Fado!
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Fado!
O fado não deve perder o seu tempo a ser falado, mas sim cantado. E quem é o fado sem o seu poeta? Estreio-me na poesia porque penso que a melhor forma de falar do fado é através do ar que ele respira. Espero que gostem
Oh Fado!
Que encontras o meu caminho.
Deixa de ser tão triste,
porque quero largar o vinho.
Melancólico, insaciado!
Apoderas-te do destino,
e desta bela donzela
que deixou-me sozinho.
Pára de chorar,
te ordeno que não insistas,
Lanças dicas de amor
mas não entendo tais pistas.
És fraco na tua força,
mas mais fraco é quem te escuta,
almas penadas sem razão
que insistem nesta luta.
O teu negro é azul!
Sozinho não consegues alcançar,
esta cadavérica sala
sem armas para lutar.
Oh Fado!
Estão cá para mergulhar,
na dura vida de português
que continua a ter fé no mar.
Não cantes mais alma penada,
porque cada um sente o que quer
e de tanta tristeza,
absorvem quase nada.
Não digo que não existas!
Eu acredito em ti,
mas inseguro de ti mesmo
não passas dum poema que já li.
Oh Fado!
Quem és tu sem um grande poeta?
Um choro, uma mágoa, um grito
uma sombra que vive na vela.
Tu és tudo isso mas não passas dum mito.
Acredito na tua fé,
até tento pensar no teu ser,
Mas o vinho consome de tal maneira
que só a minha vida posso ver.
Mas não deixes de cantar,
o bairro precisa de ti para Lisboa ser,
tu consomes as suas almas
e eles fingem te entender.
Que encontras o meu caminho.
Deixa de ser tão triste,
porque quero largar o vinho.
Melancólico, insaciado!
Apoderas-te do destino,
e desta bela donzela
que deixou-me sozinho.
Pára de chorar,
te ordeno que não insistas,
Lanças dicas de amor
mas não entendo tais pistas.
És fraco na tua força,
mas mais fraco é quem te escuta,
almas penadas sem razão
que insistem nesta luta.
O teu negro é azul!
Sozinho não consegues alcançar,
esta cadavérica sala
sem armas para lutar.
Oh Fado!
Estão cá para mergulhar,
na dura vida de português
que continua a ter fé no mar.
Não cantes mais alma penada,
porque cada um sente o que quer
e de tanta tristeza,
absorvem quase nada.
Não digo que não existas!
Eu acredito em ti,
mas inseguro de ti mesmo
não passas dum poema que já li.
Oh Fado!
Quem és tu sem um grande poeta?
Um choro, uma mágoa, um grito
uma sombra que vive na vela.
Tu és tudo isso mas não passas dum mito.
Acredito na tua fé,
até tento pensar no teu ser,
Mas o vinho consome de tal maneira
que só a minha vida posso ver.
Mas não deixes de cantar,
o bairro precisa de ti para Lisboa ser,
tu consomes as suas almas
e eles fingem te entender.
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