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Cavaleiros dos Quatro Elementos

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CatariinaG'
Fox*
miaDamphyr
7 participantes

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Cavaleiros dos Quatro Elementos - Página 2 Empty Re: Cavaleiros dos Quatro Elementos

Mensagem por miaDamphyr Dom Jan 27, 2013 2:20 pm

Oiee Fox, bem, dizer que pretendo continuar com isto e espero que ainda estejas aí. E bem, sim, daqui para frente umas grandes reviravoltas bem sabes. Obrigada por estares sempre ai.

Pandy, ela perdeu mesmo o filho, o que é uma pena, mas enfim. Prometo não deixar isto assim, logo tem mais. beijos

Olá Athena, sim. Esta é uma história cheia de tudo, e obrigada pelo elogio. Acho que não terás dificuldade em assimilar tanta coisa, tudo se revela simples depois. Em breve descobres para onde vamos com toda a história, só espero que ainda estejas ai. Beijos.
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DOMINIC SCOTT

Terra do Mar


Foi encaminhado até um dos aposentos para visitantes do Reino de Galardiohn. Situava-se na parte alta do Palácio, com uma vista para o mar agitado. Não estava repleto de tecidos leves nas portas e janelas como em Astlagard, mas era acolhedor, com pequenas janelas e na entrada tinha uma cortina feita por corais. A cama não parecia confortável, era deveras pequena para o seu tamanho, não parecia macia por ser enchida com areia da praia, diferente dos tecidos usados no seu Reino.
Dominic viu a tina de água quente no meio do quarto mal iluminado por meia vela, tirou sua espada e a repousou ao lado da cama. Virou-se de rompante quando escutou o barulho de corais da entrada e estreitou os olhos ao assimilar a figura ali parada.
― Estou a seus serviços. ― Estava de cabeça baixa, e sua voz soara suave. Seus olhos miravam seus pés descalços.
Ele observou a mulher pequena, a cabeça não lhe chegava sequer no ombro. Usava um vestido branco, comparado a um lençol, enrolado em volta de seu corpo, e um lenço a cobrir-lhe a face. O Reino de Astlagard era fornecedor de tecidos e peles, e por isso ele inspecionava atentamente as vestes da mulher.
― Quantas primaveras te seguem? ― A voz grave provocou um misto de susto na escrava, acompanhada de certa admiração. Não sabia como apesar de tão quente, a comparava ao ecoar de um glaciar.
― Duas décadas e mais alguns.
Dominic acenou com a cabeça.
― Porque raios cobres a tua face? ― Arqueou o sobrolho.
― Os escravos Nasjit que trabalham no Palácio não devem respirar o mesmo ar com os Fidato sem cobrirem o rosto. ― Ela viu-o franzir ainda mais, sem esconder a indignação.
― Tira-o! ― A voz fria e calma exalava superioridade sem fim, em forma de ordem.
Ela hesitou, não se lembrava de exibir o seu rosto a não ser entre suas companheiras. Mas o olhar do homem a sua frente fez com que devagar se desfizesse do lenço que lhe cobria a face, e olhou para o Guerreiro.
Dominic olhou para os olhos pequenos e cor de âmbar. Tinha uma trança unificada e longa que lhe caia para o centro das costas. As sobrancelhas bem feitas estavam contraídas, e seus lábios eram cheios e sensuais. Tinha pintura na face ao estilo Cleópatra, e ele olhava atentamente como se quisesse acompanhar cada traço do seu rosto. Por fim confirmou, eram diferentes.
― Ajudai-me no banho. ― Era como se ele apenas estivesse habituado a comandar.
― Espanta-me um homem do vosso tamanho necessitar de tal ajuda! ― Estava inerte como uma estátua que apenas movia os lábios.
Ele pareceu sorrir embora nenhum músculo de sua face o mostrasse. Desfez-se da armadura com facilidade, em seguida das vestes. Os olhos dela arregalaram-se e tornaram-se escuros ao ver ele se desfazer da última peça, e mostrar-se como veio ao mundo.
Era corpulento, e a sua masculinidade dava jus ao seu tamanho. Tinha cada músculo delineado, o corpo bem feito como se tivesse sido esculpido. Pelo tremelicar da vela, viam-se as cicatrizes espalhadas, mas nem elas conseguiam acabar com o espetáculo daquela obra-prima. Os seus cabelos loiros estavam entrançados apenas dos lados e uniam-se na nuca, misturando-se com os fios lisos dourados. Seus olhos verdes brilhavam ironicamente, seu nariz era reto e sua boca vermelha.
Dominic entrou na tina, a água transbordou e seu corpo agradeceu a água quente para aliviar os músculos do cansaço. Relaxou com os braços estendidos em volta e fechou os olhos.
― Qual é a vossa graça?
― Belinda.
― Preciso que me laves as costas, Belinda ― disse com calma.
Sentiu os passos hesitantes e lentos a aproximarem-se da tina de água. As mãos pequenas tocaram o seu corpo com mestria, uma mistela de leveza e intensidade.
Dominic nunca se tinha mostrado um santo, tanto que não hesitara duas vezes em saltar para cima de Page. Gostava de mulheres, no entanto as escolhia com afinco para não se tornar vulgar e nunca perdia um momento de satisfação após uma viagem cansativa e longa.
Esse era um dos factos que tinham feito Page deixar-se roubar a inocência, ou o que restava dela, mesmo a ocupar um lugar alto na hierarquia do seu Reino. Preferia dormir com Dominic, a imagina-lo com outra mulher, pelo menos em Astlagard. Fora do seu Reino, era sabido que todos visitantes eram recebidos com bebidas e mulheres, assim como presentes.
Belinda sentia a pele dele, não era assim tão suave, mas não chegava a ser crespa. Possuía uma textura quase única, assim como os cabelos macios molhados nas pontas onduladas. Ela deitava-lhe água quente, e massajava-o.
Dominic levantou-se num movimento rápido e mais água escorreu para o chão. Saiu, segurou a pequena mulher entre seus enormes braços com a mesma facilidade de uma pluma, e deitou-a na cama. Belinda sentiu sua respiração acelerar, e seu coração quase explodiu quando lhe foi arrancado o vestido. Dominic estava em cima dela, todo molhado, com o seu membro já erecto diante daquele pequeno corpo nu. Os olhos dele brilhavam de encontro aos dela, por sua vez assustados.
― O que temes? ― perguntou e aproximou-se para a beijar, mas Belinda esquivou-se.
Ele olhou por todo aquele corpo feminino aveludado que desaparecia debaixo de si. Seus seios eram pequenos e redondos, a cintura fina. Mas as ancas abriam-se ligeiramente, e o rabo fazia uma curva saliente. Cheirava a rosas, sua pele era macia. Tinha se preparado apenas para o receber. Encostou o seu membro à feminilidade desprotegida, e apesar de estar a ferver, não foi adiante, dada era a tensão e o estado da escrava.
Dominic afastou-se dela, deitou-se de lado com as mãos por trás da cabeça e fechou os olhos.
― Podes retirar-te ― falou num tom neutro. Levou alguns minutos até voltar a abrir os olhos, encarou-a. ― O que aguardas?
Ela estava sentada a olhar para ele com os olhos cheios de lágrimas.
― Não posso. ― A sua voz saiu quase muda. ― É minha obrigação passar a noite com o senhor.
― Pois está dispensada. ― Dominic viu ela encolher-se e engolir em seco.
― Torturam-me. ― O medo transpareceu nos seus olhos com pestanas longas e escuras. ― Irão supor que não realizei correctamente a minha tarefa.
― O que seria verdade. ― Sentiu-se desconfortável com os pés que saiam fora da cama.
― Poderemos.. ― Belinda esticou a mão, mas Dominic segurou-a antes que o tocasse. Sentiu que ela tremia, mas desta vez não se pronunciou.
― Sabeis ler?
Ela acenou afirmativamente, e viu ele apontar o dedo da mão grande e branca para um livro que estava junto de seus pertences.
Belinda cobriu-se, e foi levar o livro. Sentou-se novamente na cama e não resistiu a olhar para o corpo nu daquele homem desinibido.
― É a lenda do herdeiro ― disse ele com os olhos fechados. ― Eu é que escrevi esse que seguras nas tuas pequenas mãos, porque não existe nenhum escrito. Apenas fábulas contadas pela boca dos sábios.
― Então porque deseja que lhe leia algo que o senhor escreveu? ― Dominic abriu os olhos e encarou-a.
― Deves servir de algo.

“ No final da guerra contra os demónios, os piores foram exilados para além dos muros de Leon. Os escravos Nasjit, assim nomeados por não terem conhecimento de nenhum poder dos elementos, foram separados e distribuídos entre Reinos. O Palácio do Rei dos Elementos recebeu um número incontável, entre eles estava uma bela mulher.
O Rei não tardou a sucumbir aos encantos, e tomou-a como sua segunda esposa, uma vez que possuía uma Rainha regente. Mas ele amava a escrava, mais do que os Planetas poderiam permitir, e certo dia, um Monge veio reclama-la como sua filha”


― Pensei que Monges não se unissem em matrimônio. ― Belinda interrompeu a leitura.
― Os Monges que habitam por entre os Reinos, praticam o Budismo Shin, que lhes concede o direito ao matrimônio.
Pelo Reino ecoou o som de baladas consecutivas, e Belinda levantou-se da cama num salto. Caiu no chão num pranto profundo, e Dominic apressou-se em abraça-la.
― O que?
― A-A minha Senhora partiu!
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Mensagem por Fox* Seg Jan 28, 2013 4:40 pm

Pensava que tinhas perdido todos os capítulos dos teus antigos textos... Se reescreveste este, dou-te os meus parabéns pois, e apesar de não me lembrar muito bem do que li faz tempo, este está com muitas parecenças ao anterior (com exceção da lenda, essa não me lembro mesmo! xD)
Uma coisa engraçada: sempre que penso neste cavaleiro, imagino-o moreno, não sei porquê! Agora falaste dele como loiro, mas meti na cabeça que tinha cabelos castanhos (ou mesmo pretos!) e não consigo tirar essa imagem!
Essa e outras que a Belinda viu aqui... Ou as que ainda pode ver!
Muahahahah, Mia, não me faças esperar muito! :D
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