100 Themes Challenged
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FanFic Nacional :: Desafios :: 100 Temas
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100 Themes Challenged
por Anne Margareth Dom maio 20, 2012 5:56 pm
0 Introdução
Bom anda tudo a fazer o desafio dos 100 Themas, mas nenhum disse que não podiam ser temas filosóficos ou sociológicos. Neste contexto, irei publicar 100 pequenos textos, que serão as minhas conversas com o papel poderão ter personagens ou não, conforme me sinta à vontade para fazer.
Por quê escrevo?
Bom, esta pergunta será difícil de responder. Mas acho que escrever é a melhor forma de expressar o que vai na alma. É como se o papel fosse apenas um espelho, mas não aquele que nos vê, tal-qualmente o somos. Então o papel será um estranho espelho? Sim é isso mesmo, o papel não nos caracteriza apenas nos mostra os defeitos e as qualidades de cada um, serve de um meio de desabafo, de critica e de julgamento enfim tudo se resume a uma arma a escrita é então uma arma? De certo modo, sim e não uma vez que através da escrita se pode construir o amor e a paz, e através dela também se pode fazer a guerra e a morte, lembro-me de Simão de um Amor de perdição, da autoria de Camilo Castelo Branco que por amar a Teresa sua adorada namorada foi condenado à morte, ora temos um exemplo da escrita como arma, através da escrita Camilo realizou uma guerra para apontar os males, criticando uma sociedade de usos e costumes. Mas ainda não respondi à minha pergunta Eu escrevo porque gosto e dá-me prazer a escrita embora muitas vezes não saiba expressar os meus sentimentos. Através da escrita mas acho que acima de tudo o autor tem de dar um pouco de si próprio a cada personagem.
Bom anda tudo a fazer o desafio dos 100 Themas, mas nenhum disse que não podiam ser temas filosóficos ou sociológicos. Neste contexto, irei publicar 100 pequenos textos, que serão as minhas conversas com o papel poderão ter personagens ou não, conforme me sinta à vontade para fazer.
Por quê escrevo?
Bom, esta pergunta será difícil de responder. Mas acho que escrever é a melhor forma de expressar o que vai na alma. É como se o papel fosse apenas um espelho, mas não aquele que nos vê, tal-qualmente o somos. Então o papel será um estranho espelho? Sim é isso mesmo, o papel não nos caracteriza apenas nos mostra os defeitos e as qualidades de cada um, serve de um meio de desabafo, de critica e de julgamento enfim tudo se resume a uma arma a escrita é então uma arma? De certo modo, sim e não uma vez que através da escrita se pode construir o amor e a paz, e através dela também se pode fazer a guerra e a morte, lembro-me de Simão de um Amor de perdição, da autoria de Camilo Castelo Branco que por amar a Teresa sua adorada namorada foi condenado à morte, ora temos um exemplo da escrita como arma, através da escrita Camilo realizou uma guerra para apontar os males, criticando uma sociedade de usos e costumes. Mas ainda não respondi à minha pergunta Eu escrevo porque gosto e dá-me prazer a escrita embora muitas vezes não saiba expressar os meus sentimentos. Através da escrita mas acho que acima de tudo o autor tem de dar um pouco de si próprio a cada personagem.
Anne Margareth- Brontë
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Re: 100 Themes Challenged
por Nitaa Dom maio 20, 2012 7:28 pm
Tenho que dizer: Gostei muito de ler este pedacinho. Deu-me a conhecer um pouco daquilo que pensas e sentes, o que é bom.
O papel é um espelho, que não reflecte a aparência, mas sim a alma e o que se move cá dentro.
Espero pelo teu próximo pensamento (:
O papel é um espelho, que não reflecte a aparência, mas sim a alma e o que se move cá dentro.
Espero pelo teu próximo pensamento (:
Nitaa- Dante
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Re: 100 Themes Challenged
por Helvanx Dom maio 20, 2012 8:13 pm
Já o tinha lido no quem nós sabemos... Achei interessante e continuo a acha-lo! Continua!
Beijinho,
Daniel
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Helvanx- Joyce
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Re: 100 Themes Challenged
por CatariinaG' Dom maio 20, 2012 8:17 pm
gostei, sobretudo porque é diferente de todos os '100 capítulos' =)
Gostei!!!
Gosto de desabafos :D LOL
Gostei!!!
Gosto de desabafos :D LOL
CatariinaG'- Administradora
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Re: 100 Themes Challenged
por Anne Margareth Dom maio 20, 2012 8:29 pm
CatariinaG' escreveu:gostei, sobretudo porque é diferente de todos os '100 capítulos' =)
Gostei!!!
Gosto de desabafos :D LOL
Uma coisa, não é desabafo apenas escita filosofica, amiga (: eu gosto de escrever filosofia, gosto de pensar, de brincar com as palavras. Podes -me chamar tudo, mas mesmo assim sigo em frente, alguém que diga que estou errada, eu sigo adiante e até provar que tenho razão não descanço, esta é a minha personalidade. Se é boa ou má não sei mas não desisto de nada nem de ninguém.
Faz falta os Diários (:
Beijinhos,
Graça.
Anne Margareth- Brontë
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Re: 100 Themes Challenged
por Andy Girl Sex Jun 08, 2012 1:34 am
Olá!
Eu não podia estar mais de acordo!
Fico há espera para ver mais destas tuas reflexões!
Eu não podia estar mais de acordo!
Fico há espera para ver mais destas tuas reflexões!
Andy Girl- Camões
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Re: 100 Themes Challenged
por Fox* Sáb Jun 09, 2012 2:20 pm
Lembro-me de teres falado disto no Falecido e de ter lido alguns dos teus desabafos!
Acho a ideia engraçada principalmente pela sua originalidade! Vou ficar atenta às tuas opiniões e à forma como vais levar isto avante!
Acho a ideia engraçada principalmente pela sua originalidade! Vou ficar atenta às tuas opiniões e à forma como vais levar isto avante!
Fox*- Moderadora
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Re: 100 Themes Challenged
por Anne Margareth Seg Jun 11, 2012 5:10 pm
2. Complicated
Também é muito complicado um grupo de estudantes espancarem uma rapariga e serem filmados, à posteriori as imagens serem publicadas na Internet é complicado para quem foi vitima dessa rincha (como nos apraz o meu querido e fiel amigo Código Penal). Ora na cabeça dessa jovem vai custar sair à rua com vergonha e com medo que lhe façam o mesmo.
Outro caso da communious opinios será que é complicado a quem enfrenta uma violação, talvez seja o caso mais característico de um processo de inferiorização social e abandono por completo da nossa vida social. Ora está mais que provado que a mulher que for violada perde a confiança nela própria. E tem pavor ao sexo oposto.
Bom quanto a este tema tenho a perguntar: O que é complicado? A Vida é complicada? Uma proposta de trabalho é complicada? O que no fundo é complicado? Aquilo que não tem solução é complicado, ou aquilo que nos leva a não ter solução, por vezes há certos crimes que são complicados para quem analisa e quem se propõe a defender certos e determinados casos, é complexo. Outras vezes o amor é complicado, chega sem pensar, e traz diversos problemas a quem ama, ou é amado de uma forma que não parece real. Agora olho para a minha mesinha de cabeceira e vejo os livros que ando a ler e deparo-me com o livro Para ti Campeão, no qual a jornalista Ana Maltez homenageia o namorado que vitima morreu vítima de cancro, haverá algo mais complicado no mundo do que se perder o Homem que se ama? Podem dizer, e com razão, que é mais complicado perder o pai, a mãe ou o irmão, mas desculpem para mim não. Podeis-me dizer que estou errada, mas pela lógica nós nascemos e somos educados que o nosso pai e a nossa mãe um dia terão que nos deixar, e quando nós amamos muito alguém e tencionamos viver com essa pessoa até sermos bem velhinhos, e de repente essa pessoa morre, há-de ser triste e complicado.Ahm não me esqueci, só que a vida por vezes não nos deixa chegar a todos os lados, e para se fazer o essencial basta que tenhamos deixado algumas coisas para trás.
Também é muito complicado um grupo de estudantes espancarem uma rapariga e serem filmados, à posteriori as imagens serem publicadas na Internet é complicado para quem foi vitima dessa rincha (como nos apraz o meu querido e fiel amigo Código Penal). Ora na cabeça dessa jovem vai custar sair à rua com vergonha e com medo que lhe façam o mesmo.
Outro caso da communious opinios será que é complicado a quem enfrenta uma violação, talvez seja o caso mais característico de um processo de inferiorização social e abandono por completo da nossa vida social. Ora está mais que provado que a mulher que for violada perde a confiança nela própria. E tem pavor ao sexo oposto.
Anne Margareth- Brontë
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Re: 100 Themes Challenged
por Andy Girl Qua Jun 13, 2012 12:43 am
A vida é complicada porque nós a complicamos.
Tens boas opiniões, mas tenho de discordar, para nós é mais complicado perder quem se ama independentemente da pessoa que seja, para ti pode ser um namorado para mim pode ser a minha mãe e não foi porque me educaram a gostar dela, mas porque ela me fez ver o que é amar com todo o coração alguém.
Fico a aguardar pelo próximo!
Tens boas opiniões, mas tenho de discordar, para nós é mais complicado perder quem se ama independentemente da pessoa que seja, para ti pode ser um namorado para mim pode ser a minha mãe e não foi porque me educaram a gostar dela, mas porque ela me fez ver o que é amar com todo o coração alguém.
Fico a aguardar pelo próximo!
Andy Girl- Camões
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Re: 100 Themes Challenged
por Walk Up Proud Qua Jun 13, 2012 2:37 am
Olá Fan!
Gostei da tua exposição. Como sabes, acho que tens uma linha de pensamento muito própria, muito tua, vês o mundo com outros olhos no fundo.
Continua, assim eu gosto mais de ti.
Beijos,
Walk.
Gostei da tua exposição. Como sabes, acho que tens uma linha de pensamento muito própria, muito tua, vês o mundo com outros olhos no fundo.
Continua, assim eu gosto mais de ti.
Beijos,
Walk.
Walk Up Proud- Brontë
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Equinócio da Vida -
Anne Margareth gosta desta mensagem
Re: 100 Themes Challenged
por Anne Margareth Sáb Set 29, 2012 10:14 pm
3. History
Há inúmeras histórias, de romances, comedia, acção, aventuras. As histórias são um conjunto de caracteres mais ao menos ordenados que formam palavras, que ordenadas por um sentido, por uma ordem de pontuação dão origem a frases, sendo o conjunto de frases que se designa por composição. Ora, essa composição pode ser de diferentes tamanhos, cores e feitios, expressam uma ideia, ou um conjunto de pensamentos que podem ser cordiais ou controversos. Esses pensamentos ilustram o texto, dando-lhe uma forma, um sentido, tal como o como o barro nas mãos do oleiro.
Pois, quando se extrai o barro da terra não tem forma, alguma. Depois, é posto por porções, em sacos, comercializado, e utilizado para o fabrico de peças, de obras-primas qualificadas, à posterior são vendidas, e faz-se mais dinheiro. [O capital traz capital, investimento leva ao investimento] É uma realidade inata ao próprio homem quando nunca está satisfeito com aquilo que tem, meus amigos. O rico quer ser cada vez mais rico, o pobre quer estar no lugar do rico, o rico tem inveja do pobre, o rico pode voltar a ser pobre, e o pobre? Perguntam-me, vocês… o pobre morre, à fome, ao frio, na miséria, não come, não tem casa, mas este é o mundo Capitalista que temos. É injusto? Até certo ponto, sim mas é injusto sempre para o pequeno, o grande é melhor assim…
Para se construir uma história basta-se olhar para fora e para dentro de nós mesmos basta conhecermos bem de mais e transpor-nos para o papel as nossas emoções, medos e desejos recalcados no nosso id tal como Freud diria. Escrever não é mariquice nenhuma, é um acto de desabafo, uma identificação, um acto de coragem de transpor todo o nosso pensamento para o papel, há quem escreva um diário eu por muito parvo que isso possa parecer escrevo, e depois nunca mais leio, o que até se torna divertido, per moi gosto de escrever, acho que é algo que nos identifica. Ao escrever-mos para o papel deixamos a nossa marca, tale quale quando nos cortamos, ou quando deixamos o nosso ADN por aí espalhado.
Escrever uma história leva-me a voar, a imaginar um mundo melhor, onde não há guerras, nem traições onde a Justiça por fim é alcançada, seja qual o desempenho dos meus personagens que invento. Gosto de escrever histórias para as quais eu sou como uma espécie de Deus serei a salvação de todos os meus personagens, saberei qual o destino de cada um, qual o seu final gosto de ter tudo sobre o meu controlo, sobre as minhas ordens. Assim como Jean Paul Sartre dizia que o homem é um mero palhaço aos olhos de Deus, pois ele sabe tudo o que nos ira acontecer, Ele para nós um mero espectador que assiste à nossa vida como quem está a ver um filme, e será este o nosso papel enquanto autores, de uma obra literária. É este o meu papel como autora, escrevo, embora não saiba para quê, invento histórias fortes “surreais” que à partida é impossível de acontecer, para no fundo criticar uma sociedade de usos e costumes como Eça de Queirós que vê a sociedade do século XVIII e a critica.
Há inúmeras histórias, de romances, comedia, acção, aventuras. As histórias são um conjunto de caracteres mais ao menos ordenados que formam palavras, que ordenadas por um sentido, por uma ordem de pontuação dão origem a frases, sendo o conjunto de frases que se designa por composição. Ora, essa composição pode ser de diferentes tamanhos, cores e feitios, expressam uma ideia, ou um conjunto de pensamentos que podem ser cordiais ou controversos. Esses pensamentos ilustram o texto, dando-lhe uma forma, um sentido, tal como o como o barro nas mãos do oleiro.
Pois, quando se extrai o barro da terra não tem forma, alguma. Depois, é posto por porções, em sacos, comercializado, e utilizado para o fabrico de peças, de obras-primas qualificadas, à posterior são vendidas, e faz-se mais dinheiro. [O capital traz capital, investimento leva ao investimento] É uma realidade inata ao próprio homem quando nunca está satisfeito com aquilo que tem, meus amigos. O rico quer ser cada vez mais rico, o pobre quer estar no lugar do rico, o rico tem inveja do pobre, o rico pode voltar a ser pobre, e o pobre? Perguntam-me, vocês… o pobre morre, à fome, ao frio, na miséria, não come, não tem casa, mas este é o mundo Capitalista que temos. É injusto? Até certo ponto, sim mas é injusto sempre para o pequeno, o grande é melhor assim…
Para se construir uma história basta-se olhar para fora e para dentro de nós mesmos basta conhecermos bem de mais e transpor-nos para o papel as nossas emoções, medos e desejos recalcados no nosso id tal como Freud diria. Escrever não é mariquice nenhuma, é um acto de desabafo, uma identificação, um acto de coragem de transpor todo o nosso pensamento para o papel, há quem escreva um diário eu por muito parvo que isso possa parecer escrevo, e depois nunca mais leio, o que até se torna divertido, per moi gosto de escrever, acho que é algo que nos identifica. Ao escrever-mos para o papel deixamos a nossa marca, tale quale quando nos cortamos, ou quando deixamos o nosso ADN por aí espalhado.
Escrever uma história leva-me a voar, a imaginar um mundo melhor, onde não há guerras, nem traições onde a Justiça por fim é alcançada, seja qual o desempenho dos meus personagens que invento. Gosto de escrever histórias para as quais eu sou como uma espécie de Deus serei a salvação de todos os meus personagens, saberei qual o destino de cada um, qual o seu final gosto de ter tudo sobre o meu controlo, sobre as minhas ordens. Assim como Jean Paul Sartre dizia que o homem é um mero palhaço aos olhos de Deus, pois ele sabe tudo o que nos ira acontecer, Ele para nós um mero espectador que assiste à nossa vida como quem está a ver um filme, e será este o nosso papel enquanto autores, de uma obra literária. É este o meu papel como autora, escrevo, embora não saiba para quê, invento histórias fortes “surreais” que à partida é impossível de acontecer, para no fundo criticar uma sociedade de usos e costumes como Eça de Queirós que vê a sociedade do século XVIII e a critica.
Anne Margareth- Brontë
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