Unfair Justice

Ok, isto é sanguinário. Para terem uma ideia: menos pensado do que Letters of Charlie, mas mais "frio" e sangrento.



Prólogo:

Vós que sois humanos, porque teimeis em destruir algo que foi tão gloriosamente construído por meu pai, tão generosamente oferecido a vós, como prenda da vossa lealdade para com ele?

Porque quereis vós arruinar tamanha obra de arte?

Porquê?

Nenhum dos maravilhosos seres que andam sobre esta Terra escapam aos vossos pensamentos vis. Todos são obrigados a curvar-se perante a vossa figura, quando na verdade, sois vós que deveis curvar-se perante a sombra de meu pai.

Meu pai é piedoso, mas qual é o pai que gosta de ver a sua criação destruída e arruinado por seres que não são nada mais, nada mesmo que um erro que meu pai cometeu?

Vós ireis pagar caro, eu vos digo. Preparai-vos.

gostei do Prologo, continua Soph, eu quero ver o que vem a seguir!
xoxo

Sim, atrasada mental, vai em frente com isto! Sem problema nenhum, que os anjinhos estão sempre preparados para uma boa sessão de pancaradia xD

Thank you very much girls! :)

Veremos no que isto vai dar. São apenas pequenas histórias independentes.





Alex passeava no parque com Mary, de mão dada. Namoravam há dois anos e ambos achavam ter encontrado a pessoa certa para si.
Passaram a ponte, subiram a pequena elevação e sentaram-se atrás da grande árvore, preparando-se para fazer coisas arriscadas num parque.
Aos 22 anos, eram loucos e despreocupados. Alex retirou a camisa a Mary, fazendo os botões saltar, perdendo na relva. Mary tentava desesperadamente encontrar o botão das calças de Alex. Queria alcançar aquela dádiva e brincar com ela, fazendo-o gemer, para seu prazer.
Aquilo dava-lhes pica. A ideia de ser um local público e proibido, dava-lhes o dobro do prazer. Já tinham experimentado em vários locais, mas o parque… o parque era o melhor.
Mary conseguiu finalmente desabotoar as calças pretas de Alex, enquanto este se perdia nos rosados mamilos dela, rodeando-os com os lábios, mordicando-os suavemente com os dentes e lambendo-os lentamente com a língua.
Mary percorreu todo o caminho até à virilha de Alex com a boca até encontrar o que desejava.
Sorriu e olhou para Alex. Olhava para ela com olhos matreiros e desejosos pelo que aí vinha. Sem barulho, sempre sem barulho, proporcionavam prazer um ao outro.
Quando a boca de Mary tocou no pénis de Alex, tudo parou.
Um homem com uma espada olhava para eles. Estava de pé, à frente do casal, completamente estático. Apenas a observar.
Alex tocou na cabeça de Mary para que esta se levantasse e se tapasse, mas caiu.
A cabeça de Mary caiu do corpo, descolou-se. Rasgou-se, levando veias, músculos e ossos atrás, numa mistura de sangue e pele.
A cabeça morena de Mary caiu na relva e rolou pelo pequeno monte abaixo.
Alex não teve reacção. Mary estava morta e o seu corpo sem cabeça ainda inclinado sobre o seu, prova do acto que estiveram a praticar.
A pessoa falou.
-Vós não sabeis preservar o que é belo. Estragam tudo o que de bonito existe no mundo. Pois vós merecestes isto. É o castigo de meu Pai pelo que fazes. Aprende daqui ou voltarei a visitar-te.
Desapareceu tão inesperadamente como apareceu.
Aquela pessoa cortara a cabeça a Mary e deixara-o ali, assim. Sem o seu amor. Começou a chorar e a gritar. Nem se preocupou com o facto de estar nu. Mary estava morta. Nada mais tinha importância naquele momento.

Lol, eu não sei se fizeste de propósito ou não, mas adorei o jogo de palavras entre a personagem e o nome, Mary. Uma "virgem" pecaminosa!
Ok, admito que não era bem o que estava à espera, pensei que fosses para uma história grande, mas a verdade é que resultas muito bem com pequenos textos perdidos no tempo (Letters of Charlie ou Dear Insanity) e com momentos destes! Não sei bem se o anjo escolheu aquele casal pelo facto de estarem a praticar sexo no parque se apenas para castigar o Alex, mas a morte foi espetacular! A queda da cabeça, mais nada além de uma queda, demonstra bem o poder dos anjos (presumo que sejam anjos) que criaste :D

olá atrasada.
Isso da Mary foi propositado mas não uma ideia minha. Ouvi isso em qualquer lado, não me lembro onde, e gostei do trocadilho e utilizei.

Mas tu tens toda a razão. Com longas histórias eu perco-me. Têm de ser pequenas e intensas. muahaha


Thank you very much :)

Eu gostei daquilo que li, mas ela morrer assim.
Bem não posso dizer que aquele seja Jesus porque até ele perdoou Maria Madalena.
Bem fico a aguardar por mais.
Beijinhos!