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{Verdade na Mentira}

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Mensagem por Fox* Ter Jun 26, 2012 11:21 am

Hahahaha, já te tinha dito que adoro estes dois, têm uma relação super divertida!
E o Dylan que se ponha a pau porque ela não é humana... E o cupido sabe disso ;)!
Oh, a relação que eles têm, tanto em casa com a avó, como entre eles, é muito fixe! Gosto da confiança que depositam uns nos outros e como se ajudam mutuamente! :D
Boa família!

PS: também quero um telepático para me ajudar nos testes xD
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Mensagem por Nitaa Ter Jun 26, 2012 11:33 am

Fox* escreveu:Hahahaha, já te tinha dito que adoro estes dois, têm uma relação super divertida!
E o Dylan que se ponha a pau porque ela não é humana... E o cupido sabe disso ;)!
Oh, a relação que eles têm, tanto em casa com a avó, como entre eles, é muito fixe! Gosto da confiança que depositam uns nos outros e como se ajudam mutuamente! :D
Boa família!

PS: também quero um telepático para me ajudar nos testes xD
Ahahahahah Maldito bebe das fraldas fofas xD Vai atacar o Dylan Muahahahah
A minha intenção, quando criei esta família, era relacioná-los de uma forma que parecesse natural, mas que demonstrasse como uma família deve conviver (na minha opinião). Espero ter conseguido transmitir algo bom (:
Também eu queria um! Tinha sigo mesmo jeitoso ter um no exame de Fisica e Quimica xD
Obrigada por leres e comentares (;
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Mensagem por PandoraTheVampire Qui Jun 28, 2012 1:55 pm

Upa estás mesmo a dar a volta à história toda! Novos seres mitológicos, a história das tatuagens, muito bom! Estou a gostar imenso. Mas ainda não foi desta que vimos alguma interacção entre o Dylan e a Selena... espero que esteja para breve!! :p

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Mensagem por Nitaa Qui Jun 28, 2012 2:44 pm

PandoraTheVampire escreveu:Upa estás mesmo a dar a volta à história toda! Novos seres mitológicos, a história das tatuagens, muito bom! Estou a gostar imenso. Mas ainda não foi desta que vimos alguma interacção entre o Dylan e a Selena... espero que esteja para breve!! :p
Tu estás mesmo com vontade de ver interacção entre eles...
Eu ponho-os a procriar, queres? xD
Ainda bem que aprecias as novas adições (;
Ainda bem que estás a gostar (:
Obrigada por leres e comentares!
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Mensagem por Nitaa Sáb Set 29, 2012 11:21 am

Hello Darling's
Peço desculpa a imensa demora a actualizar a minha treta, mas estas férias foram uma treta e agora, com o inicio da escola, ainda ando a tentar acompanhar a rotina que se implementou na minha vida. Uma treta -.-
Mas, mais vale tarde que nunca e espero que gostem de matar saudades. Hoje trago-vos a primeira parte do capitulo 5. (;


{Verdade na Mentira} - Página 4 Scaled.php?server=684&filename=1capitulo5
- Parte I -



O fim-de-semana passara nas calmas, mas a voar e isso deixava-me aborrecida. Eu devia fazer parte do grupo das pessoas que desejam um fim-de-semana de cinco dias e uma semana de dois dias…
Porém, este final de mais uma semana até fora bem passado.
Sábado, enquanto eu e a Eli percorremos quase todas as lojas de Nova Iorque e estouramos uma grande quantidade de dinheiro que fez a minha mãe berrar connosco à hora de jantar, a nossa Di tratava de toda a papelada relacionada com a nossa estadia, com o seu trabalho e com a minha escola. Era triste não a ter connosco, só que bastou ela argumentar que “ou fazia aquilo ou vivíamos na rua” e as lojas apenas apreciavam os nossos olhares babados e os risos de êxtase e excitação. E parece que as funcionárias também gostavam quando íamos pagar, não só porque se viam livres de duas doídas, mas também porque viam carradas de dinheiro encher os bolsos delas. A minha mãe é que ficou num estado de irritação que os olhos quase lhe saltaram das orbitas quando viu as etiquetas das roupas. Contudo, ela adorou os vestidos que lhe compramos, perdoando-nos ligeiramente. Claro que, para se desculpar, a Eliane utilizou argumentos impensáveis como “estou deprimida por só ver velhos na rua onde moro” e “estou desesperada por pegar fogo a uma cama”.
No final, a minha mãe desistiu de contestar por se fartar de ouvir palavras idiotas e que transmitiam má influência, preferindo ignorá-la e explicar como seria dali para a frente.
- Não te vou levar mais à escola! – Dissera-me ela, derrubando qualquer desejo de comodidade que pudesse ter nas minhas viagens matinais.
Argumentou que não ficava a caminho e deu-me uma pasta para avaliar com atenção as informações essenciais para me conseguir aguentar nesta nova escola. Dizer que sou crescidinha e sei tomar conta de mim é um bom argumento para quando querem deixar as coisas sobre os meus ombros. Quero ver se ela continuará a proferir isso quando lhe pedir para sair à noite… Cheira-me que não.
Hoje, domingo, fora mais estranho. Logo pela manhã, Ynes surgiu à nossa porta e pediu para passear com ela, alegando que uma tal de Claire estava ocupada e a mãe não a deixava caminhar sozinha por ali, apesar da sonolência daquele lugar.
Anui que o faria e pedi para esperar que me vestisse, convidando-a a entrar e a tomar o pequeno-almoço comigo. Ela negou a comida, mas sentou-se, conversando comigo enquanto esperava.
A rapariga era simpática e de sorriso fácil, sussurrando as suas respostas à nossa conversa. O mais estranho foi quando lhe perguntei porque falava baixinho e respondeu que não queria acordar o espírito do mar e do sol. A miúda expressava-se de forma estranha, mágica e celestial.
Agora que me relembro da nossa conversa, é que me apercebo o quão estranha ela fora.
- Eu chamei-te deusa da lua porque é o significado do teu nome. – Explicou com inocência.
- Mas é só um nome. O nome que me deram. Sem qualquer interpretação. – Replicara pensativa. – Assim como te chamas Ynes.
- Ynes significa pura, pura como um anjo. – Contou com orgulho das suas palavras.
- E tu és um anjo. És uma rapariga muito doce como um anjo. – Concordei, sorrindo-lhe com carinho e amabilidade.
- Não! – Contestou. – Eu sou um anjo! Um anjo do céu! Daqueles com asas branquinhas e fofinhas! – Esclareceu, mostrando-me o seu pulso.
Tinha-o olhado espantada, perguntando-me como uma rapariga de sete anos já poderia ter uma tatuagem feita. O desenho das asas de um anjo, fechando-se ao redor de um coração como que o protegendo, estava fascinante. O estranho é que, avaliando-a, esta não parecia feita… Parecia natural… Como marca de nascença, mas que não surgiu quando nascemos. Que surgira mais tarde. Era estranho, só que ela era tão perfeita que nunca poderia ter sido desenhada num pulso tão pequeno. E o mais esquisito, é que assemelhava-se à origem da minha. Eu também tinha uma tatuagem no mesmo pulso que a pequena Ynes. Vi-a um dia de manhã há quase dois anos. Tinha feito quinze anos na semana anterior e ficara realmente assustada quando acordara com aquilo no pulso. Não sou contra tatuagens, mas é esquisito ver algo desenhado no meu corpo, principalmente surgido do nada. Só sei que tentei esconder ao máximo da minha mãe e, no verão, usava tantas pulseiras que era impossível vê-la. No entanto, só me descuidei na sexta, quando tratávamos das arrumações, mas espero que ninguém tenha percebido ou estaria metida em maus lençóis e muitos trabalhos.
Ela até é bonita e eu gostava dela, como se fizesse parte de mim. Acho que não me conseguiria desfazer dela por mais que devesse. Tendo a lua como símbolo principal, é de uma tonalidade prata brilhante, apesar de ter zonas pretas que a transformam em algo mais gracioso e misterioso. Talvez a ideia de ser a deusa da lua não fosse assim tão descabida… Ynes podia ter razão… Apesar que a ideia soava muito absurda, mas não parecia errada. Bem, tolices da minha mona.
Pensando novamente na miudinha de cabelos cor de bronze, relembro a estranha sensação que tive hoje. Quando estávamos a chegar à casa dela, pressenti que alguém nos observava, impressão que sentira desde que saíra de casa pela matina, mas que ignorara por achar surreal.
Porém, quando visualizei uma sombra atrás de umas cercas, encaminhei, com rapidez, a rapariga até à porta, tendo-me apresentado ao casal Wilson e permanecido na casa mal aquele sentimento passou. Perto do almoço, voltei para casa, mas o vulto negro parecia estar sempre atrás de mim. Detestava aquilo, já que, com medo, fiquei em casa o resto do dia, trancada e negando qualquer convite das minhas familiares para apreciar o maravilhoso dia invernal, embelezado com os fofos flocos de neve, que se tinha imposto. Por isso, fiquei todo o dia deitada de barriga para cima, imaginando os flocos que cobriam a minha janela ao meu redor enquanto desvendava os mistérios que a minha mente me colocava. Por exemplo, na noite de sábado para domingo, enquanto dormia serenamente, senti alguém chamar-me, numa voz desesperada e chorosa. Este grito imaginário sobressaltou-me e não preguei olho o resto da noite até adormecer novamente embalada pelo som do vento que me abraçava como uma mãe conforta o seu filho numa noite de pesadelos. Todos estes sentimentos súbitos eram estranhos, mas até os agradecia. Faziam-me sentir completa.
“I won’t suffer, be broken, get tired, or wasted, Surrender to nothing, or give up what I started and stopped it, from end to beginning. A new day is coming, and I am finally free!”
Assim que ouvi “Attack” na voz inconfundível do sexy Jared Leto, levantei-me num pulo e olhei ao redor. Era manhã de segunda e eu tinha adormecido rodeada pelos pensamentos do fim-de-semana. Pelo menos adormecera de pijama.
Menos mal!
- Sel acorda! Tens uma hora para estares na paragem ao fundo da rua! – Berrou a minha mãe do andar de baixo.
- Uma hora? – Inquiri espantada, tropeçando no tapete quando iniciei a corrida para a casa de banho, estatelando-me no chão.
- Arre! – Rugi irritada e dolorida.
Caída no chão, levei a mão ao meu joelho direito e esfreguei, tentando aliviar a dor. Contudo, os meus olhos arregalaram-se quando viram o fluido escarlate espalhar-se pelo tecido que cobria a superfície dolorida.
- Sangue! – Exclamei num sussurro sufocado.
Inconscientemente, levei os dedos sujos com o líquido vermelho à boca e senti o sabor ferroso a atingir-me as papilas gustativas e a levar-me por caminhos desconhecidos. Naquele momento só via sangue… Sangue e gritos… Misericórdia! Eu pedia por compaixão!
- Sangue! – Disse novamente, agoniada.
- Selena? – Chamou a minha mãe, surgindo atrás de mim.
- Sangue! – Repeti paralisada.
- Selena? – Murmurou assustada, abanando-me. – Que sangue?
Os meus olhos perderam o foco e as lágrimas acumulavam-se, preparando-se para escorrerem pela minha face, mas impedi-me de chorar diante a minha progenitora. Olhei o meu joelho e as minhas mãos e verifiquei que não havia qualquer rasto de sangue, ficando pensativa com aquilo que acabara de acontecer e fizera a minha cabeça berrar de dor.
- Pensei que me tivesse magoado com a queda! – Justifiquei tonta.
Levantei-me a custo e olhei ao redor. O que tinha acontecido?
- Mas estás bem? – Perguntou confusa e estranhando o meu comportamento.
- Acho que bati com a cabeça quando escorrei. – Expliquei. – Desculpa ter incomodado.
- O que me interessa é que estejas bem. –
Proferiu avaliando-me.
- Provavelmente só terei uma pisadura horrível amanhã. – Disse-lhe, dirigindo-me para a casa de banho.
- Depois põe pomada. – Lembrou a minha mãe enquanto ia para a saída do meu quarto. – Despacha-te para comeres antes de ires. – Recordou antes de desaparecer dali.
Estranha e perdida ali, tentei-me despachar, acabando por atrasar-me como era habitual em Londres. Depois de tomar o duche rápido e de ter vestido uma das minhas inúmeras roupas novas, desci numa correria desnecessária para tentar comer antes de sair, porém, ao que parecia, ia ter de comer enquanto caminhava para a paragem (como era normal).
Eu não sabia como isto de andar de transporte escolar funcionava, já que sempre me deslocara de automóvel através das paisagens londrinas, mas não deveria ser muito difícil.
Em cinco minutos cheguei à paragem e vi o veículo laranja a aproximar-se, fazendo-me suspirar de alívio. Para a próxima não deveria vir com passos trémulos e receosos. Talvez não viesse… Deveria ser de hoje, o meu primeiro dia numa nova escola. Afinal, as atitudes perante um brinquedo recente voltariam. Os olhares regressariam. A sensação de solidão e desconforto retornariam. Tudo novamente. E, apesar de acreditar que me habituaria cada vez mais à medida que isto se tornava tão comum, só enraizava com mais afinco os meus medos, receios e dúvidas na minha pele.
Esperando pela minha vez, sorri quando a pequena Ynes passou perto de mim. Até nem entravam muitos aqui. Apenas umas quatro raparigas, uns cinco rapazes e umas quantas crianças. Não as consegui contar por serem irrequietas, mas deviam ser quatro ou cinco.
Ficando para o fim, segui atrás dos que pareciam ter uma idade próxima à minha e, como era a primeira vez que me viam, o motorista pediu para mostrar o cartão da escola, comprovando que era aluna.
Pelo que vi no dossier que a minha mãe me dera, todos os alunos tinham direito a um cartão de identificação e, os novos como eu, recebiam um mapa da escola e um aluno que já frequente lá há mais tempo para acompanhar na primeira semana, ajudando em tudo que o iniciado precise e a fortalecer a sua integração. Porém, suspeitava que isso não fosse acontecer. Se me calhasse uma popular, o mais certo era obrigar-me a dizer que ela foi atenciosa, virar-me costas e nunca mais lhe ver a fronha a não ser quando desfila pelos corredores. Ainda me lembro quando me calhou uma miúda de cabelos negros como a escuridão. Ela era tão rude e arrogante que faltou pouco para lhe cortar o cabelo à chapada. A sorte dela foi a minha personalidade incluir uma parte educada, senão ela iria fazer uma visitinha aos médicos.
Procurando um lugar para me sentar, consegui encontrar um assento livre quase no fundo do autocarro, encaminhando-me para lá com certa dificuldade, não só por estar em movimento, mas também pelo zumbido que me atacava a mente e a fazia berrar de dor. Não sabia explicar que sussurros eram aqueles que me apertavam a cabeça, mas era desconfortável e estranhíssimo. Aquelas dores assemelhavam-se a quando ouvíamos diversas vozes e músicas ao mesmo tempo, nem entendendo uma, nem conseguindo aguentar tanto ruído. E esta sensação irritava de tão repetitiva se começava a tornar. Já no sábado, quando estava no centro comercial, um zumbido atrapalhava-me a audição e tornava o ambiente desconfortável, mas, com a Eli, parecia que conseguia abrandar.
Assim que chegamos à escola e as pessoas iam abandonando o veículo, o ruido parecia ruir, mas, mesmo assim, levantei-me num ápice, ansiando por ar fresco. Estava provado: detestava viajar de autocarro.
Porém, para mal dos meus pecados, no meio da confusão, choquei contra alguém, ficando retida no final da fila. Preparando-me para me desculpar, ergui o olhar (chama-se educação falar para uma pessoa enquanto se olha para ela), mas o pedido ficou preso na garganta quando encarei aqueles profundos olhos azul-céu, tão brilhantes e vivos como uma manhã ensolarada.
O rapaz portador de tão hipnotizante olhar era uma cabeça mais alta que eu, o que, acrescentando aos nossos corpos colados, impossibilitava vê-lo na perfeição. Contudo, consegui verificar que a sua pele clara e macia cobria um corpo de cortar a respiração, isto é, trabalhado e musculado. O seu cabelo negro como carvão era curto, o que permitia a qualquer pessoa sã perder-se naquele olhar mágico.
Aprisionados no olhar um do outro, foi necessário o motorista alertar-nos para ele acordar para a realidade e proferir um rude “vê por onde andas”, caminhando para longe de mim.
Sussurrei um tímido “desculpa” não ouvido e saí do transporte, cabisbaixa e completamente envergonhada. Pelo menos o zumbido tinha parado, apesar de ainda sentir uma pontada de dor devido a algo incomodativo, mas distante.

***
Que tal?
O que acharam do encontro da Selena com o Dylan?
E o que acharam do estranho facto da Sel ver sangue onde ele não via? E os zumbidos? O que vos faz pensar?
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Mensagem por Fox* Sáb Set 29, 2012 3:31 pm

Yey, atualizações! :D
Sabes, eu podia responder às tuas perguntas, mas a minha capacidade para falar demais choca-me sempre...
Vou dizer apenas que, num dia normal ela seria considerada esquizofrénica ou algo assim pelas coisas que anda a ver/sentir/ouvir. Não é normal e deixa-nos a ver que as coisas não são assim tão simples... :)

E quanto ao encontro deles... Oh, só posso ansiar por mais :D!
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Mensagem por Nitaa Sáb Set 29, 2012 4:12 pm

Fox* escreveu:Yey, atualizações! :D
Sabes, eu podia responder às tuas perguntas, mas a minha capacidade para falar demais choca-me sempre...
Vou dizer apenas que, num dia normal ela seria considerada esquizofrénica ou algo assim pelas coisas que anda a ver/sentir/ouvir. Não é normal e deixa-nos a ver que as coisas não são assim tão simples... :)

E quanto ao encontro deles... Oh, só posso ansiar por mais :D!

Já não era sem tempo, hem? xD
Sim sim, eu sei que podias, mas shiu!! No spoilers!!!!
Ela deve ter uma panca mais ou menos, deve. Mas pronto... Que se pode fazer?

O tão esperado encontro deles... Que dirá a Pandora? xD
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Out 01, 2012 2:26 pm

Yeyyy, you're back!! Bem, deixa que te diga que gostei muito deste capítulo. Para começar já me deixaste com mais dúvidas e interrogações na cabeça. Sangue? Que raio... e os zumbidos? O que é que se passa na cabeça da moça?

Ohhh gostei do encontro entre os dois, mas soube a pouco. Acho que preciso de mais uma dose, okay?? xD

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Mensagem por Nitaa Seg Out 01, 2012 5:41 pm

PandoraTheVampire escreveu:Yeyyy, you're back!! Bem, deixa que te diga que gostei muito deste capítulo. Para começar já me deixaste com mais dúvidas e interrogações na cabeça. Sangue? Que raio... e os zumbidos? O que é que se passa na cabeça da moça?

Ohhh gostei do encontro entre os dois, mas soube a pouco. Acho que preciso de mais uma dose, okay?? xD

O que será que se passa com a moça?? Boa pergunta :P
Em breve descobrirás... Talvez xD
Parece que terás de continuar a ler para saciares essa vontade de ver interação entre eles (:
Obrigada por leres, comentares e gostares ;)
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Mensagem por Nitaa Seg Out 01, 2012 5:53 pm

Hello Darling's
Ora bem, como sou muito simpática *cofcof* trago-vos a segunda e ultima parte do capitulo 5.
Espero que gostem (:


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- Parte II -



- Selena? – Uma voz nasalada perguntou atrás de mim, enquanto ouvia uns saltos aproximar-se numa correria.
Parei e girei nos meus calcanhares, dando de caras com uma rapariga de um loiro claramente artificial que, quando reparou que fora notada, desfilou até mim, demonstrando o poder que acreditava deter. Só pode ter estatuto.
- “Que sorte a minha” – Pensei derrotada.
- És a miúda nova, não és? A Selena? – Questionou-me impaciente.
- Sim, sou. – Confirmei desconfiada. - E tu és? – Interroguei, fazendo-me de despercebida.
- Melissa Rosser, chefe da claque feminina da escola e presidente do comité estudantil. – Disse ela muito orgulhosa enquanto caminhávamos para dentro. – Cuidado quando proferes o meu apelido! É francês, por isso nada de o estragar com a pobre pronuncia americana! – Exigiu com uma certa soberania.
- Como podes avaliar, eu sou britânica! – Demonstrei à medida que falava e exibia o meu sotaque.
- Oh! – Expressou falsamente espantada. – Alguém com uma certa classe… - Proferiu desinteressada. – Pergunta rápida: onde fizeste esses caracóis claramente falsos? – Solicitou, tentando rebaixar-me.
- São naturais. – Respondi nem a olhando. Acho que um papel era mais útil que ela.
- Que sortuda! – Ironizou, desvanecendo o seu sorriso. - Vou-te levar onde deve ser o teu cacifo e ficas entregue. Eu não sei o teu horário, nem me interessa. Estou na organização do Baile de Inverno, por isso ainda tenho muito que fazer. – Explicou, diminuindo o tom. – Se por acaso te queixares que eu não te ajudei, podes contar com a tua cabeça na sanita. – Ameaçou. - Oh e como és como uma minha protegida, tens de prestar provas para as líderes da claque. Beijinho. – Despediu-se em alto e bom som, para que todos ouvissem o quão querida ela era.
A rapariga era uma cabra e, naquele momento, estava a fazer um enorme esforço para não lhe torcer aquele pescoço. Respirei fundo tentando-me acalmar e voltei-me para o meu cacifo, ignorando aquela cena. Sinceramente, nem precisava de ninguém para me ajudar, pelo menos gente como aquela.
- “Bem-Vinda à escola, Sel” – Ironizei mentalmente.
No entanto, nem tudo corria mal. Um ponto positivo: lembrava-me dos quatro dígitos do meu código do cadeado. Agora abrir a porta é que era um martírio.
Uma mão branca surgiu e, fazendo uns pequenos movimentos, conseguiu facilmente abrir a porta.
- Precisas de aprender o truque. Depois disso é fácil, Selena. – Explicou uma rapariga de cabelos negros, abrindo os seus lábios num sorriso acolhedor. – Sou a Claire. – Apresentou-se com amabilidade.
Arregalei os olhos quando ouvi o meu nome no seu discurso e avaliei-a atentamente. Assemelhando-se ao rapaz com quem chocara no autocarro, ela tinha um cabelo preto um pouco mais longo que o meu e a sua pele era tão clara como a dele. Acho que o que os distinguia era a diferente tonalidade azulada dos seus olhos. Enquanto o rapaz era um azul claro como o céu numa manhã primaveril, o dela era um azul mais prateado como o céu num dia enublado e ventoso, apesar de também serem muito bonitos e diferentes. Tinha a sensação que eram parentes. Só esperava que ela não fosse arrogante como ele.
- Vivemos na mesma rua. – Contou. - Eu vi-te na sexta-feira de manhã antes de ir para a escola. – Continuou. Então ela era a rapariga do grito rude. Bem, parecia que, ou aquela sexta-feira era só fachada, ou ela estava a ser falsamente amável agora. - Pelo que estou a ver tens algumas disciplinas que também tenho. – Constatou olhando para o horário nas minhas mãos. - E ainda bem para ti. Com a tonta da Melissa não ias ter muita sorte. Aquela cabeça de vento preocupa-se mais com uma unha do que com uma alma. E pelo que vejo vou ser a tua salvadora. – Disse ela orgulhosa de si.
- Obrigada? – Tentei afirmar mas saiu mais como uma pergunta. Estava meia em choque pela sua atitude extrovertida. Fechei o meu cacifo e caminhei ao seu lado. – A Melissa não me pareceu uma cabeça de vento. Ela até parecia inteligente e calculista. – Expressei. – É um prazer conhecer-te. Mas como sabias o meu nome? – Perguntei-lhe enquanto caminhávamos para a sala onde íamos ter aula juntas.
- Ora eu sou uma rapariga cheia de talentos e até sou inteligente. Contudo, quando há alguém novo na minha rua, eu descubro rapidamente. Aquela rua está cheia de coscuvilheiros! – Riu-se de uma forma que deixava qualquer um com um bom estado de espírito.
- Mais uma vez obrigada. – Falei agora mais convicta.
- E podes falar mal da Melissa comigo. É impossível alguém insultá-la mais que eu! – Exclamou rindo maquiavelicamente antes de dirigir-se para o seu assento ao lado do rapaz mágico.
Este era discreto e encontrava-se em posição para dormir, contudo exalava soberania e charme. Bem, com aquela aparência deslumbrante só podia ser popular. E o número de raparigas que lhe sorriam era alargado, mas nenhuma se atrevia a dirigir-lhe mais que um “olá”, já que aquela que aclamava pela sua atenção era a rude loira falsa.
Suspirei pesadamente e sentei-me no único lugar vazio na sala, ao lado da Melissa e diante a Claire, avaliando o espaço que me rodeava.
A sala era grandinha e tinha seis filas de carteiras de um lugar, com uma distância curta entre si. Antes do toque, havia grupos ali espalhados e os murmurinhos reinavam. O que também tinha voltado era o doloroso zumbido que teimava em entupir a minha audição, mas mesmo assim não me impediu de cuscar a pequena conversa que surgiu atrás de mim.
- “Não vais cumprimentar a Selena?” – Perguntou Claire espantada.
- “Não! Porque deveria?” – Ouvi uma harmoniosa voz masculina responder.
- “Que pergunta parva! Não te lembras do que a…” – Proferiu Claire, não terminando.
Ou seria eu que não consegui ouvir tudo? Não me espantava! A dor só aumentava cada vez mais.
Esperando que a dor passasse, consegui reparar na enorme queda que a Melissa deveria ter pelo irmão da Claire. Outro acontecimento que reparei, foi a popularidade da Claire, ou a falta dela, conversando apenas com uma rapariga com óculos. Ninguém parecia reparar na existência delas, mas elas não pareciam importar-se com isso. Tenho de salientar o quão observada me setia hoje, principalmente por um grupo de rapazes com o mesmo casaco azul vestido.
Encarei a mesa, desenhando padrões invisíveis nesta com o meu dedo indicador, tentando ignorar os murmúrios agoniantes na minha cabeça.
- Olá! – Cumprimentaram-me animada e simpaticamente.
Ergui o olhar e retribui o sorriso ao rapaz fofinho que surgiu diante mim. Os seus olhos azuis acinzentados e a sua carinha de menino, principalmente marcado por duas covinhas que se formavam os cantos dos seus lábios sorridentes, conferiam-lhe uma aparência jovial e atraente.
- Olá! – Retribui com timidez.
- És a nova aluna não és? Como te chamas? – Perguntou-me amavelmente com a curiosidade à flor da pele, demonstrando o interesse que ele e os colegas nutriam.
- Sim sou. – Confirmei amavelmente. - Chamo-me Selena.
- É um prazer Selena. Eu sou o Ethan, Ethan Welch. –
Apresentou-se nervoso. - Não tenho direito a dois beijinhos teus? Eu sei que é raro ter dois beijinhos de alguém tão belo e encantador, mas acho que posso tentar a minha sorte. – Elogiou-me enquanto alargava o seu sorriso encantador, ansiando para que a suas palavras sedutoras surtissem efeito.
- Claro que tens. – Respondi-lhe com um suave sorriso pela sua simpatia e coragem.
No entanto, algo me dizia que não o deveria fazer, contudo fi-lo, erguendo-me para fazer aquele gesto amável.
- “Que sorriso! E que corpo! Se eu a conquistar vou ser um garanhão!” – Ouvi assim que os meus lábios encostaram-se à sua pele, sentindo um puxão para a sua mente que me levou a saber daquilo.
Uma tontura me atingiu e caí para trás, sentando-me na cadeira inexpressiva e sem reação, encarando o nada, processando aquilo que surgiu na minha mente sem qualquer explicação plausível.
A Melissa parou a sua desastrosa conquista e aproximou-se de mim, forjando uma preocupação. Era esquisito ela adorar manter tanto as aparências, mas, naquele momento, o que me espantou foi o olhar questionador que Claire mandou ao seu irmão, que apenas me encarava, carrancudo e com pena.
Porquê compaixão no meio do desprezo?
- O que lhe fizeste idiota? Já a estavas a tentar engatar e com tanto mel deves ter deixado a rapariga enjoada. – Resmungou ironicamente para Ethan, aproveitando a oportunidade para gozar com o pobre rapaz.
- Oh Melissa, não fiques com ciúmes, sim? Come ali o Dylan à vontade e não venhas para aqui atacar com o teu veneno. – Retorquiu o moço de forma trocista para ela. - Estava só a cumprimenta-la e a fazê-la sentir-se em casa. Ela é que se deve ter sentido mal por se ter levantado tão abruptamente. – Tentou justificar algo inexplicável para ele.
- Estás bem Selena? Queres alguma coisa? – Perguntou-me a loira, tentando manter a farsa.
- Não, deixa estar. Eu estou bem. – Respondi com frieza, afastando-a suavemente.
Naquele momento não estava com paciência para gente falsa e cruel. Tinha mais em que pensar. Porém, apenas uma pergunta me invadia a mente, manchando-a com dúvida e medo. Era possível descobrir o que viaja por uma mente que não seja a nossa? Claro que não podia. Era impossível, acho eu. Ou assim eu acredito e quero acreditar.
Entretanto escutou-se a campainha berrar, fazendo cessar todas as conversas e os sapatos clássicos do professor de anatomia fizeram-se ouvir contra o linóleo riscado, levando a que todos os alunos ocupassem os seus lugares, tirarem as coisas da mochila e esperar que o professor iniciasse a aula para retomar as conversas agora paralelas e enviar papeizinhos com recados inúteis.
No entanto, reparei através da minha visão periférica o quão trombuda a Melissa ficara, provavelmente pensando que isto tornara-me no centro das atenções, o posto que ela adora manter. Além disso, o olhar apoquentado da Claire deixou-me preocupada com o que poderia percorrer a sua mente perspicaz. Contudo, aquilo que mais me arrepiou foi o fulminante olhar de desdém que o Dylan me encarava. O que eu fizera de mal para ele me mirar assim? E porque a Claire está apreensiva? E acima de tudo, como consegui ler os pensamentos do Ethan? É que as palavras que me surgiram na mente, definitivamente não poderiam ser minhas. Tantas perguntas sem resposta que nos últimos tempos me surgiam.
Infelizmente, Nova-Iorque cada vez mais se manchava com as chuvas da mágoa.
Devastada e enegrecida não só pela inquietação que me atingira, decidira que aquele não seria o melhor dia para conviver e socializar na esperança de arranjar uma companhia, acabando por caminhar sozinha pelos corredores, ou manter-me sempre perto do meu cacifo de forma a visionar bem a sala para não me perder antes de lá chegar.
Contudo, poderia considerar-me sortuda pelas minhas aulas terminarem antes da uma hora da tarde, possibilitando regressar rapidamente para o que se tornara o meu refúgio, não só para serenar esta dor de cabeça infernal que cada vez mais me consumia, mas também para libertar aquilo que me consumia a alma e a escurecia.
O que se está a passar comigo?
Desde que me mudara para a cidade que nunca dorme, todo o meu pequeno mundo virou de pernas para o ar, fui perdendo o chão e começo a ficar sem saber para onde ir ou para onde me virar. Estava perdida no meu próprio sonho que se tornara pesadelo.
Mas não me podia manter assim. E só havia uma solução… Falar com a minha mãe sobre o que se estava a passar. Não que eu gostasse muito dessa ideia… Ela era uma das pessoas mais contra coisas de fantasia que conhecia… Sim, éramos muito religiosas, rezando aos nossos deuses… Porém ela despreza a magia e fantasia o quanto pode. Mas que mais poderia fazer sem ser socorrer-me com a minha progenitora para me aconselhar? Não podia fazer nada! Este era daqueles momentos que só há um único caminho, sendo ele o precipício.
Apesar de hoje o meu horário limitar-se apenas à parte da manhã, aquele período parecia arrastar-se numa lentidão desmedida. No entanto, os assentos dos irmãos nunca mais foram preenchidos no restante período de aulas. No início, considerei que provavelmente tinham um horário diferente, mas depois lembrei-me da menção da Claire à nossa igualdade de horário. Algo no bizarro momento matinal afetara-os de alguma forma para mim desconhecida.
No final daquele período de ensino doloroso e cansativo, regressei para a minha recente casa no veículo escolar, quase que correndo para ela.

***
Que tal?
O que acharam da Melissa e do Ethan?
E do estranho momento entre a Sel e o Ethan?
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Mensagem por Fox* Seg Out 01, 2012 9:18 pm

Oh, chegou a Perua! Eu lembro-me destes capítulos, de quando me ri com a "falsa" atitude da outra! E claques... No ofense, but not my type! xD
Mas a Claire foi simpática... Como não poderia deixar de ser! *esfrega as mãos de entusiasmo*!
Oh, falta tanto! Não aguento xD
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Mensagem por Nitaa Qui Out 04, 2012 1:35 pm

Fox* escreveu:Oh, chegou a Perua! Eu lembro-me destes capítulos, de quando me ri com a "falsa" atitude da outra! E claques... No ofense, but not my type! xD
Mas a Claire foi simpática... Como não poderia deixar de ser! *esfrega as mãos de entusiasmo*!
Oh, falta tanto! Não aguento xD

Eu amo as peruas! Cria em mim a vontade de arrancar cabelos a alguém xD
Eu também não acho muita piada às claques, por isso é que caracterizei a Melissa como arrogante e com o rei na barriga, para demonstrar como muitos se comportam perante um estatuto mais alto.
A Claire é simpática! Ela é um máximo. Ainda estou na dúvida entre ela e a Eli de qual me dá mais prazer.
Falta tanto? Para quê? :P
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Mensagem por PandoraTheVampire Qui Out 04, 2012 2:03 pm

Ah eu também me lembro mais ou menos do outro. Sei que está diferente, mas a perua, como a Fox apelidou tão bem, continua com a mesma personalidade afável... Da cena com o Ethan lembro-me! :p

E pronto, que venha mais que estou a gostar muito! :D

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Mensagem por Nitaa Sex Out 05, 2012 8:38 am

PandoraTheVampire escreveu:Ah eu também me lembro mais ou menos do outro. Sei que está diferente, mas a perua, como a Fox apelidou tão bem, continua com a mesma personalidade afável... Da cena com o Ethan lembro-me! :p

E pronto, que venha mais que estou a gostar muito! :D
É! Parece que a Melissa é muito amorosa xD
A cena com o Ethan é ligeiramente essencial para avançar com as coisinhas.
Estás a gostar?? *--* Que fixe!!
Se queres mais, eu dou mais (:
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Mensagem por Nitaa Sex Out 05, 2012 8:53 am

Hello Darling's
A pedido de várias famílias, apresento-vos a primeira parte do capituo 6.
Espero que gostem (:


{Verdade na Mentira} - Página 4 Scaled.php?server=145&filename=1capitulo6
- Parte I -



Era quase hora de almoço em Hidden Spring, tempo sempre relembrado pelos aromas que captava na minha correria para casa. Eu precisava mesmo de me apressar, correr e enfiar-me dentro ela. Aqui fora, sob o céu nublado que ameaçava chorar, sentia-me desprotegida.
Assim que cruzei a esquina, acelerei ainda mais o passo, uma vez que a minha residência localizava-se quase no final da rua, depois do terceiro caminho que localizava-se na faixa da esquerda.
Contudo, a minha correria foi cessando cada vez que me aproximava do último beco. Algo não estava bem. Sentia energias negativas vindas de lá.
Eu não sou nenhuma médium ou bruxa, mas tinha uma sensibilidade para captar energia vindas das pessoas, das coisas ou dos espaços. Acho que era devido a ser devotamente religiosa.
Encarei a negra rua e descobri que não possuía qualquer tipo de saída. Um muro longo terminava aquele arruamento, contendo caixotes do lixo e tralhas que as pessoas lembraram-se de atirar para ali, uma vez que ninguém os via. Que badalhocos!
Porém, algo atraiu a minha atenção. Por detrás de um contentor do lixo encontrava-se algo semelhante a uma perna humana estendida o que me levou a aproximar-me do local silenciosamente, com receio do que poderia encontrar.
Cada passo que dava e a distância entre mim e aquela perna estranhamente disposta encurtava, um medo atacava-me a alma, levando a que os passos firmes dessem lugar a algo trémulo e amedrontado. Parecia que, cada passo que dava em frente, a vontade de caminhar trinta para trás berrava.
E se fosse apenas a pernas e o resto faltava? E se havia ali mais sangue do que estava disposta a ver? E se estava ali um corpo todo aberto até de se ver todas as entranhas?
Tentei eliminar todas estas perguntas doentias da minha mente, imaginando que aquilo é uma partida qualquer, mas a sorte não estava do meu lado e, assim que cruzei o espaço que restava entre mim e aquela coisa, reprimi um grito que se formou na minha garganta. Uma pessoa desconhecida encontrava-se ali estendida, como se tivesse num sono profundo. Porém, a ideia de sono mudou assim que lhe dei um leve pontapé no pé e nem o peito ela moveu.
Estaria morto?
Abaixei-me de modo a ver quem ela era ou para decifrar o seu estado. Mesmo tentando ajudar o homem, o medo invadia-me cada vez mais e algo me dizia para fugir dali, mas não o fiz.
E se ele tivesse ferido?
A tremer por todos os cantos, estendi lentamente a minha mão, movendo-a até ao seu pescoço para sentir a sua pulsação. Porém, no trajeto, a sua mão moveu rapidamente e agarrou o meu pulso. Paralisada pelo seu toque, os tremores aumentaram e desejei ter ouvido o que a minha mente me dizia, mas já era tarde. Sem esperar, senti a sua força bruta atingir-me e, no momento seguinte, ouvi o baque do meu corpo contra a parede contrária e escorrer por ela até cair no chão. O modo com ele me arremessou, a forma como o meu corpo se moveu… Parecia que era plasticina nas suas mãos ansiosas por vingança.
Senti todo o mundo rodar à minha volta devido aos impactos e parecia que os meus olhos iam saltar das orbitas. Porém, consegui visionar os seus passos lentos e cautelosos aproximarem-se diante mim e, em poucos minutos, os seus dedos largos agarravam e puxavam-me os cabelos com violência.
- O que temos nós aqui? – Perguntou numa voz fria, enquanto igualava os meus olhos à altura dos seus olhos cinza como prata.
Engoli em seco sem saber o que dizer. Podia pedir por misericórdia, mas com o seu olhar carregado de desejo por sangue e vingança, não me parece que fosse adiantar muito. Estava condenada.
- Aberração! – Insultou com nojo, encarando com desdém a tatuagem destapada que detinha no meu pulso. – Morre, diabo! – Exclamou, lançando a minha cabeça contra o asfalto, movimento que causou um baque ensurdecedor em mim.
Gordas gotas salgadas escorreram-me pelas faces tristes antes dos meus olhos se começarem a fechar cansados e comecei a ouvir novamente os seus passos, mas desta vez para longe de onde me encontrava. No entanto, em vez de entrar no mundo do inconsciente como esperava, senti o meu peito aquecer e dores agudas atingiram o meu coração. Controlei a vontade de gritar e, subitamente, os meus olhos abriram-se como se um choque me tivesse atingido. E, com este baque que me devia ter morto, tudo o que antes se encontrava escondido em mim se libertou, como se um muro tivesse sido quebrado com o impacto.
Inteira, mas tonta e dolorida, ergui-me do chão sujo e frio e auxiliei-me às paredes para tentar chegar ao princípio do beco. Apesar de até me sentir viva, estava débil e frágil. Detestava-me sentir assim. Estes sentimentos mais fracos faziam-me ter nojo de mim própria.
- Permitam-me chegar a casa! – Supliquei.
A custo, consegui chegar a minha casa sem dar nas vistas e, depois de três tentativas, consegui abrir a porta, rastejando até ao meu quarto. Atirando a minha bolsa para cima da cama assim que cheguei lá, fui direta à casa de banho lavar a cara, com água fresca e límpida, para purificar a minha alma negra.
Definitivamente hoje deveria ser dos piores dias da minha vida. Nem da cama me deveria ter levantado. E o pequeno episódio de manhã até parecia um indício ao desastroso dia que iria viver. Porém, o sangue que vira após a minha queda não parecia avisar do que este dia se tornaria. Parecia de algo que ainda não aconteceu, pareceu de alguém, mas não meu.
Estou a ficar doida! Está visto.
Depois de tomar um bom banho e vestir qualquer coisa confortável, voltei para o meu quarto e caí na cama de barriga para cima, encarando as nuvens cinzentas que começavam a chorar comigo.
Necessitava, com urgência, de conversar com alguém que não me chamasse de inconsciente ou até mesmo doida. Precisava de contar a onda de poder que me invadiu assim que o meu corpo quase desfaleceu. Mas quem?
A minha mãe nem se pode por em causa. Ela é tão realista e despreza o incomum. O que é estranho, porque ela é das pessoas mais religiosas que conheço. Só que critica com veemência os livros que leio sobre magia e sobrenatural. Poderia, eventualmente, abrir-me com a Eliane. Ela é bastante liberal e, mesmo não acreditando em certas coisas, ela está sempre pronta a ajudar-me seja em que ocasião for e esteve sempre ali para mim, para me acalmar a alma e me fazer rir quando estou em baixo. Contudo, ela acabaria por revelar à minha mãe aquilo que apoquentava o meu coração e isso era o que eu queria evitar. Ou seja, ela também não é uma opção.
- Nyx, onde estás quando eu mais preciso de ti? – Inquiri frustrada à minha deusa predileta.
Aqui em casa, nós tínhamos as nossas próprias crenças, isto é, somos politeístas no meio de uma população cristã. Mas não nos importamos. Somos mais fiéis aos nossos deuses do que os cristãos ao deles. Porém, nós temos mais ligação com um deus do que com os outros. Eu sentia-me mais ligada a Nyx, a deusa da noite. Já a minha mãe muitas vezes aclamou por Ponto e Talassa, os deuses dos mares. Eliane é o oposto da minha progenitora, sendo mais conectada com Hemera, a personificação do dia e representante do sol. Por isso, quando precisávamos de respostas, tendíamos a aclamar por eles, apesar de respeitar e rezar a todos.
- O que está a acontecer comigo? – Questionei alto e desesperada, esperando que a deusa me ouvisse e atendesse os meus pedidos.- Porquê que eu vi sangue onde ele não havia? E porquê que eu sinto vozes na minha cabeça? E porquê que eu adquiri pensamentos que não são meus? E porquê que eu tenho uma tatuagem com o teu símbolo, a lua? E porquê que o homem no beco que me olhou com tanto desdém e tentou-me matar? – Perguntei, cada vez mais triste, com as lágrimas a turvarem-me a visão. – Porquê? – Gritei abatida.
Sentia o meu sangue, cada vez mais, a cobrir-se de negro e, sentando-me na cama, abracei-me aos joelhos, na esperança de me aconchegar. Mas o conforto não veio. Só negro. E desespero.
Desnorteada e movida pelos sentimentos mais depressivos, agarrei na almofada dourada e atirei-a contra a parede, estilhaçando uma moldura que se encontrava ali pendurada. Ainda cais cega de escuridão, agarrei num x-ato e corri contra a almofada, esfaqueando-a e tornando-a em pedaços como se tentasse matar o que me possuía mais uma vez. Vendo as penas pairarem ao meu redor, como penas das asas de um anjo, parei a encará-las furiosa, procurando algo que salvasse a minha alma do abismo novamente.
Amarrei uma das penas e acariciei-a calmamente. Penas de um anjo, como as asas que a pequena rapariga de cabelo cor de bronze afirmara ter.
E fora a pequena miúda que, sem saber, me transmitiu calma e um pouco mais de sanidade, impedindo-me de me cortar novamente. Cortar era a forma de esquecer a dor psicológica através da dor física. Era errado, mas ajudava-me muitas vezes quando a loucura me atingia.
Deixei o objeto cortante cair ao chão e abracei as pernas, começando a baloiçar-me na esperança de libertar a escuridão que me tomou e fazê-la fugir e abandonar-me. Eu não me queria sentir assim, uma neurótica. Eu tinha uma vida boa, sou feliz com o que tenho. Mas, nos momentos em que a dor aperta, me sinto sem chão e não sei para onde ir, uma escuridão me invade a alma e tenta fazer-me companhia.
Então, uma mão suave e macia agarrou o meu ombro, como se me confortasse e me desse alento. Respirei fundo como senti que me pediram e comecei a ver a luz da lua brilhar sob mim, abraçando-me e transmitindo-me segurança e carinho.
Um sorriso de alívio surgiu no meu rosto e olhei ao redor, procurando por quem me ajudara. Contudo, para além das inúmeras penas que ainda caiam lentamente, estava sozinha. E ainda era de dia, apesar de sentir a lua a iluminar-me a alma.
- Mas que está a acontecer? – Interroguei-me perplexa com o que acabara de ocorrer e com os sentimentos que me haviam invadido.
Como se tentassem responder às minhas perguntas, ouvi o vento abrir fortemente a janela da casa de banho. Levantei-me e fui lá fechá-la, uma vez que o frio invernal começava a ser notório. Porém, quando virei costas, ela abriu novamente, fazendo-me rodar nos calcanhares e encarar o exterior. O vento parecia chamar e atrair-me para o exterior. Preferi ignorar esta sensação tranquilizadora e, quando ia para fechar novamente a janela, a casa lilás apareceu no meu campo de visão e esqueci-me do que iria fazer, surgindo na minha mente as palavras da velha mulher.
- “Estou sempre à disposição para o que necessitares.” – Proferiu na altura a dona Anthea, com uma ambiguidade nas suas palavras que na altura não percebera, nem sequer reparara.
- Eu obedeço, vento! Eu obedeço! – Exclamei, seguindo rapidamente para a entrada da residência.
Abri a porta cuidadosamente e espreitei para o exterior antes de sair, avaliando-o para que não apanhasse nenhuma surpresa indesejável. O vento estava agora ameno, quase que esperando que saísse de casa para me pregar mil e uma partidas.
Lá saí e senti-o rodear-me, como se me abraçasse num cumprimento amigável. Envolvida pelo ar rico e quente a saudar-me, a água a cantar melodias de apoio e as flores a olhar-me com sorrisos de carinho, uma segurança invadia-me fortemente. Todos demonstravam que estavam ali para mim e isso acalmava-me a alma de uma forma surreal.
Era estranho sentir a natureza como se fossem humanos. No entanto, parecia tão correto cumprimenta-la e rir-me com as árvores que me fazia sentir em casa.
Depois do meu momento de distração, senti o vento circundar-me e empurrar-me com uma força desmedida para o final da rua. Permiti-me ser empurrada, mas queria saber por que motivo a água se ria atrás mim cochichando algo para as nuvens carregadas de chuva.
Acelerar o passo, para não parecer uma tonta a ser levada pelo vento, seguindo atrás dele até ao lugar onde me ajudariam e onde a magia e a natureza sorri com mais alegria. Questionava-me se o sítio a que a Natureza se referia era a casa lilás, a que pertencia à dona Anthea, a casa saída de um sonho.
Em poucos minutos, o vento mudou de direção e não me permitiu dar nem mais um misero passo. Olhei para a casa e sorri ao ver a alegria que percorria cada recanto. Porém, o sorriso trocara-se para algo mais acanhado quando encontrei os dois sorrisos que me eram ligeiramente familiares. No fundo, senti-me contente por o meu novo amigo levar-me até aqueles dois sorrisos maravilhosos, mas, ao mesmo tempo, sentia-me inquieta por me levar até àquele olhar apaixonante, ainda que terrivelmente distante para ser alcançado, que permanecia com o mesmo desprezo de antes.
- Sabia que virias! – Disse-me com uma voz angelical que tantas questões me fizeram levantar.

***
Que tal?
O que acharam do episódio do beco? E quem será o homem?
Em relação à Selena, o que acharam do ataque neurótico dela? Esquisito? Sem nexo?
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Mensagem por Fox* Ter Out 09, 2012 4:52 pm

Oh, eu quero dizer tanta coisa mas estou aqui amordaçada!!!
Ok, eu acho que o episódio do beco é, no mínimo, estranho! Aparece alguém do nada, ela sente coisas que depois desaparecem... Algo de errado se passa!
E pior ainda com as alucinações! Esquizofrenia não é bonito, gente!
E acho bem que me vás dando mais! Preciso de alimentar a minha dependência :D
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Mensagem por Nitaa Qua Out 10, 2012 6:01 pm

Fox* escreveu:Oh, eu quero dizer tanta coisa mas estou aqui amordaçada!!!
Ok, eu acho que o episódio do beco é, no mínimo, estranho! Aparece alguém do nada, ela sente coisas que depois desaparecem... Algo de errado se passa!
E pior ainda com as alucinações! Esquizofrenia não é bonito, gente!
E acho bem que me vás dando mais! Preciso de alimentar a minha dependência :D

Mas é bom que mantenhas essa boquinha fechada xP Tu sabes muito :P
Algo de muito errado se passa! Mas o que será? xD
Dependência? Fogo! Gostas assim tanto? xD
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Mensagem por PandoraTheVampire Qua Out 10, 2012 11:59 pm

Bem, desculpa mas quando estavas a descrever o vento a abrir-lhe a porta eu só me sentia a arrepiar! Só me vinha à mente: okay, se fosse eu naquela situação morreria de medo porque a primeira coisa que me viria à cabeça seria: espiritos!! Zomg exorcist time!

Quanto à cena do beco, muito pouco me contas tu! Não sei quem foi, não sei a que veio, nem sei o que quer. Por isso tens de me contar mais!

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Mensagem por Nitaa Qui Out 11, 2012 8:09 pm

PandoraTheVampire escreveu:Bem, desculpa mas quando estavas a descrever o vento a abrir-lhe a porta eu só me sentia a arrepiar! Só me vinha à mente: okay, se fosse eu naquela situação morreria de medo porque a primeira coisa que me viria à cabeça seria: espiritos!! Zomg exorcist time!

Quanto à cena do beco, muito pouco me contas tu! Não sei quem foi, não sei a que veio, nem sei o que quer. Por isso tens de me contar mais!

Soou creepy a cena do vento? Eu até achei original, porque demonstra que algumas coisas mudaram e que ela sente as coisas de forma diferente. Achas esquisito?

A cena do beco... Muito falta desvendar sobre isso... E revelarei tudo! Mas com o tempo. Parece que terás de esperar e continuar a ler. Importaste?
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Mensagem por Nitaa Qui Out 11, 2012 8:23 pm

Hello Darling's
Sem mais demoras, apresento-vos a segunda e ultima parte do capitulo 6.

{Verdade na Mentira} - Página 4 Scaled.php?server=145&filename=1capitulo6
- Parte II -


- Já estávamos à tua espera há muito. – Censurou suavemente. - A minha avó fez um bolo de chocolate para nós. Espero que gostes! Vem. Não fiques à porta que vai chover. – Cantarolou a Claire enquanto vinha meia a dançar ter comigo.
Continuei petrificada no passeio, encarando a tamanha graciosidade da Claire, assim como tal delicadeza da sua avó, até que a primeira chegou até mim e empurrou-me para o conforto e energia da sua humilde casa. Quando entrei, vi que a casa era muito simples e ligada à natureza, sendo o ambiente de cada espaço e cada canto aromatizado com artes florais. A sua casa possuía dois andares, sendo o inferior constituído por uma sala de estar, uma cozinha e uma casa de banho de serviço, que eu só tive oportunidade de ver de passagem.
- Sentem-se minhas queridas enquanto eu vou buscar o bolo e sumo de laranja que preparei para o nosso lanche. – Disse-nos a Anthea, deixando-nos sozinhos na sala de estar e apontando para o sofá.
Entrei para a sala assim como elas me haviam solicitado e sentei-me timidamente no sofá de três lugares, acompanhando com o olhar o trajeto da idosa até à cozinha. Enquanto esperávamos em silêncio, pude ver que a sala retratava uma espécie de floresta mítica, o que me deixou intrigada. As paredes eram num tom verde-escuro como as folhas dos arbustos, concordando com o chão de madeira, também este escuro como os troncos das árvores nas profundezas do bosque, conferindo a esta divisão um ar enigmático e mágico. Numa das paredes encontrava-se a única janela de todo o comodo, grande o suficiente para que a luz do pôr-do-sol no horizonte iluminasse cada canto. Já aas restantes paredes tinham quadros de uma floresta, cada um representando diferentes zonas da mesma, ou assim achava e entendia eu. No centro da sala estava o sofá onde me encontrava sentada, sendo este em tons pastéis. Uma mesinha de centro em madeira pinho com um pequeno bonsai risonho como decoração, uma poltrona antiga daquelas que tinha almofada para colocar os pés e uma televisão nem muito moderna, nem muito antiga complementavam este espaço de lazer. Havia também uma PlayStation 2 conectada à televisão, que eu apostava com toda a certeza que fosse o passatempo da Claire quando está não tinha muito mais para fazer. Para terminar o ambiente presente neste comodo, diante da janela encontrava-se disposta uma mesa quadrada com um tabuleiro de xadrez em cima e duas cadeiras a par da parede, sendo que, calmo e sereno, estava o misterioso Dylan sentado. Mesmo mantendo a sua atenção no livro que segurava nas mãos, a sua beleza era facilmente notória, ainda mais quando os ligeiros raios do pôr-do-sol brincavam como o preto do seu cabelo, tornando a cor de ónix embelezada por leves fios abrilhantados.
-Ele é lindo, não é? – Questionou-me casualmente a Claire, rindo disfarçadamente.
- Sim é. – Respondi inconscientemente, ficando ligeiramente corada pelo meu lapso embaraçoso.
Estava tão absorvida a apreciar o que me rodeava, que me esqueci que ele poderia ouvir tal confissão. Quando terminei de proferir tais palavras enfeitiçadas, ele levantou o seu olhar do livro e pô-lo em mim, apreciando-me com intensidade e algo mais que eu não consegui distinguir. Senti-me a corar ainda mais, o que me levou a encarar o chão, envergonhada. Foi então que me apercebi que a Claire fizera de propósito para revelar o que me percorria a alma, fazendo-me olhá-la com censura, antes de voltar o meu olhar novamente para o chão, ainda mais acanhada.
- Não precisas de ficar envergonhada. Não és a primeira, nem serás a última rapariga que ouço dizer isso. Mas a minha irmã tem um dom para embaraçar e irritar as pessoas. – Disse-me, deferindo um sorriso amarelo e um olhar de “se o olhar mata-se…” à Claire.
Contudo, assim que o seu olhar se pousou em mim, o seu sorriso transformou-se em algo mais apaixonante e encantador, derretendo-me por dentro. Foi o primeiro sorriso que ele me parecia dar, apesar de este ser tão discreto ao ponto de parecer uma ilusão. Encarei o profundo céu estralado do seu olhar com o intuito de lhe retribuir um sorriso sincero, só que acabara por ficara presa no reflexo da alma daquele maravilhoso e indecifrável ser, deslumbrada pelos sentimentos que nele estão implícitos, mas desconhecidos para muitos que não sabiam o que era a verdade dum espirito. Fiquei aprisionada naquele transe e não queria ser libertada até a Anthea entrar com o nosso lanche e sentar-se ao meu lado, atraindo-me novamente para a realidade.
- Temos muito que falar, Selena. E acredito que sei o que te trás por cá… - Proferiu sábia e intuitivamente. - Mas quero ouvi-lo da tua boca. O que te fez vir aqui visitar-nos? – Perguntou curiosa enquanto punha o tabuleiro com a comida na mesinha de centro. – Junta-te a nós, meu querido Dylan. Pode não ser do teu interesse, mas pelo menos fá-lo por respeito aos convidados. – Pediu educadamente, apesar de conseguir perceber-se a ordem que se escondia nas palavras amáveis da velha senhora.
- Para variar, é do meu interesse. – Tentou expressar Dylan de forma casual, mas notando-se uma certa curiosidade na voz, revelada no seu tom de superioridade.
- Claro que é do teu interesse, não é maninho? – Gozou Claire com um tom provocador, atacando algo mais que as simples hormonas masculinas.
- Está calada, oh alho chocho. – Resmungou Dylan, alterando completamente a sua expressão para algo mais carrancudo e frio.
- Meninos não comecem com as vossas típicas zangas. Temos convidados e é uma falta de educação o vosso comportamento. – Proferiu Anthea, de forma a acalmar a situação. – Conta-nos querida. – Pediu serena e curiosa.
Encarei-os meia amedrontada e sem saber o que proferir. O que iria eu dizer? Por onde começaria a expressar a minha demência? Decidi que, se o ar me levou até ali (estúpido da minha parte tratá-lo como uma pessoa, mas é assim que me sinto, por isso tenho de aprender a lidar com a minha doidice), é porque podia-me sentir segura e contar-lhes o que me afligia a alma.
- Não sei bem por onde começar. – Sussurrei receosa das suas reações perante o meu problema.
- Que tal começares por “era uma vez uma rapariga chamada Selena que cumprimentou um gato na sala de aula” depois de ele se atirar a ela à força toda? – Brincou Claire para me tentar acalmar e provocar o Dylan de alguma forma, uma vez que a sua expressão tornou-se mais sisuda e pareceu-me ouvi-lo rosnar perante tais palavras.
Claire sorriu-lhe trocista e encostou-se na poltrona cada vez mais relaxada, o que pareceu tornar o seu irmão ainda mais impaciente.
- Se esse fosse o início, começaria por aí. – Sussurrei nervosa, preferindo ignorar o comportamento infantil deles e concentrar-me em arranjar as palavras certas.
- E não é? – Perguntou-me Dylan surpreso pela minha afirmação.
- Não. Eu já me sinto estranha há muito… Pouco depois de completar quinze anos e esta tatuagem aparecer-me no pulso. – Contei, mostrando-lhes a tatuagem pouco vulgar que detinha no pulso.
Ao verificar que a expressão da Anthea nada se alterou, apercebi-me que ela já a tinha visto, quando levou lá a tarte na sexta-feira.
- Posso? – Pediu Dylan, agarrando-me no pulso e acariciando a tatuagem com uma expressão avaliativa, como se tentasse compreendê-la.
Um arrepio percorreu-me a espinha assim que senti o calor da sua pele a acariciar a minha e um choque maravilhoso invadiu-me repentinamente, atingindo o meu coração e acelerando-o ligeiramente. A forma como um simples toque me deixava tocada, demonstrava o quão embrenhada ficara naquele olhar encantador, capaz de calar todas as vozes que, recentemente, me infestaram a mente. Na verdade, no momento em que o choque me atingiu e o nosso olhar se cruzou discretamente, apenas ele se encontrava no meu mundo, nada mais. É tão estranho… É como se ele fosse o antidoto para a minha insanidade, como se ele fosse o meu guardião. É como se eu e ele tivéssemos destinados a que os nossos caminhos se cruzassem.
- Podes prosseguir. – Disse o rapaz, largando o meu pulso ao se aperceber o quão envolvido ficou.
- Como estava a dizer… - Retomei com certa dificuldade, ainda afetada pelo choque elétrico que deu vida ao meu coração. – A tatuagem apareceu e comecei a sentir fortes dores de cabeça… Era uma dor estranha… Ou pelo menos assim o sentia. Normalmente dói e pronto. Mas naqueles casos, era como se algo estivesse a tentar entrar no meu cérebro, mas eu ainda não estava apta para receber. Como se tivesse um muro a impedir. – Contei, apontando para a minha cabeça à medida que falava, sentindo-me uma criança entre eles. – E depois tinha aquela sensação de vazio e de que algo me faltava preenchia-me a alma e deixava-me inquieta. – Continuei apreensiva. – Ainda deixa. – Salientei.
- Dores de cabeça? Sensação de vazio? Vozes? – Atirou ao ar pensativamente sem se importar com quem estava presente e que lhe ouvissem os pensamentos. A preocupação estava estampada no rosto de Anthea quando ela soltara essas perguntas. – Tens a certeza? – Questionou-me duvidosa.
- Tenho! – Assegurei. – Mas porquê que levantou essas questões? – Perguntei sem entender muito bem o porquê das suas perguntas.
Será que estava a dizer barbaridades? Será que me iriam escorraçar dali? Será que iam arrastar-me até à minha progenitora e contar que ela vivia com uma lunática? Será que ela podia ser uma cientista maluca nos tempos livres e levar-me-ia para um laboratório e tratar-me-ia como um rato em estudo?
- Mais daqui a pouco explico. Continua, minha querida. – Incentivou-me, voltando ao presente e fazendo-me também voltar à realidade.
Por isso, as palavras da minha mãe no outro dia voltaram à minha mente e o nervosismo aumentou ainda mais. Ela exigira-me que não voltasse a falar com aquela curiosa mulher e ficara sisuda todo o dia devido ao encontro com a anciã. Eu confiava na minha mãe a cem porcento e, se ela me ordenou tal coisa por algum motivo foi. Eu só tinha que cumprir ordens.
- Eu não devia estar aqui. – Respondi abruptamente. – Não sei por que razão o fizera, mas pediram-me para evitar o contacto consigo e devo respeitar a pessoa que solicitou esta ordem. Desculpe, você é muito amigável e eu sinto-me muito bem a falar consigo, mas devo honrar as ordens que me foram dadas. – Proferi, levantando-me bruscamente.
Sei que não era o mais correto, no entanto, assim como a minha mãe me pedira para não contactar esta doce idosa, eu também queria fugir a motivos, justificações e histórias do meu passado e das minhas imbecilidades. Assim que terminei a minha justificação e me levantei com o intuito de sair daquele sítio proporcionador de tamanha familiaridade, Anthea impedira-me que caminhasse por aquela porta, agarrando-me o braço. Contudo, assim que as nossas peles se encontraram e encarei os seus olhos suplicantes por confiança, a minha mente apagou-se fazendo-me cair sobre os seus braços num desmaio.
Ao início pensei que tinha desmaiado e ido para o mundo do subconsciente, onde a minha mente relaxa, perco o controlo do meu corpo e encontro-me num sono profundo no qual iria despertar alguns minutos mais tarde, mas não. Quando Anthea me tocou, aconteceu exatamente o que havia acontecido naquela manhã, mas com uma maior profundidade que eu desconhecia, uma vez que, enquanto que com Ethan, eu apenas entrei e saí logo da sua mente, absorvendo apenas os pensamentos que ele teve na hora exata do contacto, com a velha mulher, eu entrei dentro da sua mente como se entrasse dentro de uma sala, como se a sua mente fosse uma casa que eu pudesse visitar, conhecer e explorar até me cansar. E quando digo isto, significa que recebi tudo sobre aquele extraordinário ser. O seu passado, o que estava a viver agora com os netos e até acontecimentos que acreditava que ainda não se realizaram. Era tão estranho aquela sensação, como se eu estivesse dentro da cabeça dela, como se a minha alma tivesse saído do meu corpo e tivesse entrado no dela através do contacto da nossa pele, como se aquilo fosse a passagem para um mundo que não me pertencia e que eu estava a invadir ilegalmente. Queria voltar, mas não sabia como. Sentia-me tão perdida no meio daquele emaranhado de sensações. Estava assustada com aquilo que poderia ver e descobrir e não me pertencer, mas mais assustada me encontrava por não saber que lugar era este, o que me acontecera e o que aquilo era.
Olhei à minha volta e o cenário não era o mais amistoso. Estava numa sala verde clara com diferentes tipos de flores desenhadas nas paredes, mas estas encontravam-se semitapadas por diferentes quadros que retratavam os momentos mais marcantes na vida da anciã, desde o seu nascimento até agora. Tudo que ela tinha vivido abriu-se para mim. Os seus momentos mais alegres e os seus momentos mais dolorosos, tudo aquilo que ela escondia no seu armário interno e que proferia apenas o que lhe convinha, os seus segredos mais profundos e que nem aqueles que ela amava conheciam, protegendo-os daquilo que se escondiam nas sombras, tudo isso era revelado. Tudo isso e muito mais.
Contudo, ela tinha um bom controla da sua mente, já que nem eu, mesmo estando dentro dela, tinha acesso àquilo que ela não queria que se conhecesse, ou talvez, o que era mais certo, eu ser bastante rudimentar no que toca a telepatia e outras coisas sobrenaturais, impossíveis e míticas neste mundo humano. Mesmo assim, ela era uma pessoa que se conhecia a ela mesma muito bem.
Retomando ao local onde me encontrava, no centro da sala que eu decidi apelidar da “Sala do Passado” por demonstrar as informações que mais caracterizam a vida daquela anciã até ao agora, estava uma televisão pequena, igual à que estava na sala da casa dela. Mas, ao contrário dos canais televisivos habituais que deveria mostrar, esta mostrava o que Anthea fazia e pensava naquele momento, as suas ações e movimentos, como se a sua vida estivesse a ser gravada e observada por outro ponto. Apetecia-me chorar com o que via e a culpa que sentia deixava-me de rastos. Porém, apercebi-me que esta culpa não era sentida por mim. Era a avó da Claire que se sentia culpada por eu estar desmaiada no seu sofá, sem sinal de vida e pálida como a neve, mas, ao contrário daquele sentimento, sentia-se também contente porque confirmou o que achava que se passava comigo. Eu queria saber o que, mas ela não o pensou. Como havia mencionado anteriormente, ela controlava bem as suas reflexões, o que me deixava frustrada por permanecer na ignorância no que se relacionava com o meu ser.
Afastei-me do ecrã sem querer ver mais daquele cenário doloroso e olhei ao redor procurando uma saída, até que vislumbrei uma porta. Corri até ela fugazmente desejosa de sair daquele chão que não devia pisar, no entanto, quando lhe toquei, fiquei receosa se realmente a deveria abrir. Porque, apesar de saber que não deveria invadir a privacidade da velha mulher, algo me dizia que só ia enterrar-me mais na sua vida. E isto tudo porque a porta que temia empurrar não era uma porta normal e isso era notório pela sua textura e aparência. O seu material lembrava-me a sedosa pele das folhas e das ervas. Assim como as paredes, esta também tinha elementos da Natureza, mas nela, ao contrário das flores das paredes, era simplesmente areias das praias e a força das rochas. Tudo ali transpirava elementos da terra, nas suas mais diversas formas, cores e tecidos.
Respirei fundo tentando-me preparar para o que poderia encontrar e entrei, fugindo daquele paraíso natural de memórias, de segredos e de paixões.
Entrei de olhos fechados e, quando me encontrava lá dentro e tinha fechado a porta atrás de mim, abri os olhos e deparei-me com uma sala que não era o que eu esperava, uma vez que imaginava que aquela representaria igualmente outra zona natural e rural. Mas, ao contrário da minha ideia, todas as paredes eram brancas, com fios dourados como os raios de sol numa bela manha de primavera, sem quaisquer quadros ou desenhos, apenas uma simples sala toda branca e fofa como as nuvens. E, por falar em nuvens, estava uma no centro desta sala, mas o que mostrava não era tão claro como a televisão anterior. Então juntei as peças do difícil, mas não indecifrável, puzzle. Se a outra sala era a sala do passado e, eventualmente, do presente, esta deveria ser a sala do futuro, aquela que representava os caminhos destinados, mas não certos, para Anthea. Aproximei-me calmamente da entufada nuvem com o intuito de vislumbrar ligeiramente o caminho incerto do destino, mas, no exato momento que aproximara a minha face da ilegível nuvem, o vento que em tempos me fora convidativo e amigável, começara a soprar fortemente na sala, apesar de não haver qualquer janela em nenhuma das salas que visitara. E, de repente, para minha perdição, todas as paredes voaram e toda a sala se destruíra em minutos, restando apenas a minha alma a vaguear pelo meu subconsciente, tentando voltar ao mundo real e fazendo-me sair da escuridão dos sonhos e acordar para a dor do mundo real.

***
Que tal?
O que acharam da "reunião" entre o clã Montgomery e a Selena? O que acharam das sensações que a Sel recebeu quando o Dylan lhe tocou na tatuagem? E que pensaram perante o que a protagonista contou?
E em relação às salas na mente da Anthea? Que acham sobre isso?
Gostaram?
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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Out 26, 2012 3:03 pm

Soou creepy a cena do vento? Eu até achei original, porque demonstra que algumas coisas mudaram e que ela sente as coisas de forma diferente. Achas esquisito?

Nop, nada disso! Eu é que vejo muitos filmes de terror e fico logo a imaginar coisa de cada vez que algo se mexe cá por casa! xD Mas ela tem uma afinidade diferente com os elementos, por isso é óbvio que nunca iria pensar as coisas malucas que a minha cabeça consegue produzir quando estou sozinha! xD

Quanto ao cap, vejo que parte dele se mantém igual ao que já tinhas escrito, as salas na mente de Anthea e tudo mais. Mas gostei das novas sensações que a Sel sentiu à conta do borracho do Dylan, ahahaha. Quero mais!

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Mensagem por Fox* Sex Out 26, 2012 5:22 pm

Ela estava quase lá! Quase a descobrir o que se passa na sua cabeça, na sua vida, a razão de agir assim, de sentir assim e, no último minuto... Ah e tal, deixa estar!
Raio da moça! xD
Eu gostei do que retrataste da Anthea e da sua cabeça! Achava piada que fosse assim em todos os cérebros, salas com as nossas vivências e assim!
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Mensagem por CatariinaG' Sex Out 26, 2012 6:10 pm

nitaa isto esta tao giro *-*
continuaaa! please
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Mensagem por Nitaa Sex Out 26, 2012 9:30 pm

PandoraTheVampire escreveu:Nop, nada disso! Eu é que vejo muitos filmes de terror e fico logo a imaginar coisa de cada vez que algo se mexe cá por casa! xD Mas ela tem uma afinidade diferente com os elementos, por isso é óbvio que nunca iria pensar as coisas malucas que a minha cabeça consegue produzir quando estou sozinha! xD

Quanto ao cap, vejo que parte dele se mantém igual ao que já tinhas escrito, as salas na mente de Anthea e tudo mais. Mas gostei das novas sensações que a Sel sentiu à conta do borracho do Dylan, ahahaha. Quero mais!

Sabes que a tua cabecinha é mais pensadora que a da Selena. Ela é sonhadora, mas não tanto :P

Sim, este capitulo não mudou muito, porque acho que o que estava, estava bem. Só acrescentei mais um bocadinho de interação entre a Selena e o Dylan, para ver se te sacio a fome xD
Obrigada por leres (:

Fox* escreveu:Ela estava quase lá! Quase a descobrir o que se passa na sua cabeça, na sua vida, a razão de agir assim, de sentir assim e, no último minuto... Ah e tal, deixa estar!
Raio da moça! xD
Eu gostei do que retrataste da Anthea e da sua cabeça! Achava piada que fosse assim em todos os cérebros, salas com as nossas vivências e assim!
Olha lá, moça, achas que tinha piada ela descobrir tudo agora? xD
Depois escrevia o que? Cenas sexuais? xP
*kidding*
Sabes que a personagem dela, nesta fase, tem de andar meia para lá e para cá. A dúvida, a curiosidade, o medo... Tudo faz parte dela por agora.
Obrigada por leres e comentares (mais uma vez xP)

CatariinaG' escreveu:nitaa isto esta tao giro *-*
continuaaa! please
Está? *--*
Obrigada pelo elogio (:
Continuarei, sim senhora. Amanhã actualizarei isto sem falta! (;
Obrigada por leres e comentares! ^_^
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Mensagem por Nitaa Sáb Out 27, 2012 8:40 am

Hello (:
A pedido de várias familias, apresento-vos a primeira parte do capitulo 7.
Enjoy :b

{Verdade na Mentira} - Página 4 5elementos
- Selena P.O.V -


Quando voltei ao meu corpo, ainda deitado no duro sofá da sala-de-estar da casa lilás, os meus olhos arregalaram-se de espanto por encontrarem o azul cristalino do olhar profundamente apaixonante do Dylan tão próximo do meu. Era impossível não reconhecer onde me encontrava, uma vez que o perfume do neto da Anthea preenchia-me por completo e o seu hálito doce embriagava-me, criando em mim o forte desejo de descobrir o sabor dos seus lábios nos meus.
Mas que pensamentos eram estes?! Por amor dos deuses... Controla-te Sel!
- Ela já acordou! – Informou o gémeo da Claire, afastando-se lentamente de mim e deslocando-se até à poltrona, caindo nela, esgotado.
Só quando ele proferira tais palavras é que me apercebi que as suas familiares seguravam-me as mãos, como se rezassem por mim.
- O que se passou, minha querida? – Perguntou-me Anthea amavelmente, com a curiosidade e a preocupação estampada na voz.
- Isso gostava eu de saber! – Exclamei confusa, sentando-me. – O que raio estavas a fazer tão junto a mim? – Inquiri com um tom acusatório excessivo.
- Estava a fazer sexo contigo, mentalmente. – Ironizou o rapaz de cabelos negros, sem paciência para esclarecer o que tinha acontecido na minha ausência.
- Eu quero saber o que aconteceu! – Exigi autoritária, ignorando a sua atitude trocista.
- Não tens de saber sempre tudo! – Protestou com desdém. - Porque vieste aqui afinal? – Perguntou-me impaciente, olhando diretamente nos meus olhos.
-Porque alguém me aconselhou a vir aqui, demonstrando que vocês me ajudariam. – Respondi automaticamente, sentindo-me enfeitiçada por aquele olhar penetrante.
- Quem te disse? – Questionou Anthea, ansiosa para desvendar o mistério.
- Bem… Eu… Ah… Como hei-de explicar isto… - Balbuciei sem saber como expressar o que eu sentira. E se me chamassem de doida? Eles não o deveriam fazer, certo? Afinal, o ar trouxe-me até aqui por algum motivo… - O vento guiou-me até aqui. – Proferi finalmente, tentando transmitir segurança nas minhas palavras. Estava naquele momento em que não me importava a reação deles. Só queria expelir aquilo da minha alma.
Assim que as minhas palavras foram processadas naquelas mentes estranhas, a Claire ergueu-se num ápice e iniciou uma dança frenética à volta da sala, enquanto cantarolava uns “yey’s” e uns “uh’s”. Eu estava preparada para os ouvir acusar-me de ser insana, preparada para que, possivelmente, me insultassem ou até mesmo preparada para que me expulsassem da sua casa, alegando que eu era uma má influência. Mas observar a Claire a festejar não era realmente algo para o qual estava preparada.
- Se ela fosse usuária do ar, nada do que ela fizera com a avó e com o Ethan tinha acontecido. Por isso termina com os foguetes! – Proferiu Dylan numa voz monótona e pensativa, removendo qualquer sinal de alegria do rosto da Claire.
- Mas se ela não o fosse, ela nunca teria dito o que acabara de dizer. – Contrapôs confusa. – Quem não tiver conectado com o vento, sempre chamará ao aconchego do ar uma estupida ventania. – Alegou cada vez mais baralhada.
- Deixa de ser ignorante, Claire. – Sugeriu o Dylan para a sua irmã, cada vez mais notando-se a exaltação a ferver-lhe o sangue. - UM USUÁRIO DO AR NÃO PODE FAZER O QUE ELA FEZ. NEM HOJE, NEM NUNCA! – Gritou-lhe Dylan completamente exaltado, pondo-se de pé para demonstrar a sua raiva para com a situação.
Cada vez mais o ar naquela sala se tornava pesado e, a frustração que facilmente se via no Dylan, começava a afetar-me e sentia-me a entrar por caminhos mais negros, carregados de impaciência e nervos. Não era fácil estar naquele ambiente sem deixar-se afetar e, ainda pior quando o assunto em causa era sobre mim. Ainda me deixava mais fula. O que me espantava era a abstração da anciã perante a cena que se instalava na divisão.
- Até tens razão… - Sussurrou Claire, pensativa. – Mas ela pode possuir o ar e o espirito. – Alegou.
- E desde quando o ar está relacionado com o espirito? – Inquiriu o seu irmão, parecendo derrubar o argumento da Claire. – Não sei se te recordas, oh génio, mas é necessário haver uma conexão natural e emocional entre os elementos para eles se relacionarem.
- Mas o espirito é o que relaciona todos. – Argumentou a adolescente cada vez mais perdida.
- PODEM SE CALAR? – Pedi num grito estridente, fazendo-os olhar para mim. – A minha cabeça está a ficar feita num oito! – Exclamei massajando a testa. – É que se fossem só vocês, ainda se aguenta. Mas todo o ambiente começa a entrar em ebulição…
- Que queres dizer com isso? – Perguntou Anthea, olhando-me de relance, não removendo o olhar da pequena vela que se acendeu assim que pedi para os seus netos se calar.
- Desde que acordei de não sei onde, sinto o que me rodeia com maior intensidade. – Comecei cada vez mais exaltada. – O ar está tenso e está em posição para arremessar o Dylan contra a parede… As plantas que você tem a decorar a sala cochicham umas com as outras, com tons irritados e impacientes… E, lá fora, ouço as gotas da chuva gargalhar alto e bom som, considerando cómico a minha cara em relação à incompreensível conversa que os seus netos estão a ter. – Descrevi esgotada. – E a minha cabeça dói!
- O QUÊ? -
Gritaram os gémeos simultaneamente, demonstrando o seu espanto perante as minhas palavras.
Encarei-os desorientada, sem realmente saber o que lhes dizer ou explicar. A confusão que eles transmitiam também refletia o caos que se apoderava da minha mente. Era impossível sentir isto. Nenhum humano à face da Terra decifraria estes comportamentos dos elementos. Será que não sou humana? Serei um extraterrestre? Pior! Se for um alien, será que a minha pele ficará verde e ainda me crescerão mais olhos, dedos, orelhas e os meus cabelos cairão?
Sentia-me a afundar no emaranhado de pensamentos que me sufocavam e mirei os gémeos sem saber como reagir. Estava congelada e as suas expressões deixavam-me amedrontada. Com um pouco de espanto misturado com descrença perante as minhas palavras, eu sentia os seus olhares a chamarem-me de demente, o que me deixava ainda mais abatida. Contudo, a expressão calma e neutra de Anthea intrigava-me. Parecia que ela já esperava algo assim, como se o que eu dissera não fosse nada de especial.
- Isso que proferiste… Realmente consegues ouvir, ver e sentir isso tudo? – Interrogou com serenidade, enquanto me avaliava atentamente.
- Sim! – Confirmei cansada. – Tudo ao meu redor parece humano… O vento lembra-me uma adolescente, rebelde e ansiando por independência. Já a água lembra-me um adulto, calmo e sensível. Por fim, a terra lembra-me um idoso, sábio e paciente. – Descrevi preguiçosamente.
- E o fogo? Que te faz sentir? – Perguntou perspicazmente.
- O fogo lembra-me uma criança… Impaciente, energético e festivo. – Comentei com um sorriso discreto, enquanto encarava a pequena vela aromática.
- Há quanto tempo convives com os elementos? – Inquiriu pensativamente, como se tentasse desvendar um dos mais complicados puzzles.
- Não há muito. As dores de cabeça surgiram aquando a tatuagem, pouco depois dos quinze anos. Só me comecei a sentir vazia e estranha após o eclipse lunar total que ocorreu a vinte e um de Dezembro do ano passado. – Respondi pensativa, tentando relembrar-me de tudo. – Desde que vim para Nova Iorque, aparecem vozes na minha cabeça e, às vezes, vejo coisas onde elas não existem. – Continuei preocupada com a minha sanidade mental.
- Que tipo de coisas? – Questionou.
- Até agora, só vejo sangue! Eu vejo-o onde ele não existe! Assemelhei o vermelho do carro da minha mãe a ele, as almofadas das cadeiras e, hoje de manhã, vi esse líquido escarlate a manchar-me a roupa depois de cair. E a única coisa que tinha era uma pisadura. Estou a dar em doida com tanto hemolinfa que vejo. – Exclamei um pouco histérica.
- Hum. Muito interessante… – Disse-me ela pensativa. Aquilo era interessante? Começo a achar que não sou assim tão doida, comparando à idosa. – Quem era a mulher que veio à porta quando fui levar a tarte? – Perguntou curiosa, apanhando-me de surpresa com a sua questão.
- A minha mãe… Ondine Hale… - Respondi apesar de não perceber o motivo da sua pergunta.
- Obrigada por responderes às minhas questões. Não queria parecer chata, só te quero ajudar. – Explicou maternalmente, enquanto colocava as suas mãos nas minhas e acariciava-as, transmitindo conforto. – Sinto-me honrada por vires até nós. – Proferiu com um sorriso suave no rosto. – Contudo, não quero parecer que te esteja a expulsar, mas verifiquei que estás esgotada e, como amanhã tens aulas, deverias ir descansar. A tua mente e o teu corpo precisam. – Disse, ajudando-me a levantar. – Caso precises de algo para essas dores de cabeça, vem cá e eu dar-te-ei umas ervas que te irão ajudar.
- Obrigada por tudo. – Agradeci suavemente, apesar de me encontrar ligeiramente desconfiada pela mudança repentina no tom da Anthea. – Ainda vou embora com muitas dúvidas, mas pelo menos já regresso a casa mais aliviada. Falar ajuda. Só gostava que alguém me explicasse o que se está a passar comigo. – Supliquei.
- Tudo a seu tempo minha querida. Quando eu puder, eu ajudar-te-ei. – Prometeu.
Assenti com a cabeça e segui com ela até à porta, despedindo-me de todos pelo caminho.
Saí da casa da velha mulher, cabisbaixa e esgotada, arrastando-me até casa. A minha cabeça latejava e dava voltas e voltas, tentando desvendar o que acabara de acontecer. Contudo, naquele momento só queria pensar na minha próxima paragem: a minha rica cama, que tantas saudades tinha dela.

***
E que tal? Que acharam das novas revelações acerca dos poderes da Selena?
Que vos surgiu perante a proximidade excessiva do Dylan?
Em relação ao estranho comportamento da Anthea, o que acharam?
Espero que tenham gostado (:
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