Dois amantes
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Dois amantes
O sol brilhava inundando a divisão com uma luz branca, alegre e pura. Incidia nos lençóis brancos da grande cama de casal de pinho dando-lhe um ligeiro brilho e banhava os dois corpos que nela se encontravam. Os dois corpos seminus estavam de tal maneira entrelaçados que não se conhecia o princípio de um e o fim do outro. Dois corpos de tal maneira diferentes, encerrando em sim personalidades também díspares, que causava estranheza vê-los tão próximos.
Ele mexeu-se no complexo dos braços da sua amada, ajeitando-se. Pousou a cabeça no seu peito alvo e rodeou o pequeno corpo branco com os seus longos e morenos braços. Braços de pescador, brincava ela, com aquela sua voz doce e riso inocente. Pequena e delicada como uma criança, apenas as poucas curvas que tinha desmentiam tão inocente idade. Ele gostava dela assim, dizia-lhe. Os opostos atraem-se, afirmava com tal veemência que parecia dizer uma verdade intocável, que jamais pudesse ser desmentida. Pouco tempo depois dormia profundamente, ouvindo bater o coração daquela que lhe roubara o coração. Irónico, ele, um ladrão , um salteador na noite escura, perdido de amores por uma inocente rapariga que pretendera assaltar. Mas um mero olhar daqueles olhos azuis tinham-no demovido de tal acto. Ela conhecia-o, ela sabia quem ele era,ela tinha um monstro encostado ao seu peito a dormir e mesmo assim fazia-lhe festas no rosto achando que tinha descoberto a sua alma gémea. Ela era tudo o que ele podia pedir, e ele era tudo o que ela sempre desejara.
Ele mexeu-se no complexo dos braços da sua amada, ajeitando-se. Pousou a cabeça no seu peito alvo e rodeou o pequeno corpo branco com os seus longos e morenos braços. Braços de pescador, brincava ela, com aquela sua voz doce e riso inocente. Pequena e delicada como uma criança, apenas as poucas curvas que tinha desmentiam tão inocente idade. Ele gostava dela assim, dizia-lhe. Os opostos atraem-se, afirmava com tal veemência que parecia dizer uma verdade intocável, que jamais pudesse ser desmentida. Pouco tempo depois dormia profundamente, ouvindo bater o coração daquela que lhe roubara o coração. Irónico, ele, um ladrão , um salteador na noite escura, perdido de amores por uma inocente rapariga que pretendera assaltar. Mas um mero olhar daqueles olhos azuis tinham-no demovido de tal acto. Ela conhecia-o, ela sabia quem ele era,ela tinha um monstro encostado ao seu peito a dormir e mesmo assim fazia-lhe festas no rosto achando que tinha descoberto a sua alma gémea. Ela era tudo o que ele podia pedir, e ele era tudo o que ela sempre desejara.
MarisPinus- Camões
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Re: Dois amantes
Estou a ficar sem muitas ideias para comentar os teus textos apaixonados. São pequenos mas são muito sinceros e emocionais e têm tudo o que uma pessoa romântica pode pedir.
São como pequenos desejos para o futuro :)
São como pequenos desejos para o futuro :)
Re: Dois amantes
Tenho é que sair deste registo, começa a ser muito banal e corriqueiro...
MarisPinus- Camões
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