Damn You Friday
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Damn You Friday
20 de Outubro de 2013
23h00 Sexta feira
The Mutant Disciplinary Camp
Pennsylvania
Tracy e Eileen caminhavam em passos rápidos para a cave do instituto, havia claramente uma tensão entre as duas amigas naquela noite.
- Sabes, a culpa é toda tua. Eu sabia que era uma péssima ideia, mas não, tive que te deixar convencer-me. Meu Deus, quando é que vou aprender? – Tracy resmungou enquanto apressava o passo, criando uma separação entre as duas.
- Também não é bem assim, ninguém te apontou uma pistola a cabeça. Foste comigo porque quises-te, eu sabia lá que a Rory ia-se chibar toda a directora. A culpa é daquela sonsa, e ainda por cima consegue ficar invisível, o que é perfeito para lixar os outros. É bom que ela se mantenha invisível perto de mim, se não rebento-lhe uma super nova na testa que se lixa. – Tracy ignorou completamente as explicações de Eileen, era sempre assim, a amiga tinha uma ideia que dizia ser infalível mas que no final era tudo menos infalível.
E foi uma dessas suas fantásticas ideias que as levou aquele momento, estavam as duas a caminho de um dos maravilhosos castigos com o professor Dimitri, que só por acaso os fazia a todos na cave “assombrada” do instituto, durante toda a noite.
Finalmente chegaram a sala e entraram, devia ter sido uma semana animada, a sala estava mais cheia do que o costume.
- Estou a sentir-me tão grato pelo facto das madames nos terem dado o prazer da vossa presença. – O professor Dimitri disse por detrás da sua secretária.
- É sempre um prazer professor. – Eileen respondeu com um sorriso amarelo.
- Sentem-se e quero-vos caladas. – As duas reviraram os olhos e seguiram para o seu lugar do costume.
Quando o professor Dimitri ia começar a falar uma bola de energia formou-se no meio da sala, transformando-se logo depois num jovem.
- Estás atrasado, outra vez Dylan! – Dimitri resmungou levantando-se.
- Desculpa ai Di, tive coisas para fazer, lugares para ir. Sabes como é, tenho uma vida muito agitada e concorrida. – Dylan ignorou o olhar do professor e foi em direcção do seu lugar, cumprimentando Tracy e Eileen com a cabeça.
- Como alguns de vocês já sabem, o vosso castigo acaba quando este relógio atrás de mim estiver nas sete da manha. – O resmungo foi geral. – Se não queriam cumprir a pena, não tivessem cometido o crime. Atrás de vocês estão os registos dos alunos do instituto dos últimos 40 anos, o vosso trabalho é organiza-los por datas. – Eileen pôs a mão no ar mal Dimitri acabara de falar, levando o professor a revirar os olhos. - O que foi desta vez?
- Os registos já estão todos organizados, eu a Tracy e o Dylan fizemos isso há duas semanas atrás. – Ela disse cruzando os braços no peito.
Com um movimento da mão esquerda, Dimitri fez voar todos que registos para fora das suas gavetas, espalhando-os pela sala.
- Problema resolvido. Toca ao trabalho. – Com isto deixou os 10 jovens mutantes sozinhos.
- Ele é doido. – Eileen disse estupefacta.
- Olha só quem está aqui, o Tweedledee e o Tweedledum. – Dylan disse enquanto punha os pés em cima da mesa.
Os dois rapazes que se encontravam na primeira mesa da fila da frente viraram-se para trás, olhando Dylan com um ar arreliado.
- Estou curioso rapazes, o que é que os Reis dos Idiotas fizeram para estar aqui. – Com isto o um dos rapazes levantou-se e foi em direcção de Dylan, mas antes que chegasse ao seu destino foi puxado pelo seu amigo.
- Calma Zach, sabes que com esse ai não vale a pena perderes o teu tempo. – Zach assentiu largando-se do amigo.
- Um dia Dylan não vais ter esta sorte e eu dou cabo de ti. – Zach ameaçou.
- Estou a tremer de medo. – Dylan ironizou.
- Chega rapazes, deixem as competições de mijo para depois. Temos registos para organizar. – Tracy disse enquanto se dirigia aos papeis no chão.
01h00
- Isto é estúpido, alias é umas das coisas mais estúpidas que eu já fiz na vida, e olhem que eu já fiz muita coisa estúpida. – Uma das raparigas resmungou.
- Não deves ter feito muitas, nunca te vi aqui, e olha que eu estou sempre aqui. – Eileen disse e Tracy concordou com a cabeça.
- Cheguei a semana passada . Sue. – A rapariga disse estendendo a mão a Eileen.
- Eileen, esta é a Tracy. O idiota a brincar com a bola de energia em vez de trabalhar é o Dylan. O Tweedledee e o Tweedledum são na verdade o Zach e o Hayden. A japonesa é a Haikidor...
- Miyoko. – A rapariga de traços asiáticos corrigiu-a.
- Não obrigada, não tenho fome talvez mais tarde. A morena e a loira são a Hilary e a Rebecca, respectivamente e o rapaz dos óculos é o Grayer. – Sue cumprimentou-os todos com um ligeiro movimento de cabeça.
- Estou farto disto, tenho fome. Vou procurar uma maquina de sandes. – Dylan levantou-se e encaminhou-se para a saída.
- Ele pode sair? – Hayden perguntou a Eileen.
- Não. – A rapariga respondeu simplesmente.
- Alguém devia ir atrás dele, não quero mais problemas. – Hayden disse olhando para Eileen e Tracy. Depois de alguns segundos de silencio Tracy revirou os olhos e levantou-se.
- Tudo bem, eu vou. – Tracy saiu seguindo o caminho que Dylan tinha ido. Depois de alguns minutos encontro-o a dar pontapés numa maquina. – Mas que raio estás a fazer? – Perguntou-lhe.
- A porcaria da maquina comeu-me os trocos. – Resmungou ele abanando a maquina. Tracy voltou a revirar os olhos e com a mão direita concentrou-se na maquina, segundos depois as moedas de Dylan saíram da maquina, causando um buraco na mesma. – Oh, obrigada Tracy.
- Certo. Vamos voltar antes de Dimitri decida passar pela sala. – Dylan assentiu com a cabeça e os dois seguiram para a sala, quando lá chegaram a porta estava aberta, o interior estava as escuras e o silencio reinava.
- Pessoal? Eih! Vocês estão ai? – Dylan chamou da porta. Olhando para Tracy que tinha um ar nervoso, engoliu em seco e entrou, criando uma bola de energia que dava luz dentro da sala.
Sangue estava por todo o lado, no chão, nas paredes e nas secretárias. Na parede atras da secretária de Dimitri estava escrito: Os próximos são vocês. Dylan sentiu Tracy apertar o seu braço com força.
- Cria uma barreira protectora. – Dylan murmurou para Tracy.
- Não sei se consigo, estou em pânico. – Mesmo com a incerteza Tracy conseguiu criar uma bolha de protecção que mantinha a ela e a Dylan protegidos de qualquer ameaça.
Os dois seguiram em direcção onde estava os armários dos registos que estavam a organizar, e o que viram fez o seu sangue gelar. Um corpo no chão rodeado de uma poça de sangue. Tracy deixou sair um grito histérico, e Dylan teve que lhe segurar no braço para que ela não saísse disparada.
- Vira o corpo, para sabermos quem é e se está morto. – Tracy assentiu com a cabeça e com um movimento de braço bastante tremido fez com que o corpo se virasse para cima. Era Rebecca, a rapariga loira. Um buraco no estômago fazia com que os seus órgãos estivessem todos saídos. – Oh Deus, está definitivamente morta. Temos que ir a procura dos outros e sair daqui o mais rápido possível. – Dylan puxou uma Tracy chorosa e saíram da sala.
Os dois percorriam apressadamente os corredores que pareciam não ter fim, até que algo fez Tracy parar.
- O que foi? – Dylan perguntou voltando atrás.
- Não ouvis-te? O gemido, não ouvis-te? – A rapariga perguntou enquanto olhava por um corredor escuro.
- Que gemido, não estas a fazer sentido. – Dylan disse enquanto puxava o braço da rapariga, tentando força-la a continuar a andar.
- Espera, eu tenho a certeza que veio dali – Tracy apontou para o corredor a sua direita.
- Tu estás maluca, vamos vol... – Um gemido vindo do tal corredor interrompeu a frase de Dylan. – Okay, agora ouvi.
- Vamos, temos que ver o que é. Alguém pode estar a precisar de ajuda. – Tracy começou a andar em direcção ao corredor, mas Dylan puxou-lhe o braço.
- Estás parva?! E se for o assassino? – Tracy revirou os olhos e desprendeu o braço.
- Se estás com medo fica aqui, eu vou ver o que se passa. – A rapariga entrou no corredor e Dylan foi atrás dela a bufar.
- Se morrer-mos estás lixada comigo. – O rapaz ameaçou.
Os dois percorreram o corredor até que este se dividia em dois, o gemido voltou a soar, mas não havia como perceber de que lado vinha.
- Vamos dividirmos-nos. – Tracy disse seria.
- Nem pensar! Nunca viste um filme de terror? Se te armas em detective e vais investigar, principalmente sozinho, morres logo. – Tracy revirou os olhos a Dylan e pegando na bola de energia e seguiu sozinha pelo corredor a direita. – Isso, deixa-me sozinho, se eu morrer isto vai pesar na tua consciência! – Dylan criou outra bola de energia e seguiu pelo corredor da esquerda.
Quando Dylan estava aproximar-se do fim do corredor os gemidos ficaram mais altos, acabando por virem de dentro de um armário a sua esquerda, criando um raio de energia com a mão que não estava a segurar a bola de luz, Dylan fez com que a porta de abrisse com o poder da mente. Mal a porta de abrir labaredas saíram dela, obrigando Dylan a saltar para trás.
- Mas que porra... – Dylan resmungou batendo com as costas na parede oposta.
- Afasta-te de mim! Seu loco, psicopata! – As labaredas vinham de uma das mãos de Zach, a outra estava a sangrar completamente mutilada, faltando-lhe mesmo o dedo mindinho.
- O quê, eu não fiz nada. – Quando acabou de falar, Dylan foi atacado por trás, fazendo que fosse contra o teto.
- DYLAN! – Zach voltou a aumentar as labaredas, atirando-as a sombra que tinha atacado Dylan.
Quando Dylan caiu, começou a atirar raios de energia à sombra que o atacava repetidamente com espetos de gelo, perdendo a paciência Dylan conjurou uma parede de energia e atirou o agressor pelos ares, para o fim do corredor. Uns segundos depois um grito suou alto, com a ajuda de Dylan, Zach saiu de dentro do armário e os dois seguiram para a direcção do som.
- TRACY! – Eles encontraram Eileen e Sue a gritarem e a baterem numa grande parede de metal, aos seus pés jazia o corpo sem vida de Hilary.
- Afastem-se! – Dylan gritou. Quando as duas jovens se afastaram Dylan rebentou a porta com uma bola de energia concentrada.
Quando a porta rebentou uma onde de água saiu disparada, atirando os quatro jovens contra as paredes, Tracy e Miyoko saíram juntamente com a água. Quando conseguiram se levantar os quatro foram em direcção das duas jovens, Tracy tossia mas o corpo de Miyoko estava inerte, completamente sem vida.
- O que aconteceu? – Zach perguntou a Tracy.
- Eu encontrei a Eileen e a Sue, e quando vínhamos a procura do Dylan encontramos o corpo de Hilary e alguém dentro daquela sala gritou e quando eu entrei a porta trancou-se sozinha, e lá dentro estava a Miyoki, morta. Eu tentei abrir a porta, mas a sala começou a ficar cheia de água, eu... eu não conseguia respirar. – Eileen abraçou a amiga.
- Mas afinal quem é este filho da mãe que está a tentar matar-nos? – Dylan perguntou irritado.
- Não sabemos, nós saímos atrás de vocês e uns minutos depois o inferno começou, fomos nos separando e bem, o resto já percebes-te. – Sue disse levantando-se.
- Vamos embora. –Eileen levantou-se puxando Tracy consigo.
- E o Grayer? E o Hayden? Temos que os encontrar primeiro. – Zach disse. Dylan concordou com a cabeça.
- Ele está certo. Eu voto em apanharmos o filho da mãe e mata-lo! – Zach e Sue concordaram com ele.
Eles seguiram pelos corredores, sempre alerta, até que ouviram o grito de Hayden, que vinha da sala onde eles todos tinham estado, prontamente correram para o local.
Quando chegaram o corpo de Grayer estava no chão, trucidado, e Hayden parecia lutar com alguma coisa que eles não conseguiam ver.
- Cuidado! Ela é invisível! – Ele gritou quando uma rajada de vento o atirou contra as secretárias.
- É a cabra da Rory! – Eleen gritou antes de ser também atirada contra as secretárias.
Dylan começou a atirar bolas de energia para todos os lagos, tentando em vão acertar em Rory. Tracy, Sue e Zach foram socorrer os dois amigos caídos.
- Vocês não podem nada comigo, vão todos morrer nas minhas mãos! – Rory disse friamente enquanto ria e atirava com Dylan pelos ares.
Rory puxou Tracy pelos pés e alguns segundos depois a rapariga começou a sufocar, Eileen partiu um dos vaso de flores e fez a terra voar contra onde ela pensava estar Rory, acertando no alvo, eles agora conseguiam ver Rory devido a sujidade da terra.
Sue conjugou uma corda, que Dylan fortaleceu com correntes de energia e enrolaram Rory, que devido aos choques começou a aparecer e desaparecer, caindo no chão enquanto gritava de agonia.
Os jovens levantaram-se e foram de encontro a Tracy, ajudando a jovem a levantar-se também.
- Esta gaja mete-me nojo. – Disse Eileen olhando para Rory a contorcer-se.
- Esquece isso. Já acabou. – Dylan disse passando o braço pelos ombros dela. – Agora estamos a salvo.
23h00 Sexta feira
The Mutant Disciplinary Camp
Pennsylvania
Tracy e Eileen caminhavam em passos rápidos para a cave do instituto, havia claramente uma tensão entre as duas amigas naquela noite.
- Sabes, a culpa é toda tua. Eu sabia que era uma péssima ideia, mas não, tive que te deixar convencer-me. Meu Deus, quando é que vou aprender? – Tracy resmungou enquanto apressava o passo, criando uma separação entre as duas.
- Também não é bem assim, ninguém te apontou uma pistola a cabeça. Foste comigo porque quises-te, eu sabia lá que a Rory ia-se chibar toda a directora. A culpa é daquela sonsa, e ainda por cima consegue ficar invisível, o que é perfeito para lixar os outros. É bom que ela se mantenha invisível perto de mim, se não rebento-lhe uma super nova na testa que se lixa. – Tracy ignorou completamente as explicações de Eileen, era sempre assim, a amiga tinha uma ideia que dizia ser infalível mas que no final era tudo menos infalível.
E foi uma dessas suas fantásticas ideias que as levou aquele momento, estavam as duas a caminho de um dos maravilhosos castigos com o professor Dimitri, que só por acaso os fazia a todos na cave “assombrada” do instituto, durante toda a noite.
Finalmente chegaram a sala e entraram, devia ter sido uma semana animada, a sala estava mais cheia do que o costume.
- Estou a sentir-me tão grato pelo facto das madames nos terem dado o prazer da vossa presença. – O professor Dimitri disse por detrás da sua secretária.
- É sempre um prazer professor. – Eileen respondeu com um sorriso amarelo.
- Sentem-se e quero-vos caladas. – As duas reviraram os olhos e seguiram para o seu lugar do costume.
Quando o professor Dimitri ia começar a falar uma bola de energia formou-se no meio da sala, transformando-se logo depois num jovem.
- Estás atrasado, outra vez Dylan! – Dimitri resmungou levantando-se.
- Desculpa ai Di, tive coisas para fazer, lugares para ir. Sabes como é, tenho uma vida muito agitada e concorrida. – Dylan ignorou o olhar do professor e foi em direcção do seu lugar, cumprimentando Tracy e Eileen com a cabeça.
- Como alguns de vocês já sabem, o vosso castigo acaba quando este relógio atrás de mim estiver nas sete da manha. – O resmungo foi geral. – Se não queriam cumprir a pena, não tivessem cometido o crime. Atrás de vocês estão os registos dos alunos do instituto dos últimos 40 anos, o vosso trabalho é organiza-los por datas. – Eileen pôs a mão no ar mal Dimitri acabara de falar, levando o professor a revirar os olhos. - O que foi desta vez?
- Os registos já estão todos organizados, eu a Tracy e o Dylan fizemos isso há duas semanas atrás. – Ela disse cruzando os braços no peito.
Com um movimento da mão esquerda, Dimitri fez voar todos que registos para fora das suas gavetas, espalhando-os pela sala.
- Problema resolvido. Toca ao trabalho. – Com isto deixou os 10 jovens mutantes sozinhos.
- Ele é doido. – Eileen disse estupefacta.
- Olha só quem está aqui, o Tweedledee e o Tweedledum. – Dylan disse enquanto punha os pés em cima da mesa.
Os dois rapazes que se encontravam na primeira mesa da fila da frente viraram-se para trás, olhando Dylan com um ar arreliado.
- Estou curioso rapazes, o que é que os Reis dos Idiotas fizeram para estar aqui. – Com isto o um dos rapazes levantou-se e foi em direcção de Dylan, mas antes que chegasse ao seu destino foi puxado pelo seu amigo.
- Calma Zach, sabes que com esse ai não vale a pena perderes o teu tempo. – Zach assentiu largando-se do amigo.
- Um dia Dylan não vais ter esta sorte e eu dou cabo de ti. – Zach ameaçou.
- Estou a tremer de medo. – Dylan ironizou.
- Chega rapazes, deixem as competições de mijo para depois. Temos registos para organizar. – Tracy disse enquanto se dirigia aos papeis no chão.
01h00
- Isto é estúpido, alias é umas das coisas mais estúpidas que eu já fiz na vida, e olhem que eu já fiz muita coisa estúpida. – Uma das raparigas resmungou.
- Não deves ter feito muitas, nunca te vi aqui, e olha que eu estou sempre aqui. – Eileen disse e Tracy concordou com a cabeça.
- Cheguei a semana passada . Sue. – A rapariga disse estendendo a mão a Eileen.
- Eileen, esta é a Tracy. O idiota a brincar com a bola de energia em vez de trabalhar é o Dylan. O Tweedledee e o Tweedledum são na verdade o Zach e o Hayden. A japonesa é a Haikidor...
- Miyoko. – A rapariga de traços asiáticos corrigiu-a.
- Não obrigada, não tenho fome talvez mais tarde. A morena e a loira são a Hilary e a Rebecca, respectivamente e o rapaz dos óculos é o Grayer. – Sue cumprimentou-os todos com um ligeiro movimento de cabeça.
- Estou farto disto, tenho fome. Vou procurar uma maquina de sandes. – Dylan levantou-se e encaminhou-se para a saída.
- Ele pode sair? – Hayden perguntou a Eileen.
- Não. – A rapariga respondeu simplesmente.
- Alguém devia ir atrás dele, não quero mais problemas. – Hayden disse olhando para Eileen e Tracy. Depois de alguns segundos de silencio Tracy revirou os olhos e levantou-se.
- Tudo bem, eu vou. – Tracy saiu seguindo o caminho que Dylan tinha ido. Depois de alguns minutos encontro-o a dar pontapés numa maquina. – Mas que raio estás a fazer? – Perguntou-lhe.
- A porcaria da maquina comeu-me os trocos. – Resmungou ele abanando a maquina. Tracy voltou a revirar os olhos e com a mão direita concentrou-se na maquina, segundos depois as moedas de Dylan saíram da maquina, causando um buraco na mesma. – Oh, obrigada Tracy.
- Certo. Vamos voltar antes de Dimitri decida passar pela sala. – Dylan assentiu com a cabeça e os dois seguiram para a sala, quando lá chegaram a porta estava aberta, o interior estava as escuras e o silencio reinava.
- Pessoal? Eih! Vocês estão ai? – Dylan chamou da porta. Olhando para Tracy que tinha um ar nervoso, engoliu em seco e entrou, criando uma bola de energia que dava luz dentro da sala.
Sangue estava por todo o lado, no chão, nas paredes e nas secretárias. Na parede atras da secretária de Dimitri estava escrito: Os próximos são vocês. Dylan sentiu Tracy apertar o seu braço com força.
- Cria uma barreira protectora. – Dylan murmurou para Tracy.
- Não sei se consigo, estou em pânico. – Mesmo com a incerteza Tracy conseguiu criar uma bolha de protecção que mantinha a ela e a Dylan protegidos de qualquer ameaça.
Os dois seguiram em direcção onde estava os armários dos registos que estavam a organizar, e o que viram fez o seu sangue gelar. Um corpo no chão rodeado de uma poça de sangue. Tracy deixou sair um grito histérico, e Dylan teve que lhe segurar no braço para que ela não saísse disparada.
- Vira o corpo, para sabermos quem é e se está morto. – Tracy assentiu com a cabeça e com um movimento de braço bastante tremido fez com que o corpo se virasse para cima. Era Rebecca, a rapariga loira. Um buraco no estômago fazia com que os seus órgãos estivessem todos saídos. – Oh Deus, está definitivamente morta. Temos que ir a procura dos outros e sair daqui o mais rápido possível. – Dylan puxou uma Tracy chorosa e saíram da sala.
Os dois percorriam apressadamente os corredores que pareciam não ter fim, até que algo fez Tracy parar.
- O que foi? – Dylan perguntou voltando atrás.
- Não ouvis-te? O gemido, não ouvis-te? – A rapariga perguntou enquanto olhava por um corredor escuro.
- Que gemido, não estas a fazer sentido. – Dylan disse enquanto puxava o braço da rapariga, tentando força-la a continuar a andar.
- Espera, eu tenho a certeza que veio dali – Tracy apontou para o corredor a sua direita.
- Tu estás maluca, vamos vol... – Um gemido vindo do tal corredor interrompeu a frase de Dylan. – Okay, agora ouvi.
- Vamos, temos que ver o que é. Alguém pode estar a precisar de ajuda. – Tracy começou a andar em direcção ao corredor, mas Dylan puxou-lhe o braço.
- Estás parva?! E se for o assassino? – Tracy revirou os olhos e desprendeu o braço.
- Se estás com medo fica aqui, eu vou ver o que se passa. – A rapariga entrou no corredor e Dylan foi atrás dela a bufar.
- Se morrer-mos estás lixada comigo. – O rapaz ameaçou.
Os dois percorreram o corredor até que este se dividia em dois, o gemido voltou a soar, mas não havia como perceber de que lado vinha.
- Vamos dividirmos-nos. – Tracy disse seria.
- Nem pensar! Nunca viste um filme de terror? Se te armas em detective e vais investigar, principalmente sozinho, morres logo. – Tracy revirou os olhos a Dylan e pegando na bola de energia e seguiu sozinha pelo corredor a direita. – Isso, deixa-me sozinho, se eu morrer isto vai pesar na tua consciência! – Dylan criou outra bola de energia e seguiu pelo corredor da esquerda.
Quando Dylan estava aproximar-se do fim do corredor os gemidos ficaram mais altos, acabando por virem de dentro de um armário a sua esquerda, criando um raio de energia com a mão que não estava a segurar a bola de luz, Dylan fez com que a porta de abrisse com o poder da mente. Mal a porta de abrir labaredas saíram dela, obrigando Dylan a saltar para trás.
- Mas que porra... – Dylan resmungou batendo com as costas na parede oposta.
- Afasta-te de mim! Seu loco, psicopata! – As labaredas vinham de uma das mãos de Zach, a outra estava a sangrar completamente mutilada, faltando-lhe mesmo o dedo mindinho.
- O quê, eu não fiz nada. – Quando acabou de falar, Dylan foi atacado por trás, fazendo que fosse contra o teto.
- DYLAN! – Zach voltou a aumentar as labaredas, atirando-as a sombra que tinha atacado Dylan.
Quando Dylan caiu, começou a atirar raios de energia à sombra que o atacava repetidamente com espetos de gelo, perdendo a paciência Dylan conjurou uma parede de energia e atirou o agressor pelos ares, para o fim do corredor. Uns segundos depois um grito suou alto, com a ajuda de Dylan, Zach saiu de dentro do armário e os dois seguiram para a direcção do som.
- TRACY! – Eles encontraram Eileen e Sue a gritarem e a baterem numa grande parede de metal, aos seus pés jazia o corpo sem vida de Hilary.
- Afastem-se! – Dylan gritou. Quando as duas jovens se afastaram Dylan rebentou a porta com uma bola de energia concentrada.
Quando a porta rebentou uma onde de água saiu disparada, atirando os quatro jovens contra as paredes, Tracy e Miyoko saíram juntamente com a água. Quando conseguiram se levantar os quatro foram em direcção das duas jovens, Tracy tossia mas o corpo de Miyoko estava inerte, completamente sem vida.
- O que aconteceu? – Zach perguntou a Tracy.
- Eu encontrei a Eileen e a Sue, e quando vínhamos a procura do Dylan encontramos o corpo de Hilary e alguém dentro daquela sala gritou e quando eu entrei a porta trancou-se sozinha, e lá dentro estava a Miyoki, morta. Eu tentei abrir a porta, mas a sala começou a ficar cheia de água, eu... eu não conseguia respirar. – Eileen abraçou a amiga.
- Mas afinal quem é este filho da mãe que está a tentar matar-nos? – Dylan perguntou irritado.
- Não sabemos, nós saímos atrás de vocês e uns minutos depois o inferno começou, fomos nos separando e bem, o resto já percebes-te. – Sue disse levantando-se.
- Vamos embora. –Eileen levantou-se puxando Tracy consigo.
- E o Grayer? E o Hayden? Temos que os encontrar primeiro. – Zach disse. Dylan concordou com a cabeça.
- Ele está certo. Eu voto em apanharmos o filho da mãe e mata-lo! – Zach e Sue concordaram com ele.
Eles seguiram pelos corredores, sempre alerta, até que ouviram o grito de Hayden, que vinha da sala onde eles todos tinham estado, prontamente correram para o local.
Quando chegaram o corpo de Grayer estava no chão, trucidado, e Hayden parecia lutar com alguma coisa que eles não conseguiam ver.
- Cuidado! Ela é invisível! – Ele gritou quando uma rajada de vento o atirou contra as secretárias.
- É a cabra da Rory! – Eleen gritou antes de ser também atirada contra as secretárias.
Dylan começou a atirar bolas de energia para todos os lagos, tentando em vão acertar em Rory. Tracy, Sue e Zach foram socorrer os dois amigos caídos.
- Vocês não podem nada comigo, vão todos morrer nas minhas mãos! – Rory disse friamente enquanto ria e atirava com Dylan pelos ares.
Rory puxou Tracy pelos pés e alguns segundos depois a rapariga começou a sufocar, Eileen partiu um dos vaso de flores e fez a terra voar contra onde ela pensava estar Rory, acertando no alvo, eles agora conseguiam ver Rory devido a sujidade da terra.
Sue conjugou uma corda, que Dylan fortaleceu com correntes de energia e enrolaram Rory, que devido aos choques começou a aparecer e desaparecer, caindo no chão enquanto gritava de agonia.
Os jovens levantaram-se e foram de encontro a Tracy, ajudando a jovem a levantar-se também.
- Esta gaja mete-me nojo. – Disse Eileen olhando para Rory a contorcer-se.
- Esquece isso. Já acabou. – Dylan disse passando o braço pelos ombros dela. – Agora estamos a salvo.
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