(Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
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Raaky*
PandoraTheVampire
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(Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Sim, eu sei que disse que não ia participar nisto... mas eu já sabia que não ia aguentar por muito tempo... ainda para mais porque a ideia da Moggo de utilizar um gerador e ver no que é que isto vai dar pareceu-me muitíssimo bem. Por isso fiz o mesmo com um gerador diferente e garanto que o resultado disto vai ser, no mínimo, uma loucura completa. Posto isto, sei que o desafio é quinhentas palavras por dia, mas vou já garantir que isso não vai acontecer :x Fail, right there... Bem, adiante. O gerador disse isto:
It's too cold to move your fingers. You are in a ruined temple. A palace guard waggles a crooked finger at you, and says
"You have until the end of the revolution to wedgie a troll. If you fail, you will lose your inheritance."
"You have until the end of the revolution to wedgie a troll. If you fail, you will lose your inheritance."
Certo... estão a ver a vossa cara? Eu também fiquei assim. Como raios é que vou pôr um protagonista a fazer um wedgie a um troll? Bem, se ficarem para ler eu explicarei, eventualmente...
(Créditos da imagem vão para Bridge-Troll)
Capítulo 1
Estávamos no vigésimo primeiro dia do sexto mês. Dia de Alesroth, o Magnífico. Era a noite mais longa do ano e o reino celebrava. Para Nyseti este era o melhor dia do ano pois havia uma lenda há muito partilhada entre gerações que dizia que a rapariga que o príncipe escolhesse para passar a noite consigo seria abençoada com riquezas inimagináveis e beleza eterna. A história podia nem passar de um monte de balelas, mas Nyseti era o príncipe e havia várias raparigas belas tolas o suficiente para provar a veracidade da lenda.
Todos os súbditos de Northlyn festejavam a noite mais longa do ano com grande aparato. Todo o reino reluzia com luzes de velas brilhantes e enfeites de flores coloridas. Na Torre dos Magos as velas tinham sido encantadas para flutuarem à sua volta numa dança hipnotizante e rítmica. Ao longe a Torre parecia estar envolta em estrelas.
O reino celebrava, mas o sub-reino não.
- Está na altura. - A Sombra falou e os súbditos calaram-se abruptamente enquanto se ajoelhavam em reverência. - A lua atingiu o ponto mais alto nos céus. A tempestade que está prestes a começar é-nos favorável. Está na altura de tomarmos o reino.
O sub-reino tremeu com os gritos excitados dos súbditos.
- Vat, sabes o que tens de fazer. - Uma sombra meio escondida por detrás d'A Sombra moveu-se com o mais leve restolhar de tecido e retirou-se. - Nós partimos para a guerra!
Nyseti tinha cirandado o salão de baile pela décima vez quando viu finalmente a rapariga que queria tomar como sua. Podia jurar que era a primeira vez que a via. Tanto no reino como naquela noite. Aproximou-se com o sorriso mais narcisista que conseguiu conjurar e fez-lhe uma vénia exagerada. As penas do seu chapéu tocaram no chão mas os seus longos cabelos castanhos permaneceram atados na segurança da sua fita de veludo azul favorita. Ela nem se mexeu.
- Boa noite, bela donzela. Quem sois? - As palavras de Nyseti deitavam gotas de mel mas nem isso arrancou um sorriso à beleza loura que o encarava. Ela fez-lhe uma pequena cortesia enquanto agarrava no vestido mas não lhe dignou uma única palavra. Virou-se de rompante e começou a subir os degraus que se encaminhavam para os aposentos privados da família real. Nyseti não via qualquer objecção no caminho que a loura pretendia tomar. Muda ou não, era a rapariga mais bela do baile. E se ele era o príncipe, ele tinha o direito de possuir a rapariga mais bela de todo o reino.
Ele ultrapassou-a, agarrou-lhe a mão gelada e encaminhou-se para o seu quarto. Fechou a porta com brusquidão e passou-lhe pela mente levantar-lhe o vestido e possui-la contra a porta. Mas ao invés disso tirou o chapéu e perguntou educadamente:
- Como te chamais, donzela?
Ela sorriu pela primeira vez enquanto colocava os braços em volta do pescoço do príncipe.
- Chamo-me Vat e sou o pior que te poderia acontecer nesta noite.
Todos os súbditos de Northlyn festejavam a noite mais longa do ano com grande aparato. Todo o reino reluzia com luzes de velas brilhantes e enfeites de flores coloridas. Na Torre dos Magos as velas tinham sido encantadas para flutuarem à sua volta numa dança hipnotizante e rítmica. Ao longe a Torre parecia estar envolta em estrelas.
O reino celebrava, mas o sub-reino não.
- Está na altura. - A Sombra falou e os súbditos calaram-se abruptamente enquanto se ajoelhavam em reverência. - A lua atingiu o ponto mais alto nos céus. A tempestade que está prestes a começar é-nos favorável. Está na altura de tomarmos o reino.
O sub-reino tremeu com os gritos excitados dos súbditos.
- Vat, sabes o que tens de fazer. - Uma sombra meio escondida por detrás d'A Sombra moveu-se com o mais leve restolhar de tecido e retirou-se. - Nós partimos para a guerra!
*
Nyseti tinha cirandado o salão de baile pela décima vez quando viu finalmente a rapariga que queria tomar como sua. Podia jurar que era a primeira vez que a via. Tanto no reino como naquela noite. Aproximou-se com o sorriso mais narcisista que conseguiu conjurar e fez-lhe uma vénia exagerada. As penas do seu chapéu tocaram no chão mas os seus longos cabelos castanhos permaneceram atados na segurança da sua fita de veludo azul favorita. Ela nem se mexeu.
- Boa noite, bela donzela. Quem sois? - As palavras de Nyseti deitavam gotas de mel mas nem isso arrancou um sorriso à beleza loura que o encarava. Ela fez-lhe uma pequena cortesia enquanto agarrava no vestido mas não lhe dignou uma única palavra. Virou-se de rompante e começou a subir os degraus que se encaminhavam para os aposentos privados da família real. Nyseti não via qualquer objecção no caminho que a loura pretendia tomar. Muda ou não, era a rapariga mais bela do baile. E se ele era o príncipe, ele tinha o direito de possuir a rapariga mais bela de todo o reino.
Ele ultrapassou-a, agarrou-lhe a mão gelada e encaminhou-se para o seu quarto. Fechou a porta com brusquidão e passou-lhe pela mente levantar-lhe o vestido e possui-la contra a porta. Mas ao invés disso tirou o chapéu e perguntou educadamente:
- Como te chamais, donzela?
Ela sorriu pela primeira vez enquanto colocava os braços em volta do pescoço do príncipe.
- Chamo-me Vat e sou o pior que te poderia acontecer nesta noite.
Continua...
PandoraTheVampire- Administradora
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Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
OMG Pandora, isto é mais que promissor. Só com a descrição já sabia que isto ia ser bom.
Bem, vamos lá ver como é que o nosso príncipe se sai (é só a mim que o pensamento de possuir sombras faz lembrar a Melisandre? Por favor não me digam que estou sozinha nisto)
Tens aqui o meu incentivo para tornar isto o mais regular possível ^^
Bem, vamos lá ver como é que o nosso príncipe se sai (é só a mim que o pensamento de possuir sombras faz lembrar a Melisandre? Por favor não me digam que estou sozinha nisto)
Tens aqui o meu incentivo para tornar isto o mais regular possível ^^
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
OMG! Pandy isto promete :)
Sempre quero ver como é que o principe se safa desta? E o que Vat irá fazer ao principe? E melhor, quem será Vat?
Ai! Mulher tantas perguntas sem respostas, continua...
Sempre quero ver como é que o principe se safa desta? E o que Vat irá fazer ao principe? E melhor, quem será Vat?
Ai! Mulher tantas perguntas sem respostas, continua...
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
A sugestão de frases foi bem matreira mas penso que já tens uma ideia consistente.
Gostei bastante do primeiro capítulo. Agora fico curiosa para ler o resto.
E quem diria que o Vat dava uma mulher tão bonita! xD
Fico à espera do próximo.
Gostei bastante do primeiro capítulo. Agora fico curiosa para ler o resto.
E quem diria que o Vat dava uma mulher tão bonita! xD
Fico à espera do próximo.
Convidado- Convidado
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Omg Pandy. Uma.. Uma não. Mil vénias para ti. Isto está soberbo, fantabulástico, a prova viva do teu talento nato. Desde a música até ao fim do capítulo. Estou apaixonada, louca para ver o que se segue. Gosto muito mesmo. Epah. No words. Adoro épicos e só espero que continues logo. Acho que me vou meter neste desafio também a ideia do gerador é oótima. Lool me gusta.
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Ai tu por amor da santa, pela minha vida, pela morte da bezerra, pelos santos e pecadores, pelo Jared Leto, pelo Nick Carter, pelo Jeremy Renner, tu por amor de deus continuaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ai que me mataste! CONTINUA, se não quem se torna o teu pior pesadelo sou eu :D
Ly xxx
Ly xxx
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Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Hahahahah, eu sabia que não conseguirias resistir ao desafio! Eu própria estou a ter vários problemas em ficar quieta...
Mas é ótimo ver mais uma fic tua por aqui, Pandy! Consegues sempre criar mundos novos e personagens com muito a revelar! E nem estou só a falar do troll, se bem que esse me está a deixar com a pulga atrás da orelha... Exatamente como esta Vat!
I'll be here for more :D
Mas é ótimo ver mais uma fic tua por aqui, Pandy! Consegues sempre criar mundos novos e personagens com muito a revelar! E nem estou só a falar do troll, se bem que esse me está a deixar com a pulga atrás da orelha... Exatamente como esta Vat!
I'll be here for more :D
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
- Spoiler:
- Uau tantas respostas. Deixam-me sem palavras, vocês! Bem, não consegui actualizar no fim de semana, claro está, mas vou tentar actualizar alguma vez esta semana. Tenho outras histórias para continuar... cof, cof... não me matem! Antes de vos responder deixem que vos diga: ESCREVER 500 PALAVRAS SUCKA! Eu morro! É pior do que escrever só cem! Acreditem! -.-'
Walk, muito obrigada, ehehe. Fazes boas perguntas... mas que não terão resposta por enquanto! E com quinhentas palavras por capítulo só as verás respondidas daqui a quinhentos anos, está visto! xD Obrigada.
Athena a minha primeira reacção às palavras foi, literalmente e desculpa a expressão, cagar-me a rir. Depois pensei que podia dar uma coisa engraçada. Vou tentar enfiar comédia e randomness pelo meio por isso é uma boa desculpa para treinar o meu estranho humor. Espero que resulte... :s Obrigada por estares a gostar! Ah, a Vat é mesmo uma mulher! xD ou uma coisa qualquer do sexo feminino. Não tem de ser necessariamente humana, certo? Mas eu compreendo a confusão, é um nome unisexo! xD Obrigada!
Mia, ahaha louca. Eu adoro essa música, dá-me sempre vontade de partir para uma aventura, não é? xD ui! Apoio totalmente! Mete-te nisto, Mia! É só loucura!!! xD Obrigadaaa
Cata ehhh é preciso chamar essa gente toda? E logo com ameaças e tudo! Não estás para brincadeiras mulher!! xD Obrigada pelo comentário simpático! xD
Fox não lutes! Não resistas! Não vale a pena! Vem e junta-te ao nosso lado! xD É mais divertido por aqui! xD lolol. Neste momento acho que já tenho fics a mais por aqui... começo a não dar conta do recado, como é óbvio... e o tempo livre que não tenho também não ajuda... aff! Anyways, obrigada pelo comentário!!
(Créditos da imagem vão para: MichaelO)
Capítulo 2
Todo o castelo estremeceu com o ribombar do primeiro trovão. Os copos estilhaçaram-se ao mesmo tempo que as portas e janelas se abriram e a ventania repentina apagou todas as velas, tochas e lareiras. Os sacerdotes ajoelharam-se e começaram a debitar litanias monotónicas e desesperadas a todos os deuses que conheciam enquanto os guardas empunhavam as armas e atentavam em tudo o que se passava à sua volta.
Yenene encolheu-se contra a parede e deslizou como uma sombra por detrás de convidados assustados e guardas exasperados. Conseguia sentir que havia algo de muito errado prestes a acontecer. Só não sabia ao certo o quê. Virou à esquerda enquanto se esquivava habilmente de uma parelha de guardas armados até aos dentes que revistavam as ceroulas de um dos convidados mais bêbedos. Subiu dois lances de degraus com o maior dos cuidados e quando estava prestes a correr embateu contra algo sólido que não tinha visto.
- Mestre! - Esganiçou enquanto se encolhia com respeito. No segundo a seguir juntou os antebraços enquanto cerrava as mãos em punhos, o símbolo da Ordem dos Magilyn à qual pertencia. - Que o grande Magilyon nos guie com a sua eterna sabedoria. - Terminou enquanto fechava os olhos e fazia uma vénia.
- Onde julgas que vais com tanta pressa, pequena? - O Mestre enrolava a grande barba branca no indicador enquanto os seus olhos pequenos e cinzentos a perscrutavam.
- Eu... bem... - Yenene enrubesceu. Detestava ser chamada "pequena". Sempre fora uma rapariga anormalmente pequena, quase do tamanho de um anão e sempre fora gozada por isso. Os aprendizes mais velhos apelidavam-na de duende e diziam que devia ser filha de uma, mas a sua fiel ama sempre lhe dissera que ela tinha sangue de fada e não de duende e que deveria fazer ouvidos moucos aos insultos dos outros que tinham inveja de todo o seu poder. Mas o que é que a velha ama sabia, realmente? Ela cuidava de pelo menos vinte crianças, todas órfãs, como poderia ela saber qual a sua verdadeira descendência? Mas Yenene nunca pensou muito no assunto. Ter sangue de fada seria um orgulho demasiado grande. Ela tinha uma enorme pretensão para praticar magia, isso era certo, mas tinha uma enorme dose de trapalhice para contrabalançar. Yenene era, sem sombra de dúvida, a aprendiz mais desastrada que a Ordem dos Magilyn alguma vez teve o desprazer de ensinar.
- Se não estou enganado, este caminho leva aos aposentos reais. Tens algo a tratar com o príncipe, pequena? - Há anos que ela suspeitava que o velho Mestre conseguia ler pensamentos e talvez isso fosse realmente verdade.
Engoliu em seco e decidiu partilhar todas as suas suspeitas. - Mestre, algo de mau está prestes a acontecer. - O Mestre anuiu e partilhou um sorriso que parecia algo orgulhoso. - Tens toda a razão, pequena. Vai lá avisar o teu príncipe. - Disse enquanto lhe afagava os cabelos curtos e vermelhos. Yenene sorriu ao mesmo tempo que começaram os gritos.
Yenene encolheu-se contra a parede e deslizou como uma sombra por detrás de convidados assustados e guardas exasperados. Conseguia sentir que havia algo de muito errado prestes a acontecer. Só não sabia ao certo o quê. Virou à esquerda enquanto se esquivava habilmente de uma parelha de guardas armados até aos dentes que revistavam as ceroulas de um dos convidados mais bêbedos. Subiu dois lances de degraus com o maior dos cuidados e quando estava prestes a correr embateu contra algo sólido que não tinha visto.
- Mestre! - Esganiçou enquanto se encolhia com respeito. No segundo a seguir juntou os antebraços enquanto cerrava as mãos em punhos, o símbolo da Ordem dos Magilyn à qual pertencia. - Que o grande Magilyon nos guie com a sua eterna sabedoria. - Terminou enquanto fechava os olhos e fazia uma vénia.
- Onde julgas que vais com tanta pressa, pequena? - O Mestre enrolava a grande barba branca no indicador enquanto os seus olhos pequenos e cinzentos a perscrutavam.
- Eu... bem... - Yenene enrubesceu. Detestava ser chamada "pequena". Sempre fora uma rapariga anormalmente pequena, quase do tamanho de um anão e sempre fora gozada por isso. Os aprendizes mais velhos apelidavam-na de duende e diziam que devia ser filha de uma, mas a sua fiel ama sempre lhe dissera que ela tinha sangue de fada e não de duende e que deveria fazer ouvidos moucos aos insultos dos outros que tinham inveja de todo o seu poder. Mas o que é que a velha ama sabia, realmente? Ela cuidava de pelo menos vinte crianças, todas órfãs, como poderia ela saber qual a sua verdadeira descendência? Mas Yenene nunca pensou muito no assunto. Ter sangue de fada seria um orgulho demasiado grande. Ela tinha uma enorme pretensão para praticar magia, isso era certo, mas tinha uma enorme dose de trapalhice para contrabalançar. Yenene era, sem sombra de dúvida, a aprendiz mais desastrada que a Ordem dos Magilyn alguma vez teve o desprazer de ensinar.
- Se não estou enganado, este caminho leva aos aposentos reais. Tens algo a tratar com o príncipe, pequena? - Há anos que ela suspeitava que o velho Mestre conseguia ler pensamentos e talvez isso fosse realmente verdade.
Engoliu em seco e decidiu partilhar todas as suas suspeitas. - Mestre, algo de mau está prestes a acontecer. - O Mestre anuiu e partilhou um sorriso que parecia algo orgulhoso. - Tens toda a razão, pequena. Vai lá avisar o teu príncipe. - Disse enquanto lhe afagava os cabelos curtos e vermelhos. Yenene sorriu ao mesmo tempo que começaram os gritos.
Continua...
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Cem Vezes Cem
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Sim ou Não
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Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Oh pah... Coisas novas já aqui! Já estou a ver marosca!
Explica-me lá porque é que foi a pequena, e não o Mestre, avisar o príncipe? Mas depois, se o contrário acontecesse, eu já estava a dizer que ele tinha alguma coisa a esconder...
Oh God, já começam as teorias em apenas 1000 palavras! Isto só prova o quanto gosto dos teus capítulos e da tua escrita!
E das descrições da Yenene! Tão cómica, a personagem!
E Pan, não me puxes para o lado negro!!!! :D
Explica-me lá porque é que foi a pequena, e não o Mestre, avisar o príncipe? Mas depois, se o contrário acontecesse, eu já estava a dizer que ele tinha alguma coisa a esconder...
Oh God, já começam as teorias em apenas 1000 palavras! Isto só prova o quanto gosto dos teus capítulos e da tua escrita!
E das descrições da Yenene! Tão cómica, a personagem!
E Pan, não me puxes para o lado negro!!!! :D
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
- Spoiler:
- Foxy!! xD oh mas eu estou tão querida hoje... bem, como foste a única que respondeste tens tratamento VIP! *entrega champomy e Oreos* Hum... não te vou explicar isso... mas talvez tenha a ver com a confiança que ele tem nela. Ou só mesmo porque eu preciso que ela vá ter com ele para a história seguir o caminho que eu quero lol xD Ah fico contente por me conseguir meter dentro da tua cabeça em apenas mil palavras! I'm awesome! xD Not! Anyway, espero que gostes deste cap. Sei que não adianta muito aos outros mas sabes como eu gosto de ter mil e uma personagens para confundir os meus leitores xD Obrigada por me seguires fielmente: *here's another cookie*
Aqui está a terceira parte desta história. Têm noção que eu vou inventando conforme vou escrevendo, certo? Senão passam a ter... tenho pouco desta história planeado, mas metade da piada reside nesse mesmo facto. Espero que gostem! :D
PS: A Imagem é um pouco ao calhas. Não é a descrição real dos três irmãos que menciono no texto, apesar de terem algumas parecenças! ;)
(Créditos da imagem vão para: Carnivora88)
Capítulo 3
- Ouviste isto? Será algum imprevisto?
- Temos de ver o que se passa. Eu insisto!
- Eu cá para mim desisto...
As três figuras moveram-se nos estábulos enquanto se desviavam habilmente de cavalos e potros, rolos de feno enrolados à mão e forquilhas. As suas sombras mexiam-se fantasmagoricamente nas paredes de madeira tão diferentes uma da outra como três flocos de neve.
- Kulf, escuta, é uma luta?
- Sim Blulf. E bruta! Que observação astuta.
- Vamos voltar para a nossa gruta? - Perguntou o terceiro enquanto coçava a cabeça gigantesca contra uma trave de madeira corroída. Era o maior dos três irmãos e o que mais devia à inteligência. Tinha os braços compridos, quase a chegar aos pés, cobertos de pêlos espessos e compridos. Os olhos encovavam-se na cara maçuda enquanto o lábio inferior saltava de cada vez que falava. O irmão do meio, Kulf, tinha uma estatura normal para um meio Ogre e a única coisa que saltava à vista era os dentes grandes e pontiagudos que mostrava com cada sorriso. Blulf era o irmão mais novo e o mais inteligente. Tinha a estatura de um anão e uma enorme barriga que enchia de estufados, vinho e pão. Trabalhavam no estábulo real e ganhavam a vida a roubar à realeza sem que ninguém desse conta.
- Nulf, temos de investigar.
- Preferia ir-me aconchegar...
- És definitivamente um cabeça no ar.
- Ataquem! - Os três irmãos encolheram-se quando ouviram o grito de guerra a meros centímetros da porta do estábulo. - Não deixem ninguém vivo! Vamos tomar o reino.
Quando o chão estremeceu aquando o cair do primeiro trovão e todos os vidros do castelo estilhaçaram, os três arrepiaram-se e encolheram-se ainda mais. Eles sabiam quem estava a atacar o reino. O Senhor do sub-reino, A Sombra, e ele era um adversário terrível.
- Temos de agir.
- Usaremos a noite para nos encobrir.
- Vamos é fugir!
Kulf e Blulf concordaram prontamente com Nulf e levantaram-se. O maior dos três irmãos manteve-se ajoelhado, tentando passar o mais despercebido possível.
- Podemos ir para a floresta. - Kulf apontou para Sul.
- Está aqui uma fresta. - Disse Blulf enquanto apontava para uma madeira partida nas traseiras do edifício. Um plano começava a formar-se na sua cabeça. Poderiam levar um pónei e um cavalo. Nulf viria a pé.
- Queria tanto fazer uma sesta...
Enquanto os gritos começavam no castelo e na rua, Blulf instruiu os irmãos, tentando ser o mais silencioso possível, para que selassem os cavalos enquanto ele juntava alguma fruta e água que conseguiu encontrar por ali. Não sabia ao certo quantos dias iriam estar fugidos mas quando A Sombra estava envolvida era sinal que as coisas iriam piorar mil vezes antes de melhorar.
- Preparados? - Perguntou aos irmãos quando os cavalos e as provisões ficaram prontos. Quando eles anuíram, Blulf respirou fundo e preparou-se para partir. Afinal, já tinham sido capturados pel'A Sombra uma vez. Não queria repetir a dose.
Continua...- Temos de ver o que se passa. Eu insisto!
- Eu cá para mim desisto...
As três figuras moveram-se nos estábulos enquanto se desviavam habilmente de cavalos e potros, rolos de feno enrolados à mão e forquilhas. As suas sombras mexiam-se fantasmagoricamente nas paredes de madeira tão diferentes uma da outra como três flocos de neve.
- Kulf, escuta, é uma luta?
- Sim Blulf. E bruta! Que observação astuta.
- Vamos voltar para a nossa gruta? - Perguntou o terceiro enquanto coçava a cabeça gigantesca contra uma trave de madeira corroída. Era o maior dos três irmãos e o que mais devia à inteligência. Tinha os braços compridos, quase a chegar aos pés, cobertos de pêlos espessos e compridos. Os olhos encovavam-se na cara maçuda enquanto o lábio inferior saltava de cada vez que falava. O irmão do meio, Kulf, tinha uma estatura normal para um meio Ogre e a única coisa que saltava à vista era os dentes grandes e pontiagudos que mostrava com cada sorriso. Blulf era o irmão mais novo e o mais inteligente. Tinha a estatura de um anão e uma enorme barriga que enchia de estufados, vinho e pão. Trabalhavam no estábulo real e ganhavam a vida a roubar à realeza sem que ninguém desse conta.
- Nulf, temos de investigar.
- Preferia ir-me aconchegar...
- És definitivamente um cabeça no ar.
- Ataquem! - Os três irmãos encolheram-se quando ouviram o grito de guerra a meros centímetros da porta do estábulo. - Não deixem ninguém vivo! Vamos tomar o reino.
Quando o chão estremeceu aquando o cair do primeiro trovão e todos os vidros do castelo estilhaçaram, os três arrepiaram-se e encolheram-se ainda mais. Eles sabiam quem estava a atacar o reino. O Senhor do sub-reino, A Sombra, e ele era um adversário terrível.
- Temos de agir.
- Usaremos a noite para nos encobrir.
- Vamos é fugir!
Kulf e Blulf concordaram prontamente com Nulf e levantaram-se. O maior dos três irmãos manteve-se ajoelhado, tentando passar o mais despercebido possível.
- Podemos ir para a floresta. - Kulf apontou para Sul.
- Está aqui uma fresta. - Disse Blulf enquanto apontava para uma madeira partida nas traseiras do edifício. Um plano começava a formar-se na sua cabeça. Poderiam levar um pónei e um cavalo. Nulf viria a pé.
- Queria tanto fazer uma sesta...
Enquanto os gritos começavam no castelo e na rua, Blulf instruiu os irmãos, tentando ser o mais silencioso possível, para que selassem os cavalos enquanto ele juntava alguma fruta e água que conseguiu encontrar por ali. Não sabia ao certo quantos dias iriam estar fugidos mas quando A Sombra estava envolvida era sinal que as coisas iriam piorar mil vezes antes de melhorar.
- Preparados? - Perguntou aos irmãos quando os cavalos e as provisões ficaram prontos. Quando eles anuíram, Blulf respirou fundo e preparou-se para partir. Afinal, já tinham sido capturados pel'A Sombra uma vez. Não queria repetir a dose.
PandoraTheVampire- Administradora
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Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Há uma razão para eu fazer stalking aos teus capítulos, Pandora!
É que eu adoro ser surpreendida assim! Quando comecei a ler as rimas e as conversas cruzadas, um sorriso enorme preencheu-me a cara! Muito bem feito, muito imaginativo, muito bem aplicado a três irmãos ogres! Sério, gostei mesmo!
E eles já foram capturados... Oh, e fugiram? Então talvez tenham novidades e técnicas para ensinar ao pessoal... A triplicar!
Estou mesmo curiosa com o que poderá vir aí! Contigo atrás do teclado, e depois de ler isto, espero tudo! :D
*takes cookies but not the drink because it's too soon for alchool* xD
PS: JACKKKKK! *assinatura*
É que eu adoro ser surpreendida assim! Quando comecei a ler as rimas e as conversas cruzadas, um sorriso enorme preencheu-me a cara! Muito bem feito, muito imaginativo, muito bem aplicado a três irmãos ogres! Sério, gostei mesmo!
E eles já foram capturados... Oh, e fugiram? Então talvez tenham novidades e técnicas para ensinar ao pessoal... A triplicar!
Estou mesmo curiosa com o que poderá vir aí! Contigo atrás do teclado, e depois de ler isto, espero tudo! :D
*takes cookies but not the drink because it's too soon for alchool* xD
PS: JACKKKKK! *assinatura*
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Ahahahah, achei tanta piada deles rimarem uns com os outros, ahahahah!
Amei! xD
A Sombra é um homem ou uma mulher? Is it cute? :D I like bad boys xD
Está leeeeeindo!
Amei! xD
A Sombra é um homem ou uma mulher? Is it cute? :D I like bad boys xD
Está leeeeeindo!
CatariinaG'- Administradora
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Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
Lol... Eles rimam, pois é o que acontece, às vezes ... lol, lol.
Está excelente!
Continua, rapariga!
Está excelente!
Continua, rapariga!
Re: (Desafio 500 Palavras): A Demanda Impossível
OMG! Adorei os teus ogres. As rimas, o enredo criado a volta deles, ui. Tens aí uns personagens muito bem elaborados, estou deveras encantada com tudo. Mal vejo a hora de continuares. E o caos chegou ao reino? Estou a roer as unhas e louca pela continação. Abraços.
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