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{Verdade na Mentira}

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Mensagem por Fox* Sex maio 25, 2012 12:35 pm

Já vi o que mudaste! E não foi pouco, porque o prólogo anterior começava logo em Londres, não com toda esta explicação dos acontecimentos anteriores ao nascimento da nossa personagem principal!
Já estou a ver as coisas negras... Esse clã deveria ser importante e se foi morto assim, algo de muito mau se está a passar! Percebo porque querem tirar essa criança indefesa desse mundo o quanto antes!
Sim, Nitaa, acho que está melhor que o anterior e muito mais explicado (que nem era o objetivo nem nada!). Estou curiosa e pronta para as tuas atualizações :D

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Mensagem por Nitaa Sex maio 25, 2012 6:20 pm

Pandora escreveu:Não me recordo ao certo do primeiro capítulo que tinhas colocado no outro fórum, mas ao ler isto pareceu-me ser a primeira vez. Está diferente, não está? Não me lembro de teres falado da Felice sem ser na segunda parte... mas eu sou super esquecida, por isso... lol

Anyway, gostei muito! Está brilhante. Mal posso esperar pelo resto. Já conheço a história mas acho que a vais mudar. Até porque vejo nomes diferentes. Espero ansiosa pelo próximo! :p
Este está MUITO diferente! Para além de ter acrescentado descrições, acrescentei novas personagens (nunca tinha mencionado o Clã Tenebris antes da segunda parte), alterei falas, criei novas intrigas, etc etc etc.
Fica desse lado para descobrir as novidades... Ficas? (:
Ainda bem que gostaste! Espero surpreender cada vez mais *--*


Helvanx escreveu:Eu estou sem palavras! Lindo, majestoso, intrigante... Sei lá! Adorei! Escreve mais sim? To à espera! ;)
Escreverei mais e actualizarei em breve (;
Ainda bem que estás a gostar.
Muito Obrigada pelos elogios (:


Fox* escreveu:Já vi o que mudaste! E não foi pouco, porque o prólogo anterior começava logo em Londres, não com toda esta explicação dos acontecimentos anteriores ao nascimento da nossa personagem principal!
Já estou a ver as coisas negras... Esse clã deveria ser importante e se foi morto assim, algo de muito mau se está a passar! Percebo porque querem tirar essa criança indefesa desse mundo o quanto antes!
Sim, Nitaa, acho que está melhor que o anterior e muito mais explicado (que nem era o objetivo nem nada!). Estou curiosa e pronta para as tuas atualizações :D
Beijinhos
Pois mudei! Ficou melhor?
Acho que é bom para causar mais impacto e deixar aí o ratinho da intriga (;
E sim! Acho que as coisas negras sempre deixam uma história cativante.
Mas para desvendar o que se esconde no Clã Tenebris, vais ter de esperar um pouco (ainda não decidi se revelo nesta parte ou se revelo apenas na segunda).
Ainda bem que a história melhorou...
É que, apesar de ser o meu bebezinho, estou a perder muito tempo para ver se a deixou de forma a encantar.
As explicações e descrições não estão excessivas? É que acho que tenho descrito muito...
Espero conseguir actualizar em breve.
Beijocas :*
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Mensagem por Mia Angel Sex maio 25, 2012 8:13 pm

Li tudo querida Nita, bem, gostei imenso, e dizes tu que não tens talento para escrever! Foste fantástico, espero por mais!
xoxo
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Mensagem por Nitaa Sex maio 25, 2012 8:38 pm

Mia Angel escreveu:Li tudo querida Nita, bem, gostei imenso, e dizes tu que não tens talento para escrever! Foste fantástica, espero por mais!
xoxo
Obrigada por teres lido (;
Ainda bem que gostaste!!
E não tenho! Ainda tenho tanto para treinar até ter jeito para a coisa (:
Obrigada pelos elogios *---*
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Mensagem por Nitaa Seg maio 28, 2012 7:39 pm

Spoiler:

Gente da Terra!!
Obrigada a todos que deixaram a sua opinião (;
Bem, mais um capitulo de "Verdade na Mentira". Não sei como, mas parece que os meus capítulos cresceram e, por isso, para isto não ficar enorme aqui de forma a que possibilite que adormeçam a meio, vou colocar o meu capítulo por partes.
Espero que gostem (;


{Verdade na Mentira} - Página 2 Scaled.php?server=607&filename=1capitulo1
- Parte I -


Londres
Os frágeis raios de sol beijaram-me nesta manha fazendo-me acordar antes do meu irritante e um pouco partido despertador em forma de lua o fazer. Acho que hoje ele ficou agradecido de não voar contra a parede do meu quarto e se juntar às pequenas pecinhas que se encontravam naquele canto e que em tempos lhe pertencera. Infelizmente para ele, a função de me acordar era um pouco dolorosa porque, apesar de não ser preguiçosa, a minha relação com a cama é indestrutível e eterna. Dormir é bom, porque vou para a terra dos sonhos e o meu inconsciente cria ilusões muito aconchegantes.
Recentemente, o meu sonho era sempre o mesmo. Nestes últimos dias, o meu sonho repetia-se constantemente. Via-me sentada na relva perfeitamente aparada, enquanto a luz da lua me agasalhava e protegia, tornando os rubis do meu coral ainda mais brilhantes. Era estranho, mas todas as noite o mesmo sonho de princesa surgia, embora em diferentes episódios. Nuns eu dançava como na época medieval, noutros sentava-me num trono mais reluzente que qualquer ouro ou prata e sorria para os que me visitavam. Talvez precisasse de parar de ler os inúmeros livros que lia e descer à Terra, apesar de ela não ser tão confortável como o mundo das fantasias.
- Miss Hale, eu espero que a sua presença seja notada em menos de meia hora na cozinha. Para um melhor rendimento do seu corpo e da sua mente, deve tomar o pequeno-almoço antes de se deslocar para o seu estabelecimento de ensino onde ouvirá sábias pessoas a ensinar-lhe doutrinas e informações, essenciais para a construção de uma melhor vida e de um melhor futuro. – Ouvi do outro lado da porta do meu quarto.
A minha mãe já devia estar enfurecida por me levantar sempre tão tarde e a atrasar, mas chegar ao ponto de falar de forma tão educada e com palavras tão cuidadas e ricas até me deu vontade de rir, apesar de me ter controlado para o sermão não ser pior do que o habitual.
- Acabaste de me assustar, Ondine! – Berrou Eliane da banheira da casa de banho do corredor, fazendo-me soltar altas gargalhadas que se ouviu por toda a casa.
Um pouco a custo, levantei-me e tomei um duche rápido para acordar. Não que tivesse a mania das limpezas, mas nos meus rituais de cuidado de beleza, tinha sempre um duche de manhã para acordar e um banho mais longo antes de me ir deitar, de forma a eliminar as impurezas do dia e ir com a pele fresca para a cama. Alguns chamam mania das grandezas, eu chamo-lhe cuidado com o meu corpo e comigo.
Depois de verificar se estava pronta para descer, reparei que a meia hora tinha praticamente passado, faltando pouco mais de dois minutos para o relógio da cozinha ditar sete horas da manhã e trinta minutos. Desci apressada as poucas escadas de madeira escura que tínhamos na casa e encontrei a minha mãe à porta com um saco de papel nas mãos. Dei-lhe um beijo carinhoso e vesti o casaco, preparando-me para sair, uma vez que o cheiro a torradas recentemente feitas e a café era notado no pequeno hall de entrada.
Enquanto vestia o meu longo sobretudo branco de forma a ficar quentinha neste frio invernal, aproveitei para apreciar a minha rica mãe.
O seu corpo esbelto encontrava-se coberto com as típicas roupas formais e empresariais que sempre a vi usar. O seu vestido justo de um tom azul-marinho assentava-lhe que nem uma luva, realçando as suas curvas e as suas longas pernas. Nos seus pés encontravam-se uns botins pretos de salto alto, combinando com o cinto largo e o blazer preto que a protegia do frio. O seu cabelo loiro, que muitas vezes vi a cair em suaves ondas selvagens pelas suas costas, dispunha-se no habitual coque que impunha respeito naquela jovem mulher. Porém, hoje a sua expressão não era tão sisuda, podendo divisar na sua testa algumas rugas formadas pelo nervosismo. Isso era muito estranho… Era estranho vê-la nervosa, uma vez que segurança e certezas sempre marcavam a aparência da minha doce mãe.
- Como decidiste passar os teus trinta minutos na companhia do espelho em vez de nos presenteares com a tua pessoa na mesa do pequeno-almoço, preparei um pequeno lanchinho que iras apreciar durante o caminho até à escola. Peço que as migalhas feitas se mantenham dentro do saquinho. O meu carro fora recentemente limpo. – Expressou no mesmo tom educado e calmo, apesar de na sua voz encontrar-se um pouco de censura pelo meu comportamento.
- Obrigada pela sua generosidade, minha doce mãe. – Disse no mesmo tom de voz requintado. – Porquê que estás a falar assim? – Perguntei agora casualmente. - Normalmente estás aos berros e a dar-me uma descompostura que me deixa com os cabelos arrepiados. – Constatei perspicaz.
- Queres que te dê uma descompostura? – Questionou espantada com um sorriso de quem tem em mente algum sermão que está a evitar dar.
- Na verdade não… Mas que é estranho é. – Manifestei abrindo a porta do brilhante e moderno mini cooper azul da minha mãe. Entrei deixando-a a pensar nas minhas palavras enquanto segurava a sua porta e fechei a minha assim que estava dentro do carro.
- Sou assim tão má? – Inquiriu retoricamente na dúvida. Entrou no carro e ligou-o, mas antes de arrancar suspirou. - Tenho uma reunião importante e quero fazer boa impressão. – Justificou por fim a sua atitude anormal de hoje.
Uma sensação de entendimento passou por mim quando ela me explicou o motivo para ela usar tal tom educado e palavras tão cuidadas. A minha mãe é uma mulher que gosta de ser a melhor naquilo que faz, quer seja na sua apresentação, quer seja naquilo que executa realmente. Por isso, quando ela tinha uma reunião na empresa, ela apreciava produzir boa impressão, esperando que a nossa vida mudasse para melhor. Sempre que havia uma reunião, aconteciam mudanças na nossa vida e esperamos sempre que fosse para algo que nos desse estabilidade. Passar a nossa vida sem casa própria e eu sem amizades, não era propriamente estabilidade. Queríamos poder sair à rua e cumprimentar para os vizinhos de há vinte anos, caminhar na escola e pertencer a um grupo nem que seja dos falhados, entrar numa casa e não ver nada em caixotes, mobila-la como apreciamos e saber que as coisas só saíram dali se alguma coisa de grave acontecesse. Gostava que a minha mãe pudesse ficar tempo que chegue num sítio para que se pudesse apaixonar, casar, dar-me irmãozinhos e viver uma longa vida ao lado do homem que ama. Não me importo que não seja o meu pai, na verdade nem tenho muito afecto com ele, não sei quem ele é e ele não se parece importar de não saber quem eu sou. Por isso, acho que os sentimentos que nutrimos um pelo outro são tão mútuos que um homem charmoso e amigável para a minha mãe era o ideal para ser um pai para mim.
- Tu serás fantástica. – Assegurei por fim, transmitindo confiança nas minhas palavras.
- Será? Isto pode ser uma grande oportunidade para nós e eu não quero de modo algum fazer asneira. – Contou insegura.
- Tenho a certeza que serás brilhante. É impossível não o seres. És bonita, elegante, requintada e muito sedutora. Basta piscares os olhos e tudo te cai aos pés. – Exprimi com um sorriso de orgulho.
- Exagerada! – Criticou com um sorriso aliviado. – Mas obrigada. Vou tentar lembrar-me dessas palavras para não fazer má figura. – Riu um pouco nervosa, mas tentando-se acalmar. Ela sabia que os nervos poderiam arruinar tudo.
Depois disto, ela foi tagarelando mil e um planos para fazer com que tudo corresse bem na reunião, embora nenhuma ideia fosse escutada. Estava perdida nos meus pensamentos mais vagos, pelo que fui apanhada de surpresa com as suas palavras finais do discurso que de repente mudou de tema.
- Olha lá… Que aconteceu ao urso que te dei quando eras miúda? Aquele de cor de avelã com um laço aos quadradinhos vermelhos pendurado no pescoço... - Perguntou curiosa. – Encontrei-o todo esfaqueado e degolado no balde do lixo esta manhã.
- O Mr. Fight? Encontrei-o todo estragado debaixo de umas caixas ontem… Como estava em mau estado preferi desfazer-me dele. – Menti um pouco nervosa.
- De certeza? – Inquiriu desconfiada pela minha reacção.
Um dia, ela disse-me que era capaz de saber quando eu mentia e acho que essa habilidade se manifestava agora mesmo.
- Absoluta. – Confirmei, tentando ser o mais natural possível.
- Está bem. – Declarou um tanto incerta se devia ou não insistir. – Mas se alguma coisa estiver errada, quero que me venhas falar imediatamente. – Pediu olhando-me por segundos.
- Claro, mãe. Se alguma coisa se passar, irei a correr ter contigo e desabafar. – Prometi.
À medida que prometia aquilo que minha mãe me pedia, cruzei os dedos para que a promessa não tivesse efeito. Eu era rapariga de cumprir a palavra, mas se contasse o que se andava a passar comigo, a minha progenitora ainda me internava num manicómio ou me mandava falar com um psiquiatra e isso é como ser morta a nível social.
- Obrigada, Selena. É bom saber que posso confiar e contar contigo. – Desabafou aliviada com um sorriso maternal no rosto.
- Não precisas de agradecer. – Respondi dando-lhe um terno beijo na sua face antes de sair do carro já parado e me dirigir ao prédio principal da escola.


***
Que tal?
Gostaram?


Última edição por Nitaa em Sáb Jun 02, 2012 10:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Andy Girl Seg maio 28, 2012 7:54 pm

um, tou para ver essa reunião a correr bemXP
á quero mais, este soube a pouco!
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Mensagem por CatariinaG' Seg maio 28, 2012 8:31 pm

Adorei!!!!!!
keep on!
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Mensagem por Nitaa Seg maio 28, 2012 8:45 pm

Andy: Soube? Bem, acho que vou tentar saciar isso em breve (;

Cat'G: Sério? Obrigada (;
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Mensagem por Fox* Ter maio 29, 2012 7:25 pm

Mentirosa... Oh, nem a tua mãe acreditou em ti! Alguma coisa andas a esconder, Selene!
Gostei do ambiente da casa e dos pensamentos da filha, principalmente da forma como caraterizou a mãe! É notório o orgulho que tem nela e em tudo o que ela atingiu!
Se a tia for como me lembro, vou-me rir bastante :D

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Mensagem por Nitaa Ter maio 29, 2012 8:23 pm

Fox* escreveu:Mentirosa... Oh, nem a tua mãe acreditou em ti! Alguma coisa andas a esconder, Selene!
Gostei do ambiente da casa e dos pensamentos da filha, principalmente da forma como caraterizou a mãe! É notório o orgulho que tem nela e em tudo o que ela atingiu!
Se a tia for como me lembro, vou-me rir bastante :D

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eheheheheh
Sabes como é! Mãe que é mãe tem sempre um dedinho que adivinha.
Sim, ela tem orgulho na mãe, mas as coisas mudem né?
Na minha opinião, acho que a tia está pior, mas vou deixar que decidas xP
Obrigada por comentares e obrigada pelos elogios (;
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Mensagem por CatariinaG' Ter maio 29, 2012 8:45 pm

Wat r u wating to keep on??
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Mensagem por PandoraTheVampire Qua maio 30, 2012 12:09 am

Bem, desta vez notei bem as diferenças. Deixa que te diga que a tua escrita está muito mais rica e detalhada. Estás a dar mais atenção aos pormenores e isso é bom. Bem, mas a moça passou-se. Estraçalhou o boneco todo? Muito me contas... venha daí mais, okay?? Biju

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Mensagem por Nitaa Qua maio 30, 2012 1:38 pm

Cat'G: Boa pergunta... Acho que estava à espera de ver se a história estava a ser bem aceite, mas não vos farei esperar mais (:

Pandora: Obrigada pelos elogios no que toca à escrita. Eu tenho tentado melhorar a cada frase que escrevo, mas também tenho de agradecer muito à pessoa que me revê a história. Sem ela ainda seria a mesma trapalhona :P . No que toca a pormenores, acho que estou cada vez mais descritiva. Só espero que não esteja a descrever em demasia. Eu adoro descrições porque fazem-me voar para o lugar, mas nem sempre isso é apreciado.
Em relação à morte dolorosa do boneco, mais à frente vou revelar mais umas coisinhas, mas acho que só na segunda parte se vai perceber totalmente porquê essa atitude dela tão psicótica.


A Pedido de várias famílias, trago a segunda e ultima parte do primeiro capitulo de "Verdade na Mentira".


{Verdade na Mentira} - Página 2 Scaled.php?server=607&filename=1capitulo1
- Parte II -


Londres
Os corredores, apesar de largos, pareciam me apertar e sufocar, pelo que me custava a caminhar por ali. Tinha chegado àquela escola à pouco mais de um mês e já não me viam como um brinquedo novo, sentimento que conhecia tão bem por me ter acontecido nas últimas treze escolas que frequentei antes de vir para esta.
Detestava ser olhada e ser o centro das atenções, mas nos últimos anos muitas vezes o tenho sido, acabando por me habituar e já considerar normal. Contudo, o que mais detestava era não ter uma amizade significativa ou um relacionamento amoroso sério. Sempre que tentava construir algo, era tudo derrubado para se construir de novo noutro lugar, o que lamentava profundamente.
Nestes momentos de amargura, desejava ter alguém para desabafar que não fosse a minha mãe ou a sua melhor amiga e minha tia emprestada Eliane. Elas eram queridas, boas conselheiras e nós eramos muito unidas. Todavia, há coisas que não se deve desabafar com a mãe ou com a melhor amiga da mãe, já que o efeito é o mesmo, apesar de elas serem tão diferentes. Na verdade, sempre me perguntei como duas pessoas tão opostas poderiam ter um laço tão forte como correntes de ferro. Dizem que os opostos atraem-se, mas isto até parecia surreal. A minha mãe é uma mulher calma e recata, com um toque de classe e requinte na sua figura esbelta e majestosa e, apesar de se arrumar de forma extremamente formal o que lhe esconde um pouco a beleza, a sua luz e brilho são impossíveis de esconder. Já a Eliane é extrovertida e animada, não se importa de fazer figuras tristes, muitas vezes parecendo uma criança mesmo tendo a mesma que a da minha mãe. Veste-se de forma extravagante e excêntrica, embora prática e confortável. É imprudente e impulsiva, acabando por arranjar sempre confusão que mais tarde a minha mãe resolve. Resumindo, a minha mãe é a inteligência e a cautela e a Eliane é a animação e aventura, duas pessoas separadas e opostas que juntas formam uma dupla invencível e inquebrável.
Cabisbaixa, cheguei ao meu cacifo onde retirei tudo que tinha lá dentro, deixando-o vazio e como se nunca tivesse sido utilizado. Algo me dizia que em breve me mudaria novamente e mais valia fazer já a limpeza quando tenho a mochila mais vazia do que vir aqui novamente para fazer isto.
Segui para a sala da minha turma e coloquei lá a pesada bolsa, esperando para cumprir a minha habitual rotina que se instalava sempre que dava o primeiro toque da manhã. Tinha uma aula, ia comer qualquer coisa, e voltava para ter mais duas aulas, ansiando pelo toque da hora do almoço para ir embora para casa. Pessoalmente, eu achava o meu horário simples e leve, mas hoje o meu ser aclamava pelo toque de saída, em que me podia recolher para o meu lar e perder-me em pensamentos sem ninguém me encarar ou incomodar. A minha mãe só chegaria pela hora de jantar e a Eliane passava todo o dia a passear, o que me ia permitir ficar só no meu actual quarto o resto do dia, sem nada para fazer ou alguém para conviver.
Sozinha comigo mesma.
Desatenta a manhã toda, quase que saltei da cadeira quando o toque de saída deu, deixando-me atónica a ver a confusão se instalar na porta de saída e pelos corredores. Assim que tudo abrandou e tinha tudo que me pertencia na mala, segui calmamente para casa, preferindo percorrer os quilómetros de distância entre a escola e a minha casa a pé, observando e memorizando cada detalhe da agitada e elegante cidade londrina.
Hoje o tempo estava nublado. Fracos raios de sol queriam-se mostrar por entre as nuvens, tentando evitar ao máximo que as carregadas nuvens acinzentadas chorassem. A fria tarde de Novembro tornava cada vez mais era notória a chegada do inverno, anunciando as tardes passadas a construir bonecos de neve, criar batalhas de bolas de neve e deixar marcados inúmeros anjos pelos jardins.
Em cerca de vinte minutos entreva pelo portão de ferro da minha casa, andando pelo caminho de pedra que estava entre os jardins da frente e chegava à porta de madeira que daria acesso ao interior da habitação. Assim que meti a chave na fechadura e a rodei, respirei uma última vez o húmido ar de Londres e entrei, espantando-me com o cenário que vi.
Normalmente contínhamos alguma mobília em casa, sendo ela apenas a essencial e algumas coisas nossas em caixotes, mas hoje aquilo estava em pantanas! Desde caixotes vazios espalhados pela casa a sacos de plástico negro carregados de cobertores e outras coisas que nos faziam falta empilhados nas escadas. A maior parte da mobília já estava maior parte arrumada num canto com pequenos papeizinhos coloridos colados em que se podia ler “dar”, “manter” e “lixo”. Eu estava mais que habituada a ver aquilo, mas tão rápido nem eu contava!
Preparava-me para subir ao andar superior quando vi um enorme papel afixado na parede em frente à porta, em que eu podia ver claramente o meu nome, Selena, escrito em letras atrapalhadas que só podiam ser da Eliane e uma mensagem a seguir a ele. Aproximei-me calmamente e puxei o papel de forma a lê-lo melhor.
“Selena, meu amor. A tua mãe ligou toda histérica que se isto parecer uma confusão nem ligues. Não sei que raio lhe disseste, mas parece que a acalmou e ela conseguiu sair vitoriosa da reunião. Em contrapartida: arruma as tralhas que hoje à noite já não jantamos em casa. Desculpa a pressa princesa, mas nem eu entendi o porquê de já ter que arrumar todas as minhas cuecas e não poder dormir uma última noite de sono na minha linda, fofa, suave, e confortável cama. Quando chegarmos é para bazar! Livra-te da tua roupa que depois compra-se uma nova. COMPRAS! Pronto, vá. Amo-te. Eli!”
Sim, definitivamente era da Eliane. Só ela para dizer coisas daquelas e usar vocabulário tão casual e informal.
O que não me espantava!
Ela nunca ficava carrancuda ou mal-humorada, aceitando sempre todas as sentenças e obstáculos que apareciam no seu caminho. Dizendo que eram obra do destino e devíamos aceitar, porque tudo acontece por uma razão, não há motivo para ficarmos de trombas e deixarmos o nosso lado negro vir ao de cima. Às vezes desejava ter a espiritualidade alegre dela, porém, há momentos em que me deixo levar pela amargura e sou pior que uma lunática, embora esses sentimentos sejam mais forte que eu. Era como se tivesse possuída e não pudesse lutar contra aquilo. No final de um ataque de fúria, acordava desolada e sem saber o que fazer. Não sabia como, mas, de seguida ao meu lado negro revelar-se, levantava-me sempre de cabeça erguida e tentava acreditar que tudo fora um pesadelo do qual acabara de acordar e fazia de conta que nada ocorrera, até tudo não passar de uma simples ilusão real.
Após um longo suspiro, subi lentamente até ao meu quarto, preparando-me para me desfazer de quase tudo que possuía. Na verdade, nem tinha muito pois, para além das roupas e de alguns acessórios, calçado e produtos de beleza, só detinha algumas coisas de quando era criança, fotografias e a única coisa que nunca me conseguiria ver livre: a minha velha viola. Há muita história em torno dela e eu amava-a, sendo a minha companhia para quando me precisava de acalmar e alegrar. Ela foi-me oferecida aos seis anos e nessa altura mal conseguia pegar nela. Afinal era quase do meu tamanho e eu fui uma magricelas sem força. Mesmo assim, nada me impediu de aprender a tocar e sonhar em ser uma famosa cantora country. Um dia ainda seria a próxima Carrie Underwood, iria aos ídolos e todos se impressionariam com a minha voz de sereia. Não me queria gabar, mas achava a minha voz vinda das estrelas, quase celestial e divina o que me ajudaria a ingressar no mundo da música.
Pouco depois das dezoito horas, tudo que havia no meu quarto achava-se encaixotado, ensacado e dificilmente utilizável.
Ia sentir saudades daquela casa. Não que algo marcante tivesse acontecido ali, mas cada casa ia-se tornando um lar para mim e começava a habituar-me àquelas paredes. Além disso, esta foi a casa em que mais tempo permaneci, tendo ficado aqui dois anos. Pelo menos fizemos progressos e talvez na minha próxima casa ficasse mais tempo, porém suspeito que seja uma pura mentira.
Assim que a segunda e última caixa das coisas que me pertenciam e que era para manter foi colocada no chão do hall de entrada, olhei ao redor.
Algo não estava bem.
Caminhei calmamente pelas divisões carregadas de caixotes à procura do vulto que me causou a sensação de que não estou sozinha e de que alguém me estava a observar, mas nada para além da minha sombra fora visto no meu campo de visão. Aquilo era estranho, contudo não me espantava, uma vez que a minha própria sombra me causava arrepios. Sabia que era uma tola por recear a sombra, embora, as vezes, ela provocava-me calafrios sem qualquer razão aparente.
Estava provado: eu sou uma tola!
Regressei ao hall de entrada, abanando pacificamente a cabeça como se tentasse varrer estes pensamentos patetas da minha mente, até que algo me bateu na cabeça e fez as paredes brancas do hall e o castanho dos caixotes tornar-se num negro que me cobriu toda a visão.


***
E então? Que acharam?
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Mensagem por Fox* Qua maio 30, 2012 5:13 pm

Hello there!
Sim, mudou mesmo tudo! Não estava à espera de ver a miúda ser já atacada ou que ela tivesse medo da sua própria sombra (o que, ou é parvo porque ela é uma "Deusa" da noite, ou extremamente racional porque as sombras escondem muito perigo e poder, ainda estou indecisa...), mas sem dúvida que gostei de ver a tia emprestada de volta! Gosto muito da sua personalidade e aquele bilhete matou-me!
Espero pelo próximo :D
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Mensagem por Nitaa Qua maio 30, 2012 5:47 pm

Fox* escreveu:Hello there!
Sim, mudou mesmo tudo! Não estava à espera de ver a miúda ser já atacada ou que ela tivesse medo da sua própria sombra (o que, ou é parvo porque ela é uma "Deusa" da noite, ou extremamente racional porque as sombras escondem muito perigo e poder, ainda estou indecisa...), mas sem dúvida que gostei de ver a tia emprestada de volta! Gosto muito da sua personalidade e aquele bilhete matou-me!
Espero pelo próximo :D
Pois mudei um bom pedaço. Mas mudei para melhor ou para pior?
Este ataque esconde certas coisinhas... Coisinhas que irão dizer bastante sobre... Não posso contar xP
"Deusa" da noite... Nunca a tinha posto nessa perspectiva, mas até faz sentido. Acho eu =S (o meu cérebro está em água no meio de tanta matemática que estou a estudar -.-)
Concordo com a opinião sobre as sombras. Afinal, no meio da luz, é a sombra que nos revela. (Credo, que lógica -.-)
A tia emprestada está de volta para armar mais barraca xD Acho que tento que ela seja o cómico da história com o histerismo dela, mas ainda estou a estudar se estou a conseguir...
Em breve tentarei actualizar (;
Xoxo :*
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Mensagem por Andy Girl Qui maio 31, 2012 12:43 am

Coitada da moça!
O que é que lhe atacou? Muito estranho, muito estranho!
Quero saber disto rapidamente!
Vá menina Nita, toca a postar mais um bocadinho!
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Mensagem por Fox* Qui maio 31, 2012 9:42 am

Mudanças, sempre para melhor, Nitaa! :D
Não, falando/escrevendo mesmo a sério, a mudança é boa! Deste jmais ênfase às descrições e nota-se um maior cuidado com as palavras a serem utilizadas. Não tenho nada de mal a apontar :)
Hahahahaha, boa sorte com a matemática! Desejo-te ainda mais se estiveres em ciências, porque foi sempre uma disciplina que me atazanou a cabeça! E as sombras porque... Não sei, significa exatamente o que disseste (faz sentido :D!) e significa que, se vires uma sombra, há luz de algum lado! É uma situação ambígua que me atrai profundamente! Creepy mind xD
Por enquanto a Tia está a funcionar! Qualquer situação sem sentido tem piada e a Tia, ou muito me engano, ou ainda vai passar por umas quantas...
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Mensagem por Nitaa Qui maio 31, 2012 3:24 pm

Andy Girl escreveu:Coitada da moça!
O que é que lhe atacou? Muito estranho, muito estranho!
Quero saber disto rapidamente!
Vá menina Nita, toca a postar mais um bocadinho!
O que será que a atacou? Boa pergunta!
Será um assaltante? Será que lhe caiu um caixote na cabeça?
Boa pergunta!
Bem, vou tentar retirar todas as duvida rapidamente (:
Obrigada por comentares (;

Fox* escreveu:Mudanças, sempre para melhor, Nitaa! :D
Não, falando/escrevendo mesmo a sério, a mudança é boa! Deste mais ênfase às descrições e nota-se um maior cuidado com as palavras a serem utilizadas. Não tenho nada de mal a apontar :)
Hahahahaha, boa sorte com a matemática! Desejo-te ainda mais se estiveres em ciências, porque foi sempre uma disciplina que me atazanou a cabeça! E as sombras porque... Não sei, significa exatamente o que disseste (faz sentido :D!) e significa que, se vires uma sombra, há luz de algum lado! É uma situação ambígua que me atrai profundamente! Creepy mind xD
Por enquanto a Tia está a funcionar! Qualquer situação sem sentido tem piada e a Tia, ou muito me engano, ou ainda vai passar por umas quantas...
Ainda bem que está a agradar (: É isso que se quer!
Sim, estou a terminar o 11.º em ciências. Mas ainda estou na duvida se é matemática que me mói o juízo, ou se Física e Química me dá dores de cabeça. =$ Uma chacha!!
Amo creepy minds! Talvez por a minha ser uma dela xD
A Tia tem de passar por elas! Acho que se a Eli não fizesse patetices, não seria a Eli. xD
Obrigada pelos teus comentários (:
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Mensagem por CatariinaG' Qui maio 31, 2012 8:44 pm

Ainda não tinha lido, :'(
LONDRESSSSSSS!!!!!!
Uahooooooo, adorei... sobretudo o facto de ser em Inglaterra *-*

Mr. Fight? What a name xD
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Mensagem por Nitaa Qui maio 31, 2012 9:42 pm

CatariinaG' escreveu:Ainda não tinha lido, :'(
LONDRESSSSSSS!!!!!!
Uahooooooo, adorei... sobretudo o facto de ser em Inglaterra *-*

Mr. Fight? What a name xD
Eu AMOOOO Inglaterra *--*
Simplesmente amo *---*
Eu achei o nome que dei ao peluche uma pura ironia. Mr.Fight, Mr.Fight, mas "morreu" esfaqueado. xD
Ainda bem que estás a gostar (:
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Mensagem por PandoraTheVampire Qui maio 31, 2012 11:31 pm

Ui mas tanto mistério já no segundo capítulo? Estou a gostar muito! Agora fiquei super curiosa sobre o que se vai passar! Por isso não demores a actualizar, okay? :p

Beijinho

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Mensagem por Nitaa Sex Jun 01, 2012 1:50 pm

PandoraTheVampire escreveu:Ui mas tanto mistério já no segundo capítulo? Estou a gostar muito! Agora fiquei super curiosa sobre o que se vai passar! Por isso não demores a actualizar, okay? :p

Beijinho
Eu gosto de deixar coisas a remoer. Posso não conseguir muito, mas tento (;
Ainda bem que estás a gostar! É isso que se quer!
Tentarei actualizar em breve.
Obrigada por comentares.
Xoxo
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Mensagem por Mia Angel Sáb Jun 02, 2012 10:27 pm

ahaha, Mr.Fight? A sério? ahah, isso é um bom nome! Bem, Nita maria, estou á espera de mais, "ouvis-te"? Quero saber o que raio aconteceu ao Mr.Fight !
Gostei do capítulo, da Selena e da mãe dela, parece-me uma mulher dedicada e uma daquelas senhoras todas importantes que usam saltos de 20 centimetros e passam por nós na rua e a gente fica a cheirar o perfume delas no ar e a desejar ter um igual! ai, enfim, CONTINUA!!!

xoxo
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Mensagem por Nitaa Sáb Jun 02, 2012 10:34 pm

Mia Angel escreveu:ahaha, Mr.Fight? A sério? ahah, isso é um bom nome! Bem, Nita maria, estou á espera de mais, "ouvis-te"? Quero saber o que raio aconteceu ao Mr.Fight !
Gostei do capítulo, da Selena e da mãe dela, parece-me uma mulher dedicada e uma daquelas senhoras todas importantes que usam saltos de 20 centimetros e passam por nós na rua e a gente fica a cheirar o perfume delas no ar e a desejar ter um igual! ai, enfim, CONTINUA!!!

xoxo
Eu por acaso também achei um bom nome! Eu acho que o Fight entrou numa big Fight e perdeu xD
Ainda bem que gostas (:
A mãe dela é uma personagem com muitos segredos!
E definitivamente ela é daquelas que usa saltos de 20 cm e deixa todos a babarem-se com o perfume xD
Espero que estejas a gostar (;
Continuarei em breve!
Xoxo
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Mensagem por Nitaa Dom Jun 03, 2012 8:55 am

Spoiler:

Hello Darling's
Hoje trago-vos a primeira parte do segundo capitulo.
Ainda estou um bocadinho na duvida se o divido em duas ou três partes, uma vez que este é mais longo que o primeiro. Mas sem ele não ficam (:
Espero que gostem (;


{Verdade na Mentira} - Página 2 Scaled.php?server=72&filename=1capitulo2
- Parte I -


- Finalmente a minha convidada de honra acordou! – Com alguma dificuldade, tais palavras de uma voz presunçosa e negra fizeram-se ouvir perto de mim e, ainda assim, longe.
Hipnotizada e intoxicada por um aroma doce que nunca antes inalara, entrei num estranho sentimento de receio. Na verdade, esperava que tal arrogância não me fosse destinada. Fechei os olhos com mais força, desejando que aquilo não passasse de um mero pesadelo. Desejava acordar, rapidamente, abraçada pelas ondas do mar.
Espera!
Ondas do mar? Quais ondas do mar? Eu quero a minha mãe! Preciso da sua protecção contra a escuridão. Porém, parecia tão errado associar mãe e ondas do mar. Só que eu não pretendo associar nada! Eu apenas desejo voltar à minha confortável cama em Peveencip. O quê? Pev… quê? Isso é o quê? Eu necessito Londres. Quero o meu palácio… Ah? A minha mente só pode estar confusa da pancada. Qual palácio qual quê… Eu quero enroscar-me no conforto da minha casa. E a que pancada eu me referia? Eu não me lembro de nenhuma cacetada. Contudo, a minha cabeça berrava de dor.
Mas que se estava a passar? Porquê que todo o meu ser estava num emaranhado de ideias que não eram minhas? No entanto, elas pareciam tão certas como memórias de um passado longínquo. E esta voz… Ela não me era familiar. Todavia, causava-me mais arrepios que um choque eléctrico, empurrando-me para as profundezas deste lago negro, sem vida, sem alma, só sombras, só trevas.
Queria chorar, mas todas as lágrimas se evaporavam com o calor dum sangue quente e rico. Queria fugir, porém o chão engolia-me nestas areias movediças. Restava-me gritar, contudo o ar sufocava-me e impedia-me até de respirar. Até que… toda a agonia parou.
O cheiro salgado e ardente das ondas do mar numa tarde de verão percorreu as minhas narinas e transmitiu-me calma e serenidade, livrando a minha mente de qualquer rasto de agonia, que me levou para sonhos pacíficos. Porém, tudo foi interrompido com um novo choque, um choque semelhante aos raios de sol pela matina, um choque acolhedor que me ajudou a despertar.
Num ápice, os meus olhos abriram-se para o mundo e todo o meu corpo caiu no chão. Estava completamente dolorida e a minha cabeça doía, sendo esta dor agravada por agudos e histéricos gritos próximos de mim.
- Credo, Selena! – Berrou Eliane sobressaltada. – Mas que forma de acordar! – Censurou agitada.
- Eu não estava a dormir. – Expliquei num gaguejo rouco.
Com cuidado, lá me levantei com o auxílio dos caixotes de cartão que se encontravam diante mim. Só agora percebi que tinha estado deitada neles e provavelmente esta dor de costas era devido a esse acontecimento. Passei as mãos pela testa suada e cocei ligeiramente a cabeça dolorida. Confusa, olhei ao redor, desejando lembrar-me do que se passara.
- Que aconteceu? – Perguntei cansada.
- Isso gostava eu de saber, pequena. – Respondeu Eli encostando-se à parede, mesmo ao lado do arco de entrada para a sala da minha casa em Londres. – Eu e a tua mãe chegamos a casa e encontrámos-te adormecida ou desmaiada na entrada. Tu parecias adormecida. Tu respiravas como se estivesses a ter um pesadelo, mas o teu coração batia muito lentamente. Acabamos por te deitar nuns caixotes e esperamos. – Explicou muito vagarosamente, acreditando que o meu processamento mental devia estar lento.
- Estranho. Não me lembro de nada. Recordo-me de trazer as minhas coisas para baixo e dar uma voltinha pela casa. Tinha sentido alguém aqui. Depois disso, só me lembro de cair dos caixotes. – Contei baralhada. Abanei a minha cabeça tentando varrê-la daquela mixórdia - Esquece isto. Estou bem, estou viva, é o que interessa. – Disse mais para mim. – A minha mãe? – Perguntei mudando de assunto para me acalmar e para esquecer o sucedido.
- Lá fora. Está a tratar das coisas para bazarmos. Se não acordasses, íamos levar-te assim. Amanhã já não pudemos estar aqui. Ao que parece ela tem de dar entrada na nossa nova cidade! – Informou ela, iniciando um ataque de histerismo à medida que ia falando. – Vais passar-te quando souberes onde vamos viver. Eu quase que furei os tímpanos à minha rica Di! – Tagarelou alegre.
Ouvi os últimos caixotes serem levados e olhei para trás de mim. As ondas selvagens da cabeleira da minha mãe apareceram, permitindo-me distinguir com facilidade um sorriso de alívio por me ver bem. Tinha-lhe pregado um belo susto pelo que podia constatar. Vi-a apontar pela porta com a cabeça e estender uma mão para mim, como se me pedisse para a acompanhar. Coloquei a minha mão na sua e seguimos as duas, com uma Eli histérica atrás de nós, para um novo mundo, ou simplesmente para uma casa nova, cidade nova, vida nova que não durará mais que dois anos.
***
Passava poucos minutos das dez horas da noite quando o avião havia descolado de Londres. Não era a primeira vez que andava de avião, mas cada uma parecia mais excitante que a anterior. Porém, especialmente nesta viagem, encontrava-me uma pilha de tanta ansiedade. Nem vinte redbulls causavam um efeito semelhante ao meu quando soube o nosso próximo destino de moradia.
Eu adoro Londres, acho-a uma cidade bela e glamorosa, embora nada se compara à cidade das luzes. Nadinha! Durante o dia, as ruas são decoradas com o amontoado de gente apressada para continuar a sua rotina, com os inúmeros carros luxuosos que desfilavam pela cidade num ritmo acelerado e pelas grandiosas e dificilmente pronunciáveis lojas. Pelo anoitecer, as luzes abrilhantam a adormecida cidade, os altos prédios afiguram cada rua e de certos locais animados ouvem-se danças e as músicas da actualidade. Contudo, é nesta época invernal que a cidade se tornava mágica com a neve branca a cobrir os passeios, árvores e jardins.
E, cerca de sete horas depois de o avião ter partido de Londres, já podia pisar o chão da cidade mais populosa dos Estados Unidos da América. Estava maravilhada com tudo que me rodeava. Até o simples e enorme aeroporto me deixava boquiaberta. Bem, talvez fosse puro exagero, mas eu ia viver em Nova Iorque! Repito: Nova Iorque! Agora compreendia o histerismo da Eli. É totalmente justificável. É de Nova Iorque que se fala. Nova Iorque!
Ok, respirar fundo agora.
Arrastei-me atrás da minha mãe para um carro brilhante, de uma cor vermelha sangue. A cor dava no olho e avaliei-o por um grande período de tempo, intervalo em que as malas moviam-se para o interior dele por empregados do aeroporto e tanto a minha mãe e a sua melhor amiga entravam nele.
Sangue… Lembrava-me algo… Algo que me causava tanto conforto, como arrepios.
- Eu sei que o carro é bonito, pequena… Não queres entrar? – Questionou Eli, abrindo o vidro da porta do seu lado para me falar. – É que ainda temos três horas de viagem para fazer e convém arrancar já. – Explicou calmamente. – Estás bem? – Interrogou preocupada ao ver a minha expressão.
- Sim! – Respondi como se tivesse acordado de um transe. – Peço desculpa. – Disse enquanto entrava no carro.
Assim que entrei no carro, encostei-me à janela atrás do condutor, repousando a cabeça. Tenho andado tão estranha ultimamente. Devia precisar de assentar os pés na terra e parar de ler por uns tempos. Se calhar sofria de excesso de fantasia na cabeça. Agora não conseguia pensar nisso. Estava esgotada. O desmaio, o longo trajecto até ao aeroporto de Londres, o voo de quase oito horas até Nova Iorque e agora mais duas horas de viagens de automóvel. Eu não me importava de andar de carro, mas duas horas eram desgastantes, ainda mais para a minha mãe que ia a conduzir numa velocidade de passeio.
No meio das inaudíveis conversas entre a Eli e a minha progenitora, da música ambiente e do balanço calmo do movimento, a minha mente mergulhou num inconsciente sonhador que fora quebrado ainda um pouco antes do amanhecer, quando senti o ronronar do motor parar e uma porta a fechar-se.
- Chegamos, Sel. – Ouvi a minha mãe dizer suavemente enquanto me sacudia levemente.
Com dificuldade, estiquei os braços preguiçosamente e passei as mãos pelos olhos. Estava sozinha no carro parado e, pelo vidro, consegui ver a minha mãe e a Eli no passeio da rua, vidradas em algo que eu não conseguia avistar.


***
Que tal?
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