Inspiração
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Inspiração
Sem inspiração
Aqui estou
Lançando versos soltos ao vento
Esperando que ele os leve ao meu destino.
Confinada a este canto
Escurecido pela saudade
Sinto o acre sabor
Das palavras que não quero proferir.
Mas a mente não dá descanso
Recorda apenas,
Aqui fechada neste buraco
E os meus dedos continuam sem inspiração...
Triste é a alma de poeta que seca
O boémio que se esconde
Que torna moralista
Que perdeu a sua arte...
Mas inspiração não regressa
Sugada por um mundo sem brilho
Sem sonhos
Se foi...
Aqui estou eu,
Fechada neste canto
Escondida na solidão
Esperando a inspiração
Que já não volta....
Aqui estou
Lançando versos soltos ao vento
Esperando que ele os leve ao meu destino.
Confinada a este canto
Escurecido pela saudade
Sinto o acre sabor
Das palavras que não quero proferir.
Mas a mente não dá descanso
Recorda apenas,
Aqui fechada neste buraco
E os meus dedos continuam sem inspiração...
Triste é a alma de poeta que seca
O boémio que se esconde
Que torna moralista
Que perdeu a sua arte...
Mas inspiração não regressa
Sugada por um mundo sem brilho
Sem sonhos
Se foi...
Aqui estou eu,
Fechada neste canto
Escondida na solidão
Esperando a inspiração
Que já não volta....
MarisPinus- Camões
- Histórias Publicadas : -----------
Re: Inspiração
Adorei. Escreves bastante bem.
Acho que com as tuas coisinhas demostra alguma maturidade para a tua idade.
O boémio. :twisted:
Ok, não liguem. Cá na minha cidade a um bar para LGBT que se chama boémio e cada vez que se ouve ou le-se esta palavra pensamos outra coisa.
Acho que com as tuas coisinhas demostra alguma maturidade para a tua idade.
O boémio. :twisted:
Ok, não liguem. Cá na minha cidade a um bar para LGBT que se chama boémio e cada vez que se ouve ou le-se esta palavra pensamos outra coisa.
Re: Inspiração
Inspirações que teimam em fugir são tramadas... Horrível, é verdade xD!
Estou a brincar, gostei do teu poema como gosto sempre, to teu tom levemente negro, levemente macabro e desesperado que deste ao eu poético!
Estou a brincar, gostei do teu poema como gosto sempre, to teu tom levemente negro, levemente macabro e desesperado que deste ao eu poético!
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