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Insomnia

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Mensagem por Ylerinn Sex Out 05, 2012 6:21 pm

Finalmente, deixei de ser preguiçosa/medrosa/procrastinatária e resolvi acabar a história e postá-la aqui.

Só tenho a pedir que critiquem, digam o que há a melhorar, me avisem se virem alguma incoroência, mesmo que achem demasiado ríspido *faz olhinhos*

Ah, e um aviso: esta joça saiu maior do que eu estava á espera. Não me matem.

Insomnia Producthugerect49676110

Sinopse:
Desde há muito existem, ocultos entre nós, outros tipos de humanos. Uma subespécie criada por algo superior para nos proteger, modificando o nosso futuro para algo melhor. Desse tipo de humanóides apenas existia um, e um só de cada vez. Até que um erro fez com que essa subespécie se multiplicasse mais poderosa e perigosa. Dela derivaram monstros, criaturas mitológicas, cuja missão já não era preservar a espécie humana em segredo, mas dizimá-la e mostrar-se como os seus sucessores melhorados.
A maioria dessas criaturas conseguiu ser extinta, a sua existência não passando de meras lendas, e os humanos continuaram a habitar em paz.
Mas agora, os Zeratiths voltaram.
E o mundo nunca mais irá ser como dantes.



Eniel
(Prólogo)
Uma noite fria, silenciosa, iluminada pela luz fraca e bruxeleante das estrelas. Um castelo em ruínas, de rocha prateada sob a luz da lua, emoldurada pelos ramos negros e retorcidos de árvores centenárias, agora moribundas.

Passos calmos ecoaram nas paredes nuas. Aproximaram-se do espelho dourado, adornado de pequenas fendas. Uma mão pálida limpou o pó do vidro, distinguindo a sua figura pequena no reflexo.

Gostava de si, pensou. Da pele branca, num contraste acentuado com os olhos cobalto, os cabelos negros, levemente raiados de azul. As roupas, sempre com laços e fitas, sempre pretas e púrpura.

Gostava do seu nome. Angeline.

Sentiu o pendente do colar queimar-lhe o peito. Suspirou. Gostava de si, mas não lhe serviria de nada. Dentro em pouco, poucas horas, talvez, já não seria ela. O colar iria arder descontroladamente, e de nada serviria tentar arrancá-lo do pescoço. Com uma pontada aguda no coração, iria tombar sobre si mesma. Iria ver o seu próprio corpo inerte no chão. Iria esperar que os seus criados a encontrassem, na pequena sala da torre, sem vida. Iria observar as mais diversas reações, desde as lágrimas desconsoladas da ama que a criou como uma filha, até aos olhos brilhantes de um servil, esperançoso de que algo lhe coubesse em testamento. Iria ver o seu Sigilo, naquela vida um rapaz loiro, de olhos mortiços e fraco de presença, aproximar-se do corpo discretamente, e retirar o colar do pescoço de um puxão. Iria observar uma das contas resvalar do fio prateado e desaparecer numa nuvem de pó. E iria adormecer.

Ana. O primeiro nome que ouvira, há muitos anos atrás. Considerava-o o seu verdadeiro nome, pois era esse que ouvia, vezes sem conta, quando abandonava os seus inúmeros corpos terrenos, e a figura sempre reconhecível, porém sempre diferente, do seu Sigilo, lhe retirava o colar. Sentia os olhos a pesar, e num murmúrio, um nome. O seu nome. Ana.

Há algum tempo chamara-se Owena. Não gostava do nome, apesar de lhe terem dito que significava “nascida do teixo”, uma árvore imponente, rara, exótica. Achava-o rude, estranho ao ouvido. Até deu graças quando sentiu o colar a arder, naquele árduo Inverno, quando deambulava pelas planícies cobertas de neve, na aldeia natal do seu pai da altura. Tinha-lhe desagradado durante toda a sua vida aquela pele morena, os olhos de pardal e os cachos de cabelo castanho, que a mãe gostava de prender num rudimentar rabo-de-cavalo. Se fosse como algum dos seus amigos da aldeia, teria aprendido a viver com a sua aparência. Teria aprendido a gostar de si mesma. Mas não era como nenhum deles. Sabia que tinha mais oportunidades. Nessa altura contara cinquenta e duas contas. O seu Sigilo, na altura uma rapariga ruiva com o rosto pintalgado de sardas, dissera-lhe que, no início, tinha sessenta e três. Estranhou, pois apenas se lembrava de cinco vidas, mas não disse nada. Tinha aprendido a não se importar muito. Deixar andar, pois nenhuma das vidas lhe servia de muito. A função dela, em cada vida, era uma coisa simples, como surripiar um bolo de uma padaria para que alguém não o pudesse comprar, ou sugerir fortemente a um amigo que lesse determinado livro. Depois de cumprida essa missão, vivia mais algum tempo, para que pudesse desfazer qualquer empatia, amizade, inimizade que tivesse criado, e depois morria como se nunca tivesse existido. Incógnita. Desconhecida. A mudança que fizera iria dar origem a um vasto leque de acontecimentos, que transformaria por completo o futuro para algo imensamente melhor do que teria sido. Mas ela, que fizera isso acontecer, nunca era conhecida. O sentido da sua vida era apenas tornar a dos outros melhor.

Era algo triste existir assim, mas já nada lhe importava muito. Daí a pouco o seu corpo moreno como Owena estava estendido no manto branco-pérola, e foi uma questão de tempo até a ruiva aparecer e lhe arrancar o colar, deixando afundar na neve uma conta.

Passara por muita coisa. Desde que se lembrava de se ter apercebido que vivia mais do que uma vez, sentira uma alegria imensa. Sou imortal! Uma sombra, um vulto, um mistério!

Chegou a julgar-se uma deusa. Quis dar a conhecer ao mundo a sua pessoa, a sua habilidade, se assim lhe podia chamar. Mas um gato negro aparecera e falara com ela. Dissera-lhe houveram outros como ela. Que a sua função, por enquanto, era passar despercebida. Quando descesse do pedestral, faria algo de maior importância, mas nem por isso de menos secretismo.

Aí se apercebeu de que estava sozinha. Destinada a deixar todo e qualquer amigo que tivesse sofrer com a sua morte prematura, derramar lágrimas desnecessariamente, viver com a angústia de uma amiga morta. O gato aparecera-lhe e dissera que era o seu destino. Não respondeu a nenhuma das suas duvidas, não quis saber de nenhum dos seus receios. Disse-lhe ser o seu Sigilo, e desapareceu.

Na altura, odiara-o. Agora, era outra das coisas a que dava pouca importância. Também sentia alguma compaixão dele; ter de viver as mesmas vidas que ela, em função dela, só para a informar de qual a sua missão em cada uma, e lhe arrancar o colar no fim, não era algo que desejasse ter de fazer. Por um lado, compreendia porque se tinha afastado dela, no início; sabe-se lá quantas pessoas tivera de servir antes dela, e quantas mais faltavam. Ter de ouvir os queixumes de cada uma devia ser fatigante. Porém, agora era diferente.

Sentiu o colar a arder, um ardor excessivamente intenso, queimando-lhe a pele pálida numa marca vermelho vivo. A pele consumia-se por baixo do pendente, este fundia-se de leve com a carne queimada. Sentia a dor, aguentava-a, aceitando apenas que chegara a hora. Entristecia-a deixar aquela vida, mais do que ás outras. Iria deixar nela algo que não tivera de abandonar em nenhuma.

Tombou. Ouviu a sua cabeça a bater no soalho duro, um estalo arrepiante, o tinir metálico do colar na pedra. Sentiu-se a fluir do próprio corpo, e áquele quarto ficou presa, á espera que o colar fosse arrancado.

O rapaz loiro empurrou a porta de madeira e adentrou o quarto. Mas algo não estava bem. Não parecia aborrecido, como sempre que cumpria a sua função. Parecia zangado, fora de si.

“Temos de falar.” Rosnou para a sua figura incorpórea a um canto da sala.

“O que se passa? Não deixei o corpo como devia de ser?” Era estranho falar e ouvir a sua voz fora do corpo. Parecia ter dificuldades em expressar-se, como uma criança que ainda gaguejava e tropeçava nas próprias palavras.

“Deixaste.” Concordou ele “Mas há aqui uma coisa que não pode ficar. Que eu tenho de eliminar, mas preciso da tua autorização.”

Petrificou. De súbito, sabia a que o Sigilo se referia. Não acreditava, tentava afastar a idéia de que ele quisesse simplesmente eliminá-lo, mas sabia.

“Não.”

Foi a única coisa que conseguiu articular, para aparente desespero do seu Sigilo.

“Não te deixo matar o meu filho.”

“Ana!” Gritou, sem se importar com os criados que dormiam no andar acima. “Ainda te restam cinquenta e uma vidas! Vão haver dois como tu ao mesmo tempo! Não pode! Por favor, suplico-te, Ana, deixa-me dar á criança um fim digno. Não pode nascer outro Zeratith antes de o anterior ter vivido a sua última vida! Vai ser o caos!”

Zeratith. Então era assim que a sua existência se chamava. Na sua mente passavam-lhe míriades de perguntas, mas havia uma imperativa.

“Disseste-me que não faria mal.”

“Eu sei. Mas é pior do que eu pensava.”

“Se assim o é, porque me pedes para o fazer? Se fosse tão mau conseguias matá-lo sem sequer pestanejar.”

“Os Sigilos estão presos aos seus Zeratiths e ás suas decisões.” Explicou rapidamente, num misto de frustração e desespero. “Deixa-me fazê-lo, Ana! Daqui a alguns anos haverão milhares a percorrer a Terra! Milhares! Milhares de pessoas que existem sem viver, á espera de uma nova oportunidade! Pessoas sem motivo para viver! E as que só vivem uma vez, hão-de persegui-las, chaciná-las, torturá-las, gastar a sua vida, a sua existência, numa procura inútil por uma segunda chance! Não podes deixar que isso aconteça!”

Ana observava o Sigilo com alguma pena. Fios de suor escorriam-lhe pelas faces níveas, as orbes carvalho numa súplica. Súplica essa, sabia-o, inútil.

“Sou uma pessoa egoísta. O que tiver de acontecer, acontece. O meu filho não morre ás tuas mãos. Mata-me, se quiseres. Tira todas as contas do colar. Faz desta a minha última vida, mas Eniel há-de viver.”

“Não funciona assim! Não te posso matar antes do tempo! Não posso tirar todas as contas!” Respirou. Mais calmo, fitou-a com uma expressão sombria. “Fá-lo. Ou não tiro o colar. Hás-de ficar aqui presa até á eternidade.”

“Assim seja. Para quem já experimentou a pior tortura do mundo, a eternidade não parece assim tanto.”

O Sigilo estacou perante a acidez das palavras de Ana. A sombra incorpórea aproximou-se lentamente.

“Tu não sabes o que é ser esta coisa que tu proteges! Não sabes o que é acordar todas as manhãs e saber que a tua vida não tem sentido algum para além de te manteres escondido, quieto, calado, isolado! Saber que a tua vida não é preciosa, única, apenas uma repetição de existências mantidas em segredo! Eu só queria uma vida! Mas uma vida a sério, em que pudesse torná-la memorável e importante, em que não me sentisse culpada em fazer as pessoas chorar por minha culpa, por a minha vida ter acabado, quando não acabou! Vou estar mais cinquenta e uma vidas escondida, sem fazer nada que valha a pena, sem fazer a minha vida valer a pena! E tu achas que a eternidade me preocupa?! Insultas-me, Sigilo.”

As palavras sairam-lhe choradas, distorcidas, o discurso confuso e lamurioso. Mas o Sigilo compreendeu a sua dor, pois ajoelhou-se sobre o seu corpo inerte e observou o colar.

“Eniel será o Apocalipse se viver neste mundo. Se morrer, a sua alma vem viver comigo. Eu prometo que cuido dele, mas não deixes que isto aconteça.” Suspirou.

“E eu, como fico?! Já não basta ter de viver sem sentido, ainda ter de o fazer a saber que deixei o meu filho morrer?! Ele não será prejudicial se tu o ajudares. Deixa-me e ajuda-o a ele.”

“Já disse que estou preso a ti. Não posso livremente abandonar-te e passar para outro Zeratith.”

“Não existem mais Sigilos? Algum que o possa acompanhar?”

O loiro estacou, passando as contas do colar entre os dedos. Algo dizia a Ana que o assunto não era, de longe, confortável para o seu Sigilo. Deveria gostar de ver o seu Sigilo a sofrer, tal como ele lhe fizera. Mas a realidade era outra, em que não queria que a única pessoa que alguma vez a acompanhara.

“Não te recuses a ajudá-lo. Não te esqueças de quem é o pai dele.”

“É mesmo por isso que ele é tão perigoso.”

O Sigilo fitou-lhe os olhos incorpóreos, apertando o pendente nos dedos trémulos.

“Sabes o que é um Sigilo, Ana?” A voz soou-lhe levemente desdenhosa, como que troçando da sua humanidade, da sua ignorância quanto ao transcendente. Ela não respondeu.

“Um Sigilo é mais que uma alma. É um ser que nunca precisou de corpo, é energia, e controla o que quiser. Pode ir ao fim do Universo e voltar enquanto piscas os olhos. Pode destruir vidas, comunidades, planetas inteiros. Pode possuir o conhecimento absoluto.”

Parou, o corpo humano quase cedendo ao impulso de chorar. Engoliu as lágrimas e continuou.

“Achas que é mau viver como tu vives?! Achas penoso viver sessenta e três vidas?! Então experimenta ser imortal! Possuir tudo o que quiseres, viajar por todos os sítios, conhecer tudo, e no fim, sentir que a tua vida mal começou, e cujo fim mal distingues! Tornas-te um ser poderoso e vazio. Sentes que não fazer falta ao Universo, que foste apenas um erro! E tentas desesperadamente encontrar um sentido para a tua vida, seja destruindo planetas, ou ajudando a preservá-los. Mas mesmo assim, sentes-te um inútil.”

Os ombros tremeram-lhe. Ana sentia que lhe haviam sugado a existência. Se estivesse no seu corpo humano, sentir-se-ia a escorrer suor frio, a derramar lágrimas de culpa. Mas naquele corpo sem matéria, não havia maneira de mostrar arrependimento.

“Eu encontrei a minha razão aqui.”

“Eu… desculpa. Por favor, eu não sabia… pensava que…” Suspirou, e obrigou-se a ser coroente “Tu estás a tentar preservar o nosso planeta, e eu respeito isso. Essa é a tua razão…”

“Não.” O Sigilo cortou-a “Tu és a minha razão.”

Um silêncio abrupto.

“Eu já estava farto de estar aqui. Por muito que eu e os Zeratiths trabalhássemos para melhorar o futuro da Terra, os humanos arranjavam sempre maneira de o estragar outra vez. Antes éramos cinco Sigilos, mas os restantes desistiram. Disseram que não havia esperança para vocês, queriam destruir-vos. Eu não deixei. Pedi que me deixassem ficar mais algum tempo, pensei que podia fazer a mudança milagrosa que cinco não conseguiram. Mas com o tempo, também me fartei. E estava quase a ir embora, prometi a mim mesmo que só albergaria mais um Zeratith. A minha sorte foi que esse Zeratith foste tu.”

“Então era verdade.”

“Achavas que te tinha mentido quando disse que te amava? Foi a primeira vez que senti que a minha existência tinha algum sentido!”

“Eu não sabia que os Sigilos podiam amar! Contentava-me apenas com a ilusão de que me correspondias, nunca pensei que fosse de verdade.”

“Achas que teria feito o que fiz se não fosse verdade?”

“…”

“Eu sei o que te disse. Mas o Eniel... pensei que ele nasceria sem poderes, que as características humanas prevalecessem sobre os poderes de Zeratith ou Sigilo. Quando descobri que afinal ele tinha poderes, admito, quis matá-lo sem saberes. Serias feliz, o nosso filho teria outra existência, e não sofrerias. Nunca pensei que precisasse da tua autorização.”

“Devia odiar-te, Sigilo! Pensavas matar o nosso filho assim, sem!...”

“Ele apenas morreria neste mundo! A sua alma estaria salva, e eu haveria de arranjar um lugar onde tivesse uma vida feliz. De qualquer modo, já pensaste no destino que esta criança tem? Assim que morreres, será uma criança órfã, abandonada ao mundo, e com um poder descomunal que desconhece! É isso que queres?”

“É por isso que te peço que lhe encontres um Sigilo! Um mentor, que em vez de aparecer cá de vez em quando, o acompanhe sempre. Mas deixa-o viver a sua vida como o humano que é!”

“Ele não é um humano. É metade Zeratith, metade Sigilo. Com o poder de manipular vidas sem sequer se aperceber!”

“Chama um Sigilo e nada disso acontecerá. É a única coisa que te peço.”

“Ana…”

“Fá-lo. Não vou continuar esta discussão absurda. Eu amo-te, mas não vou permitir que mates o nosso filho, seja ele perigoso ou não. Vais zelar para que ele não o seja, já que eu sou demasiado insignificante o fazer.”

“…”

“É o nosso filho.”

“…”

“Sigilo…”

“É preciso muito mais do que apenas um mentor para permitir isso. Vai ser preciso uma Corrente de Sigilos, um ritual, uma forma intricada de fazer com que este novo tipo de Zeratith não seja perigoso.”

“E…?”

“Vou fazê-lo. Prometo-te. Mas agora tens de ir.”

“Obrigada. Vemo-nos depois?”

“Sim.”

Beijou-lhe os lábios do corpo sem vida, e arrancou-lhe o colar.

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Mensagem por miaDamphyr Sex Out 05, 2012 7:16 pm

Ohhh, é muito bom ler uma coisa tão diferente, explorar um novo mundo e tens aí uma ideia muito bem trabalhada. Pus-me logo a pensar se alguém estaria a viver a minha vida, lool. Gostei muito da introdução, a explicação que foste dando ao longo do texto, os nomes e todo o resto. Eu adoro paranormal, e ainda mais numa história cheia de mistérios e mundos paralelos. Boa, continua logo.
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Mensagem por Ylerinn Sex Out 05, 2012 10:02 pm

Obrigada pelo apoio, estava meio apreensiva em explorar um tema complexo, ainda acabava por não dar conta do recado :P Mas pelo menos o prólogo (e o primeiro capítulo, que já vai andando) não me está a dar muitos problemas. Next part on the way! :D

(Vira e mexe és uma Zeratith e ainda não sabes... põe-te atenta xD)
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Mensagem por Fox* Dom Out 07, 2012 7:54 pm

Portanto, acho muito bem que tenhas posto a tua fic aqui! E não sei porque falas de coragem quando escreves assim.
Tens diálogos fluídos, um enredo coerente, não dás erros ortográficos e consegues manter o interesse durante toda a leitura, que é mais do que posso dizer de pessoas que publicam :).
Gosto da tua ideia de criaturas míticas que ajudam os humanos a mudar o planeta. Lembra-me o filme "The Adjustment Bureau".
Acho que deves continuar
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Out 08, 2012 8:47 pm

Uau! Bem, adorei isto. Acho a ideia completamente diferente de tudo o que já li e muito bem construída. Mal posso esperar pelo que vem por ai. A tua escrita é óptima, fluída, bem construída e sem erros. Adorei! Quero mais, okay?

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Mensagem por Ylerinn Ter Out 09, 2012 9:10 pm

Fox, oh my o//o obrigadaa :D fico feliz por te identificares com o tema, e mais ainda por gostares da minha escrita >_< e a falta de coragem já nem é defeito, é feitio, que não costumo deixar vivalma ler o que escrevo, é um arreda satanás que ninguém me aguenta quando se fala disso.
Nunca vi esse filme, mas hei-de ver, que de acordo com o imdb é dos bons :p

Pandora, nem sei o que dizer, só me ocorre o redundante muito obrigada :D e há-de haver mais, só espero que não desiluda :3 *falta de coragem crónica mode on*
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Mensagem por Su'anne Qui Out 11, 2012 4:56 pm

Gostei imenso
A história tem um errando bem interessante ...fico a espera de mais :D
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Mensagem por Ylerinn Sex Out 12, 2012 1:45 pm

Obrigada, Su'anne :3 nem precisas de esperar mais, pois aproveitando a minha esquelética hora de almoço, cá vos presenteio com:

Somnus
Os inimigos que não perdoamos dormirão em nossa cama e perturbarão o nosso sono.

- Seu burro! É artéria coronária, não cordenária!

Os risos estrídulos faziam-se ouvir por todo o pátio vazio. A enchente humana há muito abandonara a escola por mais um dia, e as poucas aulas que decorriam estavam a mais de meia hora de acabar. O único sítio de onde se ouviam vozes era o quadrado de gravilha, ladeado a canteiros de árvores noviças de folha perene e bancos de pedra entre eles, um pátio descoberto todo rodeado pelos edifícios de salas de aula. Muitos afirmavam parecer-se com uma prisão. Outros tantos, nem se importavam, já que ao menos tinham bancos á sombra, tapados pelos edifícios, consideravelmente perto da cafetaria. Ás vozes no pátio, apenas importava o lugar para se sentarem.

- A tua função aqui é ensinares-me, óh otária! Se quisesse que se rissem de mim tinha pedido ao Vincent! – Bufou uma voz masculina, levantando-se pesadamente do banco.

- Ah, vá lá, volta aqui! Desculpa, mas dá-me um desconto. – Novo ataque de riso. O rapaz, carregando as sobrancelhas, agarrou na mochila e virou-lhe as costas novamente. – Ewan, não amues! É que é a quinta patada que dás no espaço de quê, sete minutos, e depois a culpa é minha? Poupa-me, olha, já choro e tudo!

A rapariga passou a mão pelo canto dos olhos, livrando as orbes verde-acastanhadas das lágrimas que ameaçavam resvalar.

- Vês piada nas coisas mais estúpidas, não é, Eleanor? – Silvou sarcastivamente, empurrando a mochila preta adornada a manchas de corretor já entranhado, e retomando o lugar.

- E tu não vês piada em nada, que é pior. Pareces um velho.

Ewan olhou-a com desagrado, sem estar, no entanto, tão chateado como fazia parecer. Eram amigos há dois anos, mas daquelas amizades que pareciam ter durado a vida inteira. Havia muito que se lhe dissesse sobre Eleanor: alguns não a consideravam de fácil trato, por culpa da personalidade infantil, outros consideravam isso apenas bom humor, mas achavam-na orgulhosa, demasiado apegada a assuntos escolares. Também a Eleanor tinham advertido sobre Ewan, um rapaz calado, sem paciência para a escola, mas, opostamente, um medo imensurável de chumbar, e poucos amigos. Nenhum dos dois se importara. Nem eles, nem o terceiro elemento do seu inseparável grupo.

- Pareço uma pessoa que preza a nota de Biologia. A resposta ao menos estava certa?

A outra folheou o livro, percorreu com um dedo os minúsculos caracteres das soluções, estreitando os olhos para distinguir os números das perguntas, e assentiu.

- Se querias mesmo dizer coronária, iep. Continuemos, que já falta pouco para a Melinda sair, e depois disso é que não conseguimos fazer nada: - Voltou a percorrer o livro, até encontrar uma matéria que lhe interessasse, endireitou as costas pomposamente, e declamou a pergunta – “Em que local da célula ocorre a tradução do RNAm?”

- Não é no núcleo da cé… - A amiga abanou a cabeça freneticamente, deteve-se – A-não, não, é no citoplasma…

- …mais frequentemente no…

- …? RER?

- Certo! – Vibrou, retomando depois uma pose mais resignada - Mas ainda precisas de muita ajuda, miúdo. Assim não vais lá, se fosse num teste tinhas-te espalhado.

- Eu sei, eu sei, mas ainda tenho tempo. Só quis começar com antecedência, desta vez. – Suspirou, agarrando no livro que a rapariga lhe estendia e arrumando-o dentro da mochila.

- Desta vez. – Sublinhou. Olhou para o relógio de pulso, e para dentro do edifício completamente silencioso. – E a gente preocupada que ela chegasse muito cedo! Não há meio daquela gorda sair.

- Acho que tem aula com o McMiller. Dizem que não dá abébias.

- E é verdade. Anteontem tive substituição com ele, e por um minuto não nos quis deixar sair, o parolo. É de malucos!

- Desse estou safo. Tenho o Gustave a Filosofia, não é dos melhores, mas deixa sair sempre cedo… Olha, não é a turma dela ali?

A mais baixa olhou na direção da entrada do edifício. Ao fundo, tal qual gnus em debandada, corriam escadas abaixo mais de vinte vultos indisitinguíveis, de mochila a bater-lhes nas costas e braços arqueados para a frente, empurrando-se uns aos outros, engalfinhando-se na mais confusa maratona que algum dos dois já tinha presenciado.

- Como é que ela aguenta numa turma daquelas? – Eleanor torceu o nariz. Desagradavam-lhe as multidões, mais ainda as barulhentas, e a turma da amiga preenchia os dois parâmetros. Uma das maiores turmas da escola, de trinta e dois alunos que, cochichava-se por lá, fora formada com os alunos que sobraram na formação das outras turmas, essas sim, escolhidas a dedo. Só não percebia era como é que a Melinda, uma desde sempre considerada boa aluna, tinha ido lá parar.

- Nem aguenta. Olha ela. – Ewan moveu a cabeça para o cimo das escadas. Uma rapariga roliça arrastava-se pelos degraus, totalmente ignorada pelo resto da turma, que já dobrava a esquina, passando a galgar pelos dois amigos. Eleanor empalideceu.

- Ela não costuma estar assim. Normalmente junta-se a eles no Rebolation só para não se chatear. – Olhou para o rapaz, que apenas lhe cedeu um encolher de ombros.

- Vira e volta já está farta. Melinda! Aqui!

A rapariga virou a cabeça, um sorriso débil adornando a face cansada os olhos azuis carregados em olheiras.

Melinda constumava ser a personificação da alegria, gorducha, de cabelos longos e loiro-acastanhados, quase sempre preso num coque mal feito, conquistando professores pela sua boa vontade, e colegas pela simpatia, despreocupada e emprendedora. Certos consideravam-na falsa, sempre com “aquele sorrisinho na cara”. Não que ela se importasse, de qualquer forma.

Mas agora, algo de errado se passava. De muito errado, para a deixar naquele estado sorumbático e sem ação.

Dirigiu-se a eles num passo pesado, deixando resvalar a mochila pelo ombro contra o banco. Sentou-se também.

- Está tudo bem? Pareces cansada. – Ewan baixou-se para desviar a mochila de Eleanor, deixando ainda passar um último rapaz, que caíra e ficara para trás na correria.

- Não muito. Dói-me a cabeça. – A voz, antes projetada e exalando energia, estava agora rouca e suspirante. Baixou a cabeça e massajou as têmporas, tentando aliviar a tensão e o desconfortável latejar.

- É da turma? Se eles te incomodam assim, é melhor pedires transferência. – Eleanor sugeriu, ela e Ewan entreolhando-se em plena preocupação.

- Não, antes fosse. O barulho ajuda á festa, mas não é a razão. É que ultimamente não tenho pregado olho.

O rapaz não se apercebeu da lividez da outra rapariga a levar-lhe o sangue da face. Prosseguiu.

- Tens dormido mal?

- Nem tenho dormido sequer. Desde sexta que não consigo sequer adormecer. Sábado e domingo a mesma brincadeira. Estou que nem me aguento, ainda pensei em dormitar na aula, mas também não consegui. Estou a dar em maluca.

- Comprimidos?

- Já tentei. Não funcionam.

- Tens de ir ao médico.

- Isso sei eu.

Instalou-se o silêncio. Eleanor remexeu nervosamente na mochila, alcançando o telemóvel, dizendo que achava que tinha uma mensagem por responder. Novo burburinho ao longe.
As três cabeças moveram-se em novamente em direção ao interior do edifício, de onde saía um grupo animado três rapazes e duas raparigas.

- Vincent?... – Ewan distinguiu o conhecido ao longe, rindo, tentando reaver o seu gorro de um rapaz mais alto.

- Anabelle! – Acenou Melinda. A rapariga mais velha sorriu e dirigiu-se a eles, com o resto do grupo. – O que fazes aqui?

- Grupo de castigo. – Deu de ombros. – Apanhada a usar o telemóvel na aula, o normal.

- E tu, Vincent? – Ewan interrogou, lançando-lhe um olhar desaprovador.

- Ewan! Não me olhes assim, não foi culpa minha! A gaja…

- A professora?

- Sim, a mulher, disse que eu tinha de tirar o gorro na aula. Eu nem me lembrava que o tinha posto, então perguntei-lhe qual gorro. E ela achou que eu estava a gozar com ela!

- Só por isso?

- Sim! Bom… não. Ela perguntou-me se eu estava a gozar com ela, e eu “Está maluca? Então eu não tenho gorro ne…” e depois é que me apercebi que tinha gorro. Mas ela não gostou que eu lhe tivesse chamado maluca, então meteu-me na rua com participação disciplinar e castigo para cumprir depois das aulas. Só a mim.

- Não podias ter estado calado, em vez de responder mal?

- Nem por isso. Já me conheces. – Sorriu.

- Conheço, e és uma vergonha. Chumba e depois vem-te queixar.

- Contigo eu não me queixo. Sei que depois levo nas orelhas. – Afagou-lhe alegremente os cabelos negros, e seguiu o grupo. Anabelle gritou-lhe que esperasse, acenou-lhes de raspão, e foi também.

Eleanor perseguiu ainda o grupo com os olhos, até saírem do seu campo de visão. Só depois falou.

- A Anabelle daqui a nada chumba, mas pronto. - Suspirou – E o Vincent a mesma coisa, mas esse a culpa é tua, Wan.

- Minha porquê? – Inquiriu o rapaz, Melinda rindo-se silenciosamente, já adivinhando o que estava para vir.

- Ainda perguntas? Não tens mão no teu namorado, e depois dá nis… - Não conseguiu acabar. Um estojo foi-lhe arremessado á boca antes que conseguisse. A roliça não conseguiu continuar a conter o riso.

- Lea, faz-me um favor e vai-te catar. – Resmoneou, reavendo o estojo das mãos da rapariga e abrindo a mochila, fitando-a de lado.

- Não me desolhes, rapaz! – Eleanor juntou-se ao festival de risadas da amiga, aos murros com o ombro do amigo.

De entre a brincadeira, o volume dos risos diminuiu. Uma das vozes desvaneceu-se. E o tempo foi só o de Lea e Ewan se aperceberem que Melinda parara de rir.

Para cair desmaiada no piso de gravilha.
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Mensagem por Su'anne Sex Out 12, 2012 4:24 pm

E já li :D
Bem intersante :3 agora fiquei curiosa para saber a razão do que se passou com a Melinda...
Ficarei a espera do proximo ^_^
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Mensagem por Fox* Sex Out 12, 2012 9:54 pm

Gosto muito dos teus diálogos. São bastante fluídos e lembra-me a forma como trato (e sou tratada xD) pelos meus amigos. E as tuas descrições, não só do espaço, mas também das pessoas (como a turma barulhenta) tornam a leitura mais apelativa e divertida.
Agora só preciso de saber o que se passa com a Melinda e porque é que ela se sente assim... :)
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Mensagem por Ylerinn Sáb Out 13, 2012 11:57 am

E já li
Bem intersante :3 agora fiquei curiosa para saber a razão do que se passou com a Melinda...
Ficarei a espera do proximo ^_^
Pois não precisas de esperar mais pois... mentira, precisas sim, ainda está em maturação xD Obrigadaa :D


Gosto muito dos teus diálogos. São bastante fluídos e lembra-me a forma como trato (e sou tratada xD) pelos meus amigos. E as tuas descrições, não só do espaço, mas também das pessoas (como a turma barulhenta) tornam a leitura mais apelativa e divertida.
Agora só preciso de saber o que se passa com a Melinda e porque é que ela se sente assim...
Tento sempre que os diálogos sejam realistas, de acordo com a personalidade e realidade em que as personagens vivem. Fico estrangulada quando vejo obras em que os adolescentes elaboram diálogos eloquentes do século XIV uns com os outros em conversas triviais xDDD

Fico animada em ver que gostas :D E a Melinda... logo se há-de ver :3
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Out 15, 2012 11:06 am

Oh... Melinda o que se passa contigo mulher? Tanto tempo sem dormir não é bom para ninguém! Surpreendeste-me com a normalidade deste capítulo! Podia jurar que não estava na mesma história já que o primeiro cap está cheio de fantasia e neste são apenas um punhado de jovens normais! Mas sei que vai ter muito a ver um com o outro. Por isso podes explicar-me como? Assim a modos que depressa? xD Gostei muito!

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Mensagem por miaDamphyr Qui Out 25, 2012 3:24 pm

Oieee, já tinha lido isto faz algum tempo só me faltava era comentar. Mas btw, adoro os nomes e o grupo que criaste, cada um com as suas qualidades e defeitos. E admirei-me com a mudança do prólogo com o primeiro capítulo, tenho a sensação de que mais surpresas ainda virão e mal posso esperar. E oh, pobre Melinda, tem andado com muitas insónias de certeza e agora chegou ao pico, ou alguém abandonou o seu corpo? Hum. Cant wait. Kss
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Mensagem por Ylerinn Sáb Out 27, 2012 12:35 pm

PandoraTheVampire escreveu:Oh... Melinda o que se passa contigo mulher? Tanto tempo sem dormir não é bom para ninguém! Surpreendeste-me com a normalidade deste capítulo! Podia jurar que não estava na mesma história já que o primeiro cap está cheio de fantasia e neste são apenas um punhado de jovens normais! Mas sei que vai ter muito a ver um com o outro. Por isso podes explicar-me como? Assim a modos que depressa? xD Gostei muito!

Obrigada! :D (E Melinda, sempre sem amor á vida u__u)
Tentei que fosse o mais adverso possível, a ver se depois ia juntando as duas realidades beeem devagar. Explicar-te-ei. Depressa é que não garanto *foge das pedradas*


miaDamphyr escreveu:Oieee, já tinha lido isto faz algum tempo só me faltava era comentar. Mas btw, adoro os nomes e o grupo que criaste, cada um com as suas qualidades e defeitos. E admirei-me com a mudança do prólogo com o primeiro capítulo, tenho a sensação de que mais surpresas ainda virão e mal posso esperar. E oh, pobre Melinda, tem andado com muitas insónias de certeza e agora chegou ao pico, ou alguém abandonou o seu corpo? Hum. Cant wait. Kss

Melinda is out of the house for now. It's all I can say x3333
Obrigada c: e virá o próximo, assim daqui a poucochinho e, espero eu, a preencher expetativas :)
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