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No Outro Lado Do Tempo

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Mensagem por ThelemaJ Qui Set 20, 2012 10:42 pm

primeiro post, após ter recebido convite no deviantArt. (:

no outro lado do tempo

- Se te roubassem todas as palavras, de qual sentirias mais falta?
- Saudade. - não hesitou, sorrindo, ainda a olhar o horizonte. Sorri de volta.
- Curioso.
- Como assim? - olhou-me.
- Muitos diriam amor, ou talvez até mesmo o nome de alguém que lhes é tão importante que não poder dizer o seu nome seria trágico.
Sorriu. O olhar dividia-se entre o pôr-do-sol, as folhas de carvalho que colhia da relva e percorria delicadamente com a ponta dos seus dedos, e os meus olhos. O laranja-verão do sol morno na sua pele, agora que o sol se escondia por detrás da cidade, tornava-a pura, sublime. Tinha um sorriso que era tudo, e, sempre que sorria, eu convencia-me de que não precisava de mais nada senão o instante exacto em que nos encontrávamos, ali, sentados debaixo da noite que se aproximava, a ver a cidade adormecer no seu passo constante e apressado.
- Sabes, o amor não precisa de palavras. Mais facilmente te diria que te amo com um olhar, ou com um gesto. O amor não é só dizer um amo-te.
Fechei os olhos, um, dois, três segundos, só de ouvir aquela palavra e a ligeira pausa que ela fez antes de a dizer num quase sussurro. Ela não viu (e eu não lhe consegui dizer, embora quisesse) que a forma como aquela palavra lhe acariciava os lábios me fazia lembrar as canções de embalar que ouvia em criança. Quando voltei a abrir os olhos, olhei-a, como que à procura de pequenos trilhos de sol que tivessem permanecido na sua boca após o ter dito (amo-te, amo-te, amo-te). Sorri, e ela sorriu de volta. Amo-te, amo-te, amo-te. Aquela palavra a ecoar na minha cabeça como quem encosta um búzio ao ouvido e se perde na vastidão azul dos oceanos.
- Porquê saudade?
- Porque é algo muito nosso, algo que pertence à nossa língua, que nos agarra e que nos prende. É uma palavra tão bonita. Saudade. É quase um bailado, um dançar, um pousar de mãos sobre mãos. É suave, uma palavra imensa, e permanece sempre no ar uma brisa leve assim que alguém a diz, porque a palavra saudade mexe com a memória, sacode-a, enrola-se nela; fica-nos, não achas?
Compôs-se um breve silêncio, suficiente para que o universo inspirasse, expirasse, e se pudesse reorganizar.
- Quando alguém diz saudade, penso no meu avô. - continuou.
- Lamento.
Sorriu, e guardou as luvas no bolso do casaco para que pudesse tocar as folhas. Sempre fora assim, uma quase necessidade de sentir os objectos na sua totalidade, de os aprender e decifrar, de lhes pertencer por inteiro.
- Foi a última coisa que lhe disse: amo-te.
De novo aquela palavra. Quando o dizia, todos os relógios do mundo abrandavam, como se já não houvesse pressa para as coisas, como se as ruas parassem e abrissem alas, perfeitamente mudas a ouvir o eco daquela palavra dita por ela, e só por ela.
Aproximei-me, e encostou a cabeça ao meu ombro. Nunca o tinha feito, mas aconteceu como se o fizéssemos sempre que nos víamos, sempre que passávamos tempo juntos. Encostei a cabeça à sua, e o leve crepitar da folha de carvalho nas suas mãos substituiu o som das nossas vozes durante breves segundos.
Gostava do seu lado criança, do seu fascínio pelas coisas em que só ela parecia reparar.
- Sentes falta dele? - perguntei.
- Sim, sempre. Mas também aprendi, a pouco e pouco, a não chorar ausências incontornáveis.
- Porque ele está sempre presente. - concluí.
- Sempre. - respondeu num suspiro.
- Percebo.
- Parece tolice, mas, quando alguém morre, damos por nós a cumprir determinados rituais para amenizar a dor, para dar uma justificação minimamente plausível a certos eventos, como este. - olhou-me e suspirou de novo, brincando com a folha que segurava nas mãos.
- Aconteceu há tão pouco tempo, sabes. - continuou.
- Sei.
- Dizia-me que a memória era uma corda que o tempo ia desfiando a pouco e pouco até já não haver nada que nos agarre ao mundo.
Fez uma pequena pausa, aproveitando-a para respirar bem fundo. Havia um ligeiro sabor adocicado no ar que eu não conseguia identificar ao certo, talvez mesmo uma mistura entre o seu perfume e dezenas de outros aromas provenientes das casas à nossa volta. Reparei que respirara fundo por estar a tocar aquela folha imaginando o rosto do seu avô, com todos os caminhos que o passar do tempo traçara na sua pele, todos os caminhos que ela percorria com as costas da mão, muito suavemente, sempre que o visitava no hospital.
- Tenho medo, sabes, que isso seja verdade.
- As palavras dele?
- Sim. E ao mesmo tempo que fujo para dentro de mim mesma com todas aquelas memórias nas mãos, todos os outros eventos do dia-a-dia teimam em perseguir-me, tentam substituir aquelas memórias com novas memórias, fazer-me esquecer momentos passados na casa dos meus avós, no alpendre daquela casa escondida bem perto do mar. E, à medida que o tempo passa, essas memórias vão perdendo fragmentos, pedaços feitos de dias inteiros, horas, minutos, segundos. Às vezes já nem sei quais pedaços são memórias e quais são pequenas histórias que criei no pensamento para compensar aquele dia em que todas as memórias do meu avô cessaram.
- O dia em que morreu. - acrescentei, com alguma hesitação. A palavra morte sempre me parecera feia demais para utilizar perto dela.
- Sim... A memória é traiçoeira. - continuou.
- Também o tempo é traiçoeiro.
- Sim, mas apenas se deixarmos que assim seja.
Suspirou.
- Tempo... O tempo é tão relativo, João. Estou aqui sentada contigo e sinto que temos todo o tempo do mundo para todas as coisas, e que este lugar, este lugar onde nos encontrámos e onde nos encontramos há tanto tempo, é o ponto de partida para todos os lugares do mundo, e que todas as histórias de amor começam aqui porque é aqui que nós estamos e é aqui que eu estou, contigo, ao teu lado; é tão estranho, não achas?
Sorriu, e, com o seu corpo encostado ao meu, agora quase tatuado na minha pele, senti que respirara bem fundo.
- ... e da mesma forma que o digo, sinto que o tempo nunca é suficiente para todas as coisas que queremos dizer.
Passava agora o dedo indicador pela bainha da folha e analisava-a cuidadosamente, como que a estudar o sistema circulatório da terra. Aos poucos, o tom alaranjado do sol enquanto se acanhava por detrás das montanhas transformava-se num azul cada vez mais escuro, e as luzes da cidade acendiam, como se pequenas aves de luz pousassem agora, uma a uma, nos candeeiros do jardim, e do jardim alastrando-se depois a todas as ruas, uma a uma também.
- Já reparaste no tempo que passamos a evitar dizer as coisas que queremos dizer? Faz-me tanta confusão, como as pessoas têm um dom tão único, o dom da fala, da expressão, e passam os dias sem dizer o quanto as outras pessoas significam para elas. Passamos o dia conformados com a ideia de que os outros sabem o que estamos a pensar ou a sentir, mas não sabem, João, ninguém sabe, ninguém pode saber.
Olhou-me, com um olhar incontornavelmente transtornado. Suspirou, segurando na boca todas as palavras que eu lhe queria dizer.
- Desculpa.
- Não faz mal. Gosto de te aturar.
Sorriu, e, olhando-me enquanto ria, os seus olhos a cintilar ligeiramente, deu-me um encontrão de brincadeira.
- Desculpa eu, por não te interromper, por te permitir chegar ao estado em que estás. Mas senti que, não sei, talvez precisasses de alguém que, por uma vez que fosse, ouvisse mais e falasse menos. Sabes que eu, quando é para falar, pouco mais digo que tolices. - reagi, num tom mais leve.
Riu alegremente. O céu tornara-se aos poucos um picotado de pequenos focos de luz que tremeluziam de forma quase festiva.
- Sim, sinto-me melhor. Obrigada. - retorquiu.
- Mas tens razão, sabes. - continuei.
- Tenho? - olhou-me, surpreendida por eu ter ficado a pensar no que tinha acabado de dizer.
- Sim. Se pensares bem, porque achas que não te interrompi? Tu dizes o que eu penso e pensas o que eu digo. É como se estivesse a ouvir a minha voz na tua. Deixo que fales para que exteriorizes as coisas que eu não sei dizer das formas certas. Palavras há muitas, e podemos dizê-las de mil e uma formas diferentes, ordená-las de forma a terem todos os significados que lhes queremos dar, mas é quando as colocamos na sequência certa no tabuleiro cósmico da linguagem que passam a ser algo muito maior, algo muito mais que tudo aquilo que pensamos ver ou ouvir ou sentir. E é isso que tu fazes. Sinto que é isso que tu fazes. A pergunta que te fiz, sobre a palavra de que sentirias mais falta, lembras-te?
- Lembro.
- Eu não a fiz a mais ninguém. Fi-la a ti porque sabia que qualquer resposta que me desses seria diferente de todas as outras.
Sorriu muito, e passou a mão pelo cabelo timidamente, agora com a folha de carvalho a balançar no seu joelho ao ritmo do vento.
- Sinto que és eu com outro nome, com outro corpo. Sinto que somos feitos da mesma matéria indivisível, única. Gosto de falar contigo, porque as coisas que dizes são as coisas que eu digo dentro de mim. Tu dás uma voz às palavras que não digo...
- ... ou que recusas dizer. - terminou a minha frase.
- Sim. É como se fosses dona das minhas palavras...
- ... e tu das minhas.
Tinha agora o olhar profundamente focado no meu.
- E sinto que contigo posso dizer tudo, porque vais compreender. Não vais apenas ouvir; vais ler, interpretar, decifrar, saber.
- Saber-te.
- Sim! - rimos. Colocava agora a sua mão sobre a minha, e sorria muito. Suspirou, à medida que traçava caminhos nas costas da minha mão, depois na palma, chegando lentamente à ponta dos meus dedos.
- Eu sei exactamente o que isso é. - afirmou, após uma pausa que, ao mesmo tempo, tinha parecido não só infinita como insuficiente.
- Eu sei que sim. - sorrimos.
- João.
- Sofia.
Encostou novamente a cabeça ao meu ombro, e suspirou um suspiro mais leve que o anterior, meio suspiro, meio sorriso, com um ligeiro sabor do seu perfume a pairar na brisa fria de inícios de Outono. Os seus dedos estavam agora perfeitamente encaixados nos meus, e podia jurar que o mundo tinha começado no preciso instante em que tocou a minha mão com a sua.
- Conta-me o que sabes do amor.
Sorriu, e sorri com ela.
- O amor é isto. É estarmos assim. É estarmos aqui, neste lugar que é nosso desde os tempos em que ainda nem sabíamos o que era o amor porque não tínhamos idade para saber ou compreender o amor, porque era ainda muito cedo para o amor, para essa palavra que é tão grande por ser tão pequena. É estarmos neste lugar onde as pessoas não importam e nenhuma palavra importa excepto aquelas que partilhamos, e nenhum gesto importa excepto aqueles que trocamos. É estarmos aqui e não precisarmos de mais nada.
- Eu não preciso de mais nada. - sorriu. - Basta-me saber-te perto.
Sorriu mais. Senti-o na forma como apertou a minha mão, na ligeira mas doce alteração no tom da sua voz.
- É saber que, neste momento, não trocava a suave maresia do teu toque por nada, porque fazê-lo seria uma tolice, talvez mesmo a maior tolice que já fiz, e isso é dizer muito porque eu estou sempre a fazer tolices.
- E se aquela senhora viesse ter connosco e te oferecesse mil rebuçados, reconsideravas? - sorriu, e, com os dedos ainda perfeitamente entrelaçados nos meus como se tocássemos as nossas próprias mãos, apontou para uma senhora que estava sentada num banco ao fundo do jardim e ouvia música com algum entusiasmo, balançando a cabeça.
- Hum, talvez.
Riu muito, e o ar ficou subitamente mais leve.
- Sempre são mil rebuçados. Não é todos os dias que nos fazem uma oferta dessas. Sabes que não lido muito bem com pressões, e sabes que adoro rebuçados.
- Tolo. - riu-se.
Voltou a levantar a cabeça do meu ombro, com um sorriso de orelha a orelha, e sorrimos juntos. Ofereceu-me outro encontrão, e não recusei.
- Tens um sorriso tão bonito. - disse-lhe.
- Eu sorrio sempre que tu sorris.
- Então estamos tramados, porque eu sorrio sempre que te vejo sorrir, principalmente quando sou eu quem te faz sorrir; eu e as minhas tolices.
Sorriu, e olhou-me com todo o carinho do mundo nos olhos. Disse-lhe:
- Sabes quando estamos em Março, e o tempo começa a ficar mais ameno, e as margaridas e as rosas e as tulipas e os malmequeres e os girassóis e os lírios se espreguiçam e dizem bom dia ao sol pela primeira vez em muitos meses?
Reagiu ao meu ritmo entusiasmado com um sorriso meio riso meio sorriso.
- Sim, João, acho que sei. - respondeu, ainda a rir.
- Isso é o teu sorriso. E os sorrisos que tu me dás são todos os poemas que nunca te consegui escrever.
Sorriu muito.
- João.
- Sofia.
- Fala-me do amor.
- Amo-te. E dizê-lo é dizer-te tudo o que sei do amor.
Beijou-me, e encostou a testa à minha testa, os seus dedos na minha nuca, misturados com o meu cabelo. O tempo abrandou ligeiramente.
- Eu também te amo.
O tempo abrandou mais ainda.
- Sofia. - sorri enquanto a olhava.
- Sim?
- Se te roubassem todas as palavras, de qual sentirias mais falta?
- João. - sorriu.
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Mensagem por ThelemaJ Qui Set 20, 2012 11:08 pm

reparei agora que é possível que isto esteja na secção errada. alguém que a mude para a secção de poemas/textos, faxabor!
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Mensagem por PandoraTheVampire Qui Set 20, 2012 11:14 pm

Thelema mudado ;) (já o vou ler!!) aconselho que te apresentes no tópico https://fanficnacional.forumeiros.com/f5-apresentacao para que tenhas as devidas boas-vindas ;)

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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Set 21, 2012 1:53 pm

Uau... bem, começaste logo lindamente, aliás, fizeste-me logo pensar desde a primeira frase! É uma óptima pergunta, essa. E eu nem sei responder... se me tirassem todas as palavras acho que morria. Não consigo passar um dia sem me expressar! Amei o texto! Está escrito lindamente. As palavras parecem poesia de tão belas que são. As tuas descrições não têm comparação e o sentimento que paira no texto é belo e romântico. Confesso e confessá-lo-ei sempre, que sou uma romântica de coração e este texto fez-me sorrir.

Já para não falar do final. Lindo! Espero que postes mais textos porque este fez-me sorrir!

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Mensagem por ThelemaJ Sex Set 21, 2012 2:09 pm

haha, se és romântica, este texto transpira romance. é uma mistura entre realidade e ficção. vários desses diálogos semi-aconteceram, juntamente com os locais, etc (:

foi escrito de seguida. eu e a prosa não nos damos muito bem. se começo a escrever um texto e não o termino quase de seguida, perco o fio à meada e vai-se aquele "feeling" inicial que transportava a história de palavra em palavra.

digo isto para te informar que não tenho muita prosa, e que escrevo maioritariamente poesia, alguma dela também a pender para esse teu lado romântico (não fossem os poetas românticos por natureza, ou quase).

fico contente que tenhas gostado (:
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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Set 21, 2012 2:12 pm

Conheço a sensação! Quando escrevo um texto pequeno tenho de o terminar na altura em que começo a escrever ou já não o termino! É claro que com as histórias com mais capítulos não posso terminar naquele momento, mas é um sentimento diferente!

Temos um espaço dedicado à poesia por isso não hesites em publicar os teus poemas! ;) Sejam eles românticos, mórbidos ou outra coisa qualquer! :p

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Mensagem por ThelemaJ Sex Set 21, 2012 2:15 pm

I shall (:

e tenho de ler umas coisas tuas, que ainda não li nada. tsk tsk.
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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Set 21, 2012 4:19 pm

Oh tens todo o tempo do mundo! Tenho muita coisa por ai por isso podes escolher à vontade xD Não te sintas obrigado a ler, ora essa! Lês quando tiveres oportunidade e se quiseres! :p

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Mensagem por Fox* Sex Set 21, 2012 7:42 pm

Pronto, aqui a Pandora é um marshmallow pronto a levar à fogueira, portanto é claro que iria gostar do texto.
Eu não sou tão emotiva, mas tenho de admitir que também dei por mim, não só a pensar na pergunta dele, como a meditar nas respostas dela e a sorrir quando eles sorriem.
Foi a tua descrição do espaço, os gestos apaixonados deles, as palavras escritas, tal como já disseram, de forma poética... Conseguiste levar-me para dentro da fic, observando-os como uma das folhas que caiam das árvores!
E isso é mágico, Thelema!

PS: não sei se já te apresentaste! Em todo o caso, bem vinda :D
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Mensagem por ThelemaJ Sex Set 21, 2012 8:10 pm

bem-vindO*

e obrigado (:
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Mensagem por Fox* Sex Set 21, 2012 8:36 pm

Oops, sorry :oops:
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Mensagem por ThelemaJ Sex Set 21, 2012 10:42 pm

no worries :3
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