[100 Dias 100 Capítulos] - 23 - Roleta Russa [+18]

Ohh minha Cata, talento nato. Contar esta história assim aos trechos, é tão viciante para quem os Lê. Adoro a tua personagem e a forma como ela escolhe quem, e quando matar. Rolleta Russa!! Interessante. Gosto muito, e tem muito disto gravado na minha memória, é tão curto mas tão rico que fica preso a memória. Li tudo com uma rapidez de dar inveja a uma chita, a sério. Espero que continues logo. Beijos.

Passado tanto tempo, vou continuar o desafio! :D

Capítulo 22

‘O assassino da escuridão continua a atacar’
Digitava aquelas palavras como se desconhecesse a história.
O editor tinha-lhe pedido ela tinha realizado.
Difícil esquecer e manter de lado o seu olhar de testemunha.
Sabia-o, sabia-o, conhecia-o.
Cheirava-o.
Tinha o sangue nas suas mãos, não naquele instante, mas na noite anterior literalmente.
E ela ria-se…
Dava-lhe um nome.
Ninguém sabia.
Ela era a jornalista…
A que escrevia a história…
Engraçado…
Era a que fazia a história!

Esta dualidade de personagens dá cabo de mim!
Adoro que tenhas criado uma repórter assassina, que escreve sobre quem mata, cria as suas próprias histórias com um rigor e amor psicótico!
Demoras mas trazes presentes muito bons! Mas pequeninos :D

Capítulo 23:

E como uma tecla de piano partida no tempo escasso de um relógio há muito parado no tempo, a música bloqueava e repetia-se no cd rachado e riscado, enquanto as palavras dela se ia temendo, enquanto a outra ia berrando, enquanto o sangue ia escorrendo, enquanto os olhos dela brilhavam no escuro, enquanto as lágrimas da oura derramavam silenciosas no chão. Ouvia-se a música ‘I love you like a love song baby’ e o quanto fascinante aquilo era. Uma música agradável num momento agradável para ela, e horrendo para a outra.
— Irónico… não é? — indagou.
Os olhos da outra bateram contra a sua cara. Estava a chorar como se não conseguisse parar.
— A música… — continuou. — É irónica. É tão gira, não é… E fala de amor. E esta não pára… — e passou-lhe os dedos pelo peito nu analisando-o com cuidado, sentido o cheiro a ferro e a podre. — É tão irónico! Eu também o amava, sabes… Talvez mais do que tu… E tu tiraste-mo…
E a mulher deitada continuava a analisar os olhos da rapariga com a faca afiada na mão.
— E ainda mais engraçado que tudo é… que desta vez sou eu que o vou tirar a ti! — e espetou a faca, enquanto as lágrimas dela caiam e a música continuava e a carne se abria.

Ciúmes? Tudo por ciúmes? Será?
Ou haverá algo mais profundo para todo este sadismo? :D
Ah, adoro atualizações rápidas!

ahhhhhhh finalmente decidiste continuar isto! Espero que agora n fiques séculos sem actualizar (olha quem sou eu para falar!!) porque isto é tão pequeno que tenho de ler uns mil de seguida para ficar saciada!!! :D adoreiiiiiiiii! descrições geniais! :D

Adorooooo, esta tipa é malvada, é sádica, é incrível e que ela não cruze o meu caminho. Está maravilhoso, continua logo Cata. Biisous