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30STM ft Harry Potter - A Secret From Inside

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30STM ft Harry Potter - A Secret From Inside Empty CrossFic - 30STM ft Harry Potter - A Secret From Inside

Mensagem por CatariinaG' Sex maio 18, 2012 1:58 pm

A Secret From Inside


Sinopse:

Jared e Shannon são irmãos.
Habituados à vida sedentária do Haiti, desconhecem a verdadeira entidade de um pai que lhes fugiu demasiado cedo. Apenas Constance, a mãe dos pequenos, conhece a verdadeira entidade do seu ex-marido que casou com uma mulher muita mais nova que ele, da qual teve dois filhos. Constance esconde um segredo.
Com quase menos um ano de diferença, Shannon vê-se obrigado a esconder um segredo que acha que a mãe poderá condenar se descobrir.
Depois de várias lutas com as bolas de futebol que acabavam a levitar apenas com um olhar e de copos rachados no chão, e de simples folhas das árvores caírem sem qualquer rabanada de vento, Shannon apercebe-se que tudo aquilo não é feito por uma pura e simples coincidência, aquilo que ele pensa e deseja acontece. Até aos 8 anos do irmão, Shannon percebe que Jared não consegue responder aos seus truques de maneira fácil, mas sem maldade prefere ajudar o irmão que se limita a ver com os olhos e a comer com a boca o que lhe é mostrado.
Um dia, em pleno verão, uma carta súbita chega sem o ‘dono do correio’ se avistar perto da caixa de entrega de correspondência. Shannon e Jared estão divertidos a fazer ‘truques de magia’ e a mostrá-los aos amigos do bairro que secretamente saiam das suas casas para irem brincar com os jovens Leto.
Odiados pela vizinha, os Leto sofrem em desespero e em silêncio, pobres e sem dinheiro, vivem com a ajuda mensal do dinheiro que a mãe recebe do seu trabalho na farmácia do hospital voluntário de Prince-au-Port.
As cartas continuam a chegar até um certo dia que cessam de vez.
«Querido Albus, há muito que não nos falamos, e com muita e dolorosa pena minha, mas o tempo é escasso, e tenho de admitir que não há espaço para correspondências directas.
Temo dizer Tony há muito que abandonou esta família.
Lamento pelo incómodo que sei que estou a causar a Hogwarts, e os riscos que estou a criar na educação dos meus dois filhos, mas não tenho dinheiro para mandar Shannon para a escola, pelo menos durante este ano lectivo. Peço que espere pelo menos um ano até Jared se aperceber que o que ele e o irmão fazem não são simples truques de magia, mas sim magia pura, tão pura quanto o sangue que corre nas minhas veias.
Sei que dia menos dias ambos vão ter de desertar para a escola do meu ex-marido, mas peço-lhe, uma vez mais clemência. Por favor, mais um ano e deixá-los-ei ir em liberdade para Hogwarts.
Jared ainda não sabe que os truques que tanto o faz rir são mais que simples coincidências de toques e artimanhas, apenas Shannon sabe o que realmente tudo aquilo é, embora não saiba que é de meu conhecimento tal verdade.
Por favor, e sem pedir mais que isto, um ano!
Peço-lhe um ano, apenas um ano, e deixá-los-ei ir com todo o prazer para Hogwarts. Tudo para o bem de Jared. O pequeno precisa de Shannon.
Muito obrigado pela compreensão,
Um abraço,
Constance Leto.»

O segredo manteve-se até ao dia, até ao grande dia, um ano depois, dia 25 de Junho quando, finalmente, numa entrega rápida e súbita, duas corujas apareceram junto da porta de entrada de um pequeníssimo apartamento de dois quartos e uma cozinha, com uma muito pequena casa de banho.
Constance respira fundo e abre a porta.
As cartas caiem e as corujas saem disparadas para mais uma remessa – era hora de os deixar ir. Uma hora cruel, mas justa e sincera. Constance tinha de os deixar ir, mesmo que os pequenos quase ou mesmo nada soubessem daquele mundo, daquele mundo existente de magia e de feitiçaria, de feiticeiros e gigantes, e gnomos, e vampiros, e lobisomens, e dragões e de varinhas, um mundo onde os desejos pagavam os desejos, e onde o dinheiro se guardava num banco de um edifício curvado e estranho.
A história foi contada, Constance deu tempo para Jared se habituar à ideia, e tinha sido mais fácil do que ela pensava – ele aceitou, e não só e apenas aceitou como também saltou de alegria e de fascínio – era verdade, tudo com que tinha sonhado era verdade… mas estranho!
Era um mundo estranho, um mundo de magia, estranho, complexo, ridículo, mas real.
Não escapando às lágrimas, Constance viu-os partir num táxi fechado que os levava até uma estação longe daquela casa, longe de tudo.
Uma estação que lhes ia mudar a VIDA!


Última edição por Cat'G em Sáb maio 19, 2012 11:39 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por PandoraTheVampire Sex maio 18, 2012 2:01 pm

Omg, omg, omg! Awesome! Como já estava, claro! Mal posso esperar que chegues à parte onde estava! Quero ler coisas novas! :p beijinhos!!

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Mensagem por CatariinaG' Sex maio 18, 2012 8:31 pm

Capítulo I

O céu estava meio escuro, ainda era de madrugada.
Jared estava vivaço, tal como sempre.
Tinha uns olhos azuis brilhantes, de um azul puro e raro, tão azul como o mar das Caraíbas, um país que apenas o Atlas do avô lhe permitia conhecer. As mãos eram largas, o corpo pequeno e magro, e com ele acompanhava-se uma mala e um sapo que tinha apanhado num lago. Shannon, que o seguia, levava um sorriso na cara, mas medo nos olhos castanhos, embora irmãos, apenas Jared tinha herdado da mãe os seus esbeltos olhos. Shannon tinha os olhos, o cabelo e as feições do pai, enquanto Jared tinha o cabelo do pai, um cabelo castanho-escuro e comprido.
A escuridão da rua sujeitava-se à visão nocturna das corujas e dos mochos que por ali ficavam e se sentavam nas árvores, cuja folhagem parecia ser mais escura que os olhos de Shannon. Shannon era um ano mais velho que Jared, mas a carta que Constance tinha enviado a Dumbledore tinha servido de razão para que os irmãos fossem juntos para o mesmo ano.
O medo espelhava-se na expressão de Cecília, os seus maravilhosos filhos iam embora, iam abandoná-la, tal como o seu marido feiticeiro tinha feito.
Constance, uma mulher linda com uns olhos de quem teve mais que a sua dose diária de sofrimento, tinha perto dos seus 30 anos quando Tony, o marido, decidiu sair de casa. Nunca resolveu procurá-lo, sabia que se o procurasse saberia que o seu destino tinha sido aquele que ela sempre tinha temido.
– Não te preocupes, Constance. Eles ficarão bem.
– Quem o diz? – indagou Constance a Lupin.
– Digo-te eu, minha querida.
– Mataram Lilly e James – suspirou.
Lupin olhou-a.
Uma mulher esbelta e infeliz era tudo o que ele via. Uma mulher cansada, triste e sem prazer ao ver os seus dois queridos meninos irem embora para junto de uma batalha que todos sabiam que muito possivelmente poderiam perder.
– Mamã… – Shannon chamou-a.
– Meu querido… – passou-lhe a mão no cabelo e deu-lhe um beijo na testa.
– I’m gonna miss you… – admitiu com uma lágrima escondida por de trás do olho.
Shannon não sabia de nada, apenas sabia que ia para uma escola de feitiçaria quilómetros e quilómetros longe, muito longe da sua velha e inapropriada casa no Haiti.
As verdades que eles irmãos não sabiam eram verdades absolutas, tão verdadeiras quanto o facto de Tony os ter abandonado há tanto tempo num tão pouco espaço de tempo.
Constance desviou-se de Lupin e abraçou o pequeno de 11 anos que ali se mantinha.
– Cuida do teu irmão, meu anjo – pediu.
– Quem é este senhor? – perguntou estranhando a presença mas nunca ignorando o pedido.
– Lupin – respondeu o homem.
– Vai ser meu professor? – indagou.
O homem com algumas cicatrizes na cara abanou a cabeça e lançou uma gargalhada.
– Não, Shannon.
– Mas és desse mundo, não és?
– Sou sim – sorriu. – Sou desse mundo.
– Vá lá! – berrou Jared no carro. – Eu quero ver o castelo, quero ver o castelo, quero ir para o castelo.
– Mãe… – Shannon puxou a bainha da saia da mãe.
– Sim, anjo…
– O Jared e eu vamos ficar bem, não vamos?
A lágrima apareceu-lhe bem no canto do olho enquanto a verdade lhe surgia no mais pequeno e rigoroso espaço do cérebro, nas suas misteriosas e escondidas sinapses.
– Sim meu amor. Tu e Jared vão ficar bem – mentiu.
A verdade, a verdade era tão desconhecida que nem ela sabia se iam ou não ficar bem. A verdade estava distante, tão distante que talvez, numa mesmíssima hipótese, o próprio castelo pudesse, ou conseguisse, esconder em segurança os seus pequenos rebentos, mas ela sabia, sabia-o tão bem, ela sabia e não o desconhecia, mas as sinapses teimavam em obrigá-la a confrontar a verdade com uma mentira, ela não podia dizer, ela não ia dizer, ela ia fingir que era tudo da imaginação dela, Tony não ia voltar, ela sabia, e por mais que lhe doesse, ele não podia voltar, não podia e não tinha de voltar.
Embora sendo muito apegado à mãe, Jared já estava no carro e nem sequer se dava ao trabalho de olhar para a pessoa que estava a sofrer por vê-lo partir. A escuridão absorvia todo o tipo de pensamentos e, com aquele berro que o pequeno tinha dado antes, foram muitas as luzes das casas espalhadas por aquele pequeno e terrível bairro que se acenderam por completo. Luzes amarelas fizeram um efeito dominó.
Constance pôs a mão à frente da boca e olhou para as pessoas que agora se faziam ver junto das janelas a espreitar cá para fora. Velhas e novas alheias ao problema, alheias à verdade, julgando-se donas do mundo, donas do bairro, donas de tudo.
Uma velha abriu a janela sem reparar que a sua gata castanha estava empoleirada a dormir junto da janela. A gata caiu assanhada no chão e confusa como que se passava. Com uma chatice desenfreada e com uma vontade de berrar a sair de dentro do seu corpo a velha não percebendo que a sua pobre gata tinha caído estafada no chão, berrou com a boca bem aberta e com a placa a cair-lhe:
– Se eu fosse a você tinha vergonha! Está calada oh! Família de um raio – berrou entre desespero e orgulho.
Constance fechou os olhos e fingiu estar numa praia bem longe dali.
Lupin lançou o olhar a velha corcunda e sorriu.
– Oh seu tarado! Tu estás-te a rir do quê?!
De repente, num erguer de pura magia, as luzes apagaram-se, o efeito dominó desfez-se, a gata voou até à janela novamente, a velha entrou, a janela fechou-se, os cortinados endireitaram-se, a velha voltou para dentro de casa e caiu junto da cama e, quando sentiu a cama debaixo do seu velho e encarquilhado rabo, coçou a cabeça e franziu as sobrancelhas em pensamento confuso com a certeza que algo de estranho se tinha acabado de passar ali.
– Que raio!
Lupin escondeu rapidamente a varinha e contou os minutos para que aparecesse ali alguém do ministério a mandar vir com ele por estar a fazer magia sem qualquer necessidade.
– Eu… – Constance levantou os olhos e sorriu. – O que será de mim sem eles?
Lupin deu-lhe a volta.
– Queres voltar a Hogwarts? – perguntou.
A mulher de 40 anos abanou a cabeça e respondeu um longo e suave não. Não podia voltar a uma casa que lhe tinha dado tudo e que lhe tinha tirado tudo num ápice. A casa onde tinha conhecido o seu ex-marido, a casa que lhe tinha provocado tantos problemas. Odiava aquele mundo, mas não odiava toda a gente que lá havia conhecido. Dumbledore tinha-a salvo da morte certa, e Lupin era um ex-namorado que se tinha tornado, de repente, num dos seus melhores amigos. Tony ficaria para sempre como a marca mais presente no seu mundo, era ele que lhe tinha dado o mundo com os dois mais preciosos filhos, dois rapazes que a amavam tal como ela os amava, um Shannon e um Jared de um mundo distinto ao dela.
Constance não era feiticeira.
Muggle pura tinha ido parar a Hogwarts numa das mais puras brincadeiras com duas das amigas de infância dela, Petunia e Lilly.
As três tinham-se conhecido numas férias de verão em França, numa colónia de famílias da marinha. Numa brincadeira sem grande ponto de partida, Lilly conheceu Constance enquanto ela construía, feliz, castelos na areia.
Feliz e num orgulho propício de lhe querer mostrar um castelo mágico, Lilly perguntou-lhe se ela queria conhecer um castelo que era mais que verdadeiro, era um castelo mágico e especial, onde todos os sonhos se tornavam reais.
A pobre Constance não acreditou, mas seguiu na brincadeira.
Quando abriu os olhos viu o que nunca ninguém dos muggles tinha visto: Um castelo enorme no meio de um mar imenso e de uma beleza extrema. Num imenso ciúme Petunia, por não ter podido ir com as duas amigas, foi contar tudo aos pais que se riram na cara da menina: – Querida, somente os escolhidos é que podem entrar nesse castelo. E a profecia ali se cumpria, em parte, mais uma, mais uma profecia que até ali Constance desconhecia, que todo o mundo desconhecia.
– Que raio de pergunta essa, Lupin. Não, não quero voltar a Hogwarts. Odeio esse vosso mundo, odeio… Foi, foi por isso que…
Um silêncio repentino surgiu novamente, e a verdade quase batia nos ses dentes.
– O que é que se passa Constance?
– Não, nada. Nada se passa…
Shannon olhava a mãe com os seus belos olhos castanhos, enquanto Jared berrava e gritava e se esperneava no carro, com um pau na mão como se daquilo fosse surgir uma varinha. Lupin olhou-o e viu a felicidade que se manifestava no pequeno, apenas Constance não o conseguia ver o quanto feliz o filho estava, ou talvez ela não quisesse ver.
– Bem, são horas – disse esfregando as lágrimas bem junto dos seus olhos. – Têm de ir, parvoíce a minha evitar o inevitável. Vá… Meu amor – olhou para Shannon. – Volta para o carro.
– A mamã ‘tá a chorar…
– Não, não querido, não estou.
– Então…
– Chega de perguntas.
– Vá lá, não tenho o dia todo! – berrou Jared. – Vá lá, eu quero o castelo, vá lá!
O irmão mais velho deu um abraço à mãe, e com os olhos a olhar para o pavimento seco da estrada de areia, seguiu até o carro com a mala gigante que se arrastava no chão.
– Eu dou-te uma ajudinha – empoleirou a varinha e…
– Não, Lupin. Aqui não. Basta o que fizeste há pouco. Não quero que me chamem louca, por favor. Magia aqui onde vivo não! Já chega as ideias que os meus filhos têm tido.
O homem magro com cicatrizes na cara olhou Constance e baixou a varinha.
– Sempre podemos arrastar a mala juntos… – disse por fim.
– Amo-vos muito – acenou Constance.
– Eu também, mamã – comentou Shannon com a lágrima a espreitar.
Jared não se deu ao trabalho de responder. Estava muito mais empenhado em saber o que é que se adivinhava no seu tão brilhante e mágico futuro.
O sapo fazia um barulho de impaciência enquanto o carro se debatia com as estradas em péssimo estado. Havia grandes buracos, uma extrema diferença entre a parte pobre e a parte rica daquela ilha, a pobreza de um lado, e a riqueza do outro, contrastavam como um sino enferrujado numa capela novinha. O carro conduzia-se sozinho, mas com Lupin ao volante, nunca tinha sido bom a conduzir aquelas coisas, a varinha dava-lhe uma ajuda, tal como o seu grande e novo feitiço que fazia o carro mover-se sem a ajuda de ninguém, nem mesmo de um único pedal.
Estava frio, ao contrário de todas as noites anteriores. Os rapazes estavam de manga curta e com um casaco de malha por cima. Jared transpirava excitação, e Shannon sentia-se cada vez mais relutante sobre ir para uma escola. Tinha contado a um amigo, ao seu único amigo, que ia para uma escola de magia, o amigo atreveu-se a rir na cara dele e desde aí nem Shannon nem Damon se voltaram a falar, muito menos a ver.
– Lupin – Shannon chamou.
Não se importando com o carro, Lupin olhou para trás.
– Porque é que as pessoas não gostam de ouvir a verdade? – indagou.
O homem que há pouco tempo tinha sido mordido por um lobisomem, engoliu em seco. Nunca tinha pensado ouvir aquela pergunta, nunca tinha pensado na resposta, quanto mais na pergunta.
– Porque… Porque é que dizes isso? – mais valia responder com uma nova pergunta, talvez o pequeno se esquecesse…
– Eu contei a Damon, um amigo meu da minha escola, que eu ia para Hogw…Hog…
– Hogwarts – continuou Jared. – És mesmo burro.
Shannon acenou e continuou baixando os olhos.
– Eu contei-lhe que ia para a escola nova, a escola de magia, e ele disse que… ele chamou-me louco, disse que eu era insane.
– E és! Toda a gente sabe que a magia é uma coisa especial, ninguém pode saber que nós temos isto, nós somos especiais, eles são só… só…
– Ora Jared, não precisas de dizer isso ao teu irmão – quebrou Lupin.
– Mas ele é bu…
– Jared! – Lupin não acreditava que aqueles olhos azuis pudessem despertar tanta maldade entre o irmão e ele.
– Mas ele…
– Shannon – continuou, – nem toda a gente pode saber magia. Mas…
– Então porque é que ele deixou de falar comigo? Eu sou louco, não é? Nós somos louquinhos da cabeça… Nós…
– Shannon, ninguém disse que eras louco, és… és especial…
– Não, Damon disse que eu era louquinho. Se calhar sou – disse cruzando os braços e torcendo para que não deixasse a lágrima cair. – Se não sou, então porque é que as pessoas não gostam da verdade?!
A pergunta ficou, e a resposta não apareceu… pelo menos naquela manhã!
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Mensagem por PandoraTheVampire Sáb maio 19, 2012 12:31 am

Maravilhoso, tal como a primeira vez em que a li! Por favor posta maisssssss! :p

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Mensagem por CatariinaG' Sáb maio 19, 2012 11:39 am

Thank you, Pandy *-*
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Mensagem por Fox* Sáb maio 19, 2012 11:56 am

Bem, espero que agora seja para ficar e para eu ler imensos capítulos :D
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Mensagem por CatariinaG' Dom maio 20, 2012 4:32 pm

Capítulo II

Capítulo II
Estava um frio de rachar.
Os dentes batiam uns nos outros, e as mãos tremiam, assim como o resto do corpo.
A estação estava cheia, e para quem não conhecia aquilo só um louco é que acreditava que aqueles grandes pilares centrais eram a entrada para uma nova vida, um novo mundo, uma nova e perigosa aventura.
Kitty olhou para o avô.
Um sorriso mostrou-se por detrás do choque do frio que se fazia em Kings Cross. Estava um frio horrível e só havia maneira de para de o sentir, usar uma veste mais quente que aquela, ou pedir ao avô para lhe mandar um feitiço qualquer que a fizesse ficar mais quente. Pedir feitiços não fazia parte da sua grande e inspiradora atitude, e as outras quatro vestes que tinha estavam todas na mala, e duas das quais eram de cerimónia.
– Au, fogo! Tem cuidado! – berrou uma outra menina.
– Desnecessário será dizer que é a ranhosa família Weasley que foi contra a menina.
Pandora virou as costas e deu com os olhos nos sapatos pretos e brilhantemente engraxados de Lucius Malfoy. Os olhos dela rapidamente subiram de encontro à sua grande e enormemente bem cuidada cabeleira loira. As medidas eram diferentes. A pequena menina media cerca de 1.40, enquanto Lucius se dava ao prazer de quase poder chegar aos céus com os seus 1.80 de altura.
– Senhor Malfoy lamento dizê-lo, mas…
– Se lamentas, não digas! – refilou Draco que se encontrava quase debaixo das vestes do pai.
– Ora, filho, isso são formas de tratar miss Flitz…
– Desculpa – ressonou chateado. – Menina Flitz, menina Flitz, menina… Sempre a mesma… – resmungou.
– Pandora! – Kitty berrou indo contra Draco.
As vestes de Kitty voavam entre o pouco espaço que sobrava na estação.
Draco deu um salto quando viu a pequena morena saltar para cima de Pandora.
Lucius olhou em volta e engoliu em seco. A constatação formou-se: se a pequena ali estava, de certo que a avó dela também estaria, ou a avó ou o avô, e se bem ele sabia, numa das mais absolutas e extremas preferências, era bem mais seguro estar ali a avó, do que o avô.
– Bons dias, Lucius! – a voz de Rufus Scrimgeour ecoou no centro da estação.
Lucius tremeu ao ouvir a voz, mas continuou com força embora sentisse todo oseu corpo vergar ao medo que sentia.
– Bo-bo… Bom… bo…
– Então, Malfoy, não esperava tanta indecisão da tua parte para me desejar bom dia, a mim e à minha querida netinha… Sabes que ela é do ano do Draco. Ainda entram juntos para a mesma equipa…
– Ehh, ehh…
– Claro que quero insinuar com isto que vão os dois pertencer aos Gryffindor…
– NUNCA! – se o controlo estava perto de se perder, ouvir tamanha insinuação fez Malfoy sénior perder tudo o que restava de domínio sobre o seu corpo. – Nunca! Que insinuação essa, Rufus.
– Senhor Scrimgeour para ti… – corrigiu. – Bem, acho que já te transtornei o suficiente. Kitty! – chamou.
A menina estava quase debaixo dos seus pés, mal se via, conseguia ser ainda mais pequena que Pandora, e com aquelas vestes vestidas parecia mais um monte de roupa que um ser humano vestido.
– ‘Vô… – respondeu. – Vô! – apontou quando conseguiu que o avô olhasse. – Esta é a Pandora, é a minha amiga da…
– Minha querida, eu sei quem é a Pandora – disse baixando-se para cumprimentar a menina de cabelo vermelho.
– O…o… olá senhor Scrimgeour – disse com vergonha.
– Olá. Estás boa?
– sim, sim…
– Aqui sozinha? Onde estão os teus pais? – indagou.
– Estão… estão a trabalhar no ministério. A minha mana é que me trouxe – comentou.
– Ah! Está bem. E, já foi embora?
Pandora baixou os olhos infeliz.
– Sim, foi com os amigos da equipa Hufflepuff…
– Precisas de alguma coisa? – indagou Rufus.
A menina de cabelo vermelho brilhante, e de olhos castanho claro, abanou a cabeça enquanto o seu rabo-de-cavalo lhe fazia cócegas no pescoço. Parecia que a infelicidade se tinha abatido no mundo da pequena depois de se lembrar que a irmã parecia gostar mais da equipa, do que dela.
Kitty deu-lhe um pequeno empurrão quando o avô se levantou de novo, e acenou.
– Não fiques triste – pediu. – Se ficas triste eu também fico triste!
– Pois, mas eu não ‘tou triste – sussurrou.
– Então porque ficaste com essa cara?
– Por nada… por nada! – comentou.
– Oh! Vá lá. Não fiques triste, Pandora. Vamos para Hog… para…
– Bolas, Kitty. O teu avô tem um nome mais difícil e tu sabes dizer…
A cara da amiga ficou subitamente vermelha.
– Oh! – exclamou. – Eu…
– Diz comigo… Hog…
– Hog…
– Warts…
– Hogartes!
Pandora riu-se abraçou a amiga.
– Não gozes comigo! – pediu Kitty.
– Não estou…
Pandora olhou a amiga.
– Esquece! Vá, vamos lá para Hogartes… – repetiu Kitty.
– Isto vai ser muito giro, vai vai!
Kitty olhou para trás, para ver o avô quase distante no olhar.
Pareceu-lhe, por legítimos segundos, que o avô estremeceu por momentos, talvez fosse imaginação dela. Kitty era demasiado imaginativa e curiosa, e os tempos em Hogwarts só a iam influenciar ainda mais na sua procura indiscreta.
Ali estava o avô, sorrateiro na procura de algo, na procura de alguém, alguém que ele na verdade não sabia quem. As cabeças pareciam andar à sua volta, e Rufus apercebia-se que a pessoa por quem procurava parecia teimar em não aparecer. E mais um longo olhar no relógio de pulso, o único bem material muggle que ele não recusava usar. O pensamento dele estava noutra galáxia, noutro mundo, num mundo para além do mágico, no mundo para além do planeta terra. Os seus olhos continuavam na tentativa de descoberta, onde é que ele estava, porque é que ele demorava tanto, tinha a certeza que tinha de estar ali, ele tinha de ali estar, tinham de estar ali, era importante estarem ali!
– ‘Vô… – chamou-o.
Entre a multidão que ali se formava, Kitty era a única que parecia ser a mais interessada em saber porque é que o avô, um Auror respeitado, andava de pilar a pilar a olhar para toda a gente, sem prestar a mínima atenção à principiante no mundo da magia.
– Avô… – chamou de novo.
O homem de olhos claros e cabelo grisalho não a ouviu.
– Avô! – voltou a chamá-lo enquanto puxava o manto dele em direcção ao chão.
– Querida, não te vi…
– Isso sei eu – olhou-o nos olhos, era a única que se atrevia a fazê-lo. – Tenho de ir embora, ‘vô. Não me dás uma beijinho? – perguntou com as bochechas coradas.
– Não me dás um beijinho?! – imitou um rapaz que se insurgia atrás deles.
Kitty olhou para trás impaciente. Quem seria o parvinho que estava a imita-la?
De tanto olhar à procura, encontrou.
Antes de alcançar o olhar, pensou, por momentos, que era Draco, o famoso loiro oxigenado. Os dois não se davam bem, nunca se tinham dado bem, Rufus Scrimgeour não o permitia, e os dois eram demasiado diferentes um do outro para haver forma de se darem bem, as famílias eram famosas e eternas inimigas, a mãe de Kitty tinha morrido na mesma noite em que Lilly e James tinha sido mortos, o casal com a morte ditada por Voldemort, e Ivita num ataque de Bellatrix Lestrange, famosa amiga e acompanhante da família Malfoy.
– Que piada – respondeu ao rapaz, virou a cara e segurou na mão do avô.
– Jay, não sejas assim – pediu Shannon.
Não tinha sido Draco. O miúdo enervante que a tinha imitado não tinha sido Draco, tinha sido Jared Leto, um dos irmãos novos naquele novo mundo.
– Eu sou como quero! Isto é mesmo cool! Fomos contra uma parede, quero outra vez – disse puxando a mão do irmão.
– Pareces mais burro que engraçado – comentou num sussurro Kitty.
– O que é que tu disseste? – indagou o pequeno de olhos azuis.
Os adultos olharam-se.
Lupin sorriu a Rufus, e pediu-lhe desculpa pelo atraso.
– Peço perdão, não contei com a fila insinuante de táxis na entrada.
– Tudo bem, Lupin. São esses dois, os rapazes?
Lupin piscou o olho e pediu licença para falar com Rufus à parte.
Jared e Shannon olhavam em volta. Não percebia o que era tudo aquilo, não entendia que tamanha confusão era aquela, porque é que havia uma confusão tão grande, porque é que tinham ido contra uma parede para entrar ali.
– Olá! – Pandora intrometeu-se.
Kitty pegou-lhe na mão e fingiu um sorriso.
– Olá – Shannon acenou. – Também, também… ta-ta… são má-má…
– Sim… – comentou Kitty. – Só quem é feiticeiro é que pode entrar aqui – disse.
– Não liguem ao meu irmão – insurgiu Jared. – Ele é pateta… ele…
– Pateta és tu que não sabes ficar calado – Kitty cruzou os braços. – Como te chamas? – perguntou ignorando o menino de olhos azuis.
– Shannon, e este é Jared, é o meu irmão mais novo…
– Mais valia ser o mais velho, tu és…
– Já percebemos que és mais esperto que nós, agora cala-te – resmungou Kitty. – Parvo!
– Quem diz, é quem é… – comentou com um sorriso disparatado.
– Jared – Shannon chamou-o. – Não sejas assim. A mãe disse que…
– A mãe não ‘tá aqui, eu faço o que quiser! – resmungou.
Enquanto as crianças se matavam com injurias, os dois adultos que ali estavam falam em pormenores desconhecidos por todo o resto daquela multidão mágica. Lupin e Rufus falavam sobre a morte de Lilly e James, e o quanto afectada parecia Constance quando Lupin fora buscar os pequenos irmãos. Rufus olhou o amigo de longa data com algum terror nos olhos, mas não fez o medo transparecer e mostrar-se, o medo era uma coisa que não se podia mostrar.
– Eles sabem? – indagou.
– Não. Não sabem…
– Por enquanto, imagino – comentou entredentes. – Por enquanto.
– Há alguma coisa que possamos fazer para evitar que eles saibam?
– Não sei, Lupin. Não sei mesmo. E, não sei se Dumbledore quer que os Leto não saibam a verdade por muito mais tempo. Tanto quanto sei, também Harry Potter entra agora…
– Sim, sei…
E de repente, num fascínio de palavras o comboio apitou.
E a hora das despedidas chegou.
– Finalmente livre deste reguila parvo! – resmungou Kitty.
Pandora riu-se. Tentou encontrar a irmã, mas essa já devia estar com os amigos do terceiro ano no comboio.


Última edição por CatariinaG' em Dom maio 20, 2012 5:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Helvanx Dom maio 20, 2012 5:06 pm

Catarina, enganaste-te no capítulo... XD
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Mensagem por CatariinaG' Dom maio 20, 2012 5:18 pm

obrigado Helvanx :)

Problema resolvido :D
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Mensagem por PandoraTheVampire Dom maio 20, 2012 5:47 pm

Muahaah ainda mais awesome do que a outra no Falecido! Quero mais! ^^

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Mensagem por CatariinaG' Seg maio 21, 2012 4:44 pm

Capítulo III

E o frio continuava.
Tanto frio que fazia e tantas vestes e pessoas se viam enquanto entravam directamente para dentro das carruagens já cheias.
Jared e Shannon seguiram Kitty e Pandora. Kitty não gostava da conversa, o irmão mais novo era mais idiota que o outro. Os pensamentos começaram a intriga-la… Como é que Jared era mais novo que Shannon, se Shannon parecia saber muito menos sobre magia que o idiota do miúdo de olhos azuis? Nenhum dos dois sabia patavina, mas se bem tinha ouvido, Jared era o irmão Leto mais novo, e os dois pareciam estar a milhas do que era o seu mais sincero entendimento sobre magia. E, que raio de nome aquele, Leto? Quem é que se tinha dado ao luxo de ter um nome tão estranho como aquele?
Pandora empurrou a porta para o lado, e deu espaço para Kitty entrar dentro de umas das carruagens espaçosas. Shannon intrometeu-se no meio das duas raparigas e ajudou-as a empurrar as malas na prateleira de cima da carruagem fechada. As malas eram enormes e rapidamente as duas prateleiras pré-existentes encheram-se, e instantaneamente se encolheram para dar lugar a uma nova prateleira. Shannon olhou para aquele feito com uma expressão embasbacada.
– A… Eu… Oh! O que…
– Magia, Shannon magia… – comentou Kitty olhando para Pandora.
As duas amigas sentaram-se.
– Estou com sede – comentou Jared. – Podem fazer aquelas coisas com aqueles paus para a água vir até aqui? – indagou.
Kitty olhou para ele boquiaberta.
– Para quem sabe tanto de magia, até parece que me estás a tentar fazer rir… É claro que não podes fazer aquelas coisas com aqueles paus… Já agora, aqueles paus, chamam-se varinha, e aquelas coisas é magia.
– Sabichona – comentou Jared cruzando os braços enquanto as vestes se amontoavam nos pequenos braços. – Que porcaria de roupas… vou tirar isto…
– Isso chama-se manto! E é obrigatório usar no comboio para Hogartes…
Pandora que ouvia atentamente a conversa teve um súbito ataque de riso. Kitty sentiu a cara corar quando se apercebeu, que mais uma vez, tinha dito Hogwarts mal.
– Para quem acha que sabe muito, dizer Hogartes em vez de Owartes é…
Shannon e Pandora cuspiram de vez a gargalhada que com tanta dificuldade guardavam. Jared olhou subitamente para Kitty, ambos sentiram-se envergonhados, mas não comentaram, os dois não iam falar, não iam falar. Entreolharam-se mais uma vez, ambos cruzaram os braços e olharam para a janela e assim permaneceram durante um longo tempo.
Pandora e Shannon foram falando, enquanto os dois amuados iam fingido estar interessados na paisagem que lá fora se ia mostrando. Uma senhora com um carrinho vazio de doces apareceu perto da porta da cabina da carruagem, e Pandora intrigou-se sobre porque razão a irmã dela lhe tinha jurado a pés juntos que aquele carrinho nunca vazava e agora, com os seus próprios olhos, via que estava completamente vazio. A senhora com o carrinho, afastou aporta para o lado e acenou.
– Querem alguma coisa para beber? – indagou.
– Não, senhora. Obrigado. – comentou Pandora. – Mas…
A senhora percebeu e respondeu.
– Um menino do 1º ano comprou tudo com galeões de ouro – respondeu feliz.
Kitty desprendeu o olhar da janela e olhou para a senhora.
– Como assim? Como é que alguém tem esse dinheiro? – indagou Pandora.
– Menina, não sei. Não lhe posso responder à pergunta. Querem alguma coisa para beber? – voltou a perguntar.
A atitude de irmão continuava, Shannon não se esquecia do recado da mãe, tinha de tratar do irmão como Jared precisava, Shannon era o mais velho, tinha de lhe dar o exemplo e pedir por ele, muito provavelmente tinha de o ajudar e de lhe fazer os trabalhos de casa, ai os trabalhos de casa, Shannon lembrou-se dos possíveis trabalhos de casa que Lupin lhe falou, e o estômago deu voltas, Jared não ia ficar em Hogwarts muito tempo depois de descobrir que ia haver trabalhos de casa para ele fazer. Para Jared Hogwarts, na sua mente, assemelhava-se à pré-primária. O irmão mais velho engoliu em seco e olhou para a senhora quando ela já se estava a retirar da cabina.
– Uma garrafa de água, por favor – disse politicamente.
A mulher olhou para ele mas não fez caso de lhe voltar a perguntar se ele não queria outra coisa para além de uma garrafa de água.
– Cinquenta sicles, menino – pediu.
Shannon engoliu em seco, que raio de moeda era um sicle?!
Kitty e Pandora entreolharam-se, e Kitty levantou-se.
– Tome – deu à senhora em troca da garrafa de água.
Passou por Shannon e deu-lhe a garrafa. A senhora retrocedeu no caminho e fechou a porta da cabina. Kitty continuou embasbacada. E a pergunta voltava-lhe outra vez à cabeça, porque é que Shannon era mais velho que Jared e parecia saber menos que o irmão?
– Porque é que vocês são tão estranhos? – inquiriu sem subtileza.
O irmão mais velho baixou os olhos e Jared riu-se.
– Eu não percebo isto… – declarou Shannon. – Nós não… A minha mãe disse que eu e o meu mano éramos feiticeiros, e… o meu pai andou em Hogwarts – disse.
– A sério? Como se chamava?
– Tony, Tony Devour…
Os olhos de Kitty abriram-se por completo e um soluço espirrou no meio da conversa formada. Pandora abriu os olhos em completa surpresa, e só depois de um momento é que conseguiram processar a informação. Shannon e Jared olharam-se, porque é que as duas amigas tinham ficado daquele jeito?
– O vo-vo…
– Shh, Kit… – chamou Pandora…
– O vo… o vo… – tentou ignorar a amiga. – O vosso pai é um devorador da morte?
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg maio 21, 2012 5:09 pm

Sharammmmmmmmm!! Música ambiente propícia a um cliffhanger xD Awesome, para variar. Quero ler os caps que ainda não liiiiiiiiiiiii!!! Beijoka!

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Mensagem por Fox* Qua maio 23, 2012 2:34 pm

Lembro-me que li isto e só me conseguia rir das pancadas graves do Jared! O irmão precisa de uma paciência de santo para aturar o que vai acontecer em "Hogartes"!
Devorador da Morte? Oh, nada de bom vem aí... e isso deixa-me curiosa!
Que actualizes depressa :)
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Mensagem por CatariinaG' Seg maio 28, 2012 9:32 pm

Capítulo IV

A porta da cabina abriu-se e um rapaz de cabelo preto e curto entrou.
– Alguém viu a senhora dos doces? – indagou com as mãos cheias de galeões.
O silêncio que tinha-se encontrado na sala desapareceu.
Kitty e Pandora abanaram a cabeça em sinal negativo. Estavam assustadas, tinham colegas com um pai que era Devorador da Morte.
Shannon deu um gole na água e tapou a garrafa. Estava com frio, imenso frio, Haiti era quente, Inglaterra era fria, gelada, iniquamente gelada. Jared olhava para Kitty com os seus expressivos e belos olhos azuis, escondendo na totalidade tudo que lhe passava pela mente.
– Saiu agora – respondeu Pandora ao rapaz que tinha entrado. – Mas não te chega o que já comeste? – indagou.
– Eu? – perguntou o rapaz fechando a porta e sentando-se ao lado de Shannon.
– Sim, só podes ser tu. Tens muito dinheiro na mão… A senhora disse que tu compraste tudo com galeões.
– Eu?! Ainda nem tive tempo para me sentar… – olhou em volta triste. – Por pouco que não apanhava o comboio, a minha mãe esqueceu-se do lembrador em casa… – respondeu timidamente.
Kitty riu-se esquecendo-se, por momentos, do que tinha acabado de descobrir.
– A tua mãe esqueceu-se do lembrador em casa? – indagou. – E foi por isso que chegaste atrasado?
O rapaz de cabelo curto e preto acenou-lhe tristemente.
– Sim… Foi mais ou menos isso.
Shannon olhava e ouvia aquela conversa e não percebia nada do que ali se passava. Lupin não o tinha informado de quase nada, nem a mãe dele lhe tinha dito que havia coisas no mundo mágico que não eram iguais ao mundo ‘normal’. Jared também olhava, mas ria-se intimamente, pareciam palhaços de circo, todos eles pareciam grandes e belos palhaços de circo.
– Sou Pandora Flitz – apresentou-se esticando o braço.
O rapaz sorriu ao ouvir o nome dela.
– Eu sou Tomislav…
– Que raio de nome, ehm…
– Jared pára! – pediu Shannon. – Toma a água e cala-te.
– Podem-me tratar por Tomo.
– Eu sou Kitty Scrimgeour. E eles são… Ele é o Shannon – disse com um sorriso. – O outro é o Jared.
Tomo acenou a todos os companheiros da carruagem e guardou o dinheiro no bolso.
– Parece que já não vou ter direito a nenhum chocolate…
– A não ser que queiras aproveitar os que estão no vidro.
Todos olharam para os vários sapos de chocolate que se encontravam colados do outro lado do vidro do comboio. Shannon piscou os olhos, abriu-os, voltou a fechá-los e abriu-os outra vez, até ouvir um dos sapos de chocolate fazer um pequeno barulhinho. Jared levantou-se e pôs-se em cima de um dos bancos da cabina.
– Eu quero um!
– Jared…
– Shiu! Eu quero um. Pandora dá-me um!
– Porquê eu? – indagou a pequena.
– Porque és tu que tens o pau da varinha que faz aquelas coisas mágicas, e eu…
– Cala-te! – pediu Kitty. – Tu és chato!
– Tu é que és chata!
– Não, tu é que és.
– Não, tu é que és porque disseste que eu era…
Shannon olhou para Pandora como se procurasse um guia que o pudesse ajudar. Kitty saltou também para cima do banco para evitar que Jared caísse para o outro lado do vidro, embora a sua vontade fosse de atirá-lo para dentro das águas geladas que se mostravam do lado de lá, naquela aventurosa e espontânea paisagem.
– Vocês conhecem o nosso pai? – Shannon finalmente teve coragem para perguntar.
– Quem é o teu pai? – intrometeu-se Tomo.
– Tony Devour – disse Kitty com o medo expressivo na sua face.
Jared olhou para ela e enviou-lhe terror nos olhos azuis.
– Não fales do meu pai! – berrou Jared.
– Porquê? – indagou a menina mais nova.
– Porque sim! O meu pai foi embora, e tu não tens que falar dele, ouviste?
Shannon olhou para o irmão embasbacada, talvez um tanto ou quanto mais que os colegas de da cabina. O irmão mais novo parecia ter chegado à orbita terrestre, Jared e o ódio pelo pai tinham voltado, e no fundo, bem no fundo, não era ódio que ele sentia, era curiosidade, porque é que o homem os tinha abandonado? Porque é que ele tinha saído de casa naquela tempestiva noite haitiana. Shannon olhou incapacitado para o irmão, impotente de sentir mais o que o mesmo que Jared sentia, ambos odiavam Tony por ter saído daquela porta e nunca mais ter voltado, e agora, agora pareciam ter criado um circo em volta deles, um circo onde eles eram os palhaços, tudo por causa do pai, o pai é que era o feiticeiro, o pai é que tinha desaparecido, o pai é que era um…
– Devorador da morte? – indagou Tomo. – O meu pai conhece-o. É o pior de…
Shannon olhou para o recente colega.
– O Jared e eu não nos sentimos muito à vontade de falar sobre o meu…
– O que é que é um devorador da morte? – indagou Jared.
Os olhos azuis tinham-se transformado de azul para um completo e estranho azul-escuro, como se a alma tivesse escurecido, tal como uma manhã de verão que tinha passado a uma manhã horripilantemente cinzenta. Aquelas duas palavras soavam-lhe mal, mas a curiosidade era instantânea e ele queria saber, tal como o irmão, o que era um devorador da morte.
– Um devorador da morte é um amigo do…
– Não digas o nome, Kitty, não digas o…
– Voldemort!
– Ai! – Pandora insurgiu.
– Quem é o Vo…
– Não digas o nome!
– Voldemort! – jared repetiu.
– Mas tu és parvo? – indagou Pandora. – Acabei de te pedir para não dizeres o nome…
– Voldemort, Voldemot, Vold…
– Pára! – Pandora tapou os ouvidos e fechou os olhos com força.
– Vold…
– Jared pára! – pediu Shannon. – Pronto. Já sabemos que não podemos dizer esse nome, mas quem é que é esse tal de…
– É o senhor das trevas! – intrometeu-se Tomo.
– Pff! Não me digas …
Uma gargalhada súbita apareceu no canto da boca de Jared. E um sorriso estranho compareceu na sua expressão facial.
– Não tem piada! – comentou Kitty. – A amiga dele matou a minha mãe! – disse com uma lágrima nos olhos. – A minha mamã morreu por causa dele. Eu não gosto dele… eu não gosto do Volde…
– Não digas o nome dele, Kitty, por favor!
– Voldemort! – disseram Kitty e Jared ao mesmo tempo.
Tanto um como outro olharam-se.
Como é que pessoas de estilo tão diferente concordavam o mesmo? Dizer o nome daquele guerreiro das trevas não o trazia de volta, embora Jared não soubesse, Kitty reconhecia bem o inimigo que tinha sido a causa para a morte da mãe, nova e com apenas 25 anos, o destino da mãe de Kitty tinha sido o mesmo destino das mães de Harry, um dos novos alunos de Hogwarts.
E o frio continuava, tanto quanto o gelo que se formava dentro de Jared, tanto e igual ao gelo que se formava dentro de Pandora depois de ouvir cada letra de nome que perfazia Voldemort.
– Kitty, por favor…
– O quê? O nome dele é esse. Não percebo porque têm medo. Não foi pela minha mãe o chamar que a Bellatrix a matou. Deviam era ter medo do que ele faz, não do nome dele…
– Kitty, peço-te. Por favor, não digas o nome dele…
– Ehh, mariquinhas! Mas o que é que o Voldemort fez?
Pandora tremeu. Tal como Tomo. Os dois olharam-se.
– Eu acho que vou lá fora – disse Tomo gaguejando.
– Eu também, preciso de apanhar ar – comentou Pandora.
– Mariquinhas! – berrou Jared.
– Pandora, não me deixes aqui sozinha com ele.
– É bem feita! Eu pedi-te para não dizeres o nome…
– Mas ele já desapareceu… – comentou Tomo.
– Esperemos que sim – comentou Kitty entredentes.
– Ai, Kitty… Vamos Tomo, vamos embora, a Kitty bateu com a cabeça na porta…
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Mensagem por Fox* Ter maio 29, 2012 3:19 pm

Ainda me lembro deste capítulo e de como o Jared se insurgiu contra a menção do seu pai! Tenho pena dele, por não ter crescido com uma família "normal" (se bem que, hoje em dia, não há nada de normal nas famílias ou em qualquer outro ponto da sociedade, mas acho que percebeste a expressão :oops: ), mas há mais qualquer coisa... Não sei, mas a história dele ser um Devorador da Morte...
Há mais qualquer coisa que se passou com o pai dele que tu não nos estás a contar, Catarina... :D

E adorei a espécie de "química" entre os dois. Ambos estão ligados às artes negras, se bem que de formas diferentes, ambos não temem o nome "Voldemort", se bem que de formas diferentes...
Estou a gostar! Não é novidade, mas é bom dizê-lo! :)
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Mensagem por CatariinaG' Ter maio 29, 2012 10:22 pm

Obrigado a quem anda por aqui a ler :)

*

Vou tentar postar um capítulo por dia, o que é bastante difícil, mas pronto, vejamos se consigo :D * LOL
*
Obrigado por lerem.

*

Arriverdeci,

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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Jun 04, 2012 1:08 am

Ele desapareceu? Não queridos... temos pena mas o Lord Voldemort ainda anda por aí vivinho da silva... pelo menos neste timing em que eles se encontram. Aqui no futuro a vida é mais risonha e as gerações já estão mais à frente lolol :p

Quero mais Cata, tá??? Beijinho

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Mensagem por CatariinaG' Seg Jun 04, 2012 8:41 pm

Capítulo V

Fechou os olhos.
A imagem da mãe apresentava-se nos olhos de quem tinha adormecido há sensivelmente 20 minutos. E o pai continuava desaparecido, desaparecido no meio de uma multidão tão desconhecida como aquela que tinha desaparecido naquela tão desastrosa e terrorífica noite. Os olhos fechados imaginavam contas e cenas inseparáveis, a imaginação era real, mas as imagens eram falsas, tão ou mais falsas que os desejos de reaproximação de um pai que há muito tinha fugido, que há muito tinha desaparecido, que há muito tinha deixado de aparecer na lareira da sala de estar.
E as lágrimas…
As lágrimas seguravam-se, mesmo enquanto sonhava, mesmo enquanto e quando sonhava com a mãe, a mãe que Bellatrix tinha levado num súbito e terrorífico feitiço de AVADA KEDRAVA!
– Mãe! – Kitty berrou.
Os olhos abriram-se, e ao pé dela estava Shannon e Pandora de joelhos.
Com o olhar súbito de uns olhos castanho que há muito tinham deixado de derramar lágrimas, Kitty viu a imagem da mãe desvanecer, olhou para Pandora e Shannon, que mal percebiam o que se tinha passado para ela berrar daquela forma.
– Mãe… – as palavras desvaneceram enquanto uma lágrima caiu.
– Kitty – chamou Pandora.
– A minha mãe…
– A tua mãe? – indagou.
– Sim, ela apareceu…
– Não era a tua mãe, Kitty. Foi um sonho.
– Eu sei! – disse desapontada. – Eu sei! Mas parecia tão real…
– No mundo mágico também se sonha, não é? – perguntou Shannon.
Pandora olhou para o rapaz e acenou.
– Os seres humanos são iguais de um mundo para o outro, Shannon. Não mudam por estarem noutro mundo.
– Ah, é que… Obrigado. Queres água? – perguntou ao abrir a garrafa.
Kitty acenou com os olhos cheios de lágrimas e levou a garrafa à boca.
– Tenho saudades dela… – disse.
Pandora acenou de forma a mostrar à amiga que percebia.
– O meu pai também desapareceu… desapareceu há cinco anos – confessou Shannon.
– A minha mãe morreu quando eu tinha um ano.
E a história repetia-se em mais uma criança naquele mesmo comboio. Eternos desconhecidos, Harry desconhecia que o destino da mãe de uma colega sua tinha sido tal e qual ao da mãe dele, mas de formas diferentes, com pessoas diferentes, num feitiço igual, de um jeito diferente, num destino igual a muitos outros, igual à morte de muitos outros.
– Desculpa… – disse Shannon.
– Não faz mal…
– Se a tua mãe morreu quando tinhas um ano, porque é que tens saudades dela?
A voz do rapaz irritante sobressaiu, enquanto uns olhos azuis apareciam na frente de um banco de pele falsa e sintética. A pequena levantou o olhar e bebeu o resto da água que tinha na garrafa, e com um súbito clique das mãos fez a garrafa desaparecer. Ambos os irmãos olharam para a magia feita e abriram a boca.
– Não há maneira de fazer aquele miúdo desaparecer desta forma? – indagou Pandora já sabendo a resposta.
Shannon levantou o olhar e dirigiu-o a Pandora.
– Desculpa – Pandora baixou o olhar.
– Como é que… – gaguejou Jared. – Como é… Ensina-me isso!
– Ainda não sabes as noções básicas – comentou docemente a menina de cabelo ruivo.
– Como é que ela sabe?
– Os meus avós trabalham no Ministério da Magia…
– Que é como se fosse o governo de Londres…
Os dois irmãos olharam-se.
– somos do Haiti…
– Mentira, somos dos Estados Unidos! Somos Americanos, e não gostamos da Europa – Jared cruzou os braços.
– Gostas muito de fazer beicinho – comentou a menina de cabelo vermelho.
O irmão mais velho indagou se Kitty estava melhor, a pequena sorriu-lhe e acenou com as mãos. Kitty limpou os olhos às vestes e olhou para o relógio de pulso que o avô lhe tinha oferecido antes de ela entrar no comboio.
– Faltam menos de 20 minutos para chegarmos… – comentou secando as lágrimas de vez. – É melhor arranjares a tua roupa, Jared.
– Não falo contigo! – resmungou.
– Está bem! – comentou com um sorriso triste. – Se calhares na minha equipa temos uma conversa…
– Eu sou dos Tigers! – disse com orgulho.
Kitty fez uma cara estranha, como se não percebesse… e de fato, não percebera.
– Uma equipa onde morámos… em Louisiana.
– Ela é burra! – comentou.
Kitty olhou de novo para o irmão mais novo de Shannon e sorriu sarcástica.
– Burro és tu que nem sabes o que quero dizer com equipas!
– Por favor! – disse Shannon intervindo. – Parem com isso. Já percebi que não gostam um do outro, mas não é razão para estarem as mandar vir um com o outro. Jared, – olhou para o irmão – pára! A mãe não gosta dessas coisas. – Olhou para Kitty. – Não peço para seres simpática com ele, ele tem um feitio estranho, mas peço-te para não responderes.
Pandora levantou-se e quase bateu palmas. Alguém que conseguisse pôr juízo na cabeça de Kitty e de Jared, talvez Shannon fosse capaz de pôr juízo naquelas cabeças, talvez conseguisse e se conseguisse tinha o prémio Nobel da paz conquistado!
Pandora… Olhos castanho-mel e um cabelo ruivo enorme e enfeitado com caracóis falsos que a mãe lhe tinha enfeitiçado. Menina rica mas sem manias, tinha mais que milhares em Gringotts, mas os pais faziam questão de a educar como uma menina de classe B baixa, tal como eles tinham sido educados. Filha de mãe Muggle e de pai Feiticeiro, a pequena Pandora tinha a desventura de ser bem diferente da irmã, que tinha os cabelos loiros e era a popular de Hogwarts e do resto do mundo de feitiçaria. A mais nova da família era a única que permanecia com os belos cabelos ruivos da mãe, uma rara formação na família Flitz.
E, ao longe viu-se.
Viu-se bem e belo, bonito e brilhante, lá ao fundo!
– O castelo! – berrou Jared. – É aquilo, não é? É aquilo!!!
Os berros foram ouvidos em toda a carruagem!
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Mensagem por Fox* Seg Jun 04, 2012 9:13 pm

Tenho muita pena de tudo o que a Kitty passou, mas essas tormentas apenas a tornam uma criança mais forte e viva! Espero muita coisa destas personagens :D
O Jared não existe! Não sei como mas, de tão irritante que é, chega a ser divertido e, a modos que, fofinho :D
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30STM ft Harry Potter - A Secret From Inside Empty Re: 30STM ft Harry Potter - A Secret From Inside

Mensagem por PandoraTheVampire Ter Jun 05, 2012 11:56 pm

Pois é. O Harry não foi o único a ter de sofrer com pais ou familiares mortos pelo Voldemort ou pelos seus devoradores. Sempre houve outras pessoas na mesma situação. É bom ver outro lado da história. Mas ainda me lembro disto. Acho que o último que postaste foi o da selecção das equipas. Por isso já sabes, mesmo recado de sempre: Mais!!

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Mensagem por CatariinaG' Sáb Jun 09, 2012 11:03 pm

Capítulo VI

Luzes!
Luzes… Muitas luzes em torno de todo o monte verde-escuro que ao longo da passagem se assimilava.
Luzes, luzes verdes, amarelas, vermelhas, luzes, muitas luzes, luzes de velas, luzes de candeeiros, luzes, luzes de postes que não existiam, luzes de velas que no ar flutuavam, luzes, luzes que ao longo de um percurso de pés, um percurso escuro, mas brilhantemente construindo e iluminado com aquelas luzes se mostrava. Luzes que acompanhavam os alunos, luzes que acompanhavam os professores, luzes que acompanhavam os perfeitos de cada equipa, luzes que pareciam mexer sem nada a pegar-lhe, luzes, luzes…
Kitty saiu do comboio com as malas a arrastarem o chão.
– Eu ajudo – sorriu Shannon.
– Leva as minhas – disse Jared.
– Leva tu. Levas tu as tuas malas.
– Oh, porquê?! – indagou chateado. – Se forem as malas dela tu levas e só a conheceste hoje, mas não levas as minhas, e eu sou teu irmão… Fogo!
As palavras dele desapareceram no momento em que um homem grande se alcançou de todos os olhares. Uns olhos grandes abriram o caminho, e os alunos que estavam a sair das carruagens com olhos brilhantes e risos sorridentes, pararam, embasbacados, com a figura de um gigante com cabelo comprido e de olhos gigantes, e de boca redonda, e lábios espalmados.
– Por aqui! – o gigante disse.
Kitty olhou para cima, era muito, muito, muito mais baixa que aquele grande homem, que aquele gigante gigantesco. Os olhos dele foram de encontro aos dela, mas ela fugiu, o olhar dele era demasiado intenso para um olhar tão minimalista como o dela. Sentiu o corpo arrepiar-se e baixou de novo a cabeça, voltando ao seu novo e pequeno mundo.
– Fixe! – comentou Jared.
– O que… o que… o que é aquilo…
– O meu nome é Hagrid! – a voz dele soou alto, demasiado alto, mas feitas as contas, falar normal para um gigante é o mesmo que berrar num microfone nos seres humanos ditos normais.
– É um gigante – apontou Kitty. – Meio-gigante… O meu pai falou dele – comentou. – Foi colega do Vo…
– Não digas esse nome! – pediu Pandora.
– ‘Tá… Foi colega do Cujo-Nome-Não-Se-Deve-Pronunciar…
– Fogo! Preferem dizer esse nome tão grande, quando podiam só dizer Vo…
– Por aqui! – o gigante repetiu ao ouvir a conversa.
– Medricas – berrou Jared. – Como é que um gigante pode ter medo de um nome desses? Voldemort… Medricas! – berrou.
– Também acho – comentou um rapaz por trás de Jared.
Os olhos voltaram-se para o rapaz que surgira.
E o olhar da pequena Kitty não fugiu à regra. Não obstando de o continuar a odiar, virou de novo a cara e começou a andar quando sentiu que os outros começavam a largar pé do terreno. Levantou a cara, puxou o cabelo sedoso e comprido para trás, piscou os olhos e começou a arrastar as malas. O gigante virou-se de costas e começou a andar.
Enquanto os outros o seguiam Hagrid, Jared ficava em companhia do loiro oxigenado que se tinha colocado atrás dele, acompanhado por um gordo e por um outro gordo mais alto. Os únicos esguios da cena eram exactamente Jared Leto e Draco Malfoy.
– Deixem as malas aí – apontou Hagrid. – Deixem-nas aí que um dos perfeitos as fará chegar ao destino – comentou.
Pandora sorriu e pegou na mão de Kitty.
– Viste o Jared? – indagou.
Shannon deu a volta assim mesmo, mas não encontrou o irmão.
– Onde é que ele se meteu? A mamã disse para não o perder de vista nunca e agora…
– Não te preocupes, Shannon – disse Kitty. – Aqui não se perde.
– Achas? O meu irmão é meio…
– A sério – piscou o olho. – Ele não se…
– Está ali! – informou Pandora.
Malfoy e Jared riam-se de segundo a segundo, pareciam ter descoberto a alma gémea um do outro. O cabelo loiro de Malfoy contrastava de imediato com o cabelo castanho-escuro que Jared tinha deixado crescer.
– Também curtes do You-Know-Who?
Jared olhou para ele e levantou os olhos.
– Quem?
– O Vo… – balbuciou Draco.
– O Voldemort?
A indagação foi feita tão alto que toda a gente que permanecia bem perto deles olhou em estado de choque. Draco tremeu com a afirmação do colega, mas era óbvio, não havia nada a temer, Voldemort estava morto, com muita pena do pai de Draco, Voldemort estava morto e provavelmente enterrado, não tinha maneira de voltar, por isso, o novo colega tinha razão, dizer o nome dele talvez fosse uma acção em vão, uma acção não temida.
– Também tens medo? – perguntou Jared quase a fazer chacota.
– No… Não! Claro que não – resmungou Malfoy.
– Ah, okay. Fixe! Não tenho medo nenhum de dizer Voldemort quando me…
– Que conversa disparatada vai para aí? – McGonagall insurgiu.
Os olhos de Malfoy subiram, assim como os de Jared. Uma mulher que outrora tinha sido bela e interessante, enchia-se de rugas faciais e tinha um chapéu preto e comprido, tão comprido que quase chegava ao peito de Hagrid, o meio-gigante. Os outros dois baixaram os olhos com resmunguices a aparecerem pelos lados.
– Deixem-se de conversas sem qualquer nexo – resmungou a professora.
– Esta também? – indagou Jared.
– Esta… e-es-esta é a-a-a nossa professora… uma das… – disse Draco gaguejando.
– Ah, ok… bom saber. Tem cara de…
– JARED! – alguém berrou o nome.
Kitty saiu disparada do lugar e foi buscá-lo quase por uma orelha.
– Olha, estás-me a aleijar – comentou o rapaz de olhos azuis.
– Ainda bem! – respondeu.
– Shannon! – berrou.
– Cala-te! Vem para aqui!
– Porquê? – indagou.
– Vamos ser inspeccionados! Não podemos levar nada Muggle!
– Ahm?
– Esqueci-me… Muggle é um ser humano sem poderes feiticeiros.
– Ahm? – voltou a indagar.
– Para quem acha que sabe muito, tu não sabes nada – comentou entredentes pondo-se atrás de uma menina com o cabelo encaracolado e com a mesma estatura dela. – Sabes o que é um telefone? – indagou baixinho.
– Claro que sei, não sou burro…
– Pois, burro… – comentou entredentes sarcástica. – Isso é um objecto Muggle, tal como os carros, as calculadoras, as cassetes, as canetas bic…
– Ah… Porquê?!
– Por nada… Agora, cala-te e ouve!
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Mensagem por Fox* Sáb Jun 09, 2012 11:41 pm

Acho bastante divertida a forma como escreves a partir de uma única palavra, como começas um capítulo apenas centrada nas luzes que vão iluminando a passagem dos jovens feiticeiros! É uma forma original de transmitir uma caraterização, e eu gosto de ler assim!
Oh claro, Jared e Draco tinham de se dar bem... Estranho seria se não o fizessem!
Curiosidade ao máximo, agora que aquele par de jarras se encontrou e decidiu gostar um do outro... Tenho pena do Shannon, vai ter de aturar muita coisa xD!
Não sei se já te disse isto, mas gosto da coerência dos teus diálogos! Soam-me na cabeça tal e qual como escreves, o que é ótimo :D
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Mensagem por PandoraTheVampire Seg Jun 11, 2012 2:23 pm

Não me lembro se tinhas isto escrito exactamente desta maneira na outra vez, mas gostei muito de ler. O Jared está a irritar-me um bocado... Panda-.- a Kitty já lhe dava um murro no nariz, não? Panda-.-

Cata, não preciso de dizer para postares mais, pois não? xD

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Mensagem por miaDamphyr Ter Ago 07, 2012 5:37 pm

Adoro o Jared nesta fic, acho mesmo que ele ia adorar se ver ali no 9 3/4, lool.

É tão fofo, a sério que sim, e a forma "maldosa" dele de ser e ainda para bónus se ir unir ao Draco. Perfect!!!! Lool. Já tinha lido isto, só espero que não pares de postar. Bisous.
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