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Not Dead Yet

5 participantes

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Mensagem por PandoraTheVampire Sex Jun 15, 2012 2:23 am

(Gawd os meus títulos suckam tanto...) bem, eu sei que me vou arrepender disto, principalmente porque são três da manhã e eu tenho sono e acabei de dizer à Cata que não queria publicar isto porque já tenho demasiadas histórias. Mas como sou uma comment whore sabia que não ia aguentar muito tempo até postar isto... Gawd espero mesmo que não me matem quando eu demorar anos a actualizar algo... okay?? Posto isto, sim, isto é uma história de Zombies. Mesmo assim espero que gostem. Um compêndio de personagens será criado brevemente. Quando a loucura passar e eu vir que acabei de postar uma história que não era para ser postada ainda...



Não apareceu nos jornais.
Não foi noticiado na TV.
Apareceram do nada.
Selváticos, esfomeados, desumanos.
E nós defendemo-nos conforme podíamos...


Diário de Marla Whithorne
25 de Agosto de 2020

Prólogo

- Meu Deus estou exausta! Quando é que esta caminhada vai terminar? - Anita, uma mulher elegante de porte atlético suspirava enquanto lançava os seus longos cachos louros para trás do ombro. - Pensei que isto era um passeio romântico, sabes? - Olhou uma pedra musgosa que daria um óptimo banco e lançou-lhe um lenço por cima antes de se sentar. - Tipo um sítio para namorar... se é que me entendes. - Soltou um risinho deveras irritante composto de agudos e oitavas acima do maior agudo conhecido pela humanidade. Abriu a mala e tirou a sua bolsa de maquilhagem de tamanho considerável para fora. Escolheu o pó de arroz do meio de uma panóplia infindável de sombras, batons, eyeliners e rimeis e não tardou a aplicá-lo na sua face vermelha e suada. - Caminhadas não são mesmo o meu estilo... - Comentou para ninguém. - Brad? Porque estás tão calado, Brad? -
O seu companheiro era alto e de porte mais que atlético. Praticava musculação, boxe, natação e alguma arte marcial que Anita teimava em esquecer por ter um 'nome esquisito'. Encarava o monte à sua frente e estava de costas para a sua namorada. Estava curvado e as suas grandes manápulas apertavam a sua cabeça rapada. - Brad? Estás bem? O que se passa contigo? - O adepto de cárdio, fitness e caminhadas ao ar livre continuava a ignorar toda e qualquer palavra que saía da boca perfeitamente delineada e levemente inchada de botox da sua namorada. - Brad, juro por Deus que se me continuas a ignorar vou-me embora e nunca mais te falo! - Anita levantou-se depois de enfiar a bolsa de maquilhagem dentro da sua mala Gucci e encarou as costas largas do seu 'prestes a ser ex' namorado. - Francamente! Desde que começaste a tomar aqueles esteróides ridículos que o teu, - pausou para levantar o dedo indicador e médio de cada mão no símbolo universal de 'aspas com os dedos' - amigo te recomendou que tens andado estranho. Estou farta, Brad! -
Mas Brad não se moveu. Continuou agarrado à cabeça enquanto se curvava cada vez mais. A sua t-shirt branca estava ensopada em suor e as veias do seu pescoço pulsavam sem cessar. - Brad? - Anita aproximou-se do seu namorado com passos curtos e hesitantes. - Está tudo bem, Brad? - A sua voz era suava e tremia levemente. Anita sabia que algo de errado se estava a passar com Brad. Algo muito errado. - Vamos voltar, querido, eu levo-te ao hospital, não me pareces bem. - Anita pousou a mão no ombro hirto de Brad e ele parou de tremer e endireitou-se. Anita e Brad cessaram de respirar ao mesmo tempo e ela começava a sentir suores frios a escorrerem-lhe pelo pescoço moreno. O corpo de Brad sacudiu-se com uma convulsão violenta que fez Anita guinchar histericamente. - Brad? - Perguntou a medo quando ele não se mexeu. Brad endireitou-se e voltou-se lentamente para a sua namorada.
Anita soltou um grito lancinante enquanto um arrepio percorria a sua espinha num aviso de medo e repulsa. Virou-se para tentar fugir mas tropeçou nos próprios pés e caiu de traseiro no chão. - Brad? O que te aconteceu, Brad? - Grossas lágrimas transparentes e salgadas molhavam-lhe a face suja enquanto as suas mãos tremiam e procuravam algo a que se agarrar: uma pedra, um tronco, uma pistola! - Brad sou eu a Anita. Brad! - Desespero, medo e puro terror banhavam cada palavra tremida que saía dos seus lábios. Mas Brad estava demasiado longe para a ouvir. A face de Brad encarava-a, sim, mas aquele não era o seu Brad. Tinha os lábios contorcidos num sorriso permanente. Um esgar demasiado sombrio e carregado para ser o Brad. Os seus olhos estavam mortos e Anita era presenteada com um branco leitoso ao invés do azul-céu a que estava habituada. A sua pele estava esverdeada e encharcada em suor branco e leitoso que se assemelhava a pus. As suas mãos retorciam-se e os seus pés arrastavam-se num ritmo terrífico e dirigiam-se a ela. Todo ele estalava e rangia enquanto gemidos mortos e arrastados se soltavam do fundo da garganta fechada daquilo que um dia fora Brad. E Anita encarava-o. Demasiado assustada para se levantar e fugir. Demasiado temerosa para gritar. Demasiado perto para escapar ao aperto brutal e repulsivo da morte sangrenta e macabra que a esperava.
Continua...

HISTÓRIA PROTEGIDA! PLÁGIO É CRIME.
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Última edição por PandoraTheVampire em Qua Out 03, 2012 11:46 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Fox* Sex Jun 15, 2012 9:32 pm

Hahahaha, e venha mais uma, Pandora! O pior que pode acontecer é eu ficar viciada e refilar contigo porque estou de ressaca! xD
Bem, eu gostei deste início! Achei a descrição do casal extremamente divertida, todos os botox, esteróides e vícios em desporto, mas gostei ainda mais como ele "mudou" radicalmente e a atacou!
Não sei o que vai sair daqui, mas tenho a leve sensação que não me vou arrepender :D

PS: O nome da música bateu mesmo certo!
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Jun 18, 2012 12:45 am

Pois! Venha mais uma venha... ai mãe no que eu me vou meter... bem o segundo capítulo desta está quase pronto. Nada mau, hein? xD Parece que o pessoal do fórum não gosta muito de zombies, mas eu vou continuar a escrever isto porque estou super divertida a criar personagens e situações (para variar tenho mais uma catrefada de personagens, mas logo verás... só espero não as começar a misturar... senão isto ainda se torna numa história de vampiros que tocam numa banda e têm personalidade múltipla... hein? xD

Ainda bem que gostaste, isto foi só o prólogo, o resto promete ser bem mais interessante! :p (gostaste da música? Adoro Voltaire...) Btw, vou tentar pôr músicas relacionadas com zombies nesta história. Aprovas? xD

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Mensagem por Fox* Seg Jun 18, 2012 11:04 am

Sabes que não é a primeira história que leio de zombies. Sem contar com o cliché do "The Walking Dead" e do óbvio "Resident Evil", conheço agora uma nova em que a personagem principal é mesmo um Zombie, "R" (ya, o livro chama-se mesmo assim) e é engraçado porque, apesar dele não pensar, ele comeu um cérebro e ficou com as memórias e ideias dessa pessoa, o que tornou o livro super divertido. Estou à espera de tudo vindo de ti, mas não ache que me vá arrepender :)

Lol quanto às personagens! Não me chateava nada se conseguisses juntar isso tudo a fazer sentido! Vampiros musicais mas com várias personalidades seria uma estreia divertida (metade Liannus metade Marcus seria um mimo, imagina lá!)

Eu super aprovo as tuas músicas e fico ainda mais admirada se conseguires buscar músicas que me lembram zombies! Aí terias uma história perfeita!

(mas eu continuo a querer Crónicas, vê lá o que fazes! xD)
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Jun 18, 2012 2:55 pm

Fox ahah parece-me um livro interessante e diferente do habitual! LOL acho que isso seria um desafio bem mais complicado! xD bem, aqui está o segundo capítulo. A lista de personagens encontra-se aqui.



Não são bem como nos filmes. A carne ainda não está podre.
São esverdeados e soltam uma espécie de pus branco pelos orifícios.
Os olhos são brancos, leitosos. E não se arrastam.
Correm.


Diário de Marla Whithorne
26 de Agosto de 2020


1.

- Adam! - O grito penetrante ecoou no corredor vazio que levava até ao refeitório. As luzes piscavam intermitentemente e o calor era avassalador. O que quer que estivesse a acontecer tinha pifado todo o sistema eléctrico do edifício. - Adam onde estás? - A voz da rapariga franzina baixou para um sussurro quando o silêncio lhe respondeu de volta.
Eram três e meia da manhã. Marissa Von Houten tinha saído do seu dormitório há essencialmente trinta minutos. Tinha planeado um encontro escaldante com o Adam Bonzão Johnson mas ainda não lhe tinha posto a vista em cima. Quando ouviu gritos ao longe na rua e as luzes começaram a piscar sentiu-se assustada e desejou estar encaracolada nos seus lençóis de poliéster abafado. Mas estava longe do dormitório e não queria estar sozinha. Por isso bufou para afastar o medo, apertou o seu longo cabelo castanho num rabo-de-cavalo apressado e apalpou o seu caminho até ao centro do refeitório esperando que Adam tivesse o bom senso de a procurar lá. - Adam, por favor... - Marissa soluçou um choramingo a jeito de gemido e continuou a andar. Pareceu-lhe ouvir o barulho de mesas a arrastar mas parou para ter a certeza. Limpou uma lágrima teimosa que furava caminho pela sua face e respirou fundo enquanto ouvia atentamente.
Sim. Aquele era sem sombra de dúvida o som inconfundível de cadeiras a serem arrastadas pelo chão de linóleo. - Adam! - Gritou enquanto apressava a sua passada em direcção às duas portas de mola que lhe davam acesso à sala de refeições. Só a meio do empurrão percebeu como era estranho Adam estar às três e meia da manhã a empurrar cadeiras no meio do refeitório. Só quando encarou de frente a figura escanzelada e estranha se apercebeu que Adam nunca estaria a empurrar cadeiras no refeitório quando poderia estar a adivinhar que sabor de gloss ela estava a usar hoje. Só demasiado tarde se apercebeu que tinha acabado de dar a conhecer a sua presença a algo que a encarava com olhos leitosos e sedentos de sangue.

*

- Christian! Chris! Ouviste isto? - Jared Linowsky gostava de se auto-intitular como um rapaz que não conhecia o medo. Um rapaz corajoso que jogava Silent Hill na escuridão da sua cave com o som perto do máximo. Um rapaz capaz de enfrentar todos os monstros possíveis e imaginários que os tipos da Capcom e Konami gostavam de lhe atirar de vez em quando. Uma alma de herói num corpo esquelético e desajeitado. Mas neste momento quase que podia jurar que estava a sentir uma pontinha de medo no fundo do estômago. Ou talvez fosse o Chili do jantar que não lhe tivesse assentado como deve ser.
De qualquer maneira, o som que lhe pareceu ouvir enquanto dava voltas na cama rija do dormitório número cinco da cabana dos rapazes tinha arrepiado todo e qualquer centímetro da sua pele. Já para não falar da familiaridade que aquele som arrepiante tinha arrastado quando tinha penetrado no cérebro demasiado activo de Jared. Aquele não era definitivamente um som que se queria ouvir quando se estava no meio de uma floresta num ridículo acampamento de Verão.
- Christiiiiiiiian! - Sussurrou de modo a não acordar o outro companheiro de dormitório. A antipatia de Adam não simpatizava com ele nas manhãs solarengas e tardes de lazer, quanto mais a meio da noite. Acordá-lo não era uma das suas prioridades. Para além do mais, não precisava de oferecer mais razões de bandeja estendida para ser gozado pelo miúdo popular. A sua maneira desajeitada e a sua propensão para jogos de computador e consola eram mais que suficientes. Por isso tentava desesperadamente acordar a única pessoa que podia chamar de amigo no meio daquela junção de adolescentes hormonais e de prioridades desequilibradas. Quando as suas tentativas vãs fizeram ricochete na forma adormecida de Christian, Jared decidiu que medidas drásticas deveriam ser tomadas em caso de emergência. Pegou na garrafa de água de meio litro que gostava de ter na mesinha de cabeceira e despejou-a em cima da juba encaracolada que o seu amigo chamava de cabelo.
- Todos para a arca! - Christian sentou-se na cama com um pulo e um abanão de cabeça aos quais se seguiram três palavrões, o nome de Jared, e mais três insultos pelo meio.
- Todos para a arca? A sério? Estes pingos deram lugar a um dilúvio no teu cérebro superdotado, Chris? - Jared lutou contra a vontade de rebolar no chão a rir quando o seu problema foi momentaneamente esquecido pela comicidade da situação. Christian tinha a sua idade mas estava a terminar o terceiro ano de faculdade enquanto que Jared ainda pensava o que ia fazer agora que tinha terminado o décimo segundo ano. Não. Ele não era burro. Christian é que era superdotado. O génio ou marrão como habitualmente era referenciado por aqueles que não o conseguiam entender, tinha o cabelo encaracolado negro e feições marcadas. Sobrancelhas carregadas sobre olhos verdes claros, um nariz grande e um queixo bem definido.
- Sim, vai gozando idiota. Tem muita piada. - Chris bocejou enquanto esfregava a cabeça com uma mão e olhava de relance para o relógio despertador que lhe mostrava os números 03:25 a grossas letras vermelhas. - Jared, são três e meia da manhã. Dá-me um bom motivo para eu não te esbofetear com o relógio neste preciso momento. E que seja bom. - Jared engoliu em seco enquanto recuava para se sentar na sua cama. Com o seu amigo acordado e a pressão do ambiente aliviada pela comicidade fornecida por Chris, o seu problema premente já não lhe parecia tão urgente. Parecia-lhe sim ridículo. Não imaginava porque se tinha sentido perturbado há momentos atrás. Sabia que estava acordado porque a dor de estômago não o deixava mergulhar no mundo dos sonhos, mas deveria ter passado pelas brasas sem ter dado conta da situação. Aquele barulho infernal que pertencia apenas a filmes e a jogos não podia ser real. Era um produto da sua imaginação demasiado fértil. Apenas isso. Passou a mão pelos longos cabelos castanhos e sorriu abertamente.
- Ah! Apanhei-te! Era só para te acordar e ver como reagias. - Não muito bem, pelos vistos. O olho de Christian parecia pulsar violentamente enquanto a sua boca se torcia num esgar de fúria. Mas foi quando Chris afastou os lençóis para se levantar que ambos ouviram um grito lancinante e penetrante vindo da rua. - Okay, estava a mentir. Acordei-te porque ouvi um barulho e confesso que estava a sentir um pouco de receio, mas sabes como sou criativo com as coisas que vejo e ouço, por isso achei que não era nada mas isto foi definitivamente um grito. - Jared inspirou profundamente para repor ar nos seus pulmões enquanto Christian se levantava e espreitava pela janela.
- O que foi que ouviste ao certo Jared? - Christian apanhava a t-shirt que tinha despido ao entrar para a cama e vestia-a solenemente. Jared viu as acções do seu amigo e imitou-o procurando a sua t-shirt no meio do emaranhado de lençóis.
- Eu ouvi... - Era demasiado embaraçador. - Eu ouvi um grunhido. - Suspirou profundamente enquanto endireitava a t-shirt que tinha finalmente encontrado.
- Um grunhido? - Chris acabava de apertar as calças e procurava um par de ténis e os seus óculos.
Jared anuiu levemente e soltou um esgar tremido e um sorriso fraco. - Sim. Um grunhido... Tipo Zombie... - Enfiou a cabeça pelo buraco da t-shirt para esconder o embaraço. Christian parou por uns instantes, fechou os olhos e abanou a cabeça levemente. Depois inspirou fundo e soltou todo o ar de uma só bafejada.
- Jared, quero que guardes as tuas coisas numa mala. Uma mochila para levares às costas. Põe o teu telemóvel e aqueles pacotes de bolachas e batatas que guardas debaixo da cama. - Jared anuiu enquanto procurava a sua mochila preta gasta e usada mas confiável. - Acorda o Adam. Vamos levar quem conseguirmos.
Jared parou de repente e olhou para o seu amigo que estava com o ar mais adulto que já alguma vez tinha visto nele. Preocupação inundava os seus olhos verdes e Jared podia jurar que tinha visto a mão direita de Chris tremer levemente antes de ele se ocupar a abrir gavetas.
- Chris? - O moreno anuiu e grunhiu um consentimento apressado. - O que é que não me estás a contar?

*

Marla Whithorne gostava de se cortar. Não gostava de o admitir, verdade seja dita. Por alguma coisa usava luvas compridas até ao cotovelo. Pretas ou roxas. Também gostava de vermelho. Como o sangue que lhe escorria agora desde o antebraço até à ponta dos dedos. O corte não tinha sido grande nem profundo, mas o sangue escorria livremente quando a gravidade ajudava.
A mãe de Marla, Hannah, dizia que a sua filha do meio tinha problemas. O seu filho mais velho era um militar excepcional. Medalhado e condecorado. O orgulho da família. Já para não falar no seu irmão mais novo. Um génio! Superdotado. Tinha dezassete anos e já estava a terminar a faculdade. E depois havia a Marla. O falhanço da família. Ainda não terminara o décimo segundo ano apesar de já o estar a repetir pela segunda vez, e trabalhava noites numa discoteca local.
Filha problemática? Na-han! Ela era a filha normal. Os outros é que eram os freaks e nerds. Ela era uma adolescente normal. Okay, ela já não era bem adolescente. Dezoito anos e meio qualificava-a como uma jovem adulta com maioridade. E ela estava-se marimbando para isso. A sociedade esperava demasiado de uma degenerada como ela. Bem como os seus pais. Talvez a culpa fosse toda deles e não dela, como eles gostavam de apontar constantemente.
Marla bufou de irritação e pegou numa lâmina maior. A pequena não lhe estava a dar a satisfação necessária. Remexeu a sua mochila enquanto cantarolava uma música que tinha tocado à hora de jantar e que ela não conseguia tirar da cabeça. Encontrou a lâmina mas não teve tempo de a usar pois ouviu um barulho à sua esquerda. Um arrastar. Um grunhido. Um gemido. Virou-se.
E gritou.

Continua...

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Mensagem por Fox* Qua Jun 20, 2012 10:19 am

Músicas de Zombies... Oh, tu não tens noção o quanto me rir ao ler este capítulo ao som deste ritmo super divertido! Primeiro foi a suprema inteligência da Marissa ao gritar no meio de uma escola fechada às 3 e meia da madrugada, já deu para prever que tipo de atitudes poderemos esperar dela (não vou fazer previsões porque adoro quando me surpreendes :D); depois foram os "nerds" do Silent hill a ouvir zombies e a esconder segredos... Também quero saber o que ele não anda a contar (mas estou ainda mais curiosa por saber o que provocou tamanho acordar, aquilo foi um mimo!).
A Marla... Oh, ela fez-me pena! Não só pelas mutilações mas também pela forma como, sendo ela a "normal" da família, é menosprezada e deitada abaixo!
Mas algo me diz que, tendo em conta que seguimos o diário dela, ainda vamos cair por esta rapariga...
E eu comento tudo, Pandora! Desde que goste, vai tudo :D!

PS: O teu avatar é fantástico mas a tua assinatura mata-me! Além de adorar a série, acho o Tate espetacular!)
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Mensagem por Nana Law Qua Jun 20, 2012 2:04 pm

Olha Pandora vou te ser muito sincera,
A historia só pelo tema me cativou. Eu amo historias sobre zombies (por alguma razão adoro The Walking Dead, Silent Hill e Resident Evil) e o resto, como a tua forma de escrever e a historia em si, fez-me ainda ficar mais atenta ao que se passava. No prólogo a Anita estava a ser um bocadinho irritante mas depois no final do mesmo acho que essa irritação desapareceu logo. Apesar disso, na minha opinião, nao devias ter repetido tantas vezes o nome Brad (apesar de estares a contar na terceira pessoa) e deverias ter substituído por outros pronomes. Mas no primeiro capitulo foi diferente! Gostei principalmente da "segunda parte" e a personagem do Chris acho que foi super interessante e comecei logo a gostar dele (talvez por ser nerd e sobredutado) mas mesmo assim Ásia forma de raciocino rápida cativou-me. No final eu tive a conter um daqueles gritinhos estéticos porque muito sinceramente quero ver o que vem a seguir.

Mesmo assim continua, a historia esta interessante demais nos primeiros passos para nao ser continuada.
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Mensagem por Nitaa Qua Jun 20, 2012 8:19 pm

Ora bem... Bora lá comentar isto que já venho tarde!
Desde já elogio o tema que escolheste. Zombies! Fabulástico!
Em relação ao prologo:
Gostei do casal que criaste... Seguem praticamente o estereotipo de pessoas estupidamente bonitas na sociedade em que vivemos, o que dá para criticar com as suas atitudes fúteis. E aproveita-se para ainda dar mais ênfase à rica transformação do Brad.
Em relação ao primeiro capitulo:
Gostei das personagens que criaste... Todas diferentes o que enriquece a história.
O Adam é outro zombie?? Digamos que a Marissa vai ser comida... Sem recorrer ao sentido literal da palavra xD
- Todos para a arca! -
Ahahahahahahah como me ri com esta! Really?? Arca???
Ele é génio, mas com esta não lhe saiu lá muito inteligente xD
Só uma coisa: quem é que lê o diário? É porque diz diário da Marla, mas quando foi na parte dela, também referiste na terceira pessoa...
Continua! Esta promete!
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Mensagem por miaDamphyr Ter Ago 07, 2012 4:14 pm

Por alguma razão estou com arrepios na espinha..

Olá, Pandy... por acaso já te contei dos meus maiores pesadelos?

Aliens e zombies. :( Sou daquelas que assiste a esses filmes com um olho fechado e outro aberto, snif. Mas enfim, sou curiosa também, e gosto do diferente. Quero muito ver o que estás a aprontar por aqui, e já adianto estar muito empolgada por ver que estás com muitas histórias. Hum, hum.

Gosto da diversidade que estás a criar, e só espero que continues logo. Beijos.
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Mensagem por PandoraTheVampire Qui Set 20, 2012 1:07 am

Oh, olá! Pois é, esta fic ainda está viva! Eu avisei que poderia demorar nas actualizações, mas Zombies é um tema que eu gosto tanto por isso não vou desistir dela, definitivamente! Por isso aqui está mais um cap, espero que gostem! ;)

Spoiler:






Meu Deus, como são horríveis! Os olhos...
O branco dos olhos... vamos todos morrer!


Gravação do iPhone de Jared Linowsky a Marissa Von Houten
25 de Agosto de 2020

2.

Marissa não se moveu um milímetro. Não sabia ao certo o que a observava e se aquela... coisa... a conseguia ver ou não. Afinal os olhos eram sinistramente brancos e leitosos. Tapou a boca com a mão pois sentia um grito a crepitar-lhe pelos pulmões acima mas não conseguiu evitar um gemido que veio acompanhado de uma torrente de lágrimas. E a coisa deu um passo tremido em direcção a ela. Estendia os braços desengonçados em frente e apalpava o ar enquanto a cabeça se revirava em todas as direcções. A ouvir e a cheirar. A caçar. Mais lágrimas jorraram pela cara de Marissa enquanto ela tentava desesperadamente dar ordens às suas pernas que teimavam em não se descolar do linóleo. A coisa aproximava-se a passos largos e soltava grunhidos tão guturais que conseguiam arrepiar todos os centímetros de pele da morena. Aquele não era o Adam. Disso tinha a certeza. Mas isso só fazia com que mais pontos de interrogação se formassem na sua cabeça. Se aquele não era o Adam, então onde estava ele? E o que era aquela coisa que a encarava? E quem era?
Quando Marissa recuperou, finalmente, do choque, virou-se e estendeu os braços para abrir a porta. Apoiou as mãos na barra e forçou-a para baixo esperando que se escancarasse com o mais leve toque. Mas a porta não se mexeu. Como é que era possível a porta não se mexer se ela tinha acabado de entrar por ali? Mais um empurrão seguido de um silêncio penetrante. A porta não abria. As lágrimas passaram de um riacho a uma perfeita tempestade. Estava presa. Estava encurralada num refeitório com uma criatura tremenda que parecia querer alcança-la. Como se só se tivesse recordado agora da situação premente que a fazia querer fugir dali a sete mil pés, Marissa virou-se com um arfar mal suprimido e encarou a criatura que a caçava e que agora estava definitivamente mais perto. A visão deu-lhe arrepios e a morena sentiu os seus olhos a saltarem da órbita. A menos de dois metros encontrava-se o que outrora deveria ter sido uma pessoa mas que de momento se parecia com tudo menos uma. Com cada passo que a criatura tomava, Marissa podia ver fios de cabelo a desprenderem-se do escalpe. A boca pendia aberta dando lugar a uma dentadura torta e uma língua mastigada. As gotas de sangue escorriam pelo lábio cortado e criavam um padrão sombrio no chão claro. Os pés arrastavam-se em vez de darem passos e os ossos estalavam tão ruidosamente quanto os trovões que se começavam a fazer ouvir. Uma das famosas tempestades de Verão em Denver, Colorado. Mas pior que essa visão do Inferno era o cheiro. Um cheiro nauseabundo que lhe estava a dar a volta ao estômago e a provocar vómitos em seco. O cheiro vinha, certamente, do líquido branco semelhante a pus que escorria dos olhos, orelhas e nariz da criatura que a encarava. Marissa mordeu a bochecha tanto para não gritar como para não vomitar e virou-se novamente para a porta forçando a barra o mais que podia. Mas a porta teimava em não abrir.
- Abre! Abre-te bolas! - Ouviu um grunhido perto do seu ouvido e virou-se de rompante. A criatura encarava-a de boca aberta e braços abertos. Marissa deixou de tentar conter o grito e abriu a boca para soltar o guincho mais horripilante que alguma vez tinha soltado. E isso era dizer muito já que Marissa passava a vida a guinchar. Do outro lado do refeitório escancarou-se uma porta e Marissa aproveitou a distracção momentânea da coisa que a queria morder ou apertar ou lamber, não sabia ao certo, baixou-se e fintou a criatura enquanto corria para a porta. - Adam! Adam és tu? - Uma mão branca e ensanguentada apareceu segurando a porta e Marissa preparou-se para gritar de novo. Não era o Adam!

*
- Christian Whithorne, o que raio é que me estás a esconder? - Jared largou a mala e o pacote de batatas com sabor a presunto que estava a tentar enfiar dentro da mesma e encarou o moreno que fazia tudo menos olhá-lo nos olhos.
- Jared, parece-te o momento apropriado para conversas banais? - Por esta altura já se ouvia uma estranha miríade de gritos, guinchos e grunhidos vindos do exterior. - Empacota o que puderes e por favor vamos sair daqui. - Chris fechou a sua própria mala e olhou em volta à procura de algo. Os seus olhos claros prenderam-se num bastão de Baseball. Era de madeira mas teria de servir perfeitamente.
Jared continuou a entulhar a sua mochila já cheia com uma variadade de batatas fritas e bolachas mais completa do que o minimercado local. O seu cenho franzia-se com preocupação e o seu coração acelerava com cada restolhar de folha que ouvia. Os gritos e grunhidos que se faziam ouvir por todo o lado eram-lhe familiares mas ele recusava-se a associá-los a jogos de horror e filmes que, de momento, lhe traziam os piores pesadelos imagináveis. Parou a meio do processo e olhou para a cama à sua direita. Depois de um breve apalpar de lençóis as suas suspeitas foram confirmadas. - Chris, o Adam não está aqui. - Christian olhou para Jared e depois para a cama vazia e encolheu os ombros.
- Pode ser que já tenha saído do dormitório. Não importa. - E não importava. Adam não gostava de nenhum deles os dois e eles não morriam de amores pelo atleta mimado que era seu companheiro de quarto no acampamento do Inferno por isso sim, não importava que ele não estivesse por ali.
- Pronto? - Perguntou Chris enquanto colocava a sua mochila aos ombros e empurrava os óculos com o dedo indicador.
- Mais pronto é impossível. - Jared imitou o gesto do amigo com a mochila e preparou-se para o impreparavel. Não sabia ao certo o que iria enfrentar quando saísse do dormitório número cinco da cabana dos rapazes mas Chris parecia estar preparado e se havia alguém a quem ele podia confiar a sua vida, esse alguém era Christian.
- Vamos.
- Uh, desculpa a ignorância, vamos onde, ao certo?
- Procurar a Marla. E tentar entrar no refeitório. Não podemos sair sem água e talvez uns enlatados. Espero que ainda seja seguro. - Chris abriu a porta e Jared fechou os olhos com receio. Quando os abriu deparou-se com o vazio. O corredor estava vazio. Pelo barulho de há pouco podia ter a certeza que o corredor iria estar cheio de rapazes. Ou abandonaram o edifício ou enfiaram-se dentro dos dormitórios enrolados nos malcheirosos lençóis de poliéster a rezar a todas as divindades. Chris começou a andar e Jared seguiu-o, meio a medo. Talvez tivesse sido bom prestar um pouco mais de atenção às aulas de Catequese que os seus pais teimavam em levá-lo todos os domingos de manhã...
- Chris, meu, por favor diz-me o que se passa. Se não estivesses aqui já estaria a fazer filmes na minha cabeça e okay, estou a fazê-los, mas tu estás calmo e confiante e eu já não sei o que pensar. Podes dizer qualquer coisa serena e inteligente para acalmar a minha mente de gamer solitário que já leu demasiadas BD's e já viu demasiados filmes de terror reles dos anos oitenta? - Jared inspirou profundamente depois da pilha de verborreia que tinha acabado de soltar sem qualquer tipo de filtro mental e franziu o nariz de seguida. Algo tresandava.
Christian ergueu o taco de madeira e, com a mão esquerda tirou uma lanterna do bolso e acendeu-a. Sabia que Jared esperava um qualquer tipo de resposta ou de palavras reconfortantes mas tinha ouvido algo ao fundo do corredor e o cheiro nauseabundo que teimava em agarrar-se às suas mucosas nasais confirmava a sua suspeita, por isso Jared teria de esperar. Ergueu a mão do taco para que Jared entendesse que estava na altura de fechar a matraca e cortar a fita à cassete, e apontou a lanterna para o corredor escuro à sua frente. Era um corredor com cerca de metro e meio de largura. O chão era de linóleo como tudo o resto no maldito acampamento, e as paredes estavam pintadas do que já deveria ter sido um verde límpido a lembrar as cores da floresta mas que, com o passar lento dos anos, se tinha tornado num verde ranho que não agradava à vista. As luzes de presença que deveriam estar acesas durante a noite piscavam com intervalos de segundos variados e a luz que provinha da rua era de pouca a nenhuma, excepto os agora frequentes trovões que se faziam ouvir e sentir no exterior do edifício. A cabana dos rapazes continha dez dormitórios, alguns com três camas outros com dois beliches. Este Verão o acampamento não estava cheio por isso havia cinco quartos sem habitantes e com as portas trancadas. As outras erguiam-se à esquerda e à direita, umas encostadas, outras escancaradas. As fechadas estavam para trás de si num corredor paralelo que albergava os dormitórios de números seis a dez. Chris apontou a lanterna uns escassos segundos para trás de si mas não se demorou. O barulho que tinha ouvido vinha da frente e era aí que deveria estar a sua atenção. Gostaria que Jared também estivesse a empunhar um qualquer tipo de arma mas não havia nada útil naquele corredor abandonado. Mexeu de novo a lanterna mas não viu ou ouviu qualquer tipo de movimento. De qualquer maneira a saída era em frente e eles tinham de sair dali. Passou a lanterna a Jared que continuou a apontá-la para a frente.
- Jared, eu não sei ao certo o que se está a passar. As precauções que estou a tomar podem até ser medidas completamente desnecessárias mas se é o que eu estou a pensar podemos estar em sarilhos enormes. Mas pode até nem ser nada e os gritos que estamos a ouvir são só miúdos com medo de uns trovões. - Tentou sorrir mas a gargalhada tornou-se num guincho mal controlado que se prendeu na garganta e ele calou-se. Ambos sabiam perfeitamente que ninguém gritava com tamanho horror perante uns relâmpagos de uma inofensiva trovoada de Verão.
- E se não for a trovoada? - Não é. - E se for essa coisa terrível para a qual estás a tomar precauções? - Admite de uma vez que já sabes o que é. - O que é que fazemos? - Fugimos pela nossa vida. - E o que é que estás a pensar que seja, afinal?
Chris abriu a boca, se para se desbroncar sobre o que raio estava a acontecer ou para reconfortar o seu amigo que parecia cada vez mais fora do seu elemento, nenhum deles o descobriu. Um relâmpago mais forte inundou o corredor escurecido com uma claridade sobrenatural e o grunhido gutural que o acompanhou foi o suficiente para interromper qualquer pensamento racional que estivesse a passar pela cabeça de Christian.
- Chris... - Jared sussurrava. - Ouviste?
É claro que Christian tinha ouvido! O grunhido quase que lhe tinha sido sussurrado ao ouvido! Chris sentiu o seu coração pulsar em todas as veias do seu corpo enquanto empunhava a lanterna e o bastão e se virava lentamente. A criatura que o cumprimentou com um arfar rouco que tresandava a sangue era o culminar dos piores pesadelos de qualquer criança. E era a confirmação final para a sua suspeita.
Eles estavam a lidar com uma invasão de Zombies.

Continua...

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Mensagem por Fox* Sex Set 21, 2012 7:53 pm

Continua já! Qual fazer as pessoas esperar!
Não sei o que gostei mais! Se da discrição da Cheerleader (acho que ela não tem este "estatuto" mas era a única imagem que me vinha à cabeça) histérica presa na cafetaria, se o gamer solitário rodeado de filmes (que eu vejo, por isso, estou contigo m'a friend!) se o zombie mesmo ao lado do Chris, pronto a banquetear-se!
Qualquer destas imagens me agradou, principalmente porque conseguia ver a tempestade e o ambiente criado, que foi de arrepiar!

Manda vir mais! Já arranjei reforços :D
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Mensagem por miaDamphyr Sáb Set 22, 2012 10:17 pm

Pandy, maldosa!!! Que forma absurda de terminar o capítulo. Como eles vão escapar? Estou tão curiosa, e cheia de medo. Se fosse comigo nem imagino, OMG, acho que desmaiava e era comida sem saber. Enaaah, adorei o capítulo, o cenário e os gritos claro. Que venham mais.
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