[Desafio 500 palavras] Réquiem +18

N/A- OKEY! Eu não resisti. Meti-me nisto. Sou fraca. Aceito. Muahahahahah.

RÉQUIEM

TÍTULO: Réquiem
GÉNERO: Sexo, nudez, NCS, violência.
RATED: +18
AVISO: Esta fic me pertence, assim como todos os personagens. Contém cenas fortes, se não gostas, não leias. Mas não me venhas aqui com palavreados ofensivos. É proibido a cópia, reprodução sem minha autorização e conhecimento. Plágio é crime, e falta de criatividade é triste.

SINOPSE: “ Ela me convidou a entrar, e eu agora não quero sair, nunca mais”
Um bilhete.
Um convite.
Um jantar.
Uma dança.
Um beijo e uma noite de amor.
Atraida pelo charmoso multi milionário, Lucian Goldenrich, ela se entrega aos seus encantos, sem saber que está a abrir as portas para o demónio em pessoa entrar. Rachel acorda presa, e naquilo que será o pesadelo eterno de sua vida. Lucian é completamente sádico, frio e insano. Irá tortura-la de todas formas possíveis, horríveis e impiedosas. Irá Rachel resistir?



Prólogo

Provavelmente aquilo não seria o paraíso, ou então não sentiria nenhuma dor. O importante é que qualquer lugar seria melhor do que aquele lugar. Tentou se mexer e sentiu uma dor lancinante, se tivesse bebido diria que estava de ressaca, pois a dor de cabeça, a vontade de vomitar e a dor no corpo eram provas mais do que suficientes para defender a sua tese, isso se não tivesse se atirado contra a janela longa de vidro do corredor do último andar da mansão, os fragmentos de vidro a trespassarem a sua pele, sentira o ar abraça-la e leva-la de encontro ao chão. O impacto da queda apesar de doloroso, foi de tamanho alívio, estava livre, livre de tudo. Lembrava-se de escutar o réquiem e de esboçar um pequeno sorriso antes de fechar os olhos de encontro ao que poderia vir em seguida. Pelo menos tinha a certeza que nada seria pior que o inferno em vida.
O suicídio é a solução dos fracos.
Não importava que assim fosse. Tinha resistido o máximo que podia a espera de uma ajuda que nunca chegou. Uma saida. Uma chance que fosse de se ver livre de tamanho tormento. Mas esta nunca chegara, e a caixa da esperança se esvaziara, não restava nada mais a não ser a morte. A morte seria a sua salvação, ou esperava que assim fosse. Mas assim que Rachel abriu os olhos, o terror se abateu sobre a incredulidade. Reconheceu o quarto ao seu redor, a cama ampla com longos pilares, as paredes de tom bege, as longas cortinas azuis que tocavam o chão de madeira envernizada, os quadros obscenos pendurados por todos os lados, e pior ainda, viu Lucian sentado na habitual poltrona, seus olhos azuis claros faíscavam no escuro e esboçou algo parecido a um sorriso assim que viu os olhos escuros transbordarem em lágrimas.
― Tu me deixaste entrar, e eu não pretendo sair nunca mais ― murmurou, a voz rouca e gutural. Levantou-se até a borda da cama, seus passos lentos e sombrios. ― E podes ter a certeza que daqui para a frente será pior. Vais te arrepender de ter tentado me deixar, e muito.
A dor que sentiu ao escutar tais palavras, era superior a que cobria o seu corpo estilhaçado, sua vista tornou-se turva pelas lágrimas que começaram a cair como uma cascata, os soluços encheram o quarto. Estava aterrorizada, desesperada. O que teria feito de errado para merecer tal castigo? E o pior de tudo é que não havia saida.
A mão dele acariciou a sua face ferida, movimentos leves e suaves, que em breve se transformariam em garras diabólicas portadoras de um tormento infinito.
― P-Porquê? ― gaguejou. A respiração aflita e a sentir o sabor salgado de suas lágrimas.
― Porque sim. ― A mesma resposta de sempre. Nada tinha mudado, nada ia mudar.
A sua vida se tinha transformado num filme de terror repetitivo, daqueles que não tinham um final feliz. Fechou os olhos com força, chorou.

Ahahah, vocês são todas danadas para escrever! :D
Não é uma queixa, muito pelo contrário! Aliás, trazeres personagens no limite do sofrimento logo no primeiro encontro é deveras impressionante!
Fiquei, como é óbvio, curiosa para saber o resto! O que é feito da história deles e porque é que isto está a acontecer!
Exijo 3mil palavras, Mia! Rápido :D

Quinhentas palavras n chegam, Mia! Tens de nos mostrar mais!!! :p

Coitada!
Mas ela devia ter-se atirado do telhado. Daí ela não sobrevivia.
Vou tentar acompanhar mas não sei se vou aguentar. Não sou muito adepta de sadismo.

Minha Senhora!
Mais uma Fanfic de Violência? Adoro este tema, pobre Rachel...
Adoro a sua escrita é muito peculiar.

Continue
Walk

Faz muito tempo mesmo que não ponho cá os pés, tenho mesmo de pedalar um bom bocado para retomar o ritmo.

Fox, sim eu adoro um bom desafio. Sabes que não perdoo. Lool. Sim, esta fic pretendo fazer com que seja diferente, vou começar a mostrar um pouco do limite dela e em seguida regredir para o início da história. Louca não? Beijos,

Pandy, escrever quinhentas palavras dá-me cabo e dá comigo em doida, se pudesse transformava isto num texto comum para ter mais espaço. Lool. Beijos e obrigada por ler.

Athena Muahahah, da próxiima certifico-me que ela atira-se do telhado, que esperta que foi, não? lool. Olha, por ti vou tentar suavizar as coisas e não fazer disto crú e nú como tinha preparado. Assim consegues ler a vontade. (Eu gosto de sadismo, não contes a ninguém)

Olá Walk, obrigada por gostares da minha escrita. Eu gosto de fics assim, atraem-me talvez por serem diferentes do que estou acostumada a ler. Vou voltar a posta-la com frequência, espero que continues a ler. beijos
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Capítulo um

Foi um alívio sentir as ondas frias molharem os seus pés, elas desfaziam-se em espuma e morriam na areia. Inúmeras vezes, tal como ela tinha feito quase todos os dias pelo menos no último ano. Morrer e arranjar forças para recomeçar.
― Não demores ― disse Jack atrás de si. O adolescente tinha os braços cruzados contra o peito magro, e o cabelo escuro voava contra o leve vento. O sobrolho escuro também estava amarrado, afinal detestava a areia da praia e a água salgada, só o ar que exalava do mar era o suficiente para o deixar enjoado. ― Lucian aguarda.
Rachel ignorou as palavras do rapaz, e fitou a vista no infinito do mar. Já não pensava em fugir, nem em lutar, mas desejava com todas as suas forças do mundo jamais esquecer certas coisas da sua vida e que lhe tinham feito feliz.
Constantin era uma delas. E aquele mar azul esverdeado lembrava a cor de seus olhos, lembrava como o sentimento verdadeiro lhe aquecera a alma agora fria.
― Rachel, és surda? ― O tom de voz de Jack parecia deveras irritado. Olhou para trás duas vezes para ver se via Lucian algures, mas este milagrosamente ainda não tinha dado as caras. Dantes não se importava se ele se enfurecia e torturava a mulher á sua frente, mas nos últimos tempos tinha criado certa compaixão. Talvez fosse um fardo muito terrível de se carregar.
Jack também olhava para as crostas das feridas que se viam nos braços e se escondiam por debaixo do tecido leve do vestido. O andar também era manco, e o ar cansado. Rachel estava no seu limite, e a qualquer momento poderia morrer. Ela sabia disso, Lucian também. Talvez fosse o que ela mais queria, mas o outro ia surtar caso isso acontecesse. Era por essa razão que viajavam, a mulher ia ter de se submeter a uma cirurgia de alto risco.
― Vamos! ― O jovem a puxou pelo braço com força, não podiam ficar nem mais um segundo. ― Ele já deve estar a sair do banho. Eu só te fiz um favor e não vais querer que..
― Está bem. ― Cortou-lhe Rachel virando-se com a tristeza a exalar de seu corpo. Passou por ele, andava com dificuldade e sem olhar para trás. Jack não deixou de se admirar, afinal ela tinha sido tudo, menos uma mulher submissa e aparentemente calma. Talvez ele a pudesse ajudar, talvez pudesse fazer qualquer coisa por ela, pensou a tentar arquitetar algo no seu cérebro inteligente, mas breve abandonou a ideia quando viu Lucian parado na porta de braços cruzados e com os olhos azuis a tremerem dentro das órbitas. Daquela vez não seria apenas Rachel a ser castigada. Ambos sofreriam.
― Eu disse que estavam proibidos de deixar a casa. ― murmurou com a mão a descer para o cinto de couro que estava na sua cintura. Jack pensou que o cinto seria a coisa mais leve com que já a agredira.

Eu ia dizer que nos contaste muito logo de início, mas depois revi melhor o que ia dizer... Muito não!
Disseste que ela sofria de violência doméstica e que estava no seu limite, mas acabaste por aí! Quem é Constantin e porque é que não está com ela se ela o amava? E que tipo de cirurgia? E porque é que ela não foge?
Estás a ver?! Ainda mal começámos e eu já estou cheia de perguntas! A culpa é tua, Mia! :D

Estou com a Fox, ainda n explicaste nada, só acrescentaste perguntas às mil que ja tinhamos! Isso n s faz menina Mia! Ai, ai. Vamos lá a postar mais que eu estou curiosa. :p