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The Medium & The Seven Overdoses (Season 1)

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Mensagem por Nitaa Seg maio 28, 2012 7:26 pm

Ohhhh Eu lembro-me disto :c
Elas acabaram!
E ela foi ter com o de cima, o que, para mim, parece ter uma panca daquelas.
Quero mais Maria!
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Mensagem por Mia Angel Seg maio 28, 2012 8:04 pm

Fox*: Deixa lá, eu também não nutro muita simpatia por ele, acho-o é uma personagem mais comica, sempre a rebaixar os outros! O Riley é aquele homeeee! Por acaso gosto da personagem, acho-o fofinho *-* Tem calma Maria, até porque eu estou a pensar mudar umas coisas que aconteceram mais para a frente... ainda estou a pensar no assunto! xoxo
Nitaa: Sabes como é, eu tenho uma pancada portanto as coisas que eu escrevo acabam por também ter um bocado da minha pancadita! Enfim, espero que estejas a gostar e ainda bem que estás a acompanhar! xoxo
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Mensagem por Andy Girl Seg maio 28, 2012 9:54 pm

Oh Mia, isto está cada ez melhor!
Tenho pena da Angie, mas ela poderia er mais compreensiva!
Quero mais que este soube-me a pouco!
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Mensagem por PandoraTheVampire Qua maio 30, 2012 12:18 am

Ah disto também me lembro! Manda vir mais! :p beijinho

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The Medium & The Seven Overdoses (Season 1) - Página 2 Empty Re: The Medium & The Seven Overdoses (Season 1)

Mensagem por Mia Angel Qua maio 30, 2012 7:50 pm

PandoraTheVampire escreveu:Ah disto também me lembro! Manda vir mais! :p beijinho

Mandas-te mais e eu ponho mais Pandora!!


4º Capítulo

- O quê que estás aqui a fazer a esta hora da noite e bêbeda? – Perguntou-me Riley achando que o facto de eu dizer que a minha casa estava assombrada era devido ao efeito de excesso de álcool.
- Primeiro eu não estou bêbeda! – Esclareci fazendo um ar assustador e apontando-lhe o dedo à cara. – E depois preciso do teu telefone. – Compus as roupas amarrotadas e ajeitei os cabelos despenteados.
- Para quê? Não tens um telefone em casa? – Questionou arqueando a sobrancelha. Podia meter as minhas mãos no fogo em como ele naquele momento achava que aquilo de eu precisar do telefone dele era simplesmente um pretexto para estar com ele àquela hora da noite, ou certamente da madrugada.
Aproximei-me dele e senti um arrepio percorrer-me a espinha.
- Tenho medo que o meu telefone também esteja assombrado. – Sussurrei como se fosse um segredo.
Ele olhou-me daquela maneira como quem diz “esta vai directa para o manicómio” e conteve o riso, ele era um péssimo actor!
Ficamos calados a fitar-nos e eu a entrar num estado deplorável de nervos, precisava de ouvir a voz de Ângela imediatamente.
Parecia que o sangue nas minhas próprias veias corria com o passar dos segundos que começavam a parecer eternidades, o som de um relógio de parede distante parecia estar colado ao meu ouvido, o meu olhar desconfiado percorreu cada parede obscura daquela casa enegrecida por a noite e perguntei-me se teria Riley adormecido em pé.
- RILEY! – Berrei. Ele sobressaltou-se e deu um salto assustado colocando a mão no peito. – DÁ-ME A MERDA DO TELEFONE! – Berrei novamente com vontade de o soquear, ai que nervos!
Riley começou a andar com rapidez e afastou-se, encolhi-me com medo de poder voltar a ser assombrada por algum espírito, sentia-me naquele momento tão pequena apesar de medir quase 1 metro e 80 centímetros.
Aquele indivíduo que me estava a deixar bastante irritada trouxe-me um telemóvel mesmo no momento em que a campainha se fez notar de forma ruidosa fazendo com que eu me assustasse.
Riley passou por mim e abriu a porta, a claridade fornecida por as luzes activadas por sensores de movimento deixaram-me distinguir com clareza os traços rudes de um velhote conhecido.
- Creio que será a hora de a levar para casa Miss Reid. – Disse num tom rude, o seu olhar mortífero trespassou-me.
Riley olhava-o de forma admirada, a sua boca entreaberta.
- Abre caminho rato de esgoto! – Insultou-o levantando a bengala como que o ameaçando.
Riley engoliu em seco e encostou-se á parede assustado, com o topo da bengala em forma de gancho colocou-o em volta do braço e começou a puxar-me com brutidão.
Comecei a andar perplexa com aquele momento, o quê que aquele homem estava ali a fazer?
Quando dei por mim estava a porta do elevador, parecia que tinha adormecido e acordava agora.
- O que está aqui a fazer? – Perguntei, o meu raciocínio estava mais lento do que alguma vez havia estado devido a todos os acontecimentos daquele dia.
Entramos no elevador e os seus lábios finos e rudes não se moveram para me dar uma simples resposta.
Comecei a bater o pé e cruzei os braços á menina mimada, normalmente não agia assim mas devia ser o facto de a minha casa estar assombrada e ter acabado de perder Ângela que me estavam a afectar, aquele bater de pé não passava de algo para não deixar as lágrimas escorrerem por o meu rosto.
Senti algo bater-me no pé ligeiramente e voltei á Terra, franzi o sobrolho e olhei o velho que me tinha dado por a bengala no pé.
- Irrita. – Explicou cuspindo com desprezo a palavra.
Não respondi e resumi-me a virar-lhe a cabeça.
O elevador acabou por parar.
- Vista algo decente Reid ou acabará por se arrepender por não dar uso as roupas mais quentes nas noites frias. – Disse apenas empurrando-me com uma força que lhe desconhecia e que ninguém diria que um velhinho franzido poderia ter para fora do elevador.
Dei comigo no meu andar, no mesmo corredor onde o meu apartamento se encontrava e retraí-me olhando a porta de madeira escura.
- Recuso-me a entrar ali. – O medo de voltar a ter uma assombração era terrível e possuía-me.
Ele saiu do elevador resmungando algo entre os dentes, o baque seco e brusco da sua bengala fazia eco ao longo do corredor de mármore e ficou á junto á porta de entrada do meu apartamento.
- Vamos, abra a porta, estamos a perder minutos preciosos! – Disse com um voz áspera e um olhar cortante.
Engoli em seco e movi-me lentamente até á porta e rodei a chave na fechadura.
Entre abri a porta e dei com o mesmo local deserto e assustador que tinha deixado minutos atrás.
O velhote passou á minha frente e entrou sem qualquer receio enquanto as minhas pernas tremiam como varas verdes, ter a casa assombrada não é brincadeira!
Ele acendeu várias luzes e entrei dentro do apartamento, a luz deixava-me mais confortável.
O homem velho colocou com brusquidão algumas das minhas roupas em cima do sofá.
- Vamos, o tempo urge! – Disse incentivando-me a não demorar e dirigindo-se para a saída do apartamento.
Ainda tremendo vesti aquelas roupas e rapidamente, quase a correr apaguei as luzes e saí dali fechando atrás de mim com brusquidão a porta.
- Cheira-me a que amanha vou ouvir várias queixas dos vizinhos por causa do barulho. – Comentei mais para mim do que para ele.
- Seus ratos de laboratório. – Insultou para o ar os meus vizinhos e cuspiu no chão.
- Que falta de civilização! – Resmunguei e logo me arrependi.
Ele fixou-me com aqueles olhos castanhos e raiados de vermelho muito aberto. A forma assustadora como o fazia fez-me encolher.
- Falta de civilização é viver em espaços como estes, parecem cubículos, nem um animal se devia sujeitar a tal! – Voltou a cuspir com brutidão para o chão e fixou-me novamente para depois retomar no seu passo pesado para dentro do elevador.
- Onde vamos? – Perguntei meio a medo seguindo atrás dele para o elevador.
- A um local especial. – Respondeu apenas com uma voz medonha.


---> Espero que tenham gostado!! =)
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Mensagem por Fox* Qua maio 30, 2012 9:45 pm

Estás a ver porque é que eu não gosto do homem?
Além de ter um sexto sentido impressionante (porque aparece sempre em alturas impossíveis) é super rude e arrogante! Tá, eu sei que ele tem razões para isso, mas continuo a ter uma coisa contra ele!
Adorei a tirada inicial do Riley ao achar que a Miranda tinha umas bebidas a mais, eu também pensaria o mesmo se ela me aparecesse em casa assim!
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Mensagem por Nitaa Qua maio 30, 2012 9:48 pm

Esta fantástico como sempre (:
Quero mais!
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Mensagem por Andy Girl Sáb Jun 02, 2012 5:43 pm

U, este velho passasse!
A sério, mas o que ele é afinal?
Não, melhor, para onde é que eles vão? Vão de viagem?
Quero mais, minha menina, ainda quero ver esses fantasmas a aparecerem de novo.
Além disso, não entendi bem, ela não sabe que é medium?
Beijinhos?
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Mensagem por Soph Dom Jun 03, 2012 12:11 pm

Ohh me gusta mucho!

Finalmente comecei a ler, hã? No outro forum tinha-a nos favoritos mas nunca cheguei a ler. E que estupidez a minha! Está interessante, muito interessante! Quero saber qual é o tal sitio especial! xD
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Jun 04, 2012 12:54 am

Vais a um lugar especial, vais. Já me lembro qual é o lugar especial. Tenho na ideia que foi o último capítulo que cheguei a ler, o que vem a seguir, mas não tenho a certeza. Vamos lá ver se funciona outra vez: Mia, mais, please!! xD Beijinhos

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Mensagem por DeeSousa Ter Jun 05, 2012 11:22 pm

Ah-a já me lembro onde estava nesta história. Li o último capitulo e reconheci a situação. Sinceramente, já nao me recordo onde fiquei por isso, tens que postar depressa para que possa me recordar onde parei!

Já te tinha dito que adorava a história e a relação entre a Miranda e a Angela. E que o homem irrita-me, apesar de saber o que quer que seja!!! LOL

Beijinhos. Beijinhos!!! :D E continua o excelente trabalho!
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Mensagem por Mia Angel Sáb Jun 09, 2012 11:15 am

Fox* escreveu:Estás a ver porque é que eu não gosto do homem?
Além de ter um sexto sentido impressionante (porque aparece sempre em alturas impossíveis) é super rude e arrogante! Tá, eu sei que ele tem razões para isso, mas continuo a ter uma coisa contra ele!
Adorei a tirada inicial do Riley ao achar que a Miranda tinha umas bebidas a mais, eu também pensaria o mesmo se ela me aparecesse em casa assim!
Keep up with the good work :D

xD este velhote é mesmo impossivel, eu sei, mas olhar darling, eu mudei uns capítulos da história mais para a frente, acho que quando chegar lá depois vais notar que foi mudado, acho que tornei a história mais interessante mais depois tu logo me dizes! Enfim, eu acho que se ela me batesse à porta naquele estado telefonava ao manicómio! Podia ser que aceitassem mais uma!

Nitaa escreveu:
Esta fantástico como sempre (:
Quero mais!

Obrigada Nita Maria *-* Espero que continues a gostar da história!

Andy Girl escreveu:U, este velho passasse!
A sério, mas o que ele é afinal?
Não, melhor, para onde é que eles vão? Vão de viagem?
Quero mais, minha menina, ainda quero ver esses fantasmas a aparecerem de novo.
Além disso, não entendi bem, ela não sabe que é medium?
Beijinhos?

Mas qual viagem qual quê! Tu já vais ver onde é que eles vão!
Ora bem, a ver se te explico isto em condições de se ver: então é assim, a Miranda sabe que é medium mas "encasula" isso dentro de si porque tem medo de ver espiritos, percebes? Então o velhote quer que ela deixe de ser medricas e os volte a ver, percebes-te?
xoxo

Soph escreveu:Ohh me gusta mucho!

Finalmente comecei a ler, hã? No outro forum tinha-a nos favoritos mas nunca cheguei a ler. E que estupidez a minha! Está interessante, muito interessante! Quero saber qual é o tal sitio especial! xD

Ainda que estás a ler a história e gostas, Soph! A gente já vai descubrir onde raio eles vão XD

PandoraTheVampire escreveu:Vais a um lugar especial, vais. Já me lembro qual é o lugar especial. Tenho na ideia que foi o último capítulo que cheguei a ler, o que vem a seguir, mas não tenho a certeza. Vamos lá ver se funciona outra vez: Mia, mais, please!! xD Beijinhos

Ahaha, tu sabes qual é o sitio! Opah, é o que dá postar duas vezes a mesma história, já não causa suspense! Bem, espero que gostes dos capítulos que se vão seguir a este que vou postar, sendo que achas que este é o ultimo que leste os outros já vão ser algo... "novo"!

DeeSousa escreveu:Ah-a já me lembro onde estava nesta história. Li o último capitulo e reconheci a situação. Sinceramente, já nao me recordo onde fiquei por isso, tens que postar depressa para que possa me recordar onde parei!

Já te tinha dito que adorava a história e a relação entre a Miranda e a Angela. E que o homem irrita-me, apesar de saber o que quer que seja!!! LOL

Beijinhos. Beijinhos!!! :D E continua o excelente trabalho!

Obrigada Dee, ainda bem que estás a gostar da história, espero não te desiludir! xoxo


NEW CHAPTER!!


5º Capítulo

As ruas de Nova Iorque estavam confortavelmente iluminadas por as luzes florescentes de candeeiros e outras luzes que enchiam aquela cidade, dei comigo a fechar os olhos com o vento gélido a esbofetear-me o rosto.
- Vamos, ainda é um bocado a andar, é melhor despachar-se. – Disse o velhote já tomando um grande avanço de mim.
Comecei a segui-lo e dei com o seu rosto vermelho pois a pele flácida de traços rudes e decorada por as rugas da idade sentiam-se terrivelmente agredidas por aquela agitação temporal.
- Porquê que não vamos de táxi? – Questionei sem entender o porque, era o que a maior parte das pessoas que tinham de ir a algum lado que se situava a uma distância razoavelmente longe faziam.
- Porque por o caminho você vai ver, Reid. – Esclareceu.
- Ver o quê? – Perguntei sem compreender seguindo atrás dele.
- Aquilo que apenas uma mente aberta pode receber. – As respostas enigmáticas num tom rude sufocavam-me, molestavam a minha pessoa ao mesmo tempo que colocavam uma dose de adrenalina nas minhas veias em busca de alcançar o conhecimento do verdadeiro significado de tais réplicas.
Segui a seu lado apenas com os meus pensamentos.
Andamos vários minutos sem quebrar o silêncio ainda mais frígido que o vento.
- Agora Miss Reid, abra os seus horizontes, respire fundo e encontre aquilo que muita gente não consegue encontrar. – Lançou as palavras no ar de forma bastante melódica.
Respirei fundo aquele vento glacial que pareceu congelar-me todo aquele caminho até aos pulmões.
Fechei os olhos por instantes mas tinha medo, sabia que os podia ver mas preferia ignorá-los, sabia ao que se referia e aquela segurança que transmitia na sua voz fazia-me querer aceitar de bom grado aquilo que Deus me dera.
- Talvez eu não os queira ver. – Respondi-lhe.
Ele não me olhou, não me respondeu e pareceu procurar as palavras certas para me abordar.
- Ninguém quer ter grandes dons assim não têm de ter grandes responsabilidades. – Disse apenas.
Resumi-me a permanecer no meu silêncio e acabei por nem dar por o tempo passar enquanto andávamos, parecia que estava a dormir em pé e de repente acordo quando o velhote simplesmente diz: Chegamos.
Olhei em meu redor. Não havia nada ali além de um velho cemitério degradado por o tempo.
Bufei.
- Sim, e é suposto, propriamente, estarmos onde? – Questionei puxando umas mechas de cabelo para trás da orelha e apertando com força o casaco.
- Eles são exactamente como nós, vivem precisamente como nós só que as suas sepulturas são os seus lares, onde repousam quando ficam angustiados com o que os seus olhos vêem.
Ri e olhei o relógio.
- São 4 da manha e eu estou á porta de uma cemitério a cair de podre, yap, está comprovado! Os meus sábados começam sempre mal! – Disse eu de forma irónica, porém ele nada disse.
Abriu a porta mal oleada forjada de um ferro envelhecido por o tempo e deu um passo confiante sobre a terra seca do cemitério.
Avancei atrás dele a custo, a terra parecia querer embrenhar-se por tudo quando era buraco no meu rosto devido ao vento que levantava poeira. O velhote pareceu feliz e os seus lábios torceram-se num sorriso apagado.
- É bom ver-te Jake. – Disse ele de forma baixa.
- Está a falar sozinho? – Questionei ironicamente. – Dizem que isso dá três dias antes de morrer.
Ele, porém, não me olhou, parecia que estava a ser acolhido por uma multidão de gente que eu não via apesar de estar a sentir uns calafrios percorrerem-me a espinha, sabia o que aquilo era, aprisionava todos aqueles sentimentos e sensações dentro do meu ser por medo.
Depois o velho recomeçou a andar fazendo um gesto para que seguisse ao seu lado.
- Já me disse que eles têm vidas normais como as nossas, certo? – O meu ar interessado fê-lo olhar-me de forma orgulhosa como um pai que, após ensinar o filho dizer “papá”, se gaba á frente dos amigos.
- Sim. – Confirmou. O tom rude era agora uma bela sintonia amável.
- Você acha que eles têm discotecas? – Não pude evitar rir ao ver a expressão de orgulho desaparecer.
Abanou a cabeça a resmungou entre dentes.
Continuamos a avançar por o cemitério, as pedras sepulcrais estavam denegridas por o passar do tempo e fustigadas por o mesmo.
Acabamos por parar perto de uma e o velhote baixou-se a custo e, retirando um lenço de pano de dentro do sobretudo negro, limpou a lápide e depois voltou a levantar-se.
- Há alguém importante nessa campa para si? – Perguntei tentando vislumbrar o nome escrito na pedra granítica.
- Eu acho que ele é importante para ti. – Respondeu, apenas, com aquela arrogância na voz que se tinha desfeito á pouco.
Baixem-me e tentei decifrar o que estava lá escrito.
- Arthur Monroe. – Li.
Nesse momento um monte de imagens desconhecidas passaram por a minha mente, senti os olhos azuis e cansados arderem e ao fechá-los com veemência arrependi-me de os voltar a abrir.
Á minha frente estava muita gente, o local já não era mais escuro. Á volta destas pessoas, que eram espíritos, havia uma aura branca que iluminava o local, eles olhavam-me admirados.
Deixei-me cair para trás e sufoquei um grito com a mão, o respirar nervoso estava a deixar-me com a sensação de ir sufocar a qualquer momento.
Comecei a rastejar mas para qualquer lado que eu fosse havia mais e mais espíritos.
Uma mão forte agarrou o meu braço e puxou-me para cima fazendo-me ficar em pé.
- Não sejas tonta, ainda á pouco querias ir á discoteca com eles e agora que os vês sentes medo? Que raio de mulher és tu? – Cuspiu o velhote as palavra.
Respirei fundo e cerrei os olhos com veemência tentando acalmar-me.
Sentia as minhas pernas tremerem como varas verdes e, devagar, rodei sobre mim mesma, abri os olhos e desatei a gritar. Corri dali para fora, mas eles estavam em todo lado, onde quer que eu fosse, olhavam-me de forma acusadora, causavam uma queda de lágrimas vinda dos meus olhos, a minha garganta já doía de tanto conter lágrimas até que algo me bateu com força, fui impulsionada a uma enorme velocidade e embati em algo duro.
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Mensagem por Nitaa Sáb Jun 09, 2012 11:37 am

Está fantástico!
E tenho de dizer: bela musica que escolheste. Essa musica tem um significado para mim... Como amo essa musica *---*
Bem, no que toca ao capitulo. Eu já o tinha lido, mas lê-lo outra vez foi muito bom. Achei piada à ultima fala do velho. Tanta garganta e assim que os vê foge. Mas é compreensivel... Ver mortos não deve ser fixolas.
Bem, quero mais!
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Mensagem por Fox* Sáb Jun 09, 2012 2:22 pm

Acho que não foi esta a música que juntaste ao capítulo da última vez que li (nem sei se juntaste música!), mas foi uma boa escolha sem a mínima dúvida!
Capítulo... Oh God, adoro quando se armam e depois a vontade não acompanha a garganta, como aconteceu com este velho! Ok que toda a experiência paranormal pode ser... assustadora, no mínimo, mas já estava a precisar de ver este homem a baixar a bola e agir como um ser humano e não um semi-Deus!
Coitada da Miranda, volta e meia apaga e não se lembra das coisas... xD
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Mensagem por DeeSousa Dom Jun 10, 2012 1:00 pm

Ah! já tinha lido isto!!!

Gostei muito, sim. Esta Miranda, faz-me lembrar a Miranda do "Sexo e a Cidade" talvez porque as duas são bastante sarcásticas e objectivas ^^

O homenzinho secalhar morrer se mostrar um pouco de simpatia, deve ser por isso que é sempre tão rispido --' No me gusta...

Quero maaaaiiis!! Beijnhooooo!
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Mensagem por Andy Girl Seg Jun 11, 2012 1:16 am

Olá mulher!
Desculpa ó vir agora!
Sobre este cap, Arthur *.*
O velho é demais a sério, mas a Reid também éXd Adoro o humor delaXD
Em quê que ela bateu? No muro? XD
Coitados dos espíritos já não bastavam tar mortos ainda tem de ter uma médium assustadaXd kidding!
Gostei e aguardo por maisXd
Beijinhos!
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Mensagem por Mia Angel Dom Jun 17, 2012 2:19 pm

Hello hello my girls! Já achavam que eu tinha-me esquecido de postar aqui? Nops, no way!

Nita: Ainda bem gostas-te da música, eu também a adoro *-* Não fosse ela dos maravilhosos Skillet, pah! xoxo
Fox: Pois, eu começo a achar que a Miranda deve ter alguma doença grave, ou talvez seja a pressão baixa, apaga assim de repente e enfim, enfim, enfim, ainda bem que gostas-te! xoxo
Dee: Ohhh tens de dar um desconto ao velhote! A velhice dá cabo de uma pessoa né! Pode ser que depois ele ainda ganhe aí uns fãs mais para a frente! xoxo
Andy: Hello darling! Ohhh, isto tu vens ler quando quiseres e á hora que te apetecer pah! Chama-lhe muro, chama! Tu já vais ver onde raio é que ela bateu! Ahahah, ainda bem que gostas-te! xoxo


New Chapter!!!


6º Capítulo

Abri os olhos calmamente.
Á minha frente apresentava-se apenas escuridão e mais escuridão. Onde estaria eu?
Havia o “bip bip” de alguma máquina a trabalhar e uma luz verde e outra vermelha.
Pestanejei vezes seguidas, estava completamente confusa.
Sentia uma dor horrível nas costas.
Fiquei ali, estática, a fitar a escuridão até que uma porta se abriu.
- Quem está aí? – Perguntei em voz rouca.
De imediato luzes se acenderam e fechei os olhos com brusquidão sendo que fui abrindo-os com calma, não estavam habituados á claridade.
Olhei em meu redor e comecei a distinguir as coisas que me rodeavam.
Era um quarto branco, demasiado branco até, tinha uma janela com os estores corridos e com uma cortina branca transparente, um saco de soro e uma maquina qualquer esquisita, um ramo de flores sobre uma mesa e uma cadeira vazia.
- Onde estou? – Questionei.
Uma rapariga loira e com uma vestimenta branca encontrava-se ali a analisar tudo sendo que retirou o saco de soro e o colocou em cima da mesa ao lado das flores.
- Está num hospital. – Esclareceu ela num tom amável.
- Como é que vim aqui parar? – Perguntei sem entender.
- Miss Reid foi atropelada na semana passada, ficou com algumas vértebras em péssimo estado, foi operada de urgência e após a operação entrou em estado de coma. – Respondeu ela.
A minha cabeça ficou confusa e comecei a tentar processar a informação com cuidado.
Sim, lembrava agora o choque que tinha sido o carro embater em mim e jogar-me contra o alcatrão.
- Como estou eu agora? – Perguntei referindo-me ao meu estado de saúde.
- Bom, digamos que está a ter uma recuperação milagrosa, nunca vi nada assim nos meus sete anos de trabalho neste hospital, o simples facto de ter tão poucas lesões, ainda assim poucas mas graves, torna-a num caso único e surpreendente porque á velocidade que vinha aquele carro era motivo para ter ossos partidos, hemorragias tanto a nível interno como externo, luxações, até mesmo algum traumatismo craniano.
A enfermeira não tardou a sair novamente do quarto deixando-me sozinha naquela imensa escuridão.
Ou achava eu que estava sozinha.
Á minha volta começaram a aparecer vários espíritos, falavam sem parar fazendo uma grande barulheira até que um outro espírito se fez ouvir por entre aquela fantasmagórica multidão.
- Calem-se! Com tanto barulho ela vai sentir-se incomodada! – Disse ele, ou melhor dizendo, ela.
Já não sentia medo dos espíritos, talvez o acidente me tivesse tirado o receio que tinha deles, afinal se era médium por algum motivo o era.
Uma mulher de longos cabelos ruivos aproximou-se de mim, eu já a havia visto antes… sim! No meu apartamento! No dia em que Ângela deixara o nosso “ninho” e voara para longe de mim.
Agora que pensava nesse assunto parecia que sentia algo pesado sobre o meu peito, dava-me vontade de chorar enquanto um nó se formava no meu estômago mas senti algo tocar-me que me desviou a atenção do fim do meu tórrido namoro com Ângela.
A minha mão estava entre umas mãos frias e brancas, a rapariga de cabelos ruivos segurava a minha mão com um ar sorridente.
- Não te aflijas, estamos todos aqui para te ajudarrrr. – Tinha um sotaque esquisito, carregava em demasia nos “r”.
Olhei-a com um ar admirado.
- Quem és tu? – Perguntei-lhe interessada, porém quando fiz esta pergunta todos os rostos fantasmagóricos se viraram para mim e ela, não podendo ruborizar, pareceu-me desvanecer-se e quando dei por isso já não se encontrava mais ali.
Os minutos foram passando e a manha chegou.
Eram 10 horas da manha quando um homem entrou por a porta do meu quarto com um colossal ramo de flores.
- Riley? – Questionei ao vê-lo. Mas que raio fazia ele aqui?
- Temos de ser bons vizinhos! – Exclamou sorridente. – Trouxe-te flores! – Colocou-as numa jarra que ali se encontrava.
- Depois peço á enfermeira para colocar-lhes água. – Respondi sorrindo.
- Estou aqui desde as 9 da manha para te ver mas como tinhas de descansar só me deixaram ver-te agora. – Tinha um ar de sincera preocupação e, naquele momento, senti um certo carinho por ele e esse carinho fez-me lembrar Ângela.
- A Angie esteve contigo? – Perguntei interessada, ela já devia saber o que me tinha acontecido.
- A Angie passou a outra semana inteira em que estiveste em coma contigo, até dormiu aqui e tudo, pobre coitada, estava super abatida. – Esclareceu sentando-se na cadeira destinada aos visitantes.
Senti-me feliz por Ângela ainda se importar comigo.
- Mas falando sobre ti, como te sentes? – Riley pegou a minha mão com carinho e senti-me incapaz de retirar a minha mão das suas, ele estava ali, importado comigo e eu sentia-me na obrigação de ser amável para com ele.
- Sinto apenas uma leve dor nas costas, nada de mais, os médicos dizem que estou a ter uma recuperação milagrosa, em 3 semanas já devo poder ir para casa. – Sorri-lhe e ele sorriu-me de volta de forma calorosa.
Um espírito apareceu ali enquanto eu e Riley falávamos, espreitou para nós os dois e logo desapareceu.
Não demorou muito até entrar por a porta branca do hospital, alguém estranhamente familiar.
A sua bengala fazia um tic-tac que ecoava por todo o corredor hospitalar e o seu ar rude espantava qualquer um que se atrevesse a cumprimentá-lo. Ao entrar deixou a porta totalmente aberta.
- Apreciava que Mr Riley Tomphson nos deixasse a sós. – Pediu num tom amável que não lhe conhecia e retirou o seu chapéu para fazer um leve cumprimento formal e antiquado a Riley.
- Claro. – Respondeu-lhe Riley de forma sorridente. – Voltarei mais tarde. – Disse para mim e deu-me um beijo na testa deixando, de seguida, o quarto de hospital.
O velhote olhou-me com desprezo mas permaneceu calado.
- Sua estúpida! Os teus ataques histéricos e inconsequentes podiam ter-te matado! – Cuspiu as palavras sem ponta de preocupação.
Os meus olhos abriram-se ao ouvi-lo falar daquela maneira, esperava pelo menos um “estás bem, sua desengonçada?” mas nem isso!
Abri a boca para responder.
- Cala-te! – A sua voz fria cortou o ar não me deixando responder, e, logo de seguida, alguém bateu á porta.
Os seus olhos raiados de sangue olharam para a porta de forma fantasmagórica.
Era Ângela, continuava bonita como eu me recordava, com aquele rosto angelical e a inocência nos olhos claros. Depois, vários espíritos foram aparecendo mas não me olhavam, tinham toda a sua atenção virada para Ângela e pareciam tentar alcançá-la, comunicar com ela de qualquer maneira. O que será que eles lhe queriam?


P.S.: Desculpem se o capítulo não está muito bom mas ando sem inspiração portanto não lhe fiz melhoramentos... xoxo
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Mensagem por Fox* Dom Jun 17, 2012 8:44 pm

Bem, eu lembrava-me deste mas é sempre bom recordar! E ser médium deve dar grandes poderes porque ela sobreviveu e um acidente com os mínimos arranhões e ainda tem a visita daqueles que mais ama... É uma mulher de sorte!
E eu também quero saber porque querem a Ângela ;)! Por isso, força nos dedos e toca a escrever mais!
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Mensagem por DeeSousa Dom Jun 17, 2012 10:46 pm

Ahhhh eu parei aqui, acho eu!!!

O Riley é uma joia de rapaz *adoro o nome*.

O senhor continua um pouco amargo. Sim, talvez com o tempo ele mude e eu comece a gostar dele, mas nos entrantos...blah!

Angie, veio visitar. Que querida!

Espero pelo proximo. E quero saber quem é a fantasma ruiva. xD

Beijinhosooo
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Mensagem por Andy Girl Qua Jun 20, 2012 1:21 am

Oh Meu Deus!
Ela foi atropelada! Coitada da moça!
O Riley foi um fofo desta vez, agora o velho é mesmo irritante! Daqui a pouco sou eu que lhe meto um fim na sua vida e vira fantasma!
A Angie, eu tou curiosa sobre o que os espíritos lhe querem, e estou feliz por ela ter votado! Tenho esperança que as duas retornem XD
Beijinhos!
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Mensagem por Nitaa Qua Jun 20, 2012 9:54 am

Ahahahahahah Afinal foi um carro!! Opá sempre a surpreender, Maria xD
Muito nos contas...
Mas o Riley tem uma crush por ela? É que parece!
E o velho? Posso fazê-lo engolir aquela bengala direita? É que me apetecia!
UOU!! Eles querem falar com a Angela!!! Mas que eles lhe querem??
Continua please!
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Mensagem por Mia Angel Qui Jul 12, 2012 9:03 pm

Fox: É isso Fox! Tocas-te num ponto importante, o facto de ela ter saído sem grandes ferimentos, isso vai ser importante futuramente!
Dee: Ohhhh *-* Ainda bem que gostas do Riley, se bem que ele já tem um clube de fãs, a maior parte do pessoal gosta dele - e eu lixo-me porque criei-o para ser f*cking odioso. Não te preocupes, vais saber quem é a fantasma ruiva e os outros todos!
Andy: Finalmente alguém que teve pena da minha Miranda por ela ter sido atropelada!
Oh Maria, qual é o espanto do velho ser irritante? Eu criei-o para ele lixar isto tudo! (nem penses em matar o meu velhote, ele mete-me piada com aquelas suas maneiras rudes). A Angie é um amor, não é?! Bem, eu não sei se realmente vai dar alguma coisa entre elas depois daquilo que eu redigi mais para a frente e que vai ser uma grande revelação - e que não vos vou cantar o que é, muahahah.
Nita: Então, mas oh Nita Maria, tu riste-te da minha Miranda ter sido atropelada? Que má! Yap, eu também acho que o Riley tem um "crush" por ela! Oh Maria, como é que tu queres que eu saiba o quê que eles lhe querem se ainda não falei com eles? muahahah




7º Capítulo
Ângela Tyler

Entrei no pequeno quarto de hospital onde Miranda estava deitada sobre uma cama de lençóis brancos, na pequena mesinha de cabeceira, o número de flores havia aumentado desde a última vez que tinha ali estado.
Estremeci quando me deparei com um olhar extremamente arrepiante sobre mim.
Eu conhecia aquele velho horrível, tinha sido ele a meter a minha cabeça numa verdadeira bagunça e que me tinha feito sair de casa, mas também o conhecia de outro local, sim, era aquele meu vizinho que andava sempre acompanhado por o seu pequeno ar arrogante e misterioso desde a morte da sua filha. Uma morte trágica, afogada na banheira por a própria mãe que acabou por se suicidar atirando-se da varanda. Lembro-me de o pobre homem, que até então era sempre amigável, tinha ficado despedaçado por completo, e foi nesse momento solitário e amargurado que se tinha transformado naquela pessoa… “reles”.
- Estou a interromper? – Perguntei quebrando o silêncio, a admiração de Miranda naquele instante era palpável, quase como se nunca me tivesse visto antes, ou como se eu tivesse morrido e acabado de ressuscitar perante os seus olhos.
- Claro! Agora Miss Reid está ocupada, procure outra advogada para tratar dos seus assuntos medíocres! – Respondeu-me aquele velhaco de nome Rupert Stewart.
Ouviu-se então um soluço e quando olhei Miranda esta chorava espessas lágrimas.
Não pude conter a tristeza e emoção que me vinha escondida no peito e desatei também a chorar indo na sua direcção e agarrando a mão da mesma.
- Desculpa Angie… - Disse ela quase num sussurro irrompido de lágrimas.
- Idiotices! Criancices! Perda de tempo! – Reclamou Mr. Stewart levantando-se e começando a dirigir-se para a porta do quarto e, sem se despedir sequer, desapareceu de vista.
Sentei-me na cadeira ao lado de Miranda ainda segurando a sua mão.
- Tive tanto medo que morresses. – Confessei minutos depois, os quais tinham sido passados com a triste visão de duas raparigas a chorarem como loucas.
- E eu tive medo de nunca mais te voltar a ver. – Respondeu, os seus olhos percorreram o espaço á minha volta e uma ruga de incompreensão e confusão apareceu-lhe na testa o que fez o meu pranto de lágrimas e o dela abrandar.
- O que foi? – Perguntei, ela parecia já nem estar mais ali, olhava ao meu redor e depois fez uma tentativa de disfarçar o que quer que fosse.
- Acho que estou a ver uma mosca aqui, e sabes que eu odeio moscas! – Riu.
Ri com ela e fingi acreditar por o simples facto de não me querer irritar com ela naquele delicado momento.

A visita no hospital não foi demorada, aliás, demorou menos tempo do que eu desejava que demorasse e, no curto espaço de tempo que estivemos juntas, não falamos sobre qualquer discussão, agimos como se nada tivesse acontecido quando as duas no fundo sabíamos que não valia a pena adiar uma conversa que o tempo não iria fazer esquecer.
Entre no meu Ford preto e coloquei os óculos de sol, era um dia radiante em Nova Iorque, e os óculos de sol não só eram perfeitos para proteger os meus sensíveis olhos claros, como também não deixar espaço para perguntas do género: “estiveste a chorar?”, para as quais a resposta era mais que obvia.
Conduzi até ao hospital onde trabalhava como pediatra e após passar o resto de manha apenas a organizar papelada, a qual tinha de tratar com urgência, acabei por resolver ir almoçar.
Descia o corredor branco do hospital em direcção à porta de saída quando alguém chamou o meu nome, melhor, a minha alcunha.
- Angie! – Era uma voz masculina, profunda e intensa.
- Dr. Banks! – Respondi ao ver o engravatado e sempre apresentável cirurgião, já o conhecia á imenso tempo mas sempre achara uma enorme piada tratá-lo com extrema formalidade.
Ele tinha vindo a correr ao meu encontro sendo que se encontrava um pouco ofegante.
- Ora, trate-me por William! – Pediu sorrindo.
- Como preferir. – Respondi acedendo ao seu pedido.
- Estava a ir almoçar? – Questionou percebendo o meu destino.
- Sim, sim, deseja acompanhar-me? – Convidei-o, até porque almoçar sozinha nunca tinha sido bom, não era agora que iria passar a ser.
- Como é que eu posso recusar um convite desses? – Disse estendendo o braço. Entrelacei o meu no seu e sorri-lhe. – Fica por minha conta o almoço. – Proferiu quando passávamos a porta de saída/entrada do hospital.
Tivemos uma pequena, e inevitável, discussão acerca do pagamento do almoço, eu dizia que, visto ter sido eu a fazer o convite, tinha de pagar e ele opunha-se, sendo que não pude oferecer mais resistência e acabei por concordar.
Sentamo-nos numa mesa no exterior do café onde batia sombra e eu acabei por apenas pedir um sumo natural de laranja e uma sopa enquanto que William Banks se alastrou bastante além disso.
- Então, qual o estado de Miss Reid? – Questionou de forma delicada.
- Saiu do coma hoje. – Respondi sorridente.
Ele sorriu também e balançou a cabeça de forma positiva.
- Porque não transferi-la agora para as nossas instalações?
- Isso será impossível, os pais dela fazem tenções de a colocar o mais longe possível de mim. – Comuniquei por, aquela que deveria ser, a vigésima sexta vez.
Ele suspirou e o empregado apareceu com a minha sopa e o sumo natural, trazendo para ele o seu martini com duas pedras de gelo sendo que o restante ainda deveria estar a ser confeccionado.
Contemplamos o empregado desaparecer de vista e só depois prosseguimos a conversa.
- Já falou com ela? – Perguntou Banks bebendo um pouco do seu martini.
- Claro, pensei que os olhos inchados e vermelhos era o suficiente para que soubesse disso. – Meti uma colherada bem cheia de uma sopa espessa, quente e extremamente saborosa na boca.
Ele cruzou as suas mãos sobre o tampo da mesa.
- Lágrimas de felicidade? – Questionou franzindo o sobrolho.
- Óbvio, a mulher que eu amo, deve estar agora, fora do alcance de qualquer perigo. – Sorri-lhe e bebi um pouco de sumo.
Ele ficou com um ar pensativo e as suas covinhas tornaram-se evidentes quando me mostrou os dentes brancos e perfeitos.
- Desejo-lhe as maiores felicidades! – Disse num tom animador fazendo-me sorrir.
William Banks era um amigo de longa data, sempre do meu lado para me ajudar, depois de ter namorado aquele homem perfeito de olhos azuis, cabelos espessos e de um loiro escuro, pele levemente bronzeada e aquelas covinhas demasiado profundas quando sorria – as quais eu sempre achei piada – encontrei a minha verdadeira felicidade do lado de uma mulher, também ela, perfeita e William sempre me apoiara nas minhas decisões, nunca se afastara ou recusara-me o seu incondicional e impagável apoio.
- Muito obrigada Banks, eu tenho a certeza que o destino me reserva acontecimentos maravilhosos! – Os meus olhos brilharam e ficamos calados enquanto eu comia, o pedido dele não tardou a chegar e os seus olhos azuis deixaram de me fitar para mirar a florista que havia ali perto.
Uma ruga formou-se na sua testa mostrando perplexidade.
- Não é aquele homem que fez de tudo para nos arruinar enquanto casal? – Perguntou apontando para um homem ao fundo na loja que comprava flores.
Olhei-o e reconheci-o de imediato, Rupert Stewart.

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Mensagem por Fox* Dom Jul 15, 2012 11:48 pm

Ah... Que adorável, agora ele também arruína relações heterossexuais... E eu que achava que ele tinha qualquer coisa contra a Miranda! Afinal está apenas apaixonado pela Angie xD
Ok, parvoíces à parte, gostei de ver o amor incondicional da Ângela pela Miranda e a forma como esta a irá apoiar sempre, independentemente das discussões e desentendimentos!
Foi um momento bonito :D
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Mensagem por miaDamphyr Ter Ago 07, 2012 5:13 pm

Oh, este par já me tinha escapado há muito mas voltei a reler e como sempre minha twinn, continuo a gostar. O velho é sempre horrível e já saber porque ele age assim ainda não justifica as suas atitudes, mas esta história sempre foi mesmo boa e para que conste, também sinto pena da Miranda. Beijos.
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Mensagem por Mia Angel Sáb Ago 11, 2012 1:39 pm

Aviso:
Avisasse todos os membros que costumam seguir esta história que a mesma vai ser interrompida devido ao facto de a escritora
(eu) estar a reescreve-la!

P.S.: Agradeço, na mesma, a todos aqueles que leram e comentaram esta primeira versão da história e prometo uma segunda versão melhor que esta em vários aspectos! A história "Kiss In The Dark", destinada a maiores de 18 anos, será a única que continuará a ser postada!
Sendo que a história vai ser interrompida, este tópico vai ser bloqueado até a história voltar a ser postada!
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