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{Verdade na Mentira}

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{Verdade na Mentira} - Página 5 Empty Re: {Verdade na Mentira}

Mensagem por Fox* Ter Out 09, 2012 4:52 pm

Oh, eu quero dizer tanta coisa mas estou aqui amordaçada!!!
Ok, eu acho que o episódio do beco é, no mínimo, estranho! Aparece alguém do nada, ela sente coisas que depois desaparecem... Algo de errado se passa!
E pior ainda com as alucinações! Esquizofrenia não é bonito, gente!
E acho bem que me vás dando mais! Preciso de alimentar a minha dependência :D
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Mensagem por Nitaa Qua Out 10, 2012 6:01 pm

Fox* escreveu:Oh, eu quero dizer tanta coisa mas estou aqui amordaçada!!!
Ok, eu acho que o episódio do beco é, no mínimo, estranho! Aparece alguém do nada, ela sente coisas que depois desaparecem... Algo de errado se passa!
E pior ainda com as alucinações! Esquizofrenia não é bonito, gente!
E acho bem que me vás dando mais! Preciso de alimentar a minha dependência :D

Mas é bom que mantenhas essa boquinha fechada xP Tu sabes muito :P
Algo de muito errado se passa! Mas o que será? xD
Dependência? Fogo! Gostas assim tanto? xD
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Mensagem por PandoraTheVampire Qua Out 10, 2012 11:59 pm

Bem, desculpa mas quando estavas a descrever o vento a abrir-lhe a porta eu só me sentia a arrepiar! Só me vinha à mente: okay, se fosse eu naquela situação morreria de medo porque a primeira coisa que me viria à cabeça seria: espiritos!! Zomg exorcist time!

Quanto à cena do beco, muito pouco me contas tu! Não sei quem foi, não sei a que veio, nem sei o que quer. Por isso tens de me contar mais!

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Mensagem por Nitaa Qui Out 11, 2012 8:09 pm

PandoraTheVampire escreveu:Bem, desculpa mas quando estavas a descrever o vento a abrir-lhe a porta eu só me sentia a arrepiar! Só me vinha à mente: okay, se fosse eu naquela situação morreria de medo porque a primeira coisa que me viria à cabeça seria: espiritos!! Zomg exorcist time!

Quanto à cena do beco, muito pouco me contas tu! Não sei quem foi, não sei a que veio, nem sei o que quer. Por isso tens de me contar mais!

Soou creepy a cena do vento? Eu até achei original, porque demonstra que algumas coisas mudaram e que ela sente as coisas de forma diferente. Achas esquisito?

A cena do beco... Muito falta desvendar sobre isso... E revelarei tudo! Mas com o tempo. Parece que terás de esperar e continuar a ler. Importaste?
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Mensagem por Nitaa Qui Out 11, 2012 8:23 pm

Hello Darling's
Sem mais demoras, apresento-vos a segunda e ultima parte do capitulo 6.

{Verdade na Mentira} - Página 5 Scaled.php?server=145&filename=1capitulo6
- Parte II -


- Já estávamos à tua espera há muito. – Censurou suavemente. - A minha avó fez um bolo de chocolate para nós. Espero que gostes! Vem. Não fiques à porta que vai chover. – Cantarolou a Claire enquanto vinha meia a dançar ter comigo.
Continuei petrificada no passeio, encarando a tamanha graciosidade da Claire, assim como tal delicadeza da sua avó, até que a primeira chegou até mim e empurrou-me para o conforto e energia da sua humilde casa. Quando entrei, vi que a casa era muito simples e ligada à natureza, sendo o ambiente de cada espaço e cada canto aromatizado com artes florais. A sua casa possuía dois andares, sendo o inferior constituído por uma sala de estar, uma cozinha e uma casa de banho de serviço, que eu só tive oportunidade de ver de passagem.
- Sentem-se minhas queridas enquanto eu vou buscar o bolo e sumo de laranja que preparei para o nosso lanche. – Disse-nos a Anthea, deixando-nos sozinhos na sala de estar e apontando para o sofá.
Entrei para a sala assim como elas me haviam solicitado e sentei-me timidamente no sofá de três lugares, acompanhando com o olhar o trajeto da idosa até à cozinha. Enquanto esperávamos em silêncio, pude ver que a sala retratava uma espécie de floresta mítica, o que me deixou intrigada. As paredes eram num tom verde-escuro como as folhas dos arbustos, concordando com o chão de madeira, também este escuro como os troncos das árvores nas profundezas do bosque, conferindo a esta divisão um ar enigmático e mágico. Numa das paredes encontrava-se a única janela de todo o comodo, grande o suficiente para que a luz do pôr-do-sol no horizonte iluminasse cada canto. Já aas restantes paredes tinham quadros de uma floresta, cada um representando diferentes zonas da mesma, ou assim achava e entendia eu. No centro da sala estava o sofá onde me encontrava sentada, sendo este em tons pastéis. Uma mesinha de centro em madeira pinho com um pequeno bonsai risonho como decoração, uma poltrona antiga daquelas que tinha almofada para colocar os pés e uma televisão nem muito moderna, nem muito antiga complementavam este espaço de lazer. Havia também uma PlayStation 2 conectada à televisão, que eu apostava com toda a certeza que fosse o passatempo da Claire quando está não tinha muito mais para fazer. Para terminar o ambiente presente neste comodo, diante da janela encontrava-se disposta uma mesa quadrada com um tabuleiro de xadrez em cima e duas cadeiras a par da parede, sendo que, calmo e sereno, estava o misterioso Dylan sentado. Mesmo mantendo a sua atenção no livro que segurava nas mãos, a sua beleza era facilmente notória, ainda mais quando os ligeiros raios do pôr-do-sol brincavam como o preto do seu cabelo, tornando a cor de ónix embelezada por leves fios abrilhantados.
-Ele é lindo, não é? – Questionou-me casualmente a Claire, rindo disfarçadamente.
- Sim é. – Respondi inconscientemente, ficando ligeiramente corada pelo meu lapso embaraçoso.
Estava tão absorvida a apreciar o que me rodeava, que me esqueci que ele poderia ouvir tal confissão. Quando terminei de proferir tais palavras enfeitiçadas, ele levantou o seu olhar do livro e pô-lo em mim, apreciando-me com intensidade e algo mais que eu não consegui distinguir. Senti-me a corar ainda mais, o que me levou a encarar o chão, envergonhada. Foi então que me apercebi que a Claire fizera de propósito para revelar o que me percorria a alma, fazendo-me olhá-la com censura, antes de voltar o meu olhar novamente para o chão, ainda mais acanhada.
- Não precisas de ficar envergonhada. Não és a primeira, nem serás a última rapariga que ouço dizer isso. Mas a minha irmã tem um dom para embaraçar e irritar as pessoas. – Disse-me, deferindo um sorriso amarelo e um olhar de “se o olhar mata-se…” à Claire.
Contudo, assim que o seu olhar se pousou em mim, o seu sorriso transformou-se em algo mais apaixonante e encantador, derretendo-me por dentro. Foi o primeiro sorriso que ele me parecia dar, apesar de este ser tão discreto ao ponto de parecer uma ilusão. Encarei o profundo céu estralado do seu olhar com o intuito de lhe retribuir um sorriso sincero, só que acabara por ficara presa no reflexo da alma daquele maravilhoso e indecifrável ser, deslumbrada pelos sentimentos que nele estão implícitos, mas desconhecidos para muitos que não sabiam o que era a verdade dum espirito. Fiquei aprisionada naquele transe e não queria ser libertada até a Anthea entrar com o nosso lanche e sentar-se ao meu lado, atraindo-me novamente para a realidade.
- Temos muito que falar, Selena. E acredito que sei o que te trás por cá… - Proferiu sábia e intuitivamente. - Mas quero ouvi-lo da tua boca. O que te fez vir aqui visitar-nos? – Perguntou curiosa enquanto punha o tabuleiro com a comida na mesinha de centro. – Junta-te a nós, meu querido Dylan. Pode não ser do teu interesse, mas pelo menos fá-lo por respeito aos convidados. – Pediu educadamente, apesar de conseguir perceber-se a ordem que se escondia nas palavras amáveis da velha senhora.
- Para variar, é do meu interesse. – Tentou expressar Dylan de forma casual, mas notando-se uma certa curiosidade na voz, revelada no seu tom de superioridade.
- Claro que é do teu interesse, não é maninho? – Gozou Claire com um tom provocador, atacando algo mais que as simples hormonas masculinas.
- Está calada, oh alho chocho. – Resmungou Dylan, alterando completamente a sua expressão para algo mais carrancudo e frio.
- Meninos não comecem com as vossas típicas zangas. Temos convidados e é uma falta de educação o vosso comportamento. – Proferiu Anthea, de forma a acalmar a situação. – Conta-nos querida. – Pediu serena e curiosa.
Encarei-os meia amedrontada e sem saber o que proferir. O que iria eu dizer? Por onde começaria a expressar a minha demência? Decidi que, se o ar me levou até ali (estúpido da minha parte tratá-lo como uma pessoa, mas é assim que me sinto, por isso tenho de aprender a lidar com a minha doidice), é porque podia-me sentir segura e contar-lhes o que me afligia a alma.
- Não sei bem por onde começar. – Sussurrei receosa das suas reações perante o meu problema.
- Que tal começares por “era uma vez uma rapariga chamada Selena que cumprimentou um gato na sala de aula” depois de ele se atirar a ela à força toda? – Brincou Claire para me tentar acalmar e provocar o Dylan de alguma forma, uma vez que a sua expressão tornou-se mais sisuda e pareceu-me ouvi-lo rosnar perante tais palavras.
Claire sorriu-lhe trocista e encostou-se na poltrona cada vez mais relaxada, o que pareceu tornar o seu irmão ainda mais impaciente.
- Se esse fosse o início, começaria por aí. – Sussurrei nervosa, preferindo ignorar o comportamento infantil deles e concentrar-me em arranjar as palavras certas.
- E não é? – Perguntou-me Dylan surpreso pela minha afirmação.
- Não. Eu já me sinto estranha há muito… Pouco depois de completar quinze anos e esta tatuagem aparecer-me no pulso. – Contei, mostrando-lhes a tatuagem pouco vulgar que detinha no pulso.
Ao verificar que a expressão da Anthea nada se alterou, apercebi-me que ela já a tinha visto, quando levou lá a tarte na sexta-feira.
- Posso? – Pediu Dylan, agarrando-me no pulso e acariciando a tatuagem com uma expressão avaliativa, como se tentasse compreendê-la.
Um arrepio percorreu-me a espinha assim que senti o calor da sua pele a acariciar a minha e um choque maravilhoso invadiu-me repentinamente, atingindo o meu coração e acelerando-o ligeiramente. A forma como um simples toque me deixava tocada, demonstrava o quão embrenhada ficara naquele olhar encantador, capaz de calar todas as vozes que, recentemente, me infestaram a mente. Na verdade, no momento em que o choque me atingiu e o nosso olhar se cruzou discretamente, apenas ele se encontrava no meu mundo, nada mais. É tão estranho… É como se ele fosse o antidoto para a minha insanidade, como se ele fosse o meu guardião. É como se eu e ele tivéssemos destinados a que os nossos caminhos se cruzassem.
- Podes prosseguir. – Disse o rapaz, largando o meu pulso ao se aperceber o quão envolvido ficou.
- Como estava a dizer… - Retomei com certa dificuldade, ainda afetada pelo choque elétrico que deu vida ao meu coração. – A tatuagem apareceu e comecei a sentir fortes dores de cabeça… Era uma dor estranha… Ou pelo menos assim o sentia. Normalmente dói e pronto. Mas naqueles casos, era como se algo estivesse a tentar entrar no meu cérebro, mas eu ainda não estava apta para receber. Como se tivesse um muro a impedir. – Contei, apontando para a minha cabeça à medida que falava, sentindo-me uma criança entre eles. – E depois tinha aquela sensação de vazio e de que algo me faltava preenchia-me a alma e deixava-me inquieta. – Continuei apreensiva. – Ainda deixa. – Salientei.
- Dores de cabeça? Sensação de vazio? Vozes? – Atirou ao ar pensativamente sem se importar com quem estava presente e que lhe ouvissem os pensamentos. A preocupação estava estampada no rosto de Anthea quando ela soltara essas perguntas. – Tens a certeza? – Questionou-me duvidosa.
- Tenho! – Assegurei. – Mas porquê que levantou essas questões? – Perguntei sem entender muito bem o porquê das suas perguntas.
Será que estava a dizer barbaridades? Será que me iriam escorraçar dali? Será que iam arrastar-me até à minha progenitora e contar que ela vivia com uma lunática? Será que ela podia ser uma cientista maluca nos tempos livres e levar-me-ia para um laboratório e tratar-me-ia como um rato em estudo?
- Mais daqui a pouco explico. Continua, minha querida. – Incentivou-me, voltando ao presente e fazendo-me também voltar à realidade.
Por isso, as palavras da minha mãe no outro dia voltaram à minha mente e o nervosismo aumentou ainda mais. Ela exigira-me que não voltasse a falar com aquela curiosa mulher e ficara sisuda todo o dia devido ao encontro com a anciã. Eu confiava na minha mãe a cem porcento e, se ela me ordenou tal coisa por algum motivo foi. Eu só tinha que cumprir ordens.
- Eu não devia estar aqui. – Respondi abruptamente. – Não sei por que razão o fizera, mas pediram-me para evitar o contacto consigo e devo respeitar a pessoa que solicitou esta ordem. Desculpe, você é muito amigável e eu sinto-me muito bem a falar consigo, mas devo honrar as ordens que me foram dadas. – Proferi, levantando-me bruscamente.
Sei que não era o mais correto, no entanto, assim como a minha mãe me pedira para não contactar esta doce idosa, eu também queria fugir a motivos, justificações e histórias do meu passado e das minhas imbecilidades. Assim que terminei a minha justificação e me levantei com o intuito de sair daquele sítio proporcionador de tamanha familiaridade, Anthea impedira-me que caminhasse por aquela porta, agarrando-me o braço. Contudo, assim que as nossas peles se encontraram e encarei os seus olhos suplicantes por confiança, a minha mente apagou-se fazendo-me cair sobre os seus braços num desmaio.
Ao início pensei que tinha desmaiado e ido para o mundo do subconsciente, onde a minha mente relaxa, perco o controlo do meu corpo e encontro-me num sono profundo no qual iria despertar alguns minutos mais tarde, mas não. Quando Anthea me tocou, aconteceu exatamente o que havia acontecido naquela manhã, mas com uma maior profundidade que eu desconhecia, uma vez que, enquanto que com Ethan, eu apenas entrei e saí logo da sua mente, absorvendo apenas os pensamentos que ele teve na hora exata do contacto, com a velha mulher, eu entrei dentro da sua mente como se entrasse dentro de uma sala, como se a sua mente fosse uma casa que eu pudesse visitar, conhecer e explorar até me cansar. E quando digo isto, significa que recebi tudo sobre aquele extraordinário ser. O seu passado, o que estava a viver agora com os netos e até acontecimentos que acreditava que ainda não se realizaram. Era tão estranho aquela sensação, como se eu estivesse dentro da cabeça dela, como se a minha alma tivesse saído do meu corpo e tivesse entrado no dela através do contacto da nossa pele, como se aquilo fosse a passagem para um mundo que não me pertencia e que eu estava a invadir ilegalmente. Queria voltar, mas não sabia como. Sentia-me tão perdida no meio daquele emaranhado de sensações. Estava assustada com aquilo que poderia ver e descobrir e não me pertencer, mas mais assustada me encontrava por não saber que lugar era este, o que me acontecera e o que aquilo era.
Olhei à minha volta e o cenário não era o mais amistoso. Estava numa sala verde clara com diferentes tipos de flores desenhadas nas paredes, mas estas encontravam-se semitapadas por diferentes quadros que retratavam os momentos mais marcantes na vida da anciã, desde o seu nascimento até agora. Tudo que ela tinha vivido abriu-se para mim. Os seus momentos mais alegres e os seus momentos mais dolorosos, tudo aquilo que ela escondia no seu armário interno e que proferia apenas o que lhe convinha, os seus segredos mais profundos e que nem aqueles que ela amava conheciam, protegendo-os daquilo que se escondiam nas sombras, tudo isso era revelado. Tudo isso e muito mais.
Contudo, ela tinha um bom controla da sua mente, já que nem eu, mesmo estando dentro dela, tinha acesso àquilo que ela não queria que se conhecesse, ou talvez, o que era mais certo, eu ser bastante rudimentar no que toca a telepatia e outras coisas sobrenaturais, impossíveis e míticas neste mundo humano. Mesmo assim, ela era uma pessoa que se conhecia a ela mesma muito bem.
Retomando ao local onde me encontrava, no centro da sala que eu decidi apelidar da “Sala do Passado” por demonstrar as informações que mais caracterizam a vida daquela anciã até ao agora, estava uma televisão pequena, igual à que estava na sala da casa dela. Mas, ao contrário dos canais televisivos habituais que deveria mostrar, esta mostrava o que Anthea fazia e pensava naquele momento, as suas ações e movimentos, como se a sua vida estivesse a ser gravada e observada por outro ponto. Apetecia-me chorar com o que via e a culpa que sentia deixava-me de rastos. Porém, apercebi-me que esta culpa não era sentida por mim. Era a avó da Claire que se sentia culpada por eu estar desmaiada no seu sofá, sem sinal de vida e pálida como a neve, mas, ao contrário daquele sentimento, sentia-se também contente porque confirmou o que achava que se passava comigo. Eu queria saber o que, mas ela não o pensou. Como havia mencionado anteriormente, ela controlava bem as suas reflexões, o que me deixava frustrada por permanecer na ignorância no que se relacionava com o meu ser.
Afastei-me do ecrã sem querer ver mais daquele cenário doloroso e olhei ao redor procurando uma saída, até que vislumbrei uma porta. Corri até ela fugazmente desejosa de sair daquele chão que não devia pisar, no entanto, quando lhe toquei, fiquei receosa se realmente a deveria abrir. Porque, apesar de saber que não deveria invadir a privacidade da velha mulher, algo me dizia que só ia enterrar-me mais na sua vida. E isto tudo porque a porta que temia empurrar não era uma porta normal e isso era notório pela sua textura e aparência. O seu material lembrava-me a sedosa pele das folhas e das ervas. Assim como as paredes, esta também tinha elementos da Natureza, mas nela, ao contrário das flores das paredes, era simplesmente areias das praias e a força das rochas. Tudo ali transpirava elementos da terra, nas suas mais diversas formas, cores e tecidos.
Respirei fundo tentando-me preparar para o que poderia encontrar e entrei, fugindo daquele paraíso natural de memórias, de segredos e de paixões.
Entrei de olhos fechados e, quando me encontrava lá dentro e tinha fechado a porta atrás de mim, abri os olhos e deparei-me com uma sala que não era o que eu esperava, uma vez que imaginava que aquela representaria igualmente outra zona natural e rural. Mas, ao contrário da minha ideia, todas as paredes eram brancas, com fios dourados como os raios de sol numa bela manha de primavera, sem quaisquer quadros ou desenhos, apenas uma simples sala toda branca e fofa como as nuvens. E, por falar em nuvens, estava uma no centro desta sala, mas o que mostrava não era tão claro como a televisão anterior. Então juntei as peças do difícil, mas não indecifrável, puzzle. Se a outra sala era a sala do passado e, eventualmente, do presente, esta deveria ser a sala do futuro, aquela que representava os caminhos destinados, mas não certos, para Anthea. Aproximei-me calmamente da entufada nuvem com o intuito de vislumbrar ligeiramente o caminho incerto do destino, mas, no exato momento que aproximara a minha face da ilegível nuvem, o vento que em tempos me fora convidativo e amigável, começara a soprar fortemente na sala, apesar de não haver qualquer janela em nenhuma das salas que visitara. E, de repente, para minha perdição, todas as paredes voaram e toda a sala se destruíra em minutos, restando apenas a minha alma a vaguear pelo meu subconsciente, tentando voltar ao mundo real e fazendo-me sair da escuridão dos sonhos e acordar para a dor do mundo real.

***
Que tal?
O que acharam da "reunião" entre o clã Montgomery e a Selena? O que acharam das sensações que a Sel recebeu quando o Dylan lhe tocou na tatuagem? E que pensaram perante o que a protagonista contou?
E em relação às salas na mente da Anthea? Que acham sobre isso?
Gostaram?
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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Out 26, 2012 3:03 pm

Soou creepy a cena do vento? Eu até achei original, porque demonstra que algumas coisas mudaram e que ela sente as coisas de forma diferente. Achas esquisito?

Nop, nada disso! Eu é que vejo muitos filmes de terror e fico logo a imaginar coisa de cada vez que algo se mexe cá por casa! xD Mas ela tem uma afinidade diferente com os elementos, por isso é óbvio que nunca iria pensar as coisas malucas que a minha cabeça consegue produzir quando estou sozinha! xD

Quanto ao cap, vejo que parte dele se mantém igual ao que já tinhas escrito, as salas na mente de Anthea e tudo mais. Mas gostei das novas sensações que a Sel sentiu à conta do borracho do Dylan, ahahaha. Quero mais!

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Mensagem por Fox* Sex Out 26, 2012 5:22 pm

Ela estava quase lá! Quase a descobrir o que se passa na sua cabeça, na sua vida, a razão de agir assim, de sentir assim e, no último minuto... Ah e tal, deixa estar!
Raio da moça! xD
Eu gostei do que retrataste da Anthea e da sua cabeça! Achava piada que fosse assim em todos os cérebros, salas com as nossas vivências e assim!
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Mensagem por CatariinaG' Sex Out 26, 2012 6:10 pm

nitaa isto esta tao giro *-*
continuaaa! please
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Mensagem por Nitaa Sex Out 26, 2012 9:30 pm

PandoraTheVampire escreveu:Nop, nada disso! Eu é que vejo muitos filmes de terror e fico logo a imaginar coisa de cada vez que algo se mexe cá por casa! xD Mas ela tem uma afinidade diferente com os elementos, por isso é óbvio que nunca iria pensar as coisas malucas que a minha cabeça consegue produzir quando estou sozinha! xD

Quanto ao cap, vejo que parte dele se mantém igual ao que já tinhas escrito, as salas na mente de Anthea e tudo mais. Mas gostei das novas sensações que a Sel sentiu à conta do borracho do Dylan, ahahaha. Quero mais!

Sabes que a tua cabecinha é mais pensadora que a da Selena. Ela é sonhadora, mas não tanto :P

Sim, este capitulo não mudou muito, porque acho que o que estava, estava bem. Só acrescentei mais um bocadinho de interação entre a Selena e o Dylan, para ver se te sacio a fome xD
Obrigada por leres (:

Fox* escreveu:Ela estava quase lá! Quase a descobrir o que se passa na sua cabeça, na sua vida, a razão de agir assim, de sentir assim e, no último minuto... Ah e tal, deixa estar!
Raio da moça! xD
Eu gostei do que retrataste da Anthea e da sua cabeça! Achava piada que fosse assim em todos os cérebros, salas com as nossas vivências e assim!
Olha lá, moça, achas que tinha piada ela descobrir tudo agora? xD
Depois escrevia o que? Cenas sexuais? xP
*kidding*
Sabes que a personagem dela, nesta fase, tem de andar meia para lá e para cá. A dúvida, a curiosidade, o medo... Tudo faz parte dela por agora.
Obrigada por leres e comentares (mais uma vez xP)

CatariinaG' escreveu:nitaa isto esta tao giro *-*
continuaaa! please
Está? *--*
Obrigada pelo elogio (:
Continuarei, sim senhora. Amanhã actualizarei isto sem falta! (;
Obrigada por leres e comentares! ^_^
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Mensagem por Nitaa Sáb Out 27, 2012 8:40 am

Hello (:
A pedido de várias familias, apresento-vos a primeira parte do capitulo 7.
Enjoy :b

{Verdade na Mentira} - Página 5 5elementos
- Selena P.O.V -


Quando voltei ao meu corpo, ainda deitado no duro sofá da sala-de-estar da casa lilás, os meus olhos arregalaram-se de espanto por encontrarem o azul cristalino do olhar profundamente apaixonante do Dylan tão próximo do meu. Era impossível não reconhecer onde me encontrava, uma vez que o perfume do neto da Anthea preenchia-me por completo e o seu hálito doce embriagava-me, criando em mim o forte desejo de descobrir o sabor dos seus lábios nos meus.
Mas que pensamentos eram estes?! Por amor dos deuses... Controla-te Sel!
- Ela já acordou! – Informou o gémeo da Claire, afastando-se lentamente de mim e deslocando-se até à poltrona, caindo nela, esgotado.
Só quando ele proferira tais palavras é que me apercebi que as suas familiares seguravam-me as mãos, como se rezassem por mim.
- O que se passou, minha querida? – Perguntou-me Anthea amavelmente, com a curiosidade e a preocupação estampada na voz.
- Isso gostava eu de saber! – Exclamei confusa, sentando-me. – O que raio estavas a fazer tão junto a mim? – Inquiri com um tom acusatório excessivo.
- Estava a fazer sexo contigo, mentalmente. – Ironizou o rapaz de cabelos negros, sem paciência para esclarecer o que tinha acontecido na minha ausência.
- Eu quero saber o que aconteceu! – Exigi autoritária, ignorando a sua atitude trocista.
- Não tens de saber sempre tudo! – Protestou com desdém. - Porque vieste aqui afinal? – Perguntou-me impaciente, olhando diretamente nos meus olhos.
-Porque alguém me aconselhou a vir aqui, demonstrando que vocês me ajudariam. – Respondi automaticamente, sentindo-me enfeitiçada por aquele olhar penetrante.
- Quem te disse? – Questionou Anthea, ansiosa para desvendar o mistério.
- Bem… Eu… Ah… Como hei-de explicar isto… - Balbuciei sem saber como expressar o que eu sentira. E se me chamassem de doida? Eles não o deveriam fazer, certo? Afinal, o ar trouxe-me até aqui por algum motivo… - O vento guiou-me até aqui. – Proferi finalmente, tentando transmitir segurança nas minhas palavras. Estava naquele momento em que não me importava a reação deles. Só queria expelir aquilo da minha alma.
Assim que as minhas palavras foram processadas naquelas mentes estranhas, a Claire ergueu-se num ápice e iniciou uma dança frenética à volta da sala, enquanto cantarolava uns “yey’s” e uns “uh’s”. Eu estava preparada para os ouvir acusar-me de ser insana, preparada para que, possivelmente, me insultassem ou até mesmo preparada para que me expulsassem da sua casa, alegando que eu era uma má influência. Mas observar a Claire a festejar não era realmente algo para o qual estava preparada.
- Se ela fosse usuária do ar, nada do que ela fizera com a avó e com o Ethan tinha acontecido. Por isso termina com os foguetes! – Proferiu Dylan numa voz monótona e pensativa, removendo qualquer sinal de alegria do rosto da Claire.
- Mas se ela não o fosse, ela nunca teria dito o que acabara de dizer. – Contrapôs confusa. – Quem não tiver conectado com o vento, sempre chamará ao aconchego do ar uma estupida ventania. – Alegou cada vez mais baralhada.
- Deixa de ser ignorante, Claire. – Sugeriu o Dylan para a sua irmã, cada vez mais notando-se a exaltação a ferver-lhe o sangue. - UM USUÁRIO DO AR NÃO PODE FAZER O QUE ELA FEZ. NEM HOJE, NEM NUNCA! – Gritou-lhe Dylan completamente exaltado, pondo-se de pé para demonstrar a sua raiva para com a situação.
Cada vez mais o ar naquela sala se tornava pesado e, a frustração que facilmente se via no Dylan, começava a afetar-me e sentia-me a entrar por caminhos mais negros, carregados de impaciência e nervos. Não era fácil estar naquele ambiente sem deixar-se afetar e, ainda pior quando o assunto em causa era sobre mim. Ainda me deixava mais fula. O que me espantava era a abstração da anciã perante a cena que se instalava na divisão.
- Até tens razão… - Sussurrou Claire, pensativa. – Mas ela pode possuir o ar e o espirito. – Alegou.
- E desde quando o ar está relacionado com o espirito? – Inquiriu o seu irmão, parecendo derrubar o argumento da Claire. – Não sei se te recordas, oh génio, mas é necessário haver uma conexão natural e emocional entre os elementos para eles se relacionarem.
- Mas o espirito é o que relaciona todos. – Argumentou a adolescente cada vez mais perdida.
- PODEM SE CALAR? – Pedi num grito estridente, fazendo-os olhar para mim. – A minha cabeça está a ficar feita num oito! – Exclamei massajando a testa. – É que se fossem só vocês, ainda se aguenta. Mas todo o ambiente começa a entrar em ebulição…
- Que queres dizer com isso? – Perguntou Anthea, olhando-me de relance, não removendo o olhar da pequena vela que se acendeu assim que pedi para os seus netos se calar.
- Desde que acordei de não sei onde, sinto o que me rodeia com maior intensidade. – Comecei cada vez mais exaltada. – O ar está tenso e está em posição para arremessar o Dylan contra a parede… As plantas que você tem a decorar a sala cochicham umas com as outras, com tons irritados e impacientes… E, lá fora, ouço as gotas da chuva gargalhar alto e bom som, considerando cómico a minha cara em relação à incompreensível conversa que os seus netos estão a ter. – Descrevi esgotada. – E a minha cabeça dói!
- O QUÊ? -
Gritaram os gémeos simultaneamente, demonstrando o seu espanto perante as minhas palavras.
Encarei-os desorientada, sem realmente saber o que lhes dizer ou explicar. A confusão que eles transmitiam também refletia o caos que se apoderava da minha mente. Era impossível sentir isto. Nenhum humano à face da Terra decifraria estes comportamentos dos elementos. Será que não sou humana? Serei um extraterrestre? Pior! Se for um alien, será que a minha pele ficará verde e ainda me crescerão mais olhos, dedos, orelhas e os meus cabelos cairão?
Sentia-me a afundar no emaranhado de pensamentos que me sufocavam e mirei os gémeos sem saber como reagir. Estava congelada e as suas expressões deixavam-me amedrontada. Com um pouco de espanto misturado com descrença perante as minhas palavras, eu sentia os seus olhares a chamarem-me de demente, o que me deixava ainda mais abatida. Contudo, a expressão calma e neutra de Anthea intrigava-me. Parecia que ela já esperava algo assim, como se o que eu dissera não fosse nada de especial.
- Isso que proferiste… Realmente consegues ouvir, ver e sentir isso tudo? – Interrogou com serenidade, enquanto me avaliava atentamente.
- Sim! – Confirmei cansada. – Tudo ao meu redor parece humano… O vento lembra-me uma adolescente, rebelde e ansiando por independência. Já a água lembra-me um adulto, calmo e sensível. Por fim, a terra lembra-me um idoso, sábio e paciente. – Descrevi preguiçosamente.
- E o fogo? Que te faz sentir? – Perguntou perspicazmente.
- O fogo lembra-me uma criança… Impaciente, energético e festivo. – Comentei com um sorriso discreto, enquanto encarava a pequena vela aromática.
- Há quanto tempo convives com os elementos? – Inquiriu pensativamente, como se tentasse desvendar um dos mais complicados puzzles.
- Não há muito. As dores de cabeça surgiram aquando a tatuagem, pouco depois dos quinze anos. Só me comecei a sentir vazia e estranha após o eclipse lunar total que ocorreu a vinte e um de Dezembro do ano passado. – Respondi pensativa, tentando relembrar-me de tudo. – Desde que vim para Nova Iorque, aparecem vozes na minha cabeça e, às vezes, vejo coisas onde elas não existem. – Continuei preocupada com a minha sanidade mental.
- Que tipo de coisas? – Questionou.
- Até agora, só vejo sangue! Eu vejo-o onde ele não existe! Assemelhei o vermelho do carro da minha mãe a ele, as almofadas das cadeiras e, hoje de manhã, vi esse líquido escarlate a manchar-me a roupa depois de cair. E a única coisa que tinha era uma pisadura. Estou a dar em doida com tanto hemolinfa que vejo. – Exclamei um pouco histérica.
- Hum. Muito interessante… – Disse-me ela pensativa. Aquilo era interessante? Começo a achar que não sou assim tão doida, comparando à idosa. – Quem era a mulher que veio à porta quando fui levar a tarte? – Perguntou curiosa, apanhando-me de surpresa com a sua questão.
- A minha mãe… Ondine Hale… - Respondi apesar de não perceber o motivo da sua pergunta.
- Obrigada por responderes às minhas questões. Não queria parecer chata, só te quero ajudar. – Explicou maternalmente, enquanto colocava as suas mãos nas minhas e acariciava-as, transmitindo conforto. – Sinto-me honrada por vires até nós. – Proferiu com um sorriso suave no rosto. – Contudo, não quero parecer que te esteja a expulsar, mas verifiquei que estás esgotada e, como amanhã tens aulas, deverias ir descansar. A tua mente e o teu corpo precisam. – Disse, ajudando-me a levantar. – Caso precises de algo para essas dores de cabeça, vem cá e eu dar-te-ei umas ervas que te irão ajudar.
- Obrigada por tudo. – Agradeci suavemente, apesar de me encontrar ligeiramente desconfiada pela mudança repentina no tom da Anthea. – Ainda vou embora com muitas dúvidas, mas pelo menos já regresso a casa mais aliviada. Falar ajuda. Só gostava que alguém me explicasse o que se está a passar comigo. – Supliquei.
- Tudo a seu tempo minha querida. Quando eu puder, eu ajudar-te-ei. – Prometeu.
Assenti com a cabeça e segui com ela até à porta, despedindo-me de todos pelo caminho.
Saí da casa da velha mulher, cabisbaixa e esgotada, arrastando-me até casa. A minha cabeça latejava e dava voltas e voltas, tentando desvendar o que acabara de acontecer. Contudo, naquele momento só queria pensar na minha próxima paragem: a minha rica cama, que tantas saudades tinha dela.

***
E que tal? Que acharam das novas revelações acerca dos poderes da Selena?
Que vos surgiu perante a proximidade excessiva do Dylan?
Em relação ao estranho comportamento da Anthea, o que acharam?
Espero que tenham gostado (:
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Mensagem por Fox* Sáb Out 27, 2012 2:43 pm

Não acho isto normal! A miúda é tudo e nem sabe! E as conexões, o que ela diz, o que ela sabe sem saber (adorei esta xD)... Algo muito forte está guardado para ela! E eles sabem!
E nós não! Not fair!
Gostei dos diálogos, a propósito!
E da proximidade do Dylan... O rapaz sabe muito xD!

PS: Adorei a imagem! Muito bonita :)
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Mensagem por Nitaa Sáb Out 27, 2012 7:19 pm

A imagem está boa? É que eu tento arranjar algo que se relacione com o capitulo, mas, por vezes, nem sei o que escolher.

Essa está mesmo muito boa! Sabe sem saber! Descreve muito bem!

Até parece que a menina Fox não sabe xP Sorte tens tu que sabes mais do que os outros xD

Ai se não sabe!! Verás o quanto o Dylan sabe... xD

Realmente, algo está grande está guardado para ela... Mas nem ela sabe, nem eles sabem, nem ninguém sabe... Só eu muahahahah

Obrigada por leres e comentares *--*
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Mensagem por Nitaa Seg Jan 21, 2013 5:35 pm

Tadita da minha história :O Ficou forever alone O.o Kidding xD
Nevermind!
Depois de tanto tempo sem actualizar esta tristeza, lembrei-me de voltar a ganhar coragem e actualizar a minha velha treta. Veremos se isto volta à vida x)

{Verdade na Mentira} - Página 5 5elementos
- Dylan P.O.V -


Assim que a minha avó acompanhou a Selena para o hall-de-entrada de modo a ela ir-se embora, caí no sofá esgotado. Eu não acredito no que tinha feito. Se antes já estava vidrado na nossa deusa da lua, agora seria pior. Eu tinha feito algo que só nos livros se tinham conhecimento e, se as coisas ocorressem como tal, eu ia odiar-me para sempre. Porém, fazer isto também deixou-me mais aliviado. Custou-me vê-la caída nos braços da minha avó, inanimada e pálida, com o sorriso desvanecido e uma discreta lágrima no canto do olho. Aquela figura desfalecida cortou-me o coração e só vi uma opção para trazê-la de volta, conectar-me com ela. Agora estávamos vinculados até um de nós morrer. E eu detestava estar ligado a alguém. Agora ia sofrer as consequências de o meu sangue e o dela estarem unidos. Olha que venha, que eu enfrentarei tudo. Talvez tenha sonhos dela toda nua… Ai isso não me importo. Porém, intrigava-me algo. O que me permitiu criar este vínculo? No livro falava que eram necessárias certas condições, mas nunca mencionou quais… Bem, que venham sonhos dela nua, senão isto será uma treta.
No entanto, havia algo que me preocupa. Como foi possível ela aguentar tanto sozinha? Deveria ser tão doloroso começar a conectar-se com a magia e não ter ninguém que a ajudasse. Eu tive e até agradeci. Ajudou-me a criar defesas contra o meu rico elemento, o espírito. E agora, depois das palavras que ela dissera, dera a entender que tinha-se conectado totalmente com os cinco elementos naturais. Um usuário do espírito tem tendência para isso, mas nunca nenhum sangue é capaz de carregar tanto. Pelo menos foi o que Nyx me contara num sonho. Malditos sonhos! Pelo menos não via o futuro. Já não era tão mal. Agora que penso… Aquela do sangue só pode ser vislumbres do futuro… Talvez ela vejo o que ainda não ocorreu.
- Que estás a pensar, Dylan? – Perguntou Claire ao avaliar a minha face carrancuda.
- Sinceramente nem sei ao certo… A minha mente está um nó. – Expressei, suspirando profundamente.
- Achas possível o que a Selena disse? – Pensou, sabendo que eu iria ler.
- Sinceramente… Acho! – Proferi encarando o teto. – Tu não sentiste o que eu senti.
- O que sentiste? – Inquiriu curiosa.
- Ela é fechada para mim. – Comecei a explicar, sentando-me. – Nunca ninguém foi fechado para mim. Eu consigo ler a mente de todo o mundo, menos dela.
- Por isso é que ficaste carrancudo o dia todo? – Questionou perspicaz.
- Sim! Eu tentei! Juro que tentei. Mas nada… Só um zumbido vindo da mente dela. Como se ela tivesse frequência AM e eu só lê-se FM. – Expliquei frustrado.
- Isso é intrigante. – Constatou minha avó enquanto entrava na divisão. – Tudo relacionado com ela é misterioso. – Continuou, sentando-se ao meu lado.
- Como assim? – Inquiriu Claire.
- O que eu poderei dizer? – Pensou Anthea. – A Selena, pelo que proferiu, está conectada com os cinco elementos… E eu acredito nela. Ninguém poderia caracterizar a terra como algo semelhante a um idoso sem conhecer este belo elemento. Porém, como ela não sabia que possuía magia quando a própria mãe é uma usuária da água? Algo ali não estava bem. – Raciocinou a usuária da terra.
- Tanta coisa está estranha nela. – Preferiu por fim dizer. – Tanta coisa que nem sei por onde começar. Por exemplo, ela tem a luz da lua e o brilho do sol no olhar. – Escolheu contar.
- Isso não acontece quando normalmente se é tocado pelos deuses? – Inquiri a minha avó, confuso. – Quer dizer, pelos cinco deuses criadores dos elementos, isto é, Éter, Hemera, Talassa e Ponto, Gaia e, por fim, Nyx. Contudo, normalmente, nesses casos, também se é iluminado pelos restantes deuses, excetuando Érebo. Esse não abençoa ninguém… – Recitei o que aprendera.
- Sim, é isso mesmo. - Confirmou orgulhosa dos meus conhecimentos.
- Mas isso é raríssimo. Acho que nunca fora visto… Isso é descrito por pessoas que disseram que os deuses lhes contaram. – Constatou Claire. – No entanto, se ela foi tocada pelos deuses, isso significa que ela mesma pode ser uma deusa… Ou uma filha deles que deveria estar na Terra… - Tentou explicar aquilo. - Como Jesus Cristo para o cristianismo…Um deus de carne e osso. – Argumentou, tentando sustentar a sua ideia.
- Até nem me parece mal pensado… Isso até explicaria certas lacunas na sua história. – Averiguou.
- Por exemplo, ser possível uma bruxa sentir os cinco elementos? – Tentou adivinhar minha irmã o que percorria na mente da minha avó. – É que, em toda a história de Peveencip, o máximo que se alcançou foi afinidade com dois elementos. E só os soberanos é que tem. – Relembrou baralhada. – O resto, ou seja, os plebeus, isto é, gente como nós, normalmente só se conectam com um e até com nenhum.
- O poder dela é estranho... Mas não era a isso que me referia. Algo na história dela não está bem. –
Expôs minha avó, também perdida nos seus pensamentos.
- Como o quê? – Perguntei ainda sem entender ao que se referia.
- Lembram-se como ela disse que se chamava a mãe? – Questionou perspicaz.
- Ondine Hale. – Respondeu Claire prontamente, sem entender onde se queria chegar.
- Alguém se lembra o que esse nome significa?
- Ondine deriva de Ondina que, na cultura grega, era uma das divindades da água. Normalmente, chama-se de Ondine ou Ondina o espírito do mar. –
Declarei calmamente. – O que tem? Você já tinha dito que a mãe dela era usuária da água. – Proferi. – Quer dizer, você pensou. – Corrigi após ouvir a Claire tossicar, de modo a relembrar que o telepata ali sou eu.
- Muito bem… Já sabem uma coisa que podem relacionar com o facto de ela não conhecer magia. Ela não sabe da existência deste mundo. O que é estranho para alguém que descende de Mysginae. – Lembrou a anciã. – Contudo, eu queria chegar a outra coisa… Lembram-se quem era a Ondine que eu mencionara nas aulas de história de Peveencip?
- Ondine… Ondine é a conselheira da Rainha Guinevere. Ela fora especificamente requisitada não só por ser irmã desta, mas também porque, na altura, o elemento mais calmo e sábio que havia, seguido à terra, era a água. O elemento aquático era o mais semelhante ao espirito na altura, uma vez que o elemento conectado às almas ainda era desconhecido naquela época. –
Respondi com seriedade.
- Muito bem. Mais alguma coisa pertinente? – Perguntou tentando que chegássemos ao que ela achara estranho.
- Ondine nunca se casou, apesar de já ter idade para o fazer. – Constatou Claire, vendo o sorriso da minha avó aumentar, concordando que tínhamos chegado ao fim do enigma. - Mas se a Ondine é a mãe da Selena como esta referiu, esta deveria se ter casado, pois é apenas nessa altura que somos tocados pela deus da fertilidade. Logo, só a partir do casamento é que pudemos procriar. E se ela nunca casou, a Selena não pode ser filha dela. – Concluiu confusa e, simultaneamente, preocupada.
- Mas não há mais nenhuma outra Ondine no reino? – Inquiri num misto de aflição e choque.
- Por isso é que eu preciso de visitar o nosso mundo. Quero ver nos registos se há alguém mais. Sempre que alguém nasce, a natureza encarrega-se de acrescentar esse ser ao livro sagrado, onde se localizam todas as famílias do nosso mundo. Só não sei se terei permissão para o aceder. – Falou duvidosa.
- Porque não? – Perguntou Claire.
- Porque o livro só nos mostra se quiser ou se tiver resposta ou se merecermos a resposta. – Relembrou. - Alem disso, eu duvido que haja. Algo que normalmente nós, sobrenaturais, muito raramente ou nunca fazemos é repetir nomes. Nós não gostamos disso já que faz alguém perder algo que o torna diferente dos outros. – Explicou receosa pela Selena.
- Bem, só saberemos se é possível ou não se formos ver… - Expressei levantando-me pronto para voltar ao lugar que, apesar de tudo, me preenchia a alma.
- Muito bem. Abriremos o portal para o mundo de magia e amor! – Concordaram as minhas familiares, levantando-se logo a seguir a mim.
Formando um círculo, juntamos as nossas mãos direitas ao centro deste e recitamos o feitiço que tanto conhecíamos. Assim que uma luz dourada e aconchegante surgiu entre os nossos dedos, puxamos as nossas mãos de forma a tocarmos no nosso coração, demonstrando que estamos livres de males e materializamos os três portais que dariam passagem ao nosso mundo. Concluindo o feitiço, cada um entrou no seu portal, desaparecendo de Nova Iorque e viajando para o lugar de paz.

***
Ora bem... Pequenito? Normalzito? Tá bô?
Espero que tenham apreciado uma pequenina parte...
Quase desejem, vêmo-nos no próximo capitulo xD
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Mensagem por Fox* Sáb Jan 26, 2013 11:38 am

Está ótimo! Começamos agora a ver melhor quem é esta Selena e o que ela pode e não pode fazer! Afinal ela traz e tem mais segredos do que nós pensamos!
Gostei especialmente das falas e dos pensamentos do Dylan e de tudo o que ele fez para a salvar! Temos aqui um início de romance... *derp* !
Manda mais que a gente aguenta!
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Mensagem por Nitaa Dom Jan 27, 2013 12:41 pm

Foox (: à quantos anos rapariga xP
Obrigada por comentares (again) a minha treta!

De tantas vezes que falam de um romance entre eles, acho que vou po-la a casar-se com um cabrão qualquer muahahah

Obrigada por leres e comentares (;
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Mensagem por Fox* Dom Jan 27, 2013 7:57 pm

Hahahah, se te atreveres a fazer isso, eu lanço-te uma macumba e não dormes durante três meses! Vê lá o que fazes, menina... xD
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Mensagem por Nitaa Dom Jan 27, 2013 10:35 pm

Ahhhh! Má! xD
Não vou fazer isso... talvez xD

Bem, vou ver se arranjo um tempinho para postar mais (achas que devo fazê-lo?!)
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Mensagem por Fox* Seg Jan 28, 2013 5:10 pm

Não, não postes! Deixa isto aqui ao abandono para o pessoal adivinhar o que se vai passar xD!
Estou a brincar, fico à espera da continuação! :)
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Fev 04, 2013 1:45 am

Nitaa, olá!!!! Finalmente estou a tomar um tempinho para ler as histórias aqui do fórum. Aos poucos vou conseguir ler as actualizações todas, espero, lol. Anyway, gostei muito destes dois capitulos que me faltavam ler. Vaos la ver se a pobre moça descobre finalmente quem e o que é. Já está na altura! lol. Mais!

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Mensagem por Nitaa Seg Fev 04, 2013 2:08 pm

Fox* escreveu:Não, não postes! Deixa isto aqui ao abandono para o pessoal adivinhar o que se vai passar xD!
Estou a brincar, fico à espera da continuação! :)

Falas falas mas tu sabes!!! :B
Vou tentar actualizar isto esta semana, mal os testes acabem ;D


PandoraTheVampire escreveu:Nitaa, olá!!!! Finalmente estou a tomar um tempinho para ler as histórias aqui do fórum. Aos poucos vou conseguir ler as actualizações todas, espero, lol. Anyway, gostei muito destes dois capitulos que me faltavam ler. Vaos la ver se a pobre moça descobre finalmente quem e o que é. Já está na altura! lol. Mais!

Pandora!! Hello :D\
Ela já está quase lá... Quase quase quase...
Ou não!
Ainda tenho de a por a fazer filhos com o Dylan S:D
Obrigada por leres e comentares!
xoxo :*
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Mensagem por DeathlessNokas Ter Fev 05, 2013 5:16 am

BEEEEEEEEEEEEEM, estou ansiosa por ler o resto, mas estou cansada como o raio e os capítulos são grandes e cansa-me ler sem óculos; para além disso, a linguagem "mágica" que empregas exige que eu leia isto com mais atenção do que posso dispor agora, para poder apreciar isto como deve ser! :))

Escreves muito bem e o ambiente que crias é facilmente visível com o olho da imaginação do leitor. Fiquei encantada com o palácio e com a Deusa :D ; imaginei-os de uma perfeição tal que até fiquei parva XD .

A história intriga-me (e fez-me lembrar a parte inicial de Acheron, um livro que adoro loucamente...) e quero muito descobrir o que acontecerá a seguir :D

No entanto, desculpa, mas tenho de te chamar a atenção para uma pequena coisa que muita gente faz e eu tento combater porque me faz imensa confusão (por não parecer muito errado, embora seja)... O verbo "dever" não deve ser seguido pela preposição "de". Não é preciso :)

Tens uma voz de escritora maravilhosa e eu estou ansiosa por continuar a ler esta história :D . Fico contentíssima por saber já que tens imensos capítulos para eu devorar (porque odeio ficar na expectativa; hoje é uma excepção infernal...)! E fiquei mais ou menos triste com o "posso demorar a postar" (só não fiquei "super-super-triste" porque tenho ainda muitos capítulos para ler :P) porque já sei que, quando estiver mais para a frente, te vou querer degolar por não teres mais para eu ler XDD . Ou oito ou oitenta, comigo...

Bem :) , parabéns, escreves magnificamente :D e ganhaste mais uma seguidora!

Beijinhos ***


Última edição por DeathlessNokas em Ter Fev 05, 2013 4:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Nitaa Ter Fev 05, 2013 2:36 pm

HELLOOOOOOOOOOOOOOOOO *-* Welcome to my beloved sh*t! (caracterizo a minha história tão bem -.-)
Os capítulos são grandes? E eu que já os divido para não cansar tanto... E eu, que acho que fazer 10 paginas A4 ainda é pouco... Sou mesmo triste!
O vocabulário e as frases são muito confusas?

Obrigada pelo elogio (: Ainda tenho tanto para aprender, mas é sempre bom saber que estou num bom caminho.
Consegues imaginar bem? É isso que se quer (; Pergunta: não descrevo demasiado?
Eu queria mesmo deixar a impressão da grandiosidade do lugar e parece que consegui... Nice! {: E, como é óbvio (pelo menos na minha mona), os deuses tem de ser perfeitos... pelo menos, fisicamente.

Não conheço esse livro? É fixe? Sobre o que é? (adoro ler, por isso ando sempre à caça de uns novos...)
Em que capitulo estás?

Ohh Obrigada pela informação! Eu, relativamente a algumas frases e verbos, ainda meto os pés pelas mãos... Mas vou tomar atenção a isso :)

Voz de escritora? Como assim?

Capítulos, nesta história, não faltam... Só a Verdade na Mentira tem 13 capítulos e o segundo volume... Não sei que ainda não acabei. Porém, podes contar com bastante. Eu detesto finais abertos, ou simplesmente tenho imaginação para criar as mais diversas (e estúpidas) aventuras em volta da mesma pessoa...) xP

Ai o meu rico pescocinho! Se me degolares, não posso escrever mais, e ficas sem o final muahahah

Obrigada por leres e comentares. Espero que continues a gostar da minha treta e das patetices que vêem com ela :D\

xoxo :*
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Mensagem por Nitaa Ter Fev 05, 2013 3:02 pm

Hellooo Bitches (x
Uma vez que a minha sora de Biologia abandonou-nos, o que, consequentemente, apagou qualquer sinal de teste do mapa, decidi actualizar, novamente, a minha tristeza do coração. Por isso, people, apresento-vos:

{Verdade na Mentira} - Página 5 1capitulo8
- Parte I -


Desgastada e torturada mentalmente, nem sabia como conseguia dar passos tão firmes até casa. Sentia-me um caco e só não me deixava cair num canto qualquer da rua porque a luz pálida e aconchegante da lua parecia dar-me vida. Era como se os deuses estivessem a dar-me força através da enorme bola brilhante no céu pintado de negro… Era tolice, mas considerava-me cada vez mais devota e próxima dos seres imortais originados da crença. E era esta fé que aquecia-me a alma e mantinha-me sã.
Contudo, quando me aproximava do terceiro caminho da rua, naquele em que vira o homem na hora de almoço, um grito mudo me parou, fazendo-me encarar o vulto que se disfarçava na escuridão, esquecendo por completo a chama que me dava alento.

Sangue!

Misericórdia!

Naquele momento, uma enorme sensação de deja vu paralisou-me ao relembrar aquelas palavras que me haviam suscitado medo, vendo as mãos daquele coração de pedra segurar uma lâmina reluzente, manchada com o líquido escarlate de alguém indefeso, de alguém inocente.
Devia correr, pelo menos a minha mente ordenava as minhas pernas fazê-lo o mais rápido que conseguisse nesta mixórdia de sentimentos. Porém, o meu coração só se apertava ao descodificar os segredos por detrás daquelas visões que eu tive, daqueles pesadelos que me assombraram nas noites negras.
- Ynes? – Chamei chorosa, entrando lentamente no beco.
Eu tivera tanto tempo presa naqueles olhos cinzentos carregados de amargura que, quando vi uma pequena gota de sangue cair, o meu olhar fugiu para ela devido ao choque, vendo-a cair vagarosamente sob uma face agora pálida e sem vida. Aí, apercebi-me que o cabelo antes cor de bronze tingia-se com uma cor dolorosa, obrigando-me a encarar o corpo magro do pequeno anjo perder a cor progressivamente e os olhos fecharem-se, desejando por paz.
Estava petrificada. Quem poderia ser capaz de tal brutalidade a alguém tão puro?
As lágrimas escorriam pelas minhas faces, tentando acordar-me para a realidade, relembrando que o assassino encarava-me questionador.
- Tu não devias ter visto isto! – Exclamou numa voz ameaçadora.
Vi-o deixar o corpo da criança ali pousado como se fosse lixo, como se fosse carne estragada e encaminhar-se para mim, dando pequenos passos, um de cada vez, parecendo mais ameaçador e calculista do que antes.

Seria o meu fim!

Afinal, perder tanto tempo a tentar desvendar mil e um segredos que se escondiam no interior da minha alma para tudo se destruir em segundos, em que os mistérios deslizariam pelo líquido que mancharia e escureceria ainda mais aquele beco, tornando-o ainda mais macabro, misturando-se com o sangue de alguém inocente e com tanto para viver. Pensar agora na pequena Ynes, apercebi-me que não a podia deixar morrer em vão.
Iria dar luta! Ela merecia!
Olhei para o corpo já frio dela procurando por força e, ao ver uma lágrima vermelha a escorrer pela sua pequena bochecha, uma raiva cresceu em mim.
- Mas vi! – Expressei começando a ferver por dentro.
Um sentimento negro percorreu-me as veias e atingiu-me o coração, fazendo-me desejar a morte daquele criminoso, uma morte lenta e dolorosa, merecedora de todos os tipos de tortura que o fizessem aclamar por misericórdia. Compaixão que ele não sentiu. E eu também não iria!
Vi-o aproximar-se ainda lentamente de mim, acreditando que, ali, ele era o forte e eu a fraca, aquela que sucumbiria nas suas mãos sem lhe dar um pouco de luta.
Estava enganado!
Um sorriso malévolo surgiu-me no rosto e comecei a imaginar mil e uma formas de o levar ao inferno, mas nenhuma parecia ser boa o suficiente. Contudo, o negro toldava-me cada vez mais a visão e deixei de me importar nos métodos. O que interessava era ele pagar pela morte daquela criança encantadora e pelo que me fez mais cedo. O que interessava era ouvi-lo gritar de dor. Vê-lo esvair-se em sangue. Fazê-lo sentir a vida fugir-lhe por dentre os dedos e não a conseguir agarrar. Isso, naquele momento, dar-me-ia muito prazer.
- “O vento lembra-me uma adolescente, rebelde e ansiando por independência” – Percorreu-me na mente. Eu tinha proferido aquilo minutos atrás e, agora, ser-me-ia muito útil.
- Sabia que o vento procura por tanta independência que acaba por fugir dos sítios em que é mais preciso? – Perguntei-lhe numa doçura ameaçadora. Assim que salientei a palavra fugir no meu discurso, senti o ar fulgir-lhe dos pulmões e vi-o pedinchar por ar, cada vez mais sufocado. – Já o fogo é festivo e adora brincar! – Expliquei, vendo, nas suas vestes negras, chamas douradas e vermelhas começarem a queimar, destruindo os trapos que lhe cobriam o peito e o fazerem suar, levando-o a perder muita da água que tinha no corpo, necessária para que pensasse coerentemente.
Um sorriso surgiu-me no rosto ao ver o seu sofrimento e, apesar das dores que surgiam-me na cabeça, sentia-me realizada, sentia-me saciada. Sentia mais prazer do que alguém sentiria num ato sexual. Não que eu soubesse isso, mas esta era uma sensação divinal.
- A água é calma e a terra é sábia! – Senti as gotas de chuva sussurrar-me, retomando a sua queda que se torna habitual nesta estação fria.
Ao ouvir aquelas palavras, ou senti-las, ou pensá-las, ou o que lá isto era, tudo cessou. O prazer, a alegria cruel, a vingança, a maleficência, tudo isso desvanecera-se e escorria com as gotas salgadas que me encharcavam. E eu, atónica e devastada pelo negrume que me atingiu, deixei-me cair desolada, sentando-me no chão triste. Encarei o rapaz assassino e este encarava-me num misto de curiosidade e espanto. Mas nem um pingo de medo o invadia. Nem sequer uma luzinha naquele olhar avaliativo.
- Desculpa! – Pedi depressiva, começando uma choradeira descomunal.
- Quem és tu? – Perguntou-me, levantando-se trémulo e fraco, ainda a respirar a custo.
- Porquê que a mataste? – Questionei abraçando-me a mim própria, como se me tentasse manter inteira. – Ela era uma simples criança! Ainda tinha tanto para viver!
- Não me perguntes coisas que me darão razão parar retirar-te a vida! –
Expressou, ajoelhando-se diante mim. – Eu preciso de ti viva! – Explicou avaliando-me. – Sim! Realmente preciso de ti viva. Eu e muita gente! Tu salvar-nos-ás. – Expressou com um certo alívio.
- Que queres dizer? – Inquiri confusa, olhando-o.
Agora, com as suas vestes queimadas e a sua camisola negra toda rota, pude facilmente ver as suas feições antes tapadas. Apesar do seu corpo trabalhado e musculado, o que o poderia tornar num rapaz cobiçado, este estava parcialmente coberto com cortes, tatuagens e metais pregados que o assemelhavam quase a um monstro. O seu cabelo era completamente rapado e nem sobrancelhas tinha, podendo alguém facilmente perder-se naqueles olhos penetrantes e hipnotizantes.
- Tão inocente! E ainda tão ignorante! – Disse espantado. – Desculpa o que te vou fazer… Mas é melhor do que seres acusada de assassinato! – Explicou, agarrando na minha cabeça e batendo-a com força contra o chão, fazendo-me mergulhar no inconsciente, com uma única ideia na cabeça: espadas.
Caricias suaves no meu pulso direito, exatamente sob a minha tatuagem, e murmúrios tristonhos foram-me trazendo para a realidade, apesar de não saber com exatidão qual era essa realidade a que me referia. Estava confusa. Por isso, preguiçosamente, os meus olhos abriram-se, parcialmente, apesar da forte pontada que sentia na minha cabeça.
Credo! Sentia-me como se tivesse levado com uma marreta na testa!
Bastante estranha e tonta, o meu ser tornava-se irritado devido a um incomodativo e repetitivo bip que se ouvia pelo comodo agora silencioso. Tornava-me mais consciente e atenta ao que me rodeava, à medida que os segundos passavam, e apercebi-me que nunca havia visto este lugar. Ele era-me familiar, uma vez que se assemelhava a tantos outros que tinha visto idênticos a ele, mas nunca me lembro de estar propriamente numa posição como esta neste tipo de aposento. O meu corpo encontrava-se deitado numa cama de ferro branco com grades do meu lado direito e o colchão desta era tão duro como pedras, o que me deixava desconfortável. A almofada alta, de um formato cilíndrico meio achatado, esta disposta debaixo do meu pescoço, parecendo colocar todo este à vista e a minha cabeça posicionada para trás, fazendo-me ver todo o teto branco com manchas amarelas da humidade. Isto só me deixava ainda mais dolorida.
- Sel? – A voz melodiosa da minha mãe chamou-me.
Mexendo a cabeça muito lentamente, consegui encontrar os pedaços de lagos a olhar-me preocupados. A tristeza estava estampada nas suas feições que era impossível de não ver.
- Mãe! – Exclamei aliviada por a ver. – Que aconteceu? – Inquiri confusa.
- Não te lembras de nada? – Perguntou preocupadíssima.
Processando aquela pergunta, não sabia exatamente o que lhe responder. Quando tentava recordar-me do que me acontecera, só havia umas determinadas coisas que me surgiam: sangue, misericórdia e, agora, espadas. Estas armas medievais tinham-se apoderado dos meus sonhos nas últimas horas. Ou seriam dias?
- Quanto tempo tive inconsciente? – Questionei, em vez de lhe responder.
- Estimam que foi cerca de um dia e meio. – Respondeu, preferindo esclarecer-me a saciar as suas dúvidas. – Encontraram-te ontem de manhã no beco da rua. Eu pensei que já tivesses a dormir quando cheguei, por isso nem te fui incomodar. – Começou demonstrando a culpa que carregava. – Tiveste sorte de estares na entrada dele, ou, a esta hora, estarias com a filha do casal ao fundo da rua.
- Ynes! –
Corrigi deprimida.
- Tu viste? Tu sabes quem matou a pobre rapariga? – Inquiriu desesperada.
- Eu vi já o corpo dela morto. O assassino ainda estava a terminar o… serviço… - Expliquei a custo. – Mas assim que me viu, fugiu. – Menti. Eu sei que não o deveria proteger, mas algo me dizia para o fazer. Não só nas suas palavras que começavam a invadir-me a mente, mas também um friozinho que me atingiu e me fez fechar a boca antes de contar a verdade.
- E embateu contra ti? Foi assim que levaste a pancada na cabeça? – Perguntou, tentando obter o maior número de informações que pudessem ajudar a descobrir o culpado.
- Cabeça contra o chão. – Proferi num sussurro esgotado.
- Já são algumas informações. Não muitas… Mas pode ser alguma coisa. O canalha tem de ser severamente castigado! – Expressou indignada e dura. – Mas vou-te deixar descansar. – Disse levantando-se e beijando-me a testa maternalmente.
- O que te lembram espadas? – Inquiri minutos depois, impedindo-a de me deixar ali sozinha.
- Como assim? – Retorquiu confusa.
- O que te lembram duas espadas cruzadas? - Insisti.
- Pode ser interpretada de diversas formas… - Começou, aproximando-se novamente. – Na época medieval, todas as famílias com estatuto possuíam duas espadas por detrás de um escudo onde está gravado o brasão de uma família. Se essas espadas já não estão cobertas, pode significar a destruição da família… - Formulou ponderando mais opções. – Mas também pode significar alguém guerreiro, alguém habilidoso com armas… Em certas culturas era assim. – Enunciou, escolhendo bem as suas palavras.
- E acreditas nessas histórias? – Questionei avaliando as informações.
- Se acredito nos deuses, algo que poucos ainda fazem, porque não haveria de acreditar nisso? – Inquiriu em resposta.
As suas respostas e palavras intrigaram-me e baixei o olhar para a tatuagem prateada que me cobria o pulso. Ela tinha-a visto e, mesmo assim, não proferira uma única palavra sobre ela. Contudo, naquele momento, fiquei a pensar se ela teria algum significado como as espadas tinham, como a minha mãe explicara. Afinal, também o jovem assassino tinha uma tatuagem semelhante à minha, no mesmo pulso, mesma cor, só não tinha o mesmo brilho e o desenho. Estas tatuagens já me deixam tonta.
- Agora descansa! – Pediu suave e maternalmente, virando-se novamente para a porta.
- Posso ver o teu pulso? – Inquiri curiosa.
Parando abruptamente, manteve-se a encarar a porta pensativamente. Eu nunca me lembrei de reparar se ela tinha, mas, agora que estou a ser atacada mentalmente por tatuagens semelhantes, a curiosidade de saber se ela também detinha uma surgiu-me.
- Que tem o meu pulso? – Perguntou, mostrando-me o pulso esquerdo, o pulso sem tatuagem.
- Eu quero ver o outro. – Expliquei, apontando para o direito.
- Selena, dorme! – Ordenou com mais rispidez, saindo do comodo.
A sua arrogância subtil deixou-me intrigada. Ela descobrira a minha tatuagem, não dissera nada sobre o desenho, mas, assim que pedi para ver o seu pulso de modo a ver se ela também tinha, fechou-se em copas e saiu disparada, deixando-me ali sozinha.
A porta abriu-se novamente e esperei vê-la. Contudo, uma mulher de cabelos negros e bata branca surgiu com um sorriso amigável e uma seringa na mão.
- Está na hora de descansar! Não podes esforçar a cabeça. – Explicou enquanto começava a empurrar o êmbolo de forma a injetar o líquido nas minhas veias.
- Mas… - Comecei sonolenta, vendo os meus olhos fecharem-se novamente para o mundo.

***
Que acharam do capitulo?
Opiniões sobre a morte da Ynes... E do seu assassino. Quem tem?
E relativamente às tatuagens?
Obrigada por lerem (:
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Mensagem por DeathlessNokas Qua Fev 06, 2013 4:21 am

Ontem li o prólogo e hoje li a primeira parte do primeiro capítulo. Morro pela segunda, mas tenho de me forçar a ficar quieta XD ! Ou vou morrer um bocadinho quando chegar ao final... Ando a praticar a "lentidão" e a aprender a ser regrada... até ando a fazer os"livros normais" de duzentas páginas durarem muito mais de duas horas, o que é dificílimo... Mas ando a aproveitar mais as coisas ^_^ , tem a sua piada (se bem que o esforço me vai matando lentamente...)... Mas se ontem consegui, hoje também consigo! ***FORÇA EU!!!*** Espero tornar isto num hábito em vez de uma luta permanente!

Ontem, quando disse que as palavras exigiam mais da minha atenção, queria dizer que não usaste um Português coloquial no prólogo e eu achei q toda a história estava elaborada assim; e para ler algo mais "caro", é preciso estar minimamente desperta, e não cansada por passar cerca de vinte e quatro horas acordada... XD A linguagem não está confusa ^_^ , muito pelo contrário, calma!, muito pelo contrário!XD


O Acheron é o último livro da saga Predadores da Noite ^(Night Hunters)da Sherrilyn Kenyon :) . É uma obra excelente, de oitocentas e muitas páginas XD , que só queres devorar quando começas :P . Se segues a saga, não cliques no Spoiler que vem aí. Se ainda não segues, podes abrir que, se chegares a ler o livro, isto não te vai prejudicar. Se vieres a seguir a saga desde o princípio, isto também não te vai afectar porque não é nada de muito especial. Pode é prejudicar aqueles tolos que andam a "bater mal" há quinze livros e que não sabem nada sobre a vida do Ash (décimo sexto livro) e que morrem por um bocadinho de informação, valorizando tudo ao extremo XD
Spoiler:

*ahem*, avançando para algo que SEI que te interessa XD ...
A "voz de escritor" de alguém é como eu descrevo o "tom" das palavras, o ritmo, a coordenação da história e das intenções dos personagens... etc. Tudo o que faz a tua história ser marcadamente tua, percebes? É a voz com que escreves: a tua voz de escritora :)


QUERO LER O RESTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!
**inspira** .... **expira**... Controla-te, Ana! Controla-te!
Não quero sofrer um ataque quando não houver mais capítulos!.... *inspira* ... *Expira*.... Porque é que isto não está ainda acabadooo para eu descansar em paz D: ! .. XD


Beijinhos :D
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Mensagem por Nitaa Sex Fev 08, 2013 7:12 pm

Eu sei o que é isso. Eu adoro devorar livros quando eles são deliciosos. Compro um livro a uma hora, duas horas depois já está na estante arrumado, completamente lido e a dizer-me "compra outro tipo JÁ". Devia tentar por um bocado de regras em mim. Mas pronto. É impossível.
FORÇA! ESTAMOS CONTIGO! Vais conseguir!
Apesar de que queria ver até onde aguentavas ler esta fantochada x)

Ohhh ainda bem que isto está mais ou menos direitito. Eu tento escrever num discurso minimamente digno de se ler, mas às vezes... É 8 ou 80...

Ahhh já sei... Eu já pequei em livros desse escritor. Por acaso, já me chamaram à atenção, mas eu tenho um caderno cheiro de livros que quero comprar e não quero levar o meu pai à falência (coitado do homem!)
Mas estive a dar uma vista de olhos à saga e adicionei-a à lista. (;

Ahhhhh interessante. E como isso é qualificado? E como notas isso? Que me podes dizer mais sobre isso?
(Sorry as perguntas, mas fiquei mesmo boquiaberta com isso)

Também és Ana????? Choca aí! (apesar de achar o nome ana tão pequeno -.-)
(sim, tenho pancas mesmo fora deste mundo)

Acredita que não morreras! Vais chegar a meio e vais pensar "epá, que noja" xD
(sim, eu tenho mesmo muita confiança no que escrevo)

xoxo
Obrigada por leres e comentares
Além disso obrigada por gostares até onde leste xD
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