Perdição
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Perdição
Era a palavra perdida ao vento,
O sopro da alma gemido com o tempo.
A canção que os surdos ouvem na noite cega e escura.
Era a ideia do filósofo louco,
A pintura do mestre sem mãos.
Era a aguardente que queimava a garganta
E dilacerava o coração.
Mas o que era?
Que era a tragédia que parava o mundo?...
Era a palavra Amor dita em contratempo,
Num ritmo binário,
Numa divisão que fluía ao sabor do vento.
Era a tristeza que dos olhos se lhe escorria,
Enquanto em cima os céus brandiam.
Era a paixão acesa queimando no vácuo,
A impossibilidade, a finura.
No chão,
A jarra feita em cacos.
Ah...era a perdição,
A canção dos loucos.
O poço final.
No coração,
A derradeira morte.
O sopro da alma gemido com o tempo.
A canção que os surdos ouvem na noite cega e escura.
Era a ideia do filósofo louco,
A pintura do mestre sem mãos.
Era a aguardente que queimava a garganta
E dilacerava o coração.
Mas o que era?
Que era a tragédia que parava o mundo?...
Era a palavra Amor dita em contratempo,
Num ritmo binário,
Numa divisão que fluía ao sabor do vento.
Era a tristeza que dos olhos se lhe escorria,
Enquanto em cima os céus brandiam.
Era a paixão acesa queimando no vácuo,
A impossibilidade, a finura.
No chão,
A jarra feita em cacos.
Ah...era a perdição,
A canção dos loucos.
O poço final.
No coração,
A derradeira morte.
MarisPinus- Camões
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